Hope: O Retorno de Urano - INTERATIVA escrita por Lu Vasquez


Capítulo 34
Capítulo 33 – Fora do comum.


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples!!
Explicações no final, espero que o capítulo valha a pena!



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P.O.V. Louise Barllon

Fúrias.

Monstros do submundo.

Eu não entendia pra quê estavam nos atacando.

– Você não é o filho de Plutão, por que não controla elas? – falo para Christian, que igualmente a mim, está estático.

– Elas não me obedecem. – ele exclama.

As Fúrias nos rondam e nos olham como presas.

Nós somos presas!

– Não é melhor atacarmos primeiro? – falo tentando me mover o mínimo possível.

– Mas e se elas não quiserem nos atacar?

– Ah, claro. Elas estão nos rondando porque querem brincar de pega-pega. – respondo irônica e Christian bufa.

– Não temos armas. – ele fala como se já não fosse óbvio o suficiente.

– Temos poderes. – retruco.

– Tudo bem. No três. Um, dois... – não espero ele terminar e logo me abaixo, tentando sentir o mais profundo as terras. Mas foi em vão. O solo era seco e não tinha nem possibilidade de uma planta brotar.

Christian também não teve sorte, ele tentou invocar esqueletos, mas não funcionou.

– Estamos perdidos. – resmungo.

– Me desculpe. – ele sussurra.

– Não adianta... – eu tentava formular, um plano, mas nada me vinha a cabeça. E foi nessa hora que a primeira fúria veio como uma bala em nossa direção. Eu me abaixei imediatamente. Ela passou voando pela minha cabeça e seguiu para Christian. E aconteceu muito rápido. Ele se abaixou e ela jogou uma espécie de pérola nele. Uma fumaça o rodeou e quando a mesma se dissipou, ele havia desaparecido. Não, não, não!!

As fúrias se afastaram depois disso, como se eu não fosse nada interessante. Eu fiquei no chão, tentando entender o que havia acontecido.

Christian havia sumido!

P.O.V. Derek Barllon

Eu ainda não havia entendido direito. Nicholas havia me parado no meio do corredor e falou que toda a Seleção era por causa de uma profecia. Mas como?

– Você sabe que profecia é? – falo.

– Não, mas por isso que precisamos descobrir. – ele tinha o mesmo sorriso maroto de sempre.

– E como pretende fazer?

– Não sei. – ele dá de ombros. Eu reviro os olhos. Grande começo.

– Okay, podemos falar com Louise e Christian. Quanto mais ajuda melhor. – respondo.

Andamos por todo o palácio, mas nem sinal deles. Estava já um pouco tarde, e isso nos preocupou. E se eles foram raptados? Havíamos procurados por todos os cantos possíveis quando chegamos à conclusão de que talvez algo houvesse acontecido.

– Acho melhor pedimos uma busca da guarda. – Nicholas fala visivelmente preocupado.

– Concordo. – respondo.

Foi assim que acabamos no salão da entrada, com uma grande patrulha de guardas reais. Também acabamos por chamar meus pais e os pais de Nicholas. Estávamos todos preocupados, quando as portas da entrada abriram e um soldado entrou. Arás dele vinha mais alguém, e logo reconheci os cachos castanhos e os olhos azuis.

– Louise! – falei com alívio indo até ela lhe abraçar. Ela devolveu o abraço imediatamente, e isso sim foi estranho. Louise não era do tipo de responder uma demonstração de carinho sem pestanejar ou ao menos fazer alguma brincadeira que quebre o encanto. Ela nem fez piada! – O que houve?

Me afastei um pouco dela. Seus olhos estavam um pouco inchados e vermelhos. Isso só aumentou minha preocupação com minha prima.

– Ah, graças aos deuses Louise. – ouço papai se aproximar. – Céus, você andou chorando?

Ela não responde, e fica fitando o chão. Isso estava muito estranho.

– Onde está Christian? – Nicholas pergunta rapidamente. Louise levanta o olhar para encará-lo.

– Acho melhor conversarmos em outro canto. – ela fala baixo e sei que se refere a quantidade de pessoas por lá. Concordamos e eu fico no seu lado, enquanto andamos até o salão de reuniões. Uma criada traz um copo de água com açúcar e Louise o bebe, soltando um longo suspiro assim que o líquido acaba. Já estava todos (Eu, Nicholas, Anastácia, Christopher, Henry e Meliandra) sentados ao redor da mesa.

