Hope: O Retorno de Urano - INTERATIVA escrita por Lu Vasquez


Capítulo 22
Capítulo 21 – Maratona de encontros... Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples!!



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P.O.V. Derek Peter Barllon

Sophie ficava muito bem nas fotos. Nós estávamos no pátio e eu estava tirando fotos dela na paisagem.

– Ficaram ótimas Derek! – ela diz com um sorriso animado. – Você é um excelente fotógrafo.

– Mais a modelo ainda é mais excelente. – falo e ela abre ainda mais seu sorriso.

– Quando foi que você começou a tirar fotos? – ela pergunta.

– Quando eu tinha 12 anos. Ganhei a máquina de presente de natal do Christopher.

– Ele parece ser bem legal. Você gosta dele como padrasto?

– Mais que isso. – digo. – Ele sempre foi como um pai, ás vezes muito mais próximo de mim do que minha mãe.

– Você e sua mãe não são muito próximos? – ela fala meio receosa. Eu abro um sorriso para acalma-la.

– Ela só não é muito de dar carinho. Mas isso não importa tanto. Vamos voltar as fotos? – falo e ela abre um sorriso, indo fazer uma pose para a câmera. O flash dispara e vejo que mais uma foto ficou perfeita.

= Ω =

Fênix e eu estávamos indo para o salão de treinamento. Era um pouco antes do almoço e por isso chamei ela para um encontro.

Ela pegou um arco e flecha e mirou no alvo. Acertou direto no centro.

– 5 a 3. – ela fala me dando espaço para atirar. Sabia que era burrice tentar competir com uma filha de Apolo no arco e flecha, mas eu estava me divertindo. E pelo visto, ela também. Eu erro de novo o alvo e ela tenta conter uma risada.

– Tudo bem. Não lhe culpo por querer rir. Eu sou péssimo mesmo! – falo sorrindo e lhe dando espaço para atirar.

– Não é tão ruim. Tenho certeza de que se praticar, você melhora. – ela diz e com isso acerta novamente no centro do alvo.

– Tudo bem, não vou discutir com a profissional. – brinco e quando solto a corda, a flecha acerta o centro do alvo.

– Tá vendo! 6 a 4. – ela diz sorrindo.

Continuamos a atirar e de vez em quando conversávamos. Ela era legal e eu me sentia inexplicavelmente bem com ela.

= Ω =

Ever estava linda. Isso foi a primeira coisa que notei quando fui busca-la. E seu sorriso era com toda certeza deslumbrante. Durante toda o caminho para o salão onde almoçaríamos, ela falava animadamente. No começo tinha gaguejado um pouco, mas logo estava falando normalmente.

– E teve uma vez que quase fui presa por tentar roubar o cachorro da vizinha do meu pai! – ela conta e bebe um gole do suco de uva de sua taça. Eu não consigo ficar sem rir.

– Você quase? – falo enquanto tento controlar a risada. Ela rindo junto não ajudava muito.

– Sim, só não fui presa porque eu tinha 12 anos e consegui convencer os policiais que só queria brincar com o cão. – ela diz rindo.

– Você é muito louca.

– Eu sei! – ela diz e nós rimos juntos. – E você príncipe Derek? Já cometeu loucuras?

– Hum, ainda não. Acho que nunca tive muita coragem para isso.

– Ah não! Eu ainda vou fazer você criar essa coragem. Pode anotar! Todo mundo precisa de um pouco de loucura.

– Tudo bem Senhorita Ever. Com certeza você terá tempo para me passar um pouco de sua loucura. – falo e ela acaba corando, o que me fez dá um sorriso de canto.

= Ω =

Bato na porta de Nayra as 15:00 em ponto. Ela abre com uma cara sonolenta e leva um susto ao me ver. Logo depois bate na própria testa.

– Eu não acredito! Me esqueci do nosso encontro! – ela diz com a voz também sonolenta. – Eu sou terrível com a memória príncipe. Mas eu já vou me arrumar, se a sua alteza puder esperar...

A confusão dela me fez abrir um sorriso.

– Não se preocupe Nayra. – tento acalma-la. – Eu espero aqui fora okay. Não precisa se agoniar.

– Você espera mesmo? Tipo, ficar sem fazer nada enquanto eu me arrumo? – ela fala me encarando surpresa.

– Sim, tipo isso. – falo com um sorriso.

– Então eu volto já. – ela diz fechando a porta. Uns quinze minutos depois ela estava de volta. Ainda calçando as sapatilhas.

– Para onde vamos? – ela pergunta.

