Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem gente, mais uma vez é o Matheus que está postando, por favor comentem que assim colabora muito comigo e com o Gabriel, boa leitura.



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–Chaves, Chavinho.- o Seu Madruga me acordou, sussurrando já que não podia me tocar.

–Seu Madruga? Já acordou?- perguntei.

–Já, faz bastante tempo.

–Cadê a menina que estava aqui?

–Ela foi lá dentro e já volta.

–Ah tá, mas e agora? Como sairemos daqui?

–Calma, ela disse que tem um plano.

–Tá bem, mas você vai aceitar participar do plano assim? Sem ao menos conhecê-la?

–Chavinho, se ela representasse algum perigo, acha que ela teria trazido a gente pra esse lugar seguro? Não, teria deixado a gente na rua.

–É verdade.- eu disse, sentando-me na cama, agora, só a minha cabeça doía bastante.

–Oi, que bom que a Bela Adormecida acordou. Posso explicar o plano agora?- perguntou Luiza, obviamente se referindo à mim.

–Claro. - Seu Madruga e eu dissemos juntos, assim, ela pegou um papel e anotou tudo enquanto explicava o plano.

Enquanto isso...

Os outros patrulheiros que haviam sobrevivido ao primeiro ataque do androide, foram capturados pelo Salazar, porém, agora, eles não podiam se mexer, porque estavam em incubadoras, que eram equipadas com algemas poderosas, mas eles podiam se ver, a emoção de finalmente serem reencontrados foi muita quando eles acordaram:

–Puxa Cirilo, que bom que você está bem.- disse Maria Joaquina.

–É sério Maria Joaquina?- perguntou Cirilo com a mesma cara de bobo de sempre.

Maria Joaquina apenas assentiu com a cabeça.

–Mário, eu não posso te abraçar, mas eu juro que se eu pudesse me mexer, eu faria isso agora.- disse Marcelina.

–Eu também Marcelina. Estava com tantas saudades.- disse Mário, mas no mesmo instante ele se arrependeu, pois a imagem de Alícia, sua fiel companheira de trabalho, ainda estava viva em sua mente.

–Alícia, eu juro que não esperava que a gente fosse parar aqui, eu teria conseguido escapar e libertado todos vocês se eu tivesse usado meu poder de invisibilidade na hora em que aquele gorducho nos atacou...- disse Paulo.

–Ei, qual é Paulo, nunca te ataquei na vida! - disse Jaime.

–Não estou falando de você Jaime, estou falando do Ogro ,caramba.- rebateu Paulo.

–É bom mesmo.- disse Jaime, Paulo pensou em devolver com algum tipo de ameaça, mas preferiu ficar quieto.

–Não se preocupe Paulo, ninguém teve culpa de nada.- disse Alícia.

–Gente, não é hora para lamentações, temos que ter fé que a Luiza perceba o pai que tem e venha aqui nos ajudar a sair daqui.-disse Daniel.

–É isso mesmo. Ela já nos ajudou a localizar esse esconderijo do Salazar, claro que nos libertaria.- Alícia concordou.

–Bom, então vamos torcer pra isso acontecer o mais rápido possível.- disse Carmen.

–Mas vai Carmen, relaxa.- disse Kokimoto.

***

–Entenderam qual é o plano?- perguntou Luiza.

–Sim. - Seu Madruga e eu dissemos juntos.

–Então vamos lá.- ela disse, guardando as coisas no armário quando escutamos uma batida na porta.

–Filha, você está aí?- era a voz de um homem.

–Sim pai, estou. Espera aí que vou colocar uma roupa.- ela disse enquanto gesticulava para nos escondermos, Seu Madruga se escondeu no peitoril da janela e eu debaixo da cama dela, sei que podia ter usado minhas pastilhas encolhedoras, mas se eu usasse toda hora, gastaria muito e acabaria rápido, então, era bom economizar as pastilhas.

–Filha, vim aqui pra dizer que eu vou voltar tarde hoje pra casa, tenho uma reunião no trabalho.- disse o homem.

–Tá bem pai, vou ficar bem.- disse Luiza.

–Sim, mas quero você na cama quando eu chega tá? Não quero ver você acordada até tarde novamente.

–Pode deixar pai.- e o homem saiu.

Esperamos um tempo até que o pai da Luiza pegou o carro na garagem e saiu. Luiza pediu que Seu Madruga seguisse ele voando porque ele não fazia barulho quando voava, o que não o deixaria perceber que estava sendo seguido, já eu, teria que ir com ela até o esconderijo por outro caminho, assim foi. Quando chegamos ao local indicado por ela, eu fiquei maravilhado com o lugar, tinha um portão de ferro muito pesado, atrás dele, tinha uma casa "grandississississíssima" parecia uma mansão, o que me deixou impressionado, comecei a achar que ela fosse rica, então, quando eu e Luiza chegamos no local, eu tive que passar pelo portão voando, já que ela não tinha a chave, mas não foi difícil, em dez segundos, nós já nos encontrávamos dentro daquela base secreta, me senti um espião, mas com uma parceira, investigando o local onde aconteceu um crime.

