If she is your only then why you lonedy? escrita por Avia


Capítulo 7
Capitulo 6 : Egoismo


Notas iniciais do capítulo

Adiantei esse cap porque não sei se iria conseguir postar amanha.
Espero que gostem...
Boa leitura



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(Pov Alice)

Ouvi um som tocar e meu corpo se movimentou, bem devagar, mas involuntariamente. Havia dormido, mas onde estava? Estava tonta e não conseguia me lembrar de nada, nas ultimas horas.

Percebi que estava em um sofá, não muito familiar, e então as memórias começaram a voltar. Primeiro a diretora se pegando com o inspetor, eu e Reo andando pela rua de mãos dadas, para irmos até seu apartamento, o almoço e, depois daquelas memórias terem sido revividas, me lembrei de ter apagado.

Olhei ao redor e vi Reo, ele estava com meu celular na mão e dizia palavras incompreensíveis para mim. Fechei os olhos novamente para tentar me livrar da tontura, que estava sentindo. Senti uma mão em minha testa me acariciando.

–Gilbert chegou... – Reo tentava me acordar- Acorde...

Abri os olhos novamente e encontrei os dele. Sorri ao ver que tinha medo me assustar, queria beija-lo e dizer que nunca me assustaria, mas isso estava fora de questão.

Me sentei, menos tonta do que antes, e após alguns segundos me familiarizando, novamente com o ambiente, peguei suas mãos, que estavam no sofá.

–Obrigada! Mesmo... Adorei isso tudo.

–Eu que tenho que agradecer, minha tarde teria sido muito chata sem você.

Ri baixinho e procurei os meus óculos para poder ir e ele me entregou. Os coloquei e me levantei. Peguei minha mochila, que havia deixado na entrada e me virei para Reo, que abriu a porta e também me olhou. O abracei e dei um beijo em sua bochecha. Me virei e sai apressada para ir pro elevador.

Apertei o térreo e esperei o elevador chegar até o andar em que me encontrava, o 2°.

As portas se abriram e eu entrei. Olhei para a direção de onde tinha vindo e vi Reo, com um pequeno sorriso nos lábios, com bochechas coradas e me olhando.

Enquanto o elevador se fechava e descia fiquei pensando em tudo o que havia acontecido. O que raios tinha sido aquela vontade de beija-lo. Eu tinha que me controlar, pois não podia ser assim.

Cheguei rápido ao térreo e sai do elevador, observei melhor a entrada daquele prédio, era uma coisa pequena, mas muito bem organizada, tinham algumas flores e perto do portão um lugar para o porteiro se sentar e para colocarem as cartas.

Passei pelo porteiro e sorri delicadamente. Ele sorriu de volta, mas percebi que havia certo incômodo em seu semblante. Acho que Reo não costumava levar alunas á sua casa com muita frequência.

Abri o portão e vi meu namorado na entrada, com seu Logan marrom, e dentro do carro , no banco da frente ao seu lado, Jane, com o braço enfaixado.

Entrei no carro e Gil arrancou.

–Oi gente! - disse

–Oi, Lice! - Jane exclamou

–Oi, meu amor... Então o que vocês ficaram fazendo?

–Bom, eu fiquei falando com Reo, nós almoçamos, vimos Tv, ele foi bem legal...

–Ele é... - ele colocou a mão no meu joelho rapidamente e perguntou - Você está bem?

– Sim, mas o importante mesmo é você Jane...

Ela, então, me recontou tudo que Gil já havia me contado. Passamos o caminho conversando sobre esse assunto. Em menos de 15 minutos estávamos em nosso destino.

Gil desligou o carro quando estacionou em uma das vagas costumeiras. Abri a porta do carro para mim e depois ajudei Jane a sair, ela começou a ir para o elevador. Fechei as portas e senti, mãos em minha cintura.

–Senti saudades... - Gil sussurrou em minha orelha e eu sorri - Quero que me conte tudo o que aconteceu, hein!

–Lembrasse-se de Jake?

–Claro... Nos éramos muito amigos, quando ele entrou na escola. Tínhamos uns 9 anos... Lembro que eu, Ene, você e Jake sempre andávamos juntos. Vocês eram tipo namoradinhos...

– E você e Ene também... – me defendi

– Tudo bem... – ele beijou minha bochecha – Mas o que tem ele?