– Estava pensando em um piquenique no pátio. – falo lhe oferecendo o braço. Ela o aceita prontamente.

Seguimos para nosso encontro. E tinha que admitir que me diverti como nunca, ela me deixava muito bem com suas piadas. E ainda tinha o seu sorriso, que me contagiava toda vez que ela gargalhava.

P.O.V. Nicholas Alexander Ellionder

Hannah vencia todos os jogos. Acho que já era de se esperar. Ela era uma filha de Tique!

– Assim eu vou arrumar uma identidade falsa e me esconder! Você me humilhou em todos os jogos desse salão garota! – falo quando perco novamente no jogo de pôquer. Já tinha tentado vencer ela em todos os jogos do Salão de Jogos, mas ela era sempre melhor.

– Sei de um cara que pode conseguir para você uma. – ela brinca.

– Eu preciso atualizar meus contatos mesmo. Qual é esse que você conhece? – continuo brincando. Ela se aproxima de mim como se fosse contar um segredo.

– Eu ainda não sei se você é de confiança para saber de uma coisa assim. – ela sussurra e eu acabo rindo.

– Nossa! Assim você fere meus sentimentos! – seco uma lágrima falsa. Ela sorri de canto.

– Vamos mais uma partida? – ela propõe.

– Claro! Estou adorando perder para você. – e com isso continuamos a jogar. Conversávamos um pouco durante as partidas e pude perceber que ela era um pouco fechada, mas ainda divertida.

= Ω =

Nicolly e eu estávamos andando pelo pátio. Era um passeio simples, mas estávamos nos divertindo apenas por conversar.

– E você foi para o acampamento sem nem ao menos se importar de largar toda sua vida social? – falo. Ela me contava como foi para o acampamento.

– Quando eu soube eu não acreditei, mas depois de minha mãe explicar tudo... eu achei incrível! – ela solta uma risada. – É meio louco né. Ficar feliz com o perigo.

– Sim, mas ser semideus é realmente incrível. Apesar de todo o perigo. – respondo.

– Você gosta? Digo, de ser semideus? – ela pergunta meio receosa.

Eu ainda não havia respondido essa pergunta. Eu gostava de ser semideus? Era legal ter poderes e lutar contra monstros. Mas eu realmente gostava de todo tempo correr perigo? De ser sempre perseguido por ser filho de um dos três grandes?

– Eu não sei. – respondo com sinceridade. – Ás vezes eu gosto, outras vezes não. É meio complicado.

– Compreendo. – ela responde simplesmente. Mudamos o assunto depois. Ela era divertida e meio maluca, e uma hora ela ficava tímida e outra super extrovertida. E acho que foi essa bipolaridade, que mais me deixou curioso sobre ela.

= Ω =

Já era 16:30, meu relógio de pulso informava. Eu estava com fome e precisava de comida. Por isso estava caminhando até a cozinha. E, ainda no corredor, acabei esbarrando numa selecionada.

– Ah, desculpe alteza. – ela diz apressadamente. Reconheci logo que era Giuliana Castillo.

– Tudo bem Giuliana. Hum, aproveitando essa feliz coincidência, você gostaria de assaltar a cozinha comigo? – pergunto oferecendo meu braço. Ela me olha com surpresa, mas logo abre um sorriso de canto e aceita meu braço.

– Por que o Príncipe de Roma irá assaltar a cozinha? – ela pergunta com um sorriso brincalhão enquanto andávamos.

– Nossa! Um príncipe agora não pode assaltar nem mais uma cozinha? – continuo brincando.

– Ah claro senhor príncipe assaltador de cozinhas, pode assaltar quantas cozinhas quiser. Mas a que devo a honra de poder compartilhar o assalto com você?

– Pelo simples fato de eu querer. – falo dessa vez com um sorriso charmoso. Ela fica meio embaraçada e suas bochechas adquirem um tom de rosa que a fazia ficar linda.

– Chegamos. – falo quando entramos na cozinha. Tinha alguns serventes e cozinheiros, mas eles não se importavam com nossa presença. – Me diga o que você quer que eu trarei.

– Essa é uma proposta perigosa príncipe. – ela fala numa tentativa de olhar perigoso. Mas acabamos por nós dois rimos.

Comemos um monte de besteiras e ficávamos conversando sobre coisas aleatórias. Acho que vou sofrer de esbarrões mais vezes...


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Notas finais do capítulo

Então é isso. Votem nos seus encontros preferidos!! Lembrando que serão apenas três em que podem votar!!! Aguardo os votos.
Kisses
— Lu