–Por quê você quer tanto resgatar esses patrulheiros?- perguntei para Luiza.

–Ah, porque eu gosto de um deles.- ela sussurrou no meu ouvido.

Preferi não perguntar quem ela, eu mal a conhecia, aquilo não era da minha conta, foi quando entramos por um corredor tão estreito que precisamos andar um atrás do outro, mas pra ter certeza de que ela não me deixaria ali, segurei sua mão com firmeza até o final do corredor, onde olhei para os lados tentando decidir qual lado seguir.

–Direita Vermelhinho.- disse Luiza.

–É Chapolin.- repreendi-a, não gostei desse apelido.

Seguimos pelo corredor à esquerda em silêncio, até que encontramos uma porta branca, com a maçaneta redonda, sem dúvida estava trancada, mas como eu faço pra arrombá-la? Eu não tinha nada que pudesse arrombar portas, acho que o Seu Madruga também não, mas Luiza seguiu firme e abriu a porta que estava só encostada, então, foi abrindo devagarinho, quando ela abriu a porta por completo, uma expressão de decepção se formou no rosto dela, a sala estava cheia daqueles equipamentos de hospital, quando os médicos vão fazer uma operação em alguém, então, não era ali que os patrulheiros estavam, em seguida, ela fechou a porta e seguimos para o outro lado, quando vimos aquele lugar cheio de portas, decidimos que cada um entraria em uma sala pra andar mais rápido, ela escolheu o bloco A-2 e eu o bloco A-3, no entanto, quando abri a porta, dei uma última olhada pra trás e quando voltei à olhar pra frente, vi um homem alto e taludo acertando um soco certeiro em minha têmpora, desmaiando-me na hora.

O desmaio não foi muito longo, e quando recuperei a consciência pude ver um homem alto me arrastando pelos pés até uma sala, foi quando lembrei da minha marreta biônica que estava pendurada na minha cintura, então, não perdi tempo e PIMBA, bati na cabeça dele com a marreta usando toda a força que tinha, ele desmaiou na hora, mesmo com ele desmaiado, não hesitei em correr.

Enquanto corria desesperadamente pelos corredores, esbarrei em Luiza, nós caímos no chão e eu ajudei-a a levantar.

–E aí? Conseguiu?- ela me perguntou.

–Não, um cara me sequestrou, mas eu me livrei dele.- eu disse, arfando.

–Quem era esse cara?

–Depois eu te mostro, não me faça voltar pra lá.

–Tá bem seu medroso. Vamos.

Passamos mais cinco minutos procurando a sala, quando finalmente a encontramos, os tais Patrulheiros estavam dentro de incubadoras, mais que depressa, Luiza foi até um Patrulheiro negro, o único negro entre eles e começou a conversar com ele.

–Luiza?- perguntou ele.

–Ai, Cirilo, que bom que você está bem.

Apesar de finalmente encontrarmos os Patrulheiros, ainda tinha outro problema: as incubadoras eram desativadas por senhas, mas eu não fazia a menor ideia de qual era a senha. Fiquei um tempão ali, em frente ao computador, tentando descobrir a senha.

–Ei, se você quer saber a senha, a senha é ************- disse um dos Patrulheiros.

–Como sabe? - perguntei.

–Depois eu te conto, primeiro tire a gente daqui.

Obedeci, digitei a senha e todos eles foram libertados. Cirilo foi abraçar Luiza e depois cada um foi abraçando uns aos outros, só depois que todos se abraçaram é que vieram me abraçar.

–Quem é você?- perguntou uma garota ruiva de cabelos curtos.

–Ué, você não sabe quem eu sou? Eu apareci nos jornais e revistas.- rebati.

–O nome dele é Chapolin Colorado.- disse Luiza.

–Ah tá, me desculpe. Eu sou Alícia, esses são Davi, Paulo, Mário, Daniel, Cirilo, Maria Joaquina, Carmen, Jaime, Marcelina e Kokimoto.

–E esse é o nosso mascote, o Super cão Rabito.

–Prazer em conhecer vocês.- eu disse.

–Sinceramente Luiza, nunca imaginei que você viesse nos salvar.- disse Alícia.

–Eu sou apenas a filha de um vilão, isso não quer dizer que eu sou igual à ele, não é?- se defendeu ela.