– Ele é irmão de Reo.

–Mas eu achei que ele era do Oir e não daqui de Ollen...

– Ele e a família moraram aqui durante um ano... Lembra, fizemos o 4° ano juntos. Depois ele foi embora.

– Tem razão, que bizzaro...

–Ei casal! Eu quero subir! – Jane gritou, enquanto tentava segurar o elevador.

Fomos até lá rindo. Subimos para o apartamento de Gil e entramos, deixei minha mochila em seu quarto e voltei para a sala. Gil estava sentado no sofá e procurava um canal legal na Tv.

Me sentei ao seu lado e ele me abraçou.

–Jane pediu pra ficar aqui essa noite, tudo bem?

–A casa é sua, eu é que estou de intrusa aqui...

– Até parece que essa casa também não é coo se fosse sua. Se eu fosse você vinha morar aqui...

–E eu já te disse por que não venho...

–Por favor, Alice!

–GILBERT- gritou Jane do quarto onde iria dormir- ACHO QUE EU NÃO VOU CONSEGUIR DORMIR NESSA BAGUNÇA AQUI!

–Acho que vou ter que ir lá, antes que ela me mate... – ele murmurou cansado

Ele se levantou e foi para dentro do apartamento. Eu peguei meu celular, que havia guardado em meu bolso e comecei a ver as mensagens.

Tinha 5 não lidas, 2 eram de Ene e as outras 3 de minha mãe.

Ene: Vocês estão afim de sair?

Ene: Me encontrem na pracinha aqui da rua.

Aparentemente ela havia mandado para Angel, Vick e para mim. Respondi que estava descendo e olhei as mensagens de minha mãe.

Mãe: Acho que finalmente eu e seu pai nos entendemos...

Mãe: ele disse que quer que você volte para casa...

Mãe: Me ligue!

Liguei para minha mãe e ela atendeu na 3 chamada.

–Oi!

–Oi, mãe!

–Você vai vir pra casa?- ela tinha um tom esperançoso

–Posso ficar aqui, só mais alguns dias...

–Não sei se seu pai vai gostar disso... – ela pareceu triste - mas eu deixo algumas roupas ai a noite, tudo bem?

–Obrigada!

E assim a ligação teve fim. Levantei e vi Gil vindo em minha direção. Ele me beijou e ia me levar para o sofá novamente, mas eu o impedi.

–Ene quer que a encontremos, eu vou mais volto daqui a pouco...

–Não demora- ele disse em um tom normal e depois o aumentou- EU NÃO VOU CONSEGUIR AGUENTAR MINHA IRMÃ CHATA SOZINHO!

–EU OUVI ISSO GILBERT! – ela berrou de seu quarto

–Te amo- ele voltou para o tom normal

–Eu também...

Sai do apartamento e fui para a praça onde havíamos marcado. Vi Angel sentada em um dos bandos e me juntei a ela.

–Oi, tudo bem? – ela me perguntou assim que me sentei

–Tudo e você?

–Tudo. Ene marca e não chega!

–Pois é... Ela sempre fez isso.

–Minha orelha está queimando! – Ene gritou do outro lado da praça, estava acompanhada por Vick.

Ene se sentou ao meu lado e Vick quis sentar no chão. Ficamos então em um “circulo”.

–Então, por que essa reunião foi convocada?- Angel perguntou

–Queria encontrar vocês...

–Que feio Ene... Eu podia estar desenhando...-Disse Vick

–Eu podia estar jogando The Sims... – pronunciou Angel

–Eu podia estar lendo... – completei.

–Mas eu sei que queria estar aqui!

Começamos todas a rir. E assim passamos o resto da tarde conversando, tomando sorvete, jogando sorvete uma na outra, se matando e contando as coisas que haviam acontecido em nosso dia.

Vick contou a elas o que havia acontecido quando fomos até a sala de Reo, pela aquela linda jogada de Vick na cabeça de Gaby.

–... Mas o que aconteceu quando eu fui embora Alice?- ela disse ao terminar a narração

–Nada de mais...

–Ah não! - exclamou Ene - conta agora!

Eu pensei se deveria contar para elas sobre aquela insinuação (quando ele disse que haviam formas melhores de provoca-lo), mas resolvi que era melhor não, então pulei para a parte do almoço.

