Hope: O Retorno de Urano - INTERATIVA escrita por Lu Vasquez


Capítulo 21
Capítulo 20 – Maratona de encontros... Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey Peoples!!



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P.O.V. Derek Peter Barllon

– É um quadro muito bonito. – falo para a garota que estava no salão de arte. Ela estava tão distraída no seu trabalho que acabou por levar um susto quando eu falei.

– Ah Príncipe. – ela fala com a mão no peito.

– Desculpe pelo suto. – falo me aproximando até sentar em um banco do lado dela.

– Tudo bem. – ela responde.

– Você gosta de pintar Amanda? – falo com um sorriso. Estava já começando a decorar o nome de todas.

– Sim, me ajuda a relaxar. – ela diz misturando algumas cores no seu tabuleiro de aquarela.

– Por que as cores escuras? – pergunto curioso. O quadro era uma mistura de preto com cinza e algumas manchas verde escuro. Notava-se que era uma obra abstrata.

– Gosto delas. Me interpretam melhor. – ela diz ainda distraída. Uma mecha de seu cabelo escuro acaba caindo de seu coque mal feito e ela logo o ajeita. – Mas o que você faz aqui? – ela diz e depois acaba se arrependendo. – Ah, eu acho que não fui muito educada agora. Desculpa. – ela diz meio envergonhada. Eu sorrio de canto.

– Tudo bem. Eu vim andar um pouco. Acabei encontrando com você, e bem... estamos conversando. – eu falo e ela solta uma risada que acabou por me fazer sorrir. – Mas se eu estiver incomodando...

– Ah não alteza. Não está incomodando. – ela fala rapidamente.

Acabamos por ficar conversando mais um pouco. Ela me explicou um pouco mais do seu quadro, mas percebe que era o máximo que saberia dela por enquanto. Por mim tudo bem, gostava de descobrir as coisas pouco a pouco.

= Ω =

A biblioteca depois do almoço ficava um tanto vazia. Eu gostava de ir para lá. Por isso agora estava caminhando pelas estantes a procura de algo para ler.

Foi quando acabei esbarrando.

– Ai. – a voz suave, mas irritada fala.

– Deuses! Mil desculpa senhorita, eu não lhe vi. – falo nervoso por ter esbarrado na garota. Ela estava sentada no chão com as penas dobradas e um livro no colo. Seu cabelo escuro e meio ondulado caia pelo seu rosto, mas ela não parecia se importar.

– Você deve com toda certeza estar acostumado a esbarrar nas pessoas e depois se desculpar. Aí elas caem no seu colo e lhe paparicam, lhe perdoando. – ela fala sarcástica. Eu fico surpreso.

– Ah eu não queria esbarrar em você. Sério mesmo! Por favor, me desculpe. – falo meio aflito pela reação dela. Ela suspira.

– Tudo bem, só me deixe continuar meu livro. – ela diz voltando sua atenção para a leitura. Pego o livro que estava querendo na estante e me sento no chão ao lado dela. Ela parece nem ligar.

– Esse livro que você tá lendo é bem legal. – falo tentando iniciar uma conversa.

– Eu sei. – ela murmura.

Eu pego meu livro e começo a lê-lo. Depois de um tempo, ela fala de novo.

– Desculpa por ter lhe tratado daquele jeito. É só que estou meio emburrada hoje. – ela diz sem tirar os olhos do livro.

– Tudo bem Luiza Carolina. – Falo e ela dá um sorriso de canto.

– Pode me chamar só de Carol príncipe Derek.

– Só se você me chamar só de Derek. – falo e ela finalmente olha para mim.

– Tudo bem, só de Derek. – ela diz sorrindo. Eu acabo sorrindo também.

= Ω =

Lua Blue me esperava em frente à sala de mídia do palácio. Ela estava distraída quando cheguei até ela.

– Desculpa pela demora. – falo quando estou no lado dela.

– Ah, tudo bem! acabei de chegar mesmo. – ela responde. Eu lhe ofereço o braço, mas ela nem faz menção de aceita-lo. – Não precisa disso Derek! Vamos logo assistir ao filme. – ao menos ela sorrir. O que me deixa mais relaxado e eu também sorrio.

– Vamos. – digo e seguimos para dentro do cinema.

– Que filme você quer ver. V digo mexendo nos DVDs.

– Um terror. Gosto de coisas assustadoras. – ela responde enquanto pegava a pipoca e as outras comidas.

Coloco o filme e nos sentamos para assistir.

Vi que realmente ela gostava de coisas assustadoras. Ela chegava até a rir enquanto assistia o filme de terror! Confesso que sua risada era contagiante. Depois do filme nós ficamos conversando mais um pouco. Ela era bem maluca e irônica. Mas também extremamente divertida.

