My Immortal escrita por Satine


Capítulo 30
Nemo


Notas iniciais do capítulo

Oieeee pessoas!!!! Bom dedico este capitulo à Ms Joseane, ela deixou uma recomendação lindaaa, AMEIIII ♥
Eu espero que gostem O/



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Minha flor, murcha entre
As páginas dois e três
O florescer único e eterno
Se foi com meus pecados
Ande pelo caminho escuro, durma com os anjos
Peça ajuda ao passado
Toque-me com seu amor
E revele para mim meu nome verdadeiro

– Feche os olhos e tente imaginá-la. Consegue ver?

Ela faz que sim com a cabeça, os olhos fechados.

– Imagine que ela está bem diante de você. Procure ver a textura, a forma, a cor... entendeu?

E sorri, formando a imagem à sua mente.

– Ótimo. Agora estique o braço e toque-a. Sinta os contornos com a ponta dos dedos, o peso na palma das mãos, e então junte todos os sentidos... visão, tato, olfato, paladar... consegue sentir o gosto?

Morde os lábios para esconder um risinho.

– Perfeito. Agora combine isso ao sentimento. Acredite que ela está bem na sua frente. Sinta-a, veja-a, perceba a textura, o gosto, aceite-a, materialize-a!

Faz exatamente o que ele diz. E quando ele suspira de decepção, ela abre os olhos para ver o resultado.

– Elizabeth. – ele balança a cabeça. – Você deveria imaginar uma laranja.

Apesar da repreensão, ele não consegue evitar um breve sorriso no canto dos lábios ao ver que Elizabeth o materializou, outro Tom Riddle idêntico ao original, que apesar de ser tão lindo e atraente e parecer tão real quanto o verdadeiro, seus contornos já estão desaparecendo.

– Ora vamos, por que não paramos com isto e você fica um pouco comigo? – sugere Liz com um sorriso travesso e o puxa para perto de si, o beijando timidamente, para Liz era tão bom estar com ele que ela simplesmente esquecia de tudo.

– Está tarde, é melhor ir para seu dormitório, estou esperando alguém. – ele diz e por um momento ela odeia que não possa ler sua mente facilmente como podia fazer com os outros.

– Bellatrix Black? – pergunta entortando a boca.

– Vá Elizabeth. – ele ordena e aborrecida a morena abre a porta bruscamente, encontra à sua frente ninguém menos que Lucius Malfoy, permitindo poucos segundos para ficar envergonhada pelo pequeno ataque de ciúme.

O cumprimenta com um breve aceno de cabeça antes de passar por ele e seguir pelo corredor vazio, lamentando por não poder ficar, estava curiosa para saber o que o Malfoy estava fazendo lá e não é como se tivesse tido tempo de ler a sua mente.

Desde que se tornara imortal, ela já havia aprendido a bloquear os pensamentos dos outros e estava quase acostumada com as auras, era mais forte do que todos os alunos do 7º Ano e bastava encostar em um livro para saber todo o seu conteúdo de cor e salteado, não precisava daquela bobagem de N.O.M.s e N.I.E.M.s, desde então passara a ter ainda mais desprezo pelas regras, mas isto não queria dizer que estava imune a elas.

– Srta. Elizabeth. – ouviu a voz da professora Mcgonnagal atrás de si e xingou baixinho. – O que faz acordada a esta hora?

Não esperava encontrar Minerva em um corredor vazio àquela hora, girou nos calcanhares e encarou a vice-diretora, pensando rápido em uma mentira. A luz veio a sua mente bem mais rápido do que pode imaginar, e afinal ter sido pega não seria assim tão ruim.

– Oh, ér... Eu, eu precisava falar com o diretor, professora. Será que pode me ajudar?

– Está tarde, por sorte o diretor acabou de chegar de uma viagem, eu vou falar com ele, me acompanhe, por favor.

– O diretor esteve viajando?

– Sim. – ela diz dando o assunto por encerrado. – Não é prudente que fique andando pelo castelo à noite Srta. Snape, mesmo que seja monitora e que quisesse falar com o diretor, poderia ter esperado até o amanhecer, sendo assim menos dez pontos para a sonserina. Esperava um pouco mais de bom senso de sua parte, já que a senhorita foi sequestrada por Hornby, não deve ter se esquecido.

– Eu não me esqueci, professora. – Elizabeth reprimiu a vontade de revirar os olhos.

Chegaram à gárgula e Minerva, após dizer a senha, bateu à porta colocando apenas a cabeça para dentro após o consentimento.

– Diretor, a aluna Elizabeth Snape diz que precisa falar com o senhor.

– Mande-a entrar Minerva.

[...]

Lucio abriu a boca para comentar algo sobre o fato de a filha de Severus Snape estar nos seus aposentos, mas Voldemort se adiantou.

– Não quero uma palavra sobre isto, o que tem para mim Lucio? – perguntou.