Elas, no meio da narração, fizeram perguntas como, “Por que ele fez isso?” ou “Mas ele te abraçou?” e no final da historia, falaram em onissoro:

–Ele te colocou no colo dele enquanto você dormia? – eu correi e assenti com a cabeça.

Ene abriu a boca surpresa, Vick sorriu espantada e Angel balançou a cabeça em reprovação.

–Ele tem noiva, Alice! – Angel falou ainda horrorizada.

–Mas eu não fiz nada... Ele que...

–Chega! Você não pode fazer isso! E Gilbert? Você pensou nele?

Parei por um estante, perplexa. Gil, como poderia não ter pensado nisso. Meu namorado sofreria, e eu não queria fazê-lo sofrer...

–Eu vou pra casa e espero que você pense nisso Alice!

Ela se virou e foi, fiquei no mesmo lugar parada, ainda tentando pensar em como tinha sido egoísta. Quando meu celular vibrou.

Olhei no identificador e vi o numero de Gil, desliguei e olhei para minhas amigas. Elas olharam uma para a outra, mas foi Ene que se pronunciou:

–Eu não queria dizer nada, mas é um pouco verdade isso...

–Se isso continuar assim você sabe que não tem volta... – Vick disse se levantando e sentando ao meu lado. – Você vai se apaixonar e a probabilidade dele largar a noiva por você é grande, pelo que você acabou de nos contar, Gil vai sofrer e isso vai te deixar triste.

Gil ligou de novo.

–Eu tenho que ir gente!

–Ei – Vick pegou minha mão – Independente do que for fazer, estamos com você!

– Exatamente - disse Ene pegando a outra, que estava com o celular.

– Obrigada gente!

Me despedi de minhas amigas, que também iam para casa e liguei para Gil, a praça era tão perto de sua casa que na quarta chamada, quando estava entrando na portaria, ele atendeu.

– Onde você esta?

– Apertando o elevador...

– Disse que seria rápida!

– E fui... – disse entrando no elevador

– Já fazem duas horas...

– Poderia ter sido mais...

– Vem logo!

–Calma, to indo!

Entrei no apartamento enquanto desligava o celular e ele me pegou no colo, me beijando.

– Sua mãe disse que está vindo... – ele disse comigo ainda no colo.

–--------------

Acordei rápido e olhei para a escrivaninha, peguei meus óculos e levantei.

A noite passada fora resumida em eu tentando agir normalmente, sem pensar no que Angel dissera.

Peguei a mochila, que a minha mãe havia deixado lá, e procurei o uniforme limpo.

–Quer mesmo usar isso? - Perguntou Gil.

–Acho que somos obrigados...

–Ah! Tinha esquecido... Ainda bem que você fica linda nele...

Sorri e fui me trocar, quando voltei Gilbert estava terminando de arrumar a cama.

–Que menino organizado... - disse assim que cheguei perto dele.

–Se a chatinha ver que não ligo para a arrumação- disse com um sorriso- ela vai contar pra minha mãe e eu ganharei um curso pratico para se arrumar a casa.

Sorri, o beijei e fui em direção à cozinha.

Lavei duas xícaras e levei para a bancada. Coloquei café nas duas e fui me sentar.

Gilbert veio e se sentou ao meu lado. Bebeu um pouco de seu café e beijou minha bochecha.

–Obrigada- disse após tomar outra golada. - Eu tenho que te perguntar uma coisa... Você conversou com sua mãe? Sabe o assunto de você vai morar aqui.

–Eu comentei com ela ontem à noite. Ela pediu que eu esperasse ate a faculdade...

Gil deu de ombros.

–Só faltam dois meses pro vestibular, mesmo...

Ficamos em silencio, mas nada pesado, apenas paramos para poder comer.

–Mudando de assunto... Minha mãe disse que ainda teríamos a festa do meu avô. Você vai comigo?

–Claro!

O beijei e terminei meu café, rapidamente. Fui ao banheiro e terminei de me arrumar.

Ao sair olhei para o quarto onde Jane dormia tranquilamente e sorri. Pensei o quanto seria bom ter um irmão.

Voltei para a bancada, peguei as chaves e fui ate a entrada, encontrar a minha mochila. Gil veio ate mim e também pegou sua mochila.

Fomos para o carro e nos dirigimos para a escola.

Eu havia tomado uma decisão na noite anterior, iria tentar começar a me afastar de Reo.