P.O.V. Nicholas Alexander Ellionder

Danielle Jones estava linda. Mas é claro, ela era uma filha de Vênus!

– Olá Nicholas! – ela diz com um sorriso estonteante quando vou busca-la na aula que Merfinna dava. Nós havíamos combinado de almoçar juntos.

– Olá Ells. – falo lhe retribuído o sorriso e lhe oferecendo meu braço, que ela logo aceita.

– Então, como está sendo ter aulas com Merfinna? – pergunto enquanto andávamos.

– Ela é um ser humano mesmo? Porque muitas vezes parece pior que um monstro! – ela fala e eu acabo rindo.

– Ela sempre foi assim. – afirmo.

– Você já conhecia ela? – ela fala com curiosidade.

– Hum, pode-se dizer que sim. Ela era minha tutora quando eu era adolescente. – respondo.

– Hum, então você deve conhecer bem esse jeito dela. – ela fala brincando.

– Ah sim! – falo tentando um sorriso.

Entramos no salão onde estava preparada nossa mesa do almoço e nos sentamos.

– Você sempre foi meio rebelde ou isso foi por alguma coisa? – ela pergunta do nada.

– Você me acha rebelde? – instigo.

– É o que todos dizem. – ela responde.

– Mas e você? O que acha?

– Acho que não tenho o direito de jugar ninguém sem antes conhecer. E isso é o que estou tentando fazer agora. – ela responde me fitando com um sorriso. Eu retribuo o sorriso. Para uma filha de Vênus, ela era bem reflexiva e inteligente.

Continuamos nossa conversa e percebi o quanto ela sabia dialogar e se expressar. Ela era doce e parecia sempre saber o que dizer. Achei isso bem interessante.

= Ω =

Após o almoço, eu fui ao encontro de Dannel. Bastou eu bater duas vezes na porta, para a sua criada aparecer e logo em seguida ela estar ao meu lado. Sua roupa era bem casual, mas ainda assim ela ficava exuberante.

– Boa tarde Príncipe Nicholas. – ela diz ao me ver.

– Me chame só de Nicholas por favor Dannel. – peço lhe oferecendo o braço, que depois de um tempo, ela aceita.

– Para onde vamos? – ela pergunta no meio do caminho.

– Esgrima. – falo e ela abre um sorriso.

– Você não tem medo de perder? – ela diz desafiadora, depois de já termos entrado no salão de esportes e estarmos vestidos para a luta.

– Claro que não. Com você como oponente, seria uma honra perder. – falo com charme. Ela balança a cabeça e dá o primeiro golpe com a espada, que eu logo desvio.

Lutamos por umas meia hora. Ela atacava e eu desviava, eu tacava e ela se esquivava. Até que depois de um tempo ela ganhou. Eu pedi revanche, e depois de algum esforço, consegui ganhar.

– Tenho que admitir. Você é muito boa! – falo enquanto guardávamos o material de esgrima.

– Bem, algum fruto meu treinamento tinha que render. – ela diz guardando as espadas.

– Você foi para o acampamento com que idade? – pergunto.

– Aos seis anos. – falo e eu tento não ficar surpreso. Falho.

– Seis anos! Por isso que é tão boa. Com um treinamento desde tão cedo. – falo e ela acaba rindo.

– Meu pai me mandou para lá porque eu taquei fogo no cabelo de uma namorada dele. – ela diz rindo. Eu explodo em risadas.

– Oficialmente, você é incrível! – falo e ela fica meio embraçada, o que me faz sorrir mais.

= Ω =

Cheguei ao salão de música assim que terminei de tomar um banho e me arrumar. Allicya Alberon me esperava lá, apreciando o violino.

– É um bom instrumento. – falo e ela me lança um sorriso quando se vira para me ver.

– É mesmo, eu adoro tocar ele! – ela fala passando os dedos pela corda.

– Você tocaria para mim ouvir? – pergunto.

– Ah eu não sei...

– Por favor. – falo fazendo bico, ela ri.

– Tudo bem. – ela diz pegando o violino com delicadeza. As notas começaram a soar, e eu logo reconheci a música. Triste Coeur. Ela tocava realmente bem e as notas pareciam flutuar através da sala, enquanto ela parecia brincar com a música. Me sento de frente para o piano e começo a acompanhá-la na música.

– Não sabia que você tocava piano. – ela fala quando a música acaba. – E muito menos que conhecia Triste Coeur.

– Minha mãe ama música clássica. Quando eu era mais novo ela me ensinava a tocar piano. – respondo dando de ombros. – Ainda sei algumas notas.

– Isso que é uma boa surpresa. – ela diz com um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Essa foi a segunda parte!! Espero que estejam gostando!
Kisses
— Lu