–É verdade. Bom, temos que voltar para nosso QG, vocês dois vêm com a gente?- perguntou Daniel.

–Eu topo e você?- me perguntou Luiza.

–Eu também topo.- eu disse.

Assim, seguimos em direção ao corredor que viemos antes, quando estávamos prestes a abrir a porta, uma cantada de pneu foi ouvida do lado de fora, então, antes de abrir a porta, pude ver o Seu Madruga em seu uniforme de Super Sam, entrando dentro do esconderijo carregando um homem nos braços, sem dúvida era o rapaz que sequestrou os Patrulheiros.

–Quem manda aqui somos nós agora, entendeu bem?- o Seu Madruga disse, com rispidez.

–Aí, que você se engana!- o homem disse e assoviou logo depois, nisso, de trás de nós, apareceu mais três homens e uma mulher desconhecidos, mas eu sabia que a Patrulha inteira os conhecia.

–Quem são eles?- perguntei para Daniel.

–São Quase Nada, Bruxa Baratuxa, Ogro e Espelho. E esse que o seu amigo está segurando é o Salazar.- ele disse.

Foi aí que a minha ficha caiu, todos esses cinco homens capturaram toda a Patrulha Salvadora, agora, só me resta descobrir o motivo.

–O que fazemos agora?- perguntou Luiza.

–Que tal lutarmos com eles?- eu disse.

–Boa ideia Chapolin, vai Patrulha!!!- disse Daniel e todos nós corremos na direção que os outros quatro estavam.

Daniel deu um soco certeiro no rosto de Quase Nada enquanto Jaime acertou Espelho na barriga, as meninas, exceto Luiza, que não possuía armas, ajudaram eles a imobilizar os outros, enquanto eu, pra poder me livrar de Ogro e da Bruxa, tive que deixá-los paralisados com minha corneta, mas quando eu havia paralisado a Bruxa, Ogro veio por trás e me tirou a corneta, depois, me jogou no chão com um empurrão e tentou desparalisar a Bruxa, mas como é preciso dar duas buzinadas na corneta pra liberar a pessoa e ele só havia dado uma, a Bruxa não se mexeu.

–Tem que dar duas buzinadas pra ela se mexer de novo.- eu digo e levo um tapa na cabeça.

–Não fala burro!!!- disse Seu Madruga, pulando nas costas de Ogro enquanto Alícia surgiu repentinamente e arrancou a corneta das mãos de Ogro, mas Ogro conseguiu tirar Seu Madruga das costas dele e sai correndo atrás de Alícia, embora o peso dele fosse muito grande e não permitisse que ele corresse mais rápido que ela, foi quando vi Seu Madruga voar atrás dele, não perdi tempo e fiz o mesmo, mas mudei de ideia quando vi que os Patrulheiros estavam com dificuldades com os outros, nisso, peguei minha marreta e bati em cada um deles com ela, o que deixou os Patrulheiros mais aliviados e permitindo que eles os amarrassem.

–Agora somos nós quem estamos no comando.- disse Daniel, sorridente.

–Aí que vocês se enganam Patrulheiros, o nosso androide foi solto e está lá nas ruas, destruindo a cidade, disse Ogro, voltando atrás de nós.

–Cadê a Alícia?- perguntou Mário.

–E o Super Sam?- perguntei, preocupado.

Foi quando ele pegou os dois pelos pés e nos mostrou que eles estavam desmaiados, pra piorar a situação, ele estava com minha corneta nas mãos.

–Seu imbecil!!- gritou Mário, correndo em direção à Ogro, enquanto Paulo correu por uns segundos e depois ficou invisível, pensei que eu estava delirando, mas Mário nem teve como atacar, porque o Ogro usou minha corneta para paralisá-lo, mas Paulo reapareceu lhe deu uma coronhada na cabeça e mesmo que ele não tivesse desmaiado, serviu de distração para que eu pudesse pegar minha corneta e paralisá-lo, nisso, disparalisei Mário e nós todos colocamos os cinco dentro da sala que encontramos os Patrulheiros, colocamos eles dentro das incubadoras e deixamos Luiza tomar conta deles enquanto íamos, os Patrulheiros, Seu Madruga e eu de volta à rua, pra tentar derrotar aquele androide novamente, eu já havia o derrotado duas vezes com facilidade, podia derrotá-lo de novo, mas eu tinha que dar um jeito de não deixar os bandidos o recuperarem e reativá-lo de novo, Super Sam e eu fomos voando e encontramos o androide.

–Está ali.- eu disse aos Patrulheiros, apontando na direção que o vi, então, todos nós fomos na direção daquele androide, na esperança de derrotá-lo, mas dessa vez, em definitivo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram, o próximo será postado pelo Gabriel, gente ;)



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