Depois da derrota do androide e do Faraó, os patrulheiros comemoraram por alguns segundos a vitória contra o mal, porém, Super Sam ainda estava parado, imóvel, olhando atentamente para o androide pegando fogo, foi aí que todos se voltaram para o robô:

–O que foi Super Sam?-perguntou Daniel.

–O Chapolin não saiu de dentro do androide ainda, será que...- ele começou a falar, mas a preocupação o fez perder a fala.

Todos, inclusive a multidão que cercava os heróis, ficaram observando o androide ali, caído no lago, esperando que Chapolin aparecesse, passaram-se dez, quinze, vinte segundos e nada do Chapolin, e quando todos estavam já pensando o pior, puderam ver três vultos surgindo no meio do fogo, um pequeno, um médio e um grande, todos estranharam aqueles três vultos, mas continuaram olhando, depois, quando os três saíram do meio das chamas, eles viram Chapolin, Salazar e Luiza saírem de lá tranquilamente, o que causou a felicidade de todos que estavam ao seu redor, pois eles pensavam que Salazar e Luiza eram vítimas do androide:

–Chapolin, você está vivo!- exclamou Super Sam quando ele se aproximou, assim como todos fizeram, enquanto Salazar e Luiza preferiram ficar de longe, mas Cirilo logo foi ao encontro dela:

–Luiza, o que você tava fazendo dentro do androide?

–O Faraó me prendeu lá junto com o meu pai.

–E como vocês não morreram na explosão do robô?

–É que quando nós três sentimos ele caindo para o lado, o Chapolin conseguiu ajudar a gente a escapar pelo buraco que a garra abriu nele, mas como estava na água, ou seja, como a saída do buraco ficava na água, tivemos que mergulhar, nadar pra bem longe e esperar o momento certo pra voltar para a superfície.

Cirilo não se contém e a abraça, não se importando com a multidão de pessoas que estavam em volta, aplaudindo-os pela grande batalha, alguns até pediam autógrafos, depois de um tempo, quando tudo acabou, a polícia levou Salazar também, porque ele era acusado de construir o androide para destruir a cidade, deixando Luiza um pouco triste.

–Fica assim não, ele realmente vacilou, mas agora ele está do nosso lado, então, ele vai ser inocentado.- dizia Cirilo, tentando consolar Luiza, deixando Maria Joaquina com um pouco de ciúmes e Daniel feliz e com esperanças de conquistar Maria Joaquina.

Chiquinha, ao ver o androide caindo no chão e explodindo, foi direto pra lá.

–Chavinho, papai!!!- ela gritou.

–Oi filha, oi amor!!- disse o Seu Madruga.

–Onde vocês estavam?- perguntou o Chaves para a Chiquinha.

–Naquela casa ali ó, foi o único lugar que aquele robô não tinha invadido, então, o jeito era ir pra lá.- disse Chiquinha.

Enquanto isso, Valéria e Bibi correm em direção à Davi e Kokimoto.

–Davi, você está bem?

–Valéria, o que faz aqui?- ele pergunta com um sorriso largo.

–Eu vim aqui te ver, estou tão orgulhosa dessa sua vitória, você lutou tão bem.

–Viu a luta?

–Vi, e amei!

Depois de toda a comemoração, eles perceberam que havia no chão, um colete, no começo, parecia um colete comum, mas quando eles viram que nele estavam pendurados os elementos da natureza, eles descobriram que o colete era do Faraó, já que ele havia roubado todos os elementos, mas como? Se ele disse que estavam espalhados pelo mundo?

–Então só tem uma explicação, ele não havia espalhado os elementos pelo mundo, ele só disse aquilo porque queria os elementos pra ele e queria fazer a gente ficar procurando que nem uns tolos.- disse Daniel.

–Só pode ser isso.- concordou Maria Joaquina.

–Então, isso só significa uma coisa: a vitória é nossa!!!- gritou Jaime e todos gritaram "viva" bem alto.

Quando Chapolin e Super Sam estavam indo embora, Daniel e Mário foram até eles e disseram:

–Ei, vocês querem se juntar à Patrulha Salvadora? Se não fosse por vocês nós não ganharíamos essa batalha.- disse Mário.

Chapolin e Super Sam se olharam por uns segundos, depois voltaram para Chiquinha Alejandra pra pedirem a opinião delas, Daniel e Mário concordaram com eles e voltaram para os patrulheiros, foi quando Marcelina foi até Mário.

–Vem comigo.- Marcelina disse, puxando ele pela mão.

–Mário, eu sei que ajudei vocês a salvarem o mundo, mas eu ainda não sou definitivamente uma patrulheira, então, queria saber de duas coisas: você acha que eu poso entrar na Patrulha?

–Mas é claro, aposto que o Daniel vai adorar te ter na patrulha.- ele diz, sorrindo.

–Ah, que bom.- ela deu um sorriso tímido e olhou de volta para os patrulheiros, disfarçando.

–Mas qual é a outra coisa que você quer saber?- perguntou Mário, mas Marcelina não respondeu, ela respirou fundo, olhou no fundo dos olhos dele e foi se aproximando devagar, até que finalmente, um beijo apaixonado ocorreu causando uma corrente elétrica no corpo dos dois, Mário já havia entendido o que era a segunda coisa que ela queria saber e correspondeu ao beijo com vontade, a imagem de Alícia em sua cabeça desta vez não surgiu, o que o fez ter certeza que era de Marcelina quem ele gostava, enquanto Alícia era somente uma colega de trabalho que ele vê todos os dias e por isso, sempre se lembrava dela.

Enquanto Mário e Marcelina namoravam um pouco longe dali, Paulo e Alícia conversam, enquanto Daniel e Maria Joaquina estão conversando com Chapolin e Super Sam sobre a proposta deles entrarem na Patrulha.

–Paulo, eu queria te agradecer.- disse Alícia.

–Por quê?

–Porque você me salvou duas vezes durante essa missão e não saiu do meu lado nenhuma vez.- e ela corou.

–Tudo... por você.- e deu um risinho fraco.- É sério Alícia, eu gosto muito de você, não ia me perdoar se algo acontecesse a você.- ele completou, Alícia se emocionou e, com uma lágrima saindo de seus olhos, abraçou Paulo, que pensou que havia dito algo que Alícia não gostou, mas quando recebeu aquele abraço, suspirou aliviado, não era nada grave.

Eles já iam se beijar, quando Chapolin disse:

–Atenção Patrulha Salvadora, eu e Super Sam fomos convidados a entrar na Patrulha e nós já tomamos nossa decisão.- disse ele autoritário.