Sweet Girl escrita por Tha Reis


Capítulo 16
Sol & Lua


Notas iniciais do capítulo

Tudo boom com vocês,meus amores?!
Pessoal,eu tive um crise de azar tão grande nessas ultimas duas semanas,que acho que ninguém tem noção! (ALGUEM DE SAGITARIO AQUI?! VAI QUE É AZAR DE SIGNO MESMO.)
Meu computador quebrou! Tipo,quebrou mesmo,o troço não quer ligar mais,e o capitulo estava na metade. Mas então,eu fui fazer no computador do meu pai,mas pior ainda: Meu pai levou o computador para a minha irmã mais nova,pois ela estava internada e sem nada pra fazer. (Ela já está melhor)
E minhas aulas voltaram (Não sei se já falei isso,provavelmente não) MAS EU NÃO AGUENTO ESCOLA NÃO PEOPLE.
Mudei de escola,me sinto um tipo de Alien nessa nova escola! (Ou melhor,eles são os aliens,e eu a humana,porque ele são tão esquisitos (não de um jeito bom) )
Mas enfim,minha criatividade estava bem grande hoje,e mesmo tendo minhas raivas no sábado eu fiz esse capítulo hoje mesmo,bem grandinho e cheio de amor (SPOILER SPOILER) para vocês.
Quero que prestem muita atenção,na ligação do pai da Ally com a família do Austin. Tem muito haver com os proximos capitulos.
Enfim....
ENJOY.❤

Ps: Vocês tem twitter.... Se tiverem me sigam (@disgAUSTINMOON)
Ps2: Amo vocês.



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Austin

Olhei em volta e senti meu sapato afundar um pouco,e logo olhei para o chão.Grama. Eu estava em uma praça. A Ally havia me levado aqui algumas vezes,e logo virou meu lugar preferido em Miami. E não há coisa melhor,do que ficar com sua pessoa preferida no mundo,em um dos seus lugares preferidos. E foi isso que eu pensei,sorrindo,ao ver a senhora de cabelos grisalhos acenando de um banco perto da praça.

Eu nunca possui avós e avôs na realidade. Os pais da minha mãe morrerão quando eu ainda era bebê,e os pais do meu pai,não me tratavam como neto. Conheço a bright desde que eu nasci. Eu cresci com ela me chamando de "Filho" e eu a considero minha avó. De coração,é claro. Mas sinceramente,quem liga para um exame de DNA quando se tem alguém que daria o mundo por você?! Ela mora em NY,e quando eu me mudei aos quinze anos para Miami,eu tive que ficar sem elas todos os dias. Mas hoje,ela viria para o aniversário da neta.

–Meu amor,que saudades desses seus cabelos loiros! -A própria se levantou,e me deu um abraço apertado e eu logo respondi o mesmo.

–Cuidado,você não pode ficar fazendo tanto esforço...-Falei ao vê-la reclamar ao sentar,por causa da coluna,e ela me olhou totalmente incrédula. Eu já comecei a rir,já sabia decorado o que ela iria falar.

–Tenho sessenta e cinco anos. Mas sou nova por dentro! –Ela se gabou e eu beijei sua bochecha,ainda rindo e sentei ao seu lado. E dai como sempre,a conversa foi fluindo. Como sempre foi.

–Você deveria vir comigo raio de sol! –Sorri. Fazia anos que ninguém me chamava assim. Eu lembro que um dia,eu havia chegado totalmente drogado,e meus pulsos estavam cortados quase ao ponto do sangue escorrer. E eu fui exatamente para a casa dela,não sabendo se chorava ou corria. E ela me disse uma coisa que eu nunca esqueci.

“Tu és um raio de sol. Não o mar feroz.

Tu iluminas ele,não se transformarás..”

Era uma poesia. Aquilo me fez chorar mais do que eu estava chorando.

–Eu nem conheço sua família...-Gaguejei tentando encontrar qualquer desculpa esfarrapada.

–Claro que conhece! Meu filho era melhor amigo do seu pai e sua mãe! E minha neta iria amar te conhecer! Vocês ficariam ótimos juntos!Vocês seriam que nem sol e lua... Você vai sim comigo. –Ela se deu por satisfeita,e eu logo disse sorrindo que não era para ela tentar me arranjar com a neta dela,pois havia outra pessoa. –Ah...A sua “Sweet Girl”! Hoje também é aniversário dela,não é?

–Sim,mas diferente da sua neta,ela não vai fazer festa,e muito menos foi pra escola hoje. Eu vou me encontrar com ela mais tarde...

–Austin...Você tem falado com seu pai?! -Ela foi direta e senti minha expressão de felicidade sumir. Eu não falava com meu pai a sete anos. Ou melhor,ele não falava comigo.

–Bem,acho que não tenho crédito o suficiente para ligar da cadeia de Nova York. -Sorri arrogante e ela pareceu confusa quando eu falei a palavra ”cadeia”.Olhei para a vista do parque. Havia crianças brincando,mães conversando e pessoas fazendo piqueniques. Era um lugar tão calmo,para um assunto tão gritante.

