Quando estávamos em uma altura acima das nuvens, Daniel ordenou que a gente fosse direto para a porta dos fundos, nós fomos, e logo em seguida, ele e os outros apareceram também:

–Vamos lá gente, pronta Alícia?- perguntou ele - Muito bem. Agora!

E Alícia praticamente bateu em um botão vermelho que soltou a parte de cima do foguete, que abriu uma porta e deixou que o trailer que estava lá dentro, caísse direto na avenida que estava embaixo de nós. Quando o trailer tocou no solo, a velocidade dele era de 220km/h Daniel teve que ser muito rápido e habilidoso pra controlar o veículo e evitar que ele rodasse, capotasse e batesse nos outros carros que estavam ali, quando ele controlou o trailer, ele perguntou ao Paulo:

–O Faraó está com o androide no Centro, que saída a gente pega?

–Pega a próxima à direita, dá a seta.

–Tem certeza?

–Tenho, vai rápido.- e Daniel mais que depressa virou com tudo para a direita e entrou na tal rua, passamos por uns três quarteirões sem nenhum problema, mas antes de chegar no quarto, alguma coisa bateu no trailer que fez a gente perder o controle e capotar, por sorte nossa, ninguém se machucou, todos saíram inteiros.

–Tá todo mundo bem aí atrás?- perguntou Daniel.

–Eu tô, e vocês?- disse Alícia e todos fizeram um sinal de positivo.

Foi quando vimos, uns cinco metros à nossa frente, o androide destruindo a cidade com duas escavadeiras que estavam ocupando o lugar de seus braços, todos nós saímos do veículo destruído.

–VAI PATRULHA!!!- todos disseram, menos eu e Seu Madruga, lógico.

E foi assim que o duelo começou mais uma vez, os patrulheiros foram até o androide e tentaram distraí-lo com seus poderes.

–Patrulheiros mirins? O que diabos vocês estão fazendo aqui?- perguntou o Faraó, que logo em seguida foi empurrado pelo Super Sam, pois ele estava apoiado em um pedestal, com um empurrãozinho que seja, você já cai, o que foi melhor pra mim, que consegui destruir o pedestal com minha marreta e entrei dentro do androide mais uma vez, porém, agora eu sabia onde ir, sabia o que deveria fazer. Sem pestanejar, fui direto ao local onde estive da outra vez em que o androide foi destruído, quando cheguei lá, dei um golpe nos comandos, mas tudo estava protegido com um escudo protetor invisível. Ferrou. O que fazer agora? Foi então que vi três fios atrás do local onde ficavam os comandos e percebi que tinha vários fios ali atrás. Claro, era só causar um curti-ciscuisti, curto-ciscu...ah, depois eu pergunto à eles como se diz, então cortei dois fios e comecei a tentar provocar o choque.

Enquanto isso...

–Ei meninas, acordem. Eu tenho uma surpresa pra vocês.- disse Alejandra, fazendo as meninas se levantarem rapidamente, quando elas foram até o jardim e perceberam que a Patrulha Salvadora havia voltado e estava atacando a escavadeira, elas pularam de alegria, mas trataram de ficar ali na casa, porque ali, estariam seguras.

Enquanto os patrulheiros tentavam usar seus golpes no androide, mesmo sabendo que seriam inúteis por ele ser grande, mas serviria como forma de distração, Super Sam tentou arrancar sua cabeça, mas o androide conseguiu derrubá-lo no chão, quando voltou a si, encontrou um controle, era simples, todo branco, com seis botões redondos, um do lado do outro, de repente, surgiu um estalo na sua mente:

–O controle remoto do androide!- no que ele disse isso, o robô começou a correr na direção dele a mando do Faraó e Super Sam apertou um botão qualquer, que fez o robô dar um pulo, jogando o Faraó longe, nisso, Daniel e Maria Joaquina prenderam ele com algemas e correntes que ela trazia em sua bolsa, o que ninguém sabia é que o Chapolin causou aquele pulo, porque havia conseguido causar o curto circuito e agora seus controles estavam com defeito, quando Davi conseguiu acertar o robô no braço, o mesmo jogou seu braço direito na direção dele, prendendo-o nas garras da mão.

–Ora, o que temos aqui? O Chapolin Colorado.-disse Quase Nada, de dentro do androide.

–Não contavam com minha astúcia.- disse ele, achando que Quase Nada estava gostando de vê-lo ali.

–Se você tem tanta astúcia, quero ver escapar dessa.- disse o Ogro, avançando em cima dele, mas Chapolin usou sua corneta e o paralisou, depois, ele aproveitou e paralisou Quase Nada e a Bruxa também, mas ainda estava faltando duas pessoas, Salazar e Luiza, ao se dar conta disso, ele correu, ou melhor, voou por todo o interior do robô à procura dois dois.

Enquanto isso, os patrulheiros iam trocando o controle de mão em mão, cada um tentava apertar um botão que o fizesse parar:

–Esse controle não é do androide, nada funciona.- disse Kokimoto.

–Mas que droga, Super Sam.- resmungou Alícia.

Nesse momento, Davi conseguiu se livrar da garra e fica totalmente chocado ao ver os patrulheiros lutando contra o robô e não conseguiam derrotá-lo:

–Não para, a única coisa pra acabar com isso é... ela mesma.- ele se referia à garra que ficou preso. Segurou-a com muito esforço e gritou.

–Aperta esse botão outra vez!!!- ele gritou para a Marcelina, que estava em posse do controle.

–Qual botão?

–O segundo, aperta agora!!!

Ela obedeceu e a garra lançou duas chamas na parte de trás, imitando um foguete.

–Abaixem todos!!!- gritou ele, antes de soltar a garra, que voou em direção ao androide e atravessou o corpo do mesmo. O robô ficou parado alguns instantes, até que caiu para o lado, onde ficava um pequeno lago e"BUM" explodiu, finalmente sendo derrotado. Gerando aplausos de todos, mas, ainda tinha uma dúvida, o Chapolin ainda estava em falta, onde ele estaria agora?