Chegamos à garagem e a mesma turma estava lá. Deixei Gil com os amigos e subi. Encontrei Vick, quase imediatamente, no pátio, na parede, perto de onde todas as pessoas passam para irem da portaria para a escada. Estava mexendo no seu celular e fui em sua direção.

–Oi! - disse para que ela

–Oi... – ela me abraçou- Como você esta?

–Bem, mas e você?

–Bem também. Estava esperando alguma de vocês chegarem, afinal ficar lá em baixo com o Leo é inviável.

–Também acho- dei uma pausa e olhei as horas- Mas ainda está muito cedo para Ene chegar...

–Mas parece que pro Reo não é. – Ela disse ao avista-lo vindo em nossa direção.

Olhei desesperada para Vick, que indicou que não sabia o que deveria fazer. Olhei para Reo, vestia uma camisa social bege e uma jaqueta couro. Ele estava perto demais para que eu pudesse fugir então me mantive parada com a esperança de que ele não viesse em minha direção.

Mas ele veio.

Parou ao meu lado e me encarou, eu me virei e o abracei sem pensar, não um abraço comum, mas sim superficial.

–Ta tudo bem? – ele me perguntou quando me distanciei.

Afirmei com a cabeça.

–Não, não está tudo bem... – ele insistiu. Devia estar muito obvio o que queria fazer.

–Está sim Reo – falei em uma voz mais baixa do que pretendia.

–A gente vai conversar sobre isso e eu vou descobrir por que você esta estranha!

Ele se virou e foi para as escadas.

–------------------

(Pov Reo)

Subi as escadas com um único pensamento: “O que eu fiz?”.

Quando Alice fez menção em me abraçar achei que estivesse tudo bem, mas a forma como me abraçou determinou que não estava.

Cheguei em minha sala e joguei minhas coisas na cadeira. Revisei tudo que havia acontecido ontem. Ela parecia feliz ao sair da minha casa, não haveriam motivos para estar chateada ou coisa do tipo.

Entrei nas salas com o costume e depois voltei para a minha, tentando desviar ao máximo Alice de meus pensamentos.

Chequei os e-mail, enviando as provas e bilhetes para a secretaria, e olhei para o relógio, eram 10:20, o horário de termino do recreio, a hora havia passado mais rápido do que eu imaginava.

Meu celular vibrou e eu o peguei no bolso. Havia uma mensagem de Ada:

“Estou no meio da estrada, quando chegar vou até sua escola. Te amo”

Eu respondi sua mensagem e, insanamente, fiquei com um pouco de receio de Ada esbarrar com Alice.

Sei que parece idiota, afinal nenhuma das duas sabia daquele pequeno sentimento, estranho e desconhecido, que nutria por Alice. Mas o meu medo das duas se encontrarem foi tanto que resolvi tomar uma decisão, se teria que falar com Alice, que fosse antes de Ada chegar.

Me levantei rápido e fui para o corredor e ouvi o sinal tocar, sabia que Alice e suas amigas seriam quase as primeiras a chegar no andar, portanto parei na porta de sua sala e esperei.

Menos de um minuto depois lá estava ela, sorria após ouvir uma piada contada por Vick, seus óculos estavam nas mãos de Ene que vinha logo atrás e ela prendia o cabelo em um coque. Parou bruscamente ao me ver e o que antes era um sorriso, se transformou em surpresa.

Ela ficou parada por alguns segundos, o que pra mim demorou uma eternidade, então comecei a me dirigir em sua direção. Ene e Vick se entreolharam e Angel, que havia acabado de chegar, serrou os olhos.

Parei perto de onde Alice ainda estava e disse:

–Venha comigo, por favor!

Ela engoliu seco e olhou para baixo, eu então comecei a andar para a minha sala e ela me seguiu.

Me sentei em minha cadeira e fiz sinal para que fizesse o mesmo. Ela se sentou e pude perceber que seus ombros estavam tensos e sua respiração acelerada, eu não consegui parar de olhar para ela, observava todas as suas características. Parei ao perceber que ela havia corado pela forma como á olhava.

–Bom... – disse, ficando envergonhado por ter olhado para ela daquela forma – Te chamei aqui para você me contar, o que está acontecendo?

–Já disse que está tudo bem Reo.

–Alice, eu só quero entender...