–Você ama essa garota,não é?! –Ela perguntou séria.

–Ela é única,sabe?! Diferente,ela consegue se destacar no meio de mil pessoas! –Falei tentando explicar do melhor jeito que consegui,e agradecendo mentalmente por ela ter mudado de assunto.

–Você sabe o que é amor,Austin?! –Ela falou em um tom mais baixo,me fazendo olha-la. Eu sabia o que era amor,mas ao mesmo tempo,não sabia. Mas acho que é isso,não é?! Ficar confuso. Dividido,meio a meio. E talvez,você só se sinta completo com aquela pessoa.

–Você não sabe responder...Pode escrever mil palavras sobre isso mas você nunca,nunca vai conseguir descrever tudo. Mas eu vou te contar uma coisa,que a maioria dos garotos não sabem. –Ela riu e arqueei minhas sobrancelhas. –Garotas,amam palavras. Mesmo que não sejam o suficiente,e estejam incompletas. Ao menos é alguma coisa. Grite o que sente por ela. Escreva no papel. Sussurre,tatue em seu peito. Diga de novo e de novo....

Ally

Nove de Agosto...Senti meus olhos se encherem de lágrimas ao me olhar no espelho,enquanto me arrumava para me encontrar com meus pais,no restaurante.Mesmo que eu tivesse implorado que não,meus pais decidiram que esse ano queriam ao menos jantar para comemorar meu aniversário. Mas esse ano em especial. Porque minha avó estaria vindo de Nova York. Então,eu abri uma brecha para comemorar apenas esse ano. Já faziam três anos. Três anos em que eu recebi a notícia da policia,batendo na porta da minha casa,informando que meu irmão,havia sofrido um acidente de carro. No dia do meu aniversário. Ele havia brigado com meus pais,como sempre. Eu lembro que ele foi sair de casa,com tanta raiva que chegou a me assustar. Então,ele falou que iria apenas comprar meu presente de aniversário...Eu achei que fosse apenas uma desculpa esfarrapada,mas encontraram o carro dele na minha loja favorita de instrumentos...Respirei fundo.

–Sorria Dawson. Sempre,sorria...-Falei olhando para o espelho. E colocando uma parte da minha franja atrás da orelha. Espremi os lábios e senti meus gloss de cereja,e logo fui descendo as escadas. Estava tudo escuro,não havia ninguém. Meus iriam me encontrar no restaurante. Liguei a luz da sala,e logo vi várias pessoas gritando “Surpresa” E a casa cheia de balões. Sorri,ao ver minha avó chegando perto,me dando um abraço apertado.

–Senti tanto a sua falta,minha menina de lua! –Comecei a rir. Minha avó,costumava a dizer que eu era de lua. Ela sempre dizia que eu aos doze anos,eu virei culta. Aos quatorze,confiante. E aos dezessete apaixonada. Eu era de fases. E que,não existia nada mais lindo,que meus olhos e o brilho da lua. Meu deus,como eu havia sentido saudades dela!

–Allyzinha! –Ouvi a voz do Dez de longe. Logo depois dele cumprimentar minha avó,ele me deu um abraço tão forte que eu até reclamei!

–Saí dessa ruivo. Ally é a minha melhor amiga. De Patricia Maria De La Rosa. Trish. –Ouvi a voz da Latina e logo um abraço apertado me desejando toda a felicidade do mundo.

Logo a Haley me parabenizou,e logo várias pessoas da minha escola,que eu não considerava meus amigos,e aquilo me deixou desconfortável. Mas meus pais me explicaram que pegaram a lista de alunos da minha sala,do ano passado que encontraram na minha festa. Eu estava procurando Austin,mas logo entendi porque ele não veio. Ou melhor,não foi chamado. Ele só entrou na minha turma esse ano.Aquilo me deixou triste. Não falava com ele, desde que eu fiquei totalmente bêbada...Eu não tive a chance de nem ao menos conversar com ele....

Austin

Eu estava já desistindo de tocar a campainha,e indo embora. Eu já estava confuso demais. Era coincidência demais. Não existiria motivo para que a neta da Bright fizesse uma festa na casa da Ally. Mas Ally havia saído para jantar com os pais. Mas naquela hora,eu só conseguia olhar para o semblante da garota,que estava com o cabelo cacheado com um sorriso.

–O que está fazendo aqui...? -A Ally perguntou com um semblante confuso,mas ao mesmo tempo feliz. Eu não tive tempo que de responder,pois a Bright fez a maior festa quando me viu.

–Lester,meu filho,venha ver quem está aqui! -Gelei na mesma hora. Foi então que eu consegui ligar tudo. A Bright. Avó da Ally. Mãe,do pai da Ally,que era melhor amigo dos meus pais na faculdade. A Ally já parecia confusa,mas não mais que eu.

