Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, é o Gabriel de novo, espero que gostem.

Boa leitura.



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Quando finalmente nós partimos juntos na direção do androide, primeiramente, eu usei minha corneta, mas acabou que tive uma surpresa: ela não funcionou, falhou pela primeira vez. Quando fui checar e ver se aquele Ogro tinha a quebrado, percebi que ela estava descarregada, por isso, não funcionou, eu nem sabia que a marreta era elétrica, mas também, pudera, eu a usei muito no combate dentro do esconderijo do Salazar. Assim, todos os patrulheiros, junto comigo e com o Super Sam ficamos ali, por muito tempo, tentando derrotar aquele androide. Davi lhe acertava algumas vezes, mas a cada golpe que lhe davam, ele parecia ficar mais forte, Alícia o distraía com sua supervelocidade, Jaime tentava o derrubar com sua força e assim por diante. Depois de muito tempo, quando todos nós já estávamos cansados, o androide parecia também estar cansado e irritado, nisso, uma porta se abriu em seu peito e eu logo imaginei o pior, será que ele ia lançar uma arma com um míssil dentro e destruir toda a cidade? Tomara que não, mas era uma possibilidade, mas depois de alguns segundos foi que eu notei que a abertura estava puxando todo o ar, levando tudo pra dentro dele, carros, motos, árvores, até mesmo a água de um lago que tinha ali perto também foi, então, os patrulheiros também.

Super Sam e eu tentamos escapar voando, mas o ar era muito forte, tão forte e gelado que chegava a deixar minhas mãos doloridas e dormentes, além de meus lábios terem rachado, Seu Madruga não aguentou por muito tempo e logo foi sugado pra dentro dele, eu cheguei a ser sugado também, mas segurei, com as mãos congeladas mesmo, na borda da abertura e tentei usar todas as minhas armas, a marreta, a corneta, mas ela ainda não tinha carregado, até a corda, mas nada adiantou, depois de algum tempo, um pedaço de papel grudou na minha cara e quando eu fui tentar tirá-lo com as mãos, acabei soltando a borda e sendo sugado pelo vento.

Só fui perceber que estava dentro do robô quando tirei o papel do meu rosto e me vi caindo em um lugar cada vez mais escuro, parecia mais um abismo, mesmo eu sabendo que poderia encontrar meus amigos lá, eu fiquei com medo do que tinha lá embaixo, então, fechei os olhos e tapei com as mãos para não ver a escuridão e sentir medo, aquilo durou por alguns longos segundos, talvez uns quarenta segundos, quando senti meu corpo pousar em uma superfície sólida, mas macia, parecia que eu havia caído em uma cama cheia de pedras preciosas, abri os olhos, mas não enxerguei nada devido à escuridão, mas eu percebi que tinha algo iluminando aquele lugar levemente, era uma luz dourada, vinha do chão e estava em cima de mim, ergui um pouco mais a cabeça e o pescoço pra frente e percebi que o coração que ficava no peito do meu uniforme brilhava no escuro, deixava um brilho dourado, não sei se foi imaginação minha, mas eu senti um sorriso brotar em meus lábios.

Lentamente fui me levantando aos poucos, meu corpo não doía como das outras vezes, então, usando a iluminação do coração, olhei em volta, era um lugar vazio, não tinha nada em volta, apenas o chão sólido e as paredes, mas se o androide tinha apenas três metros de altura, como que dentro dele parecia um apartamento de oitenta andares? No mínimo, eu devo ter desmaiado de novo e sonhando, tasquei um beliscão bem dado em mim mesmo pra "despertar", mas continuei no lugar, então aquilo era real. O mais estranho é que eu caí no mesmo lugar que todos caíram, então, como aquele lugar podia estar vazio? Sem carros, sem árvores, sem os patrulheiros... os patrulheiros, é isso, eu tinha que procurar por eles, e farei isso agora, depois eu tento descobrir como ele é tão grande assim. Comecei a andar pela esquerda, depois de algum tempo, encontrei um carro, ótimo, então, foi aqui mesmo que eles devem estar, depois encontrei uma placa que continha o nome de um bar, mas não acabou por aí, também achei uma máquina de fliperama, depois um sarcófago do Egito, até pensei em abri-lo e ver se a múmia saía de lá, mas mudei de ideia, pois eu tenho medo de múmias, ou pelo menos, já tive medo dos filmes em que as múmias aparecem, deixei o sarcófago pra trás e me concentrei apenas em encontrar meus amigos.

Depois de andar muito, já havia encontrado de tudo, até um transatlântico tinha ali dentro, mas não encontrei nenhum ser humano pra me animar, pra bater um papo, meu coração já estava ficando apertado e o medo estava me consumindo, tive até vontade de voar lá pra cima e destruir o androide com uma bomba, eu não tinha bomba, mas eu sabia onde encontrar, mas se eu explodisse o androide, mataria todos os humanos que haviam ali, se é que estavam mesmo ali, depois, pensei na hipótese de voar pra casa e deixar eles se virarem sozinhos, mas o que o Seu Madruga e os outros falariam de mim quando soubessem que eu fui medroso e covarde pra desistir assim? Não, não podia deixar isso acontecer, quem sabe se eu corresse ou andasse um pouco mais, talvez eu até pudesse encontrar alguém. Se ao menos a Chiquinha estivesse lá dentro, eu com certeza estaria continuando minha busca sem pensar em desistir, pois eu a amo tanto que jamais seria capaz de desistir por ela assim. Ao pensar nisso, comecei a lembrar dos momentos felizes que eu, Chiquinha, Seu Madruga e minha mãe passamos juntos, foram tantos, mas agora, Chiquinha e minha mãe corriam o risco de ficarem viúvas, porque sair daquele androide seria difícil, talvez até impossível, assim, nunca voltaríamos.

Só saí de meus pensamentos quando pude observar, ao longe, uma grade de ferro, parecia uma cela de penitenciária, o que uma cela dessas estaria fazendo lá? De todas as coisas que eu imaginei ter dentro daquele androide, a única coisa que eu não esperava era isso, andei até ela pra ver o que ela estaria escondendo e quando parei em frente à ela, vi uma coisa ainda mais impressionante, uma pessoa, fiquei boquiaberto e olhei murmurando pra ela.

–Você?


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Notas finais do capítulo

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