– Mais comensais se aliaram a Grindelwald, acham que...

– Deixe-me adivinhar, que não sou mais o mesmo.

– Acham que está aliado a Dumbledore, que não quer mais a destruição dos sangues ruins.

Voldemort deu uma pausa, acendeu a lareira e não deu atenção a alguma coisa que disse Nagini, algo como eles percebem que não é mais o mesmo mestre.

– E se eu não quiser? Qual será a sua lealdade Lucio? – perguntou o Lorde ameaçador.

– Ao senhor, milorde. – disse o loiro engolindo em seco, assustado, não podia deixar de notar que mesmo que não fosse mais tão cruel e parecesse não ligar mais para seus antigos ideais, Voldemort ainda era ameaçador à qualquer um que estivesse em seu caminho.

– Ótimo! E aqueles imbecis vão me pagar, servem a mim, basta ver a marca em seus braços. – disse Voldemort puxando o braço esquerdo de Lucio e tocando a marca negra que havia nele, o Malfoy sentiu a marca arder, mas desta vez ele não estava chamando seus seguidores, mas sim deixando bem claro a seus seguidores que não estava satisfeito, que estava furioso com aqueles que haviam o traído. – Algo mais?

Voldemort esperava alguma boa notícia, mas podia ver na cara do loiro que não a teria. Lucio suou frio ao ter que dar mais aquela notícia, havia falhado.

– O ministro da magia está sendo controlado pela maldição imperius, senhor. Temo que... Temo que Grindelwald tenha o controle de todo o ministério agora.

– Grindelwald tem o ministério. – repetiu Voldemort inexpressivo e em voz baixa, Lucio temeu ser punido. – A ordem era simples Malfoy, ficar de olho no ministro, humpf, mas estúpido como Fudge é, não deve ter sido difícil para Grindelwald.

– Perdão, milorde. – disse Lucio em uma exagerada reverência.

– Continue no ministério e desfaça a maldição assim que possível, creio que possa fazer ao menos isto Malfoy.

– Certo, milorde. – disse o loiro e com mais uma reverência se retirou.

[...]

– Perdão incomodá-lo a esta hora, senhor. – começou Elizabeth ansiosa, notou que apesar do ar cansado, Dumbledore tinha uma linda aura violeta com pontos brancos.

– É um prazer recebe-la Srta. Elizabeth, embora não seja prudente andar pelo castelo a esta hora, imagino que Minerva já a puniu por isto. - disse o diretor com um ar severo, porém suave.

– Já sim senhor. – assentiu Elizabeth sem jeito.

– Mas imagino que não se importe com isto, não é mesmo? Agora que é imortal. – disse desta vez mais severo.

Elizabeth arregalou os olhos.

– Oh um velho amigo meu, Damen Auguste, me alertou de que era questão de tempo até isto acontecer, isto me faz questionar se nosso caro professor Riddle deixou realmente de lado os velhos hábitos.

– Sabe quem ele é... – Elizabeth arqueou as sobrancelhas surpresa, mas não por muito tempo, é claro que ele saberia, Dumbledore sabia de tudo. – Ele não é tão mau diretor, fui eu quem pedi a ele para me tornar uma, bem, imortal, na verdade quase o obriguei a isto. Acontece senhor, que eu estou mais metida nesta história do que gostaria, mais do que posso me lembrar.

Dumbledore semicerrou os olhos.

– Eu quero dizer que, eu sei, eu sei que eu sou Elizabeth Tyler e vim aqui esta noite diretor, pedir que devolva minhas memórias.

Dumbledore hesitou, olhando-a por cima dos óculos de meia lua, um ar levemente preocupado, não sabia se era certo devolver à garota suas memórias, quando ela podia ter uma vida segura longe de tudo.

– Tem certeza de que quer isto Elizabeth? Há um motivo para ter se abdicado delas no passado.

– Tenho certeza, professor.

[...]

Lucio deixou sua sala e ele olhou pela janela para a paisagem lá fora, precisava alertar a Dumbledore. Não havia mais um único local seguro aos sangues ruins além de Hogwarts enquanto Dumbledore estivesse ali. É claro que ele não se importava com os sangues ruins, desprezava-os, mas já não tinha nenhum interesse em destruí-los, não tinha e na verdade nunca tinha chegado a ter tanto ódio para isto, pelo menos não nesta vida.

Estreitou os olhos ao ver um conhecido corvo se aproximar da janela e a abriu para que ele pudesse entrar, esperava por notícias de Hylla, mas a letra grosseira e entortada não pertencia à perfeccionista Hylla Riddle.

À Lord Voldemort

Abriu-a já desconfiando a proposta que aquele pergaminho trazia.