–Chega Reo, não tem nada acontecendo.

Olhei fixamente para seus olhos, esperando uma resposta. Ela encostou na cadeira cruzou os braços e me encarou.

Me levantei e parei ao lado da mesa e de sua cadeira.

– Já que está tudo bem, você pode me abraçar!

Ela então se levantou, mas, com a falta de espaço, ela acabou parando, desajeitadamente, na minha frente, podia sentir sua respiração, ainda ofegante. Ela entrelaçou os braços envolta do meu pescoço e ficou na ponta dos pés.

Eu coloquei as mãos em sua cintura e a puxei, fazendo com que cada centímetro dos nossos corpos se encontrassem. Ela escondeu a cabeça em meu ombro e eu fiz o mesmo.

Devíamos estar daquela forma por alguns minutos, e eu não conseguia mais me conter, mas foi nesse momento, em que já estava ficando louco, ouvimos uma batida na porta.

Alice se soltou tão rápido de mim que acabou quase tropeçando na cadeira, que estava atrás dela. Se eu não estivesse segurando-a, talvez tivesse caído.

Ada estava na porta e exibia um sorriso falso.

–Oi, meu amor! – ela disse com um ar de raiva.

–Oi... – disse um pouco surpreso.

–Quem é você mesmo, querida? – Ada sorria, mas seus olhos tinham pura raiva

–Alice – ela disse. Podia perceber o seu nervosismo, mas tinha uma expressão firme.

–Prazer Alice, sou a noiva de Reo. – ela disse dando ênfase na palavra noiva.

–Prazer- Alice também estava, agora, com um sorriso falso.

Eu estava lá, entre as duas, esperando a bomba explodir, mas Alice foi discreta e simplesmente saiu da minha sala, sem nada mais a dizer.

–Por que essa garota estava aqui?

–Ela tinha que me entregar bilhetes não assinados – menti. Até que não era de tudo uma mentira, afinal Alice já estivera ali varias vezes por essa causa.

–E por que estava te abraçando?

–Chega Ada!

–Agora quero saber!

–Alice só é uma menina com muitos problemas, que precisa de uma ajuda.

–E você que tem que ajudar?

–Ada...

–Tudo bem então... - Ela disse e se aproximou de mim- Você é só meu, entendeu?

Ela então me beijou.

–--------------------

(Pov Alice)

Acabara de contar para Vick e Ene o que acontecerá na sala de Reo.

Estávamos indo para a porta da escola, o lugar combinado para que encontrasse Gil, Vick o Leo e depois Ene seguiria para casa de Lion.

Estávamos perto da portaria, quando terminei e, ao passarmos pelo porteiro, os comentários surgiram.

–Que estranha! – Ene disse assim que simulou a ideia em sua cabeça.

–Quero ver essa mulher, ela deve ser tão escrota pessoalmente! – Vick se expressou, como se completasse o pensamento de Ene.

–Se eu a ver novamente... – Me interrompi no meio da frase, pois pude ver que Ada estava do lado de fora da escola. – Quer ver quem é Vick?

–Sim, mas...

–Ela ta ali- disse apontando em sua direção.

Elas observaram por um longo momento e me olharam eu dei de ombros e continuamos indo para a direção combinada. Ada pareceu me ver e veio em minha direção.

–Alice não é? –Perguntou assim que chegou perto o suficiente. Minhas amigas pediram licença e saíram

–Sim...

–Vim lhe pedir uma coisa... – ela fez uma pausa esperando que eu assimilasse a ideia – Quero que fique longe de Reo...

Cogelei completamente, não acreditava em aquilo que ela me pedia.

– Não... - disse com meu melhor sorriso sádico – Pode apostar que eu não vou fazer isso.

Me virei e fui para a porta da garagem, vi o carro do meu namorado, a poucos metros de mim e entrei. Devia estar com uma cara péssima, pois Gil me olhou preocupado.

–Ta tudo bem, meu amor?

–Sim, e com você?

–Sim... – ele fez uma pausa e antes de virar a chave para ligar completou – Me da um beijo?

O olhei e sorri, meus sentimentos em relação a tudo estava confuso, mas uma coisa tinha certeza. Gil sempre teria um lugar no meu coração.

O beijei e ele ligou o carro.


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Notas finais do capítulo

Comentem...
Beijos e fui
—Avia



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