Hope: O Retorno de Urano - INTERATIVA escrita por Lu Vasquez
Notas iniciais do capítulo
Hey Peoples!!
P.O.V. Derek Peter Barllon
– É um quadro muito bonito. – falo para a garota que estava no salão de arte. Ela estava tão distraída no seu trabalho que acabou por levar um susto quando eu falei.
– Ah Príncipe. – ela fala com a mão no peito.
– Desculpe pelo suto. – falo me aproximando até sentar em um banco do lado dela.
– Tudo bem. – ela responde.
– Você gosta de pintar Amanda? – falo com um sorriso. Estava já começando a decorar o nome de todas.
– Sim, me ajuda a relaxar. – ela diz misturando algumas cores no seu tabuleiro de aquarela.
– Por que as cores escuras? – pergunto curioso. O quadro era uma mistura de preto com cinza e algumas manchas verde escuro. Notava-se que era uma obra abstrata.
– Gosto delas. Me interpretam melhor. – ela diz ainda distraída. Uma mecha de seu cabelo escuro acaba caindo de seu coque mal feito e ela logo o ajeita. – Mas o que você faz aqui? – ela diz e depois acaba se arrependendo. – Ah, eu acho que não fui muito educada agora. Desculpa. – ela diz meio envergonhada. Eu sorrio de canto.
– Tudo bem. Eu vim andar um pouco. Acabei encontrando com você, e bem... estamos conversando. – eu falo e ela solta uma risada que acabou por me fazer sorrir. – Mas se eu estiver incomodando...
– Ah não alteza. Não está incomodando. – ela fala rapidamente.
Acabamos por ficar conversando mais um pouco. Ela me explicou um pouco mais do seu quadro, mas percebe que era o máximo que saberia dela por enquanto. Por mim tudo bem, gostava de descobrir as coisas pouco a pouco.
= Ω =
A biblioteca depois do almoço ficava um tanto vazia. Eu gostava de ir para lá. Por isso agora estava caminhando pelas estantes a procura de algo para ler.
Foi quando acabei esbarrando.
– Ai. – a voz suave, mas irritada fala.
– Deuses! Mil desculpa senhorita, eu não lhe vi. – falo nervoso por ter esbarrado na garota. Ela estava sentada no chão com as penas dobradas e um livro no colo. Seu cabelo escuro e meio ondulado caia pelo seu rosto, mas ela não parecia se importar.
– Você deve com toda certeza estar acostumado a esbarrar nas pessoas e depois se desculpar. Aí elas caem no seu colo e lhe paparicam, lhe perdoando. – ela fala sarcástica. Eu fico surpreso.
– Ah eu não queria esbarrar em você. Sério mesmo! Por favor, me desculpe. – falo meio aflito pela reação dela. Ela suspira.
– Tudo bem, só me deixe continuar meu livro. – ela diz voltando sua atenção para a leitura. Pego o livro que estava querendo na estante e me sento no chão ao lado dela. Ela parece nem ligar.
– Esse livro que você tá lendo é bem legal. – falo tentando iniciar uma conversa.
– Eu sei. – ela murmura.
Eu pego meu livro e começo a lê-lo. Depois de um tempo, ela fala de novo.
– Desculpa por ter lhe tratado daquele jeito. É só que estou meio emburrada hoje. – ela diz sem tirar os olhos do livro.
– Tudo bem Luiza Carolina. – Falo e ela dá um sorriso de canto.
– Pode me chamar só de Carol príncipe Derek.
– Só se você me chamar só de Derek. – falo e ela finalmente olha para mim.
– Tudo bem, só de Derek. – ela diz sorrindo. Eu acabo sorrindo também.
= Ω =
Lua Blue me esperava em frente à sala de mídia do palácio. Ela estava distraída quando cheguei até ela.
– Desculpa pela demora. – falo quando estou no lado dela.
– Ah, tudo bem! acabei de chegar mesmo. – ela responde. Eu lhe ofereço o braço, mas ela nem faz menção de aceita-lo. – Não precisa disso Derek! Vamos logo assistir ao filme. – ao menos ela sorrir. O que me deixa mais relaxado e eu também sorrio.
– Vamos. – digo e seguimos para dentro do cinema.
– Que filme você quer ver. V digo mexendo nos DVDs.
– Um terror. Gosto de coisas assustadoras. – ela responde enquanto pegava a pipoca e as outras comidas.
Coloco o filme e nos sentamos para assistir.
Vi que realmente ela gostava de coisas assustadoras. Ela chegava até a rir enquanto assistia o filme de terror! Confesso que sua risada era contagiante. Depois do filme nós ficamos conversando mais um pouco. Ela era bem maluca e irônica. Mas também extremamente divertida.
