Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Mais um...

Boa leitura.



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Eu havia acordado depois de um longo cochilo, o Adriano e o Daniel disseram que o foguete não tardaria a ficar pronto, mas eu fui esperar deitado na cama que haviam me colocado e logo depois de um longo tempo, ouvi alguém me balançar:

–Ei Chapolin, acorda, o foguete ficou pronto.- era o Super Sam que falava.

–Jura? Vamos lá ver. - eu disse, me levantando.

Chegamos na sala em que o foguete estava e era realmente um foguete "grandississississíssimo" e muito espaçoso também.

–E aí? Quem aqui sabe pilotar foguete?- perguntou o Mário.

–Por quê o Adriano não pilota? Não foi ele que veio aqui em um desses?- eu disse.

–Olha Chapolin, eu adoraria, mas ainda tenho muitas coisas pra fazer por aqui.- disse o Adriano, não sabia se ele estava falando a verdade ou se ele estava com preguiça, quando estava indo perguntar pra ele, ele completou:

–Já sei, olha, vou ensinar vocês como se pilota um foguete, assim, vocês terão mais segurança, ok?- ele perguntou e nós assentimos.

Enquanto isso...

–O que vamos fazer agora meninas? Já está escurecendo e é meio perigoso andar por aqui a essas horas.- disse Valéria.

–Como você sabe?- perguntou Chiquinha.

–Todo mundo diz isso.- respondeu Bibi.

–Tudo bem, então, vamos parar numa casa qualquer dessas aí pra descansar e depois amanhã cedo voltamos para a estrada.- disse Alejandra e elas concordaram.

Elas pararam em uma casa simples, de apenas um andar, ela tinha um telhado triangular e duas janelas nas laterais, além de que a cor era bege, estava perfeita, inteira, parece que o Faraó não havia chegado naquela parte ainda, mas mesmo assim, elas sabiam que uma hora ou outra ele chegaria lá, então, não estariam seguras, mas não podiam arriscar ficar na rua, deixaram o carro parado em um matagal que tinha ali pra que ninguém visse o carro e entraram na casa sem bater, não tinha nada de errado na casa, que estava com venezianas, por isso, não seria problema alguém entrar ali.

Depois de arrumarem as venezianas pra que ninguém entrasse, Alejandra foi explorar um pouco mais da casa e descobriu que lá tinha um porão, onde só se guardava coisas de emergência, como remédios, gazes, algodão, entre outras coisas, dentro dele, tinha janelas, pequenas, que davam para a rua, onde se podia ver todo o caos acontecer à muitos quilômetros dali, provavelmente, em algumas horas, a coisa aconteceria lá também. Assim que acabou de explorar toda a casa, pegou dentro de sua bolsa um livro que tinha trago de casa e começou a ler deitando-se no sofá, Chiquinha foi ao corredor e descobriu que a casa tinha dois quartos: um deles era de solteiro e tinha uma aparência de quarto de menino, mas ela não se importou, deitou na cama e dormiu, já Bibi e Valéria fizeram um suco pra elas e depois foram dormir em camas separadas, lógico, no quarto de casal.

Durante o tempo em que estava tentando pegar no sono, Valéria pensou consigo mesma que elas estavam tentando sobreviver à um ataque perigoso que parecia a Guerra dos Mundos, só que em versão 3D ou até mesmo 6D, porque estava acontecendo de verdade, também havia nela, a preocupação com Davi, ela estava tentando ligar pra ele porque queria voltar, já havia desistido dele para ficar com outro, mas acabou mudando de ideia, percebeu que é Davi que vale a pena, agora, só de pensar que ele estava lá no espaço, não sozinho, mas sem ter como voltar para a Terra, talvez ficasse lá pra sempre, cortava-lhe o coração, ela não conseguiu se conter e chorou baixinho, para que Bibi não a ouvisse, mas o que ela não sabia, é que embora Bibi estivesse sendo forte, ela também estava sentindo falta de alguém, estava triste porque sempre gostou de Kokimoto e sabia que ele havia entrado para o grupo da Patrulha Salvadora, mas ela queria poder ter tempo de contar pra ele sobre seus sentimentos, queria contar que gostava dele desde o terceiro ano, mas agora, parecia tarde demais pra falar com ele sobre qualquer outra coisa, mas, ao contrário de Valéria, ela não chorava, estava apenas triste e séria, mas não chorava, isso não ia fazer, nunca, ia ser forte, ela sabia que elas nunca estariam seguras, mas sabia que até o fim, teriam umas às outras. Chiquinha, como sempre, estava chorando baixinho em seu quarto, ela achava que não conseguiria viver sem o Chaves, pois em sua cabeça, ele estava perdido e talvez nunca mais voltasse, o que ela não sabia, é que naquele exato momento, ele estava em um foguete voando de volta para casa. Alejandra não estava tão desesperada quanto a Chiquinha, mas também estava triste por causa do Seu Madruga, ela achava que aquela ideia dos dois de se tornarem super-heróis era somente uma brincadeira dos dois, por isso, deixou eles viajarem mundo à fora e brincarem de salvar o mundo, mas agora, ela estava completamente arrependida, se soubesse que um caos como esse aconteceria, ela jamais teria deixado eles se tornarem heróis, mas agora, ela só precisava ter fé, eles eram heróis, sabiam o que fazer.

No espaço...

–Entenderam como se pilota?- perguntou Adriano

–Sim, mas quem pilota?- perguntou Alícia.

–Pode deixar comigo.- disse Daniel.

Entramos no foguete com aquelas roupas brancas que os astronautas usam por cima dos nossos uniformes de heróis, Daniel ficou no banco do piloto, Paulo ficou na cadeira do lado esquerdo, a do co-piloto e Alícia ficou no banco da direita, assim, todos nós fomos, finalmente, de volta para a Terra, mesmo que eu ainda não fizesse a menor ideia de como nós fomos parar na Lua através de um labirinto que ficava na Terra, só o Faraó poderá nos dizer como isso foi possível, então, quando chegarmos lá e derrotarmos ele, é isso que eu vou lhe perguntar.

–Ei, vem cá ver isso.- eu chamei o Seu Madruga para olhar as estrelas pela janela.

–É lindo né? Poxa, a Alejandra e a Chiquinha adoravam as estrelas.- disse ele.

–Eu sei, sinto falta das duas.

–Você vai voltar a vê-las. Vai ver só.

–Eu sei. Onde será que elas devem estar agora? E como será que elas estão?

–Calma Chavinho, relaxa.

E assim, o resto da viagem foi em silêncio, quando o foguete ultrapassou a atmosfera da Terra, o foguete pegou fogo, mas o material que o foguete era feito era resistente o bastante para não nos "fritar" por dentro, confesso que no primeiro momento fiquei meio desesperado quando senti o interior da nave esquentar, mas depois relaxei e continuei vendo tudo em volta, morrendo de vontade de voltar ao planeta e derrotar aquele Faraó maldito de uma vez por todas.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo galera, abraços.



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