Estou fazendo aquilo que você há muito ambicionou e até chegou a realizar fora de Londres se tornando um dos maiores bruxos das trevas, convido-o a se juntar a mim, já estão colocando a culpa em você mesmo. Prove que está ao meu lado matando Alvo Dumbledore e aquela que o fez se render ao amor.

Gellert Grindelwald.

Pelo Bem Maior.

Tom precisou ler a carta apenas uma única vez, a amassou e a jogou no lixo, a carta se tornou cinzas no mesmo instante. Riddle deixou sua sala, usando a varinha para trancá-la e rumou para a sala do diretor, tinha novidades a contar para Dumbledore.

[...]

Elizabeth agradeceu ao diretor depois de muitas promessas de que não faria nenhuma besteira e decidiu voltar para o seu dormitório. As lembranças ainda estavam um pouco confusas em sua cabeça, mas ela se lembrava, lembrava-se de tudo. Desceu a escada em espiral e a gárgula voltou ao seu lugar, se surpreendeu ao ver Riddle vindo em sua direção.

– O que faz aqui? – perguntou o bruxo.

– Tinha assuntos a tratar com Dumbledore, mas o que você faz aqui Riddle? – perguntou a morena e Tom sentiu falta do costumeiro “professor”.

– Grindelwald tomou o ministério, Dumbledore precisa saber disto.

– Espera! Se Grindelwald tem o ministério, Hogwarts é o único local seguro para os sangues ruins... Minha mãe! – a morena prendeu a respiração preocupada.

– Tenho certeza que Dumbledore vai dizer a ela para se esconder.

O olhar que Elizabeth lançou a Tom foi duro e indeciso, enquanto parte dela sentia-se rancorosa por tudo o que ele já havia feito sua família sofrer no passado, também se orgulhava por ele não ser mais o monstro que era. Decidiu por encolher os ombros e lhe dar as costas passando direto por ele.

– Ela não vai se esconder. – disse já de costas para Riddle.

– Elizabeth! – Riddle segurou-a pelo pulso, Elizabeth virou-se sustentando seu olhar e usou oclumencia quando percebeu que ele tentaria ler sua mente, revirou os olhos.

– Você pode só perguntar Tom.

– Desde quando é oclumente? – perguntou Riddle com os olhos semicerrados e Liz reprimiu uma risadinha baixa, seus olhos fugindo dos dele.

– Desde sempre, eu só tinha me esquecido. – respondeu com uma sobrancelha arqueada.

– Você se lembra, Tyler... Como?

– Dumbledore.

O bruxo afrouxou o aperto em seu pulso e enfim a soltou, andaram lado a lado sem pressa rumo às masmorras.

– Ele sabe, sabe que eu sou imortal, sabe sobre a gente, ele sabe de tudo.

– Humpf.

– Ainda o odeia? Sério? – perguntou Elizabeth, mas não obteve resposta. – Sabe, eu sinto falta de Druella.

– Imaginei que sentiria.

Elizabeth parou de andar e cruzou os braços na frente do corpo arqueando uma sobrancelha com um sorriso vitorioso, ela não deixaria de irritá-lo e dar o troco, ela não deixaria essa chance passar.

– Você me ama agora. Patético não é, milorde? Sou sua... Como é mesmo que gosta de me chamar? Princesa. – e riu.

– Cala a boca Snape, Tyler, tanto faz. – disse Riddle e não se conteve prensando-a contra a parede de um corredor vazio de Hogwarts, beijando-a com volúpia puxando seu cabelo com um pouco mais de força que o necessário, Elizabeth também não deixou a desejar mordendo seu lábio e arranhando suas costas por baixo da camisa branca.

– Quem diria quem diria, um professor e uma aluninha tsc tsc. – cantarolou ninguém menos que Pirraça, Tom respirou fundo, odiava o poltergeinst desde a época da escola, só que diferente daquela época, Pirraça agora o temia quase tanto quanto temia o Barão Sangrento.

– Saia Pirraça! – ordenou Riddle e o fantasma se foi atravessando a parede resmungando.

Riddle voltou-se para Elizabeth, roçando seus lábios nos dela e acariciou sua mandíbula, Liz não queria, mas suspirou sentindo seu coração disparado. Estúpida, pensou.

– Eu sinto muito, por tudo. – ele sussurrou inexpressivo, mas ela sabia que vindo dele, o Sr. Orgulho em pessoa, aquilo era como dizer “perdão, eu estive errado este tempo todo”.

– Ainda quer matar Harry, meus pais e todo mundo que não seja puro sangue ou mestiço?

Ele deu de ombros.

– Não.

– Então ok.

– Ainda quer me matar? – perguntou com um quase sorriso no canto dos lábios.

– Uhmmm... – Elizabeth fez uma falsa expressão pensativa. – Não.

– Então ok.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram? Mereço reviews?
Uuuuuh finalmente ela se lembra kkkkkkk, eu espero que tenham gostado gente
Beijoks



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