E então,eu reconheci o Lester na mesma hora. Eu havia falado falado com ele,algumas vezes,pois ele visitava minha mãe,mesmo depois que meu pai foi preso. Eu estava muito chocado ou impressionado pra qualquer reação. Me pergunto,qual seria a reação de um pai,ao ver que a filha dele,estava provavelmente saindo com o filho,de seu amigo que foi preso. Realmente.

–Austin Moon! -Ele abriu o maior sorriso do mundo e me abraçou. Que? O abracei de volta,e ele não parava de sorrir.

–Alguém me explica o que está acontecendo?! -A Ally perguntou totalmente por fora.

–Ally,querida,esse é o menino que eu me encontrei mais cedo! Filho dos melhores amigos do seu pai! -Ela explicou calmamente,e Ally parecia que ia ter um ataque a cada momento.

–O Austin é o garoto,filho do seu melhor amigo?! -Ela parecia não saber se chorava ou sorria,e logo todos perguntaram como diabos nos conhecíamos.

–E-ele,estuda comigo...Eu faço um trabalho com ele...-Ela sorria abertamente e eu sorri ao vê-la feliz.

–Ele é o tal Austin que você falava tanto?! -O pai dela riu e ela logo arregalou os olhos para o pai. -Se tivesse me dito antes,eu te daria a benção para casar logo com esse garoto!

Ally só faltou ficar mais vermelha que um pimentão,e eu ri.Ela logo disse que precisava falar com alguns convidados e foi saindo puxando o pai dela,provavelmente com vergonha.

–Ela gosta de você! Nunca vi minha neta ficar tão vermelha por causa de um garoto! -Ela pareceu pensativa,e logo arregalou os olhos. -Ela é a sua "Sweet Girl" Querido!

✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖✖

Procurei a Ally por toda a casa,e logo a vi sentada,em frente a praia. A casa dela era quase em frente a praia,a parte que não era deserta. Depois de conversar com o Dez,e explicar mais de mil vezes a história sobre os meus pais e o pai da Ally,eu fui atrás dela.

–Você está triste porque...-Me referi ao irmão dela,mas ela apenas fez que não com a cabeça,e continuou olhar para o mar,e eu sentei ao seu lado.

–Eu até que senti falta de comemorar meu aniversário. Mas gosto de ficar só de vez em quando,nos meus aniversários. -Eu já ia me levantar,pois não queria atrapalha-la,mas logo senti sua mão segurar a minha,e ela logo me pediu para ficar.

–Eu não gosto de ficar só. Logo você que tem tantos familiares...-Disse a olhando,e ela finalmente me olhou.

–Não é isso...Eu amo minha família. Meus amigos,eu sou feliz. Mas gosto,de sentar um pouco,olhar o mar e...Eu não sei,ter um pouco de silêncio. -Ela sorriu,e entrelaçou minha mão na dela,e ela logo sentou mais perto de mim.

–Como você consegue ser tão incrivel?! -Respirei fundo e me lembrei do que a Bright havia me falado mais cedo. -É do tipo,você consegue ser diferente de todas as garotas do mundo...Você tem um jeito de rir diferente,de sorrir,de morder os lábios de cinco e cinco segundos...E meu deus,você tem o sorriso mais lindo do mundo. E consegue ser a única pessoa que eu ficaria falando por horas e horas,e me faz ter vontade de proteger do mundo inteiro. É por isso que eu parei de falar com você,porque eu tanto medo de te magoar,ou te fazer algum mal,porque se eu fizesse isso,eu nem conseguiria me olharia no espelho! Mas,eu sempre acabo voltando pra você,de um jeito totalmente estranho. É como, se eu estivesse viciado em você ou algo do tipo. Então,eu realmente não sei se você o sente ou mesmo,ou se você não me acha bom pra você,por sinceramente Ally,eu não ligo. Pela primeira vez na vida,eu tenho me sentido leve...Porque eu te conheço só a seis meses,mas eu realmente acho que eu te amo.-Eu deveria está mais assustado do que eu já estive na minha vida toda,porque na metade do que eu havia falado,eu estava de olhos fechados.Abri os olhos provavelmente com tanto medo que eu tive vontade de rir,ou ela estava rindo. Mas não era isso. Ela estava sorrindo,mas com lágrimas nos olhos,e nossas mãos estavam entrelaçadas.

–Talvez eu também te ame. -Eu tenho certeza que ela iria falar mais alguma coisa,mas aquilo de palavras já estava me enchendo. Eu apenas ri e a beijei. Eu conseguia sentir suas mãos puxando meus fios de cabelo,e eu tinha minhas mãos em seu rosto. Minha língua adentrou na sua boca sem permissão,e logo aquele beijo de calmo e lento,se transformou em quente e intenso. Logo quando o ar havia faltado,infelizmente tivemos que nos separar,e eu coloquei meu polegar sobre os seus lábios. E então,ela logo me beijou outra vez. E então aquela frase clichê logo se encaixou. Um beijo fala mais que mil palavras. Mas as vezes,as palavras são necessárias.


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Notas finais do capítulo

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