P.O.V. Nicholas Alexander Ellionder
Danielle Jones estava linda. Mas é claro, ela era uma filha de Vênus!
– Olá Nicholas! – ela diz com um sorriso estonteante quando vou busca-la na aula que Merfinna dava. Nós havíamos combinado de almoçar juntos.
– Olá Ells. – falo lhe retribuído o sorriso e lhe oferecendo meu braço, que ela logo aceita.
– Então, como está sendo ter aulas com Merfinna? – pergunto enquanto andávamos.
– Ela é um ser humano mesmo? Porque muitas vezes parece pior que um monstro! – ela fala e eu acabo rindo.
– Ela sempre foi assim. – afirmo.
– Você já conhecia ela? – ela fala com curiosidade.
– Hum, pode-se dizer que sim. Ela era minha tutora quando eu era adolescente. – respondo.
– Hum, então você deve conhecer bem esse jeito dela. – ela fala brincando.
– Ah sim! – falo tentando um sorriso.
Entramos no salão onde estava preparada nossa mesa do almoço e nos sentamos.
– Você sempre foi meio rebelde ou isso foi por alguma coisa? – ela pergunta do nada.
– Você me acha rebelde? – instigo.
– É o que todos dizem. – ela responde.
– Mas e você? O que acha?
– Acho que não tenho o direito de jugar ninguém sem antes conhecer. E isso é o que estou tentando fazer agora. – ela responde me fitando com um sorriso. Eu retribuo o sorriso. Para uma filha de Vênus, ela era bem reflexiva e inteligente.
Continuamos nossa conversa e percebi o quanto ela sabia dialogar e se expressar. Ela era doce e parecia sempre saber o que dizer. Achei isso bem interessante.
= Ω =
Após o almoço, eu fui ao encontro de Dannel. Bastou eu bater duas vezes na porta, para a sua criada aparecer e logo em seguida ela estar ao meu lado. Sua roupa era bem casual, mas ainda assim ela ficava exuberante.
– Boa tarde Príncipe Nicholas. – ela diz ao me ver.
– Me chame só de Nicholas por favor Dannel. – peço lhe oferecendo o braço, que depois de um tempo, ela aceita.
– Para onde vamos? – ela pergunta no meio do caminho.
– Esgrima. – falo e ela abre um sorriso.
– Você não tem medo de perder? – ela diz desafiadora, depois de já termos entrado no salão de esportes e estarmos vestidos para a luta.
– Claro que não. Com você como oponente, seria uma honra perder. – falo com charme. Ela balança a cabeça e dá o primeiro golpe com a espada, que eu logo desvio.
Lutamos por umas meia hora. Ela atacava e eu desviava, eu tacava e ela se esquivava. Até que depois de um tempo ela ganhou. Eu pedi revanche, e depois de algum esforço, consegui ganhar.
– Tenho que admitir. Você é muito boa! – falo enquanto guardávamos o material de esgrima.
– Bem, algum fruto meu treinamento tinha que render. – ela diz guardando as espadas.
– Você foi para o acampamento com que idade? – pergunto.
– Aos seis anos. – falo e eu tento não ficar surpreso. Falho.
– Seis anos! Por isso que é tão boa. Com um treinamento desde tão cedo. – falo e ela acaba rindo.
– Meu pai me mandou para lá porque eu taquei fogo no cabelo de uma namorada dele. – ela diz rindo. Eu explodo em risadas.
– Oficialmente, você é incrível! – falo e ela fica meio embraçada, o que me faz sorrir mais.
= Ω =
Cheguei ao salão de música assim que terminei de tomar um banho e me arrumar. Allicya Alberon me esperava lá, apreciando o violino.
– É um bom instrumento. – falo e ela me lança um sorriso quando se vira para me ver.
– É mesmo, eu adoro tocar ele! – ela fala passando os dedos pela corda.
– Você tocaria para mim ouvir? – pergunto.
– Ah eu não sei...
– Por favor. – falo fazendo bico, ela ri.
– Tudo bem. – ela diz pegando o violino com delicadeza. As notas começaram a soar, e eu logo reconheci a música. Triste Coeur. Ela tocava realmente bem e as notas pareciam flutuar através da sala, enquanto ela parecia brincar com a música. Me sento de frente para o piano e começo a acompanhá-la na música.
– Não sabia que você tocava piano. – ela fala quando a música acaba. – E muito menos que conhecia Triste Coeur.
– Minha mãe ama música clássica. Quando eu era mais novo ela me ensinava a tocar piano. – respondo dando de ombros. – Ainda sei algumas notas.
– Isso que é uma boa surpresa. – ela diz com um sorriso.
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Essa foi a segunda parte!! Espero que estejam gostando!
Kisses
— Lu