– Bem querida, poderia nos contar o que houve? – Meliandra diz com a voz tranquila. Ela conseguia passar essa tranquilidade a todos.

– Eu e Christian saímos... – era difícil acreditar eles num encontro, mas Louise logo completa – para buscar pistas. Estávamos terminando o passeio... digo, busca. – ela limpa a garganta. – Quando fomos atacados por Fúrias.

– Mas como? Por que atacariam um filho de Plutão? – Henry fala cético.

– Também me perguntei isso. – ela suspira pesadamente. E reconheço a tristeza em seu olhar, como estava ao seu lado, aproveito para segura sua mão. Louise era forte, e quando demonstrava algum tipo de fraqueza... – Não conseguimos conte-las. E elas levaram Christian.

A sala rompeu em um silêncio. Até que Nicholas se levantou abruptamente.

– Vamos convocar novamente os guardas. Buscar em cada canto de Veneza. Temos que encontra-lo. – Nicholas fala com uma autoridade que nunca pensei em ver.

– Já está tarde demais, são quase meia noite! Não podemos arriscar nesse horário. – Henry fala tentando acalmar Nicholas.

– E se o estiverem torturando. Algo de ruim pode acontecer a Christian e eu não quero ficar aqui parado! – ele joga as palavras, agora meio nervoso.

– Meu filho, precisamos esperar até a aurora. Me ouça, será bem melhor a busca. Tenho certeza de que Christian ficará... – Meliandra procura palavras. – ele sobreviverá.

E Nicholas acaba por concordar. Todos saem do salão e permanece apenas eu e Louise. Ela não havia falado mais nada desde da hora em que contou tudo.

– Você precisa de algo? – pergunto inseguro. Louise era um campo minado, e sua expressão não dava nem uma dica de onde era um local seguro.

– Eu vou para meu quarto. – ela diz sem emoção.

Eu fico ainda mais preocupado. Em todos os anos de convivência com minha prima, eu nunca a havia visto assim. Nem na morte do seu pai. Ao menos nesse dia ela demonstrava sua emoção através das lágrimas. Agora ela estava séria, apesar de que os olhos ainda vermelhos revelarem que estivera a chorar.

– Se você precisar de algo, pode me chamar. – falo por fim, e ela concorda, se retirando silenciosamente.

De fato, as coisas estavam estanhas e fora do comum.


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Notas finais do capítulo

Está bem, podem jogar suas pedras. Eu mereço. Havia dito que não iria demorar mais e quando vi, já deixei vocês um mês sem capítulo. Mas espero que compreendam que estou fazendo o possível para postar os capítulos.
Vocês sabem que estou sem internet, então isso dificulta e muito minha vontade de postar. E também ensino médio não é fácil, trabalho em cima de trabalho, prova em cima de prova... Bem, só pra terem uma ideia, eu tirei 0 em Educação Física, e minha mãe quase ameaçou deletar todas as histórias que escrevo. Então peço um pouco de paciência... juro que vou tentar passar menos tempo para postar.
—-
Mas centrando na fic...
E aí, Christian sumiu!! Louise ficou deprimida... hum, isso está começando a ficar interessante.
O que acham que vai acontecer com Christian??

Ah, lembram do desafio das roupas? Bem, teve selecionada que não mandou, então peço encarecidamente (amei essa palavra) que me enviem seus looks.
AQUELAS QUE NÃO ENVIAREM, ESTARÃO AUTOMATICAMENTE ELIMINADAS!!
Sinto muito fazer isso,mas não posso deixar permanecer, quando tem outras que se dedicam mais.
Também quero dizer que as premiações mudaram. Conversei com uma leitora e chegamos a conclusão de que se os príncipes saíssem beijando várias selecionadas do nada, seria no mínimo estranho. Então as premiações vão ficar assim:
1, 2 e 3 lugar: Um beijo do príncipe que quiser.
4 e 5 lugar: Um encontro com o príncipe que quiser.

Também quero agradecer imensamente a Gabi América pela sua recomendação incrível. E também a C2 (Clyra), Google (Crazy Pony) e Lady Phantom (Milla), que recomendaram novamente a fic usando novas contas.
Vocês não sabem a felicidade que sinto quando a fic ganha uma recomendação linda como a de vocês!! Tudo o que dizem a respeito da fic significa muito, pois é isso que me motiva a continuar. Vocês são o motivo do meu sorriso toda vez que abro a minha conta do Nyah! Obrigada!!!
Kisses
— Lu