P.o.v Ally

Dia 6 de Março

–Oque você gosta de fazer em relação a arte? -Perguntei ao Austin,que estava sentado lendo um livro em uma das cadeiras da sua própria casa.

Ele tirou o livro que estava na frente de seus olhos,e sorriu de lado,sem falar nada.Aquela curiosidade que me abateu a alguma semanas,e toda vez que ele sorri.

Ele é diferente,no modo de sorrir,de olhar para as pessoas...Eu realmente queria descobrir oque tem por trás disso.

–Vamos sair daqui -Ele disse levantando.

–E pra onde vamos? -Questionei.

Ouvimos o barulho de uma porta sendo fechada,e uma voz doce feminina.

–Austin? -Uma mulher loira de aparência mais velha falou,e sorriu ao me ver.–Mãe,essa é a Ally,minha a amiga. -Ele falou dando de ombros.

–Ah,prazer Ally. -Ela sorriu simpática.

–O prazer é todo meu. -Sorri

Ela colocou as compras em cima da bancada da cozinha.

–Vocês querem comer algo?! -Ela perguntou.

–Não precisa mãe,a gente tá de saída. -O Austin falou e sorriu de lado.

Fomos saindo e o sol estava ensolarado.

–Vamos ao Starbucks. -Falei por fim,e ele apenas concordou.

O Starbucks é em frente a praia,e a vista era inevitavelmente agradável.

P.o.v Austin

–Você já bateu em um garoto?! Eu duvido. -Eu falava entre risos,enquanto a Ally ria junto,enquanto estávamos sentados.

–É sério! Ele me falou que tocar piano,era uma coisa ridícula e superficial.Eu fiquei com tanta raiva daquilo,que dei a maior surra nele! -Ela dizia enquanto mordia um Brownie.

–A pior briga que eu já tive... -Eu tentava lembrar. -Acho que foi na época que eu morava em Nova York. Eu jogava queimada. Tinha uma garota,e se eu acertasse ela,meu time ganhava. Só que eu não consegui jogar aquela bola nela! Uns garotos ficaram me zoando,daí...Você deve ser saber. -Falei lembrando daquilo como se fosse hoje.Ela me olhou por um bom tempo.

–E eu tenho certeza,que você é melhor interiormente do que todos esses garotos juntos. Certo? -Ela segurou minha mão e eu apenas afirmei que sim.

Acho que ficamos mais de cinco minutos assim,ela segurando minha mão,e eu sorrindo.

O garçom trouxe a conta,e depois de percebemos a quanto tempo ele estava ali,ficamos mais envergonhados que o normal.

Pagamos a conta,e fomos andando até a praia.

–A pergunta que não quer calar...Oque a gente tá fazendo aqui mesmo? - Eu disse rindo a provocando, ela me deu uma tapa na nuca. -Agora sim eu tenho pena do garoto que você deu uma surra.

Ela nem mesmo me ouviu,assim que chegamos na praia,ela se jogou na areia.

–Você tem que fazer mais as coisas que quer. -Ela falou,e eu a encarei confuso. -Como deitar na areia com roupa. Eu sei que você quer. Só é tímido para fazer isso.

Sorri pra ela,e ela sorriu pra mim,logo fechando os olhos ainda deitada.Peguei água do mar na mão,e joguei nela.Eu comecei a rir,vendo sua cara de brava com água no rosto.

–Você não fez isso Moon. -Ela me olhou desafiadora.

–E faço outra vez. -Joguei água em seu rosto.Nós começamos a jogar água um no outro,feito dois idiotas.

Naquele momento,eu apenas me concentrava de como eu gostava do som da risada dela.

Talvez fosse disso que precisasse,de alguém que me fizesse rir das idiotices do mundo,e naquela hora,uma letra veio a minha cabeça.

I need a Coffeine
You are a Starbucks