Química Perfeita escrita por Matheus Cardoso


Capítulo 14
Capítulo 7-DIEGO


Notas iniciais do capítulo

Hoje, dia 13 de janeiro, a fic tá fazendo 3 meses de existência! Parabéns, "Química Perfeita"!



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Eu juro que me espantei comigo mesmo na hora que eu beijei a Alice. Foi tão rápido e involuntário que eu nem pensei direito! E ainda por cima, Barbara nos viu. Morri de vergonha... Acho que Alice nem vai mais falar comigo por causa disso.

No dia seguinte, me desculpei com ela e ela disse que tudo bem. Ficamos sozinhos em casa durante a tarde, pois Barbara e o pai foram ao médico para Barbara fazer seu primeiro ultrassom. Eu fiquei no quarto com aquele tornozelo torcido e ela ficou na sala, eu acho. Quase duas horas depois, eles voltam. Seu Osvaldo me colocou na sala e disse que ia contar algo sobre a gravidez de Barbara.

Essa foi a segunda vez que vi Alice depois do nosso beijo. Na sala, vejo Barbara chorando.

– O que houve?- pergunto, assim que a vejo.

– Não me diga que você per...- falou Alice.

– Não, Alice... Pelo contrário.- ela disse, enxugando as lágrimas.

– Alice, você vai ter...- tentava falar, Seu Osvaldo.

– Eu falo, pai... Alice, você vai ter dois sobrinhos. Diego, você vai ter dois irmãos... Eu estou grávida de gêmeos.

Eu cai no sofá com essa informação. Olhei para Alice e ela estava pálida.

– Gêmeos? Como assim, gêmeos?- perguntou, assustada, Alice.

– Essa foi a mesma reação da Barbara.- comentou Seu Osvaldo.

– Gêmeos, ué. Dois bebês.

– Eu não estou conseguindo acreditar! Barbara, e meu pai? Você contou para ele?- perguntei.

– Bem, ele sabe que estou grávida, mas não de gêmeos. Eu vou contar hoje á noite.

– São dois meninos?- perguntou Alice.

– Não sei. Estou de oito semanas, ainda. Só vou saber lá para as 12 semanas, mas a minha barriga já está enorme para oito semanas. E eles estão se desenvolvendo em placentas e sacos amnióticos diferentes, são gêmeos bivitelinos, ou seja, foram dois óvulos fecundados por dois espermatozoides.

– Tá bom! Pode parar com essa aula de Biologia!- pede Alice.

– Ah, foi tão lindinho ver os corações dos meus netinhos!- babava Seu Osvaldo.

– E os bracinhos e perninhas se dobrando, pai! Na próxima ultra, dia 22, o dia do aniversário do seu pai, Diego... Vocês podem ir, se quiserem.

– E dia primeiro de março, é o meu!- lembra Seu Osvaldo.

– Diego, essa é a história mais engraçada da família...- Barbara começa a falar.

– Essa história de novo?- reclama Alice.

– Deixa de ser chata, Alice! Tá de TPM? Olha só, eu nasci em 1988, ano bissexto, mas não fevereiro... Graças a Deus! Meu pai também em ano bissexto, em 1968, a mãe dele, minha avó passou mal, sentiu contrações e tal dia 29 de fevereiro ás 18 horas, como ela me disse, ela estava com medo de o filho nascer dia 29 de fevereiro, pois não teria como ele fazer aniversário e tal... Mas, como Deus é bom, teve um engarrafamento no caminho ao hospital e papai só nasceu ás meia noite e quinze, no dia primeiro de março.

– Tá bom, chega!

– E os nomes? Escolheu algum?- perguntei, empolgado.

– Bom, se forem duas meninas será Clara e Laura. Se forem dois meninos, Tomás e Otávio e se for um casal, Danilo e Mirela.

– Nossa! Que nomes lindos!- elogiei.

– Eu também gostei... Tomara que seja um casal. Imagina que mágico deve ser ter um casal de uma vez só!- diz Alice.

Depois da conversa, voltei para o quarto e fiquei assistindo televisão o dia inteiro. Eu queria mesmo era ficar com a Alice.


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