–Naath a Angel está com você? Perguntei para a loira, que estava com uma barra de chocolate nas mãos.

–Não Bela,a Angel não está comigo! Respondeu Naath sem perceber a gravidade do problema.

–Droga, droga, ela sumiu! Falei olhando para a loira. –Eu perdi minha filha! Exclamei com as mãos sobre os cabelos, olhando para todos os lados.

–O que? Gritou Naath incrédula. – Como você perdeu ela? Perguntou a loira aos berros.

–Eu não sei, ela apena sumiu! Respondi. –Naath você procura de um lado que eu procuro do outro!

–Ok ! Disse Naath saindo à procura de Angel. –Quem encontra-la primeiro, liga para a outra!

–Tudo bem! Falei passando entra o mar de pessoas que caminhavam enlouquecidas.

No corredor dos eletrodomésticos, Clint e Angel conversavam tranquilamente, Barton perguntava para a menina como era sua mãe, e Angel enchia a mãe de elogios, dizendo como a mulher era linda, Clint sorria ao ouvir tamanha adoração, a pequena criança idolatrava sua mãe, como se ela fosse sua heroína, o homem estava ligeiramente curioso, ele desejava encontrar a mãe daquela criança.As horas se passavam enquanto Clint caminhava com Angel em seu braços, nem uma mulher se identificava com a pequena garota ruiva, até que uma loira charmosa os avistou.

–Bela, eu encontrei a Angel! Falou Naath ao telefone. –Onde você está?

–Estou na seção de brinquedos! Respondi agora aliviada. –Traz ela para mim, por favor! Pedi a Naath no telefone.

–Oi !Disse Naath se aproximando dos dois. – Que bom que Angel está segura!

–Você é a mãe dela? Perguntou Clint com Angel no colo.

–Tia Naath! Falou Angel ao ver a loira.

–Não, mas eu sei onde a mãe dela está! Respondeu Naath apertando as bochechas da garota. –Venha comigo!

E Clint simplesmente a seguiu, ainda com Angel nos braços, que já se encontrava sonolenta, e se ajeitando para dormir com a cabeça apoiada no ombro do Gavião, a pequena ruiva bocejava e se aninhava no aconchego dos braços fortes de Clint Barton, seu próprio pai.

–Aonde minha filha está? Perguntei olhando para Naath.

E a loira sorriu de maneira diabólica. Clint obsevava cuidadosamente em silencio a menina que adormecera em seu braços. Eu ao ver aquela cena senti meu coração disparar, pai e filha, Clint e Angel juntos, ele que parecia tão a vontade segurando cautelosamente a menina adormecida, e ela que dormia tão tranquilamente nos braços daquele homem desconhecido, o homem que era seu pai.

–Ela é... – Clint travou no momento em que colocou seu olhos em mim, um sorriso belíssimo se formou nos lábios do homem, e então ele falou. – Isabela!

–Clint! Falei sentindo minhas bochechas corarem com um grande sorriso no rosto. –Você encontrou ela, você é meu herói!