And I Love Him escrita por Lomah Uchimura
Notas iniciais do capítulo
Nyaah, que vontade de postar esse capítulo logo.
Então... boa leitura =)
Konoha e Yume se encontraram no metrô principal de Tokio às 13h00min. Conversaram sobre o que aconteceu nesse intervalo de tempo em que não se viram. Yume estava muito animada com aquela conversa, e Konoha percebeu aquilo.
– Yume. Você sonhou com algo bom? Tá tão falante.
“Com você, sua anta.” Era o que ela pesava, soltando um risinho abafado.
– Sim, sonhei.
– Provavelmente foi alguma coisa bem legal. – Ele sorriu – Você tá tão bonita hoje.
Ela não esperava aquilo. Na verdade, ela nunca esperaria aquilo; portanto, não sabia como reagir e ficou muito, muito corada. Konoha sentiu que ela não estava bem.
– Yume, você ta bem??
– Estou, só perdi um pouco o ar. Tá quente aqui, né?!
– Senta aí, por favor, ou vai acabar desmaiando.
Yume se sentou e ficou encarando-o sem que ele percebesse. Depois de alguns segundos, ele se virou, olhou diretamente nos olhos dela e sorriu de um jeito que fez o duro coração dela se amolecer na hora; ela não conseguia parar de admirar aquele lindo sorriso. “Meu Deus, como ele é lindo!”, era o que ela pensava.
*
*
*
Ao chegarem ao shopping, Yume pediu para ir a uma livraria. Konoha concordou de prontidão.
– Então você é uma leitora??? Nossa...
– É... eu gosto de ler as vezes. – ela falava com a cabeça baixa, pois ainda não estava acostumada com a presença dele.
– Eu te darei um livro no seu aniversário. Mas... que dia é mesmo?
– Não precisa. Você tá saindo comigo, é o melhor presente que eu poderia querer.
– Você é gentil. Sem contar que não é normal alguém dar atenção pra outra pessoa quando esta lhe pede para fazer com que se apaixone. Um pouco anormal, não acha?!
Ela somente sorria, e delirava em sua mente. Ela queria tê-lo cada vez mais, e quanto antes melhor. Porém, a voz dele chamando-a acabava com esses loucos devaneios.
– Então, que dia é o seu aniversário?
– 15 de novembro. É um dia meio complicado de lembrar.
– Eu não acho.
– Mas então, vamos aonde agora?
– Aaah, não sei. Que tal a um parque?
– Um parque?
– Sim, de diversões. Não gosta?
– Adoro. Mas onde tem um aberto aqui a uma hora dessa?
Então Konoha segurou a mão de Yume e andou ao lado dela, guiando-a devagar por um caminho que ela não conhecia. Ela não tinha mais perguntas, só se deixou ser levada por ele. Seu coração estava acelerado a um ritmo frenético. Sentir aquela mão, aqueles dedos tão quentes e vivos entre os seus era a melhor sensação que ela já havia sentido. Ela sorria inocentemente ao vê-lo andar, observando cada detalhe no corpo dele; suas costas a deixavam anestesiada, era ótimo tê-lo tão perto. Cada segundo que se passava só fazia aumentar o que ela sentia.
Os dois chegaram ao parque e Konoha a chamou para irem primeiro na montanha russa. Yume estava animada, e apenas o seguiu. Eles chegaram à montanha, porém ela tinha medo, então segurou firme a barra de segurança, enquanto ele jogava os braços para cima como se não ligasse pra nada, e sorrindo muito. Ela apenas observava a felicidade expressa no rosto dele naquela brincadeira inocente, e sorria.
Acabada à volta, resolveram ir ao carrinho de bate-bate. Konoha propôs que apostassem e Yume aceitou: quem deixasse o outro preso no canto primeiro ganharia algum presente do parque de quem perdesse. Ele só não imaginou que ela ganharia com tanta facilidade.
– Isso foi injusto! Como pode ter ganhado tão rápido?
– Eu não sei, devo ser boa nisso.
– Não valeu, você não ganhou. Vai ficar sem presente.
– Aah, mas não vou mesmo.
Ele apenas sorriu. Foram à banca de presentes; ele comprou um urso que segurava um coração e deu a ela, que ficou imensamente feliz. Depois foram procurar algo para fazerem, ele ia à frente e ela atrás, abraçando o ursinho o mais forte que conseguia. Ela começava a imaginar novamente o futuro dos dois, juntos, mas seus pensamentos foram interrompidos pelo chamado de Konoha.
– Ei, que tal a roda gigante?
Ela pareceu estar presa ao chão, talvez por receio de que ele tivesse percebido o estado de puro delírio em que ela se encontrava, e apenas balançou a cabeça.
Subiram, pois, em uma cabina azul extremamente espaçosa, caberiam pelo menos mais quatro pessoas lá, e ficaram em lados opostos observando a vista panorâmica do parque. Havia anoitecido, e havia luzes por todo o lugar. A vista do topo da montanha era ainda mais linda. O céu estava estrelado; parecia um gigantesco mar brilhante.
– É lindo! – Ela estava fascinada com aquilo.
Yume sentiu Konoha mais próximo de ti. Ele estava com a respiração ofegante, parecia nervoso.
– Sim, é lindo. – Concordou Konoha.
Yume sorria para ele, que já estava ao seu lado. Ele segurou a mão dela.
– Obrigada por me dar um dia tão perfeito. Eu nem sei como agradecer. – Yume disse de cabeça baixa, pois estava muito corada.
– Pode tentar desse jeito.
Ela sentiu que estava sendo puxada lentamente por Konoha. Ele segurou o queixo dela com a outra mão e olhou-a com um lindo sorriso. Eles estavam muito próximos, e Yume olhava fixamente em seus olhos. Parecia que tudo estava em câmera lenta. Ele fechou os olhos e seus lábios encontraram os de Yume bem devagar. Ela sentiu o contato e retribuiu. Eles imergiram em um beijo demorado, sentido o toque um do outro; estavam tão sincronizados, pareciam se conhecer a anos. Konoha puxou Yume para mais perto de ti, mantendo as mãos em sua cintura, e ela passou os braços em volta de seu pescoço. Não havia mais lentidão, eles estavam em um ritmo intenso. Foi um longo e demorado beijo. Havia uma entrega de ambas as partes, como se tivessem sede um do outro. Sem pressa, sem preocupações, apenas a alegria de estarem juntos, e de uma forma tão bonita.
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