My Immortal escrita por Satine


Capítulo 25
Lithium


Notas iniciais do capítulo

Olááá meus amores!!!! Bom desculpem a demora, tentei caprichar no capitulo, espero que tenha ficado bom ;D

Musica do capítulo Lithium do Evanescence *-----* adoro essa musica, estive fazendo as contas dos capítulos, musicas e história e não sei se vai dar pra eu colocar call me when you're sober T.T bom mas veremos né, vai que dá :P

Eu espero que gostem 0//



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Querido, eu te perdoo por tudo
Qualquer coisa é melhor do que ficar sozinha
E no final, eu acho que eu tinha que cair
Sempre encontro meu lugar entre as cinzas

Depois do natal eu estava voltando para a mansão Riddle, sob o pretexto de estar mais bem protegida aos olhos de meu zeloso professor de DCAT.

– Eu não sei o que essa louca quer com Elizabeth, mas Hylla e eu cuidaremos dela, não precisa se preocupar Sra. Potter. – ele disse fingido, num tom de voz calmo e gentil.

– Obrigada professor Riddle. – disse minha mãe, ainda tinha um ar levemente desconfiado, mas balançou a cabeça como se deixasse pra lá.

– Ora não se preocupe Lily, Tom vai cuidar muito bem da Srta. Snape, já lhe disse que ele foi meu melhor aluno? Gostaria de saber que poção de rejuvenescimento anda tomando meu caro. – disse Horácio Slughorn, ele foi professor dos meus pais.

– Você me superestima senhor. – disse Tom sem emoção. – Acho melhor nos apressarmos, Dumbledore deve falar com vocês, mas eu sugiro que coloquem feitiços de proteção na casa.

– Já fizemos isto. O diretor não sabe dizer o que a Lady das Trevas quer com a Liz, tenho medo de que Voldemort esteja por trás disso. – disse minha mãe que ainda estava um tanto desconfiada, Slughorn estremeceu.

– O que Você-sabe-quem iria querer com uma aborrecente como a Liz? – perguntou Sirius divertido.

– É, o que iria querer, não é? – começou Harry olhando hostil para Tom, o que me fez lembrar que ele sabia a verdade, balancei a cabeça negativamente para meu irmão, pedindo que não falasse nada.

– Sabe de alguma coisa Harry? – perguntou James alternando o olhar entre Harry e eu.

– Não, nada. – mentiu.

– Bom eu devo ir também que já está tarde, obrigado por me receber tão bem como sempre Lily querida. – disse Slughorn se despedindo, mais uma vez bajulando Tom coisa que o aborrecia, mas sabia fingir bem. – Soube que é excelente aluna em poções, Srta. Snape, bem só podia ser filha do Severo e com a inteligência da Lily, bem o talento corre em suas veias. – e olhou desconfortável para James, eu forcei um sorriso. – Ah, você me lembra muito uma aluna que tive, não por muito tempo, não me lembro seu nome... Lembra-se dela Tom? Eram muito próximos vocês dois.

– Oh não me lembro. – disse Riddle com ar distante.

– Tyler não era? Ah sim, Elizabeth Tyler, minha nossa era tão parecida, ela se transferiu para Beauxbatons se não me engano.

– Eu nunca iria para Beauxbatons.

– Ah claro. Bom, é uma pena não ser seu professor, mas até mais senhorita, foi um natal ótimo James, Lily. – se despediu, minha mãe estranhamente gostava da companhia daquele velho babão, ela abriu a porta para ele e fora de nossa casa em Godric’s Hollow ele aparatou.

Depois foi a vez de Pettigrew, Remus e Sirius se despedirem, enquanto iam embora, puxei Harry para a sala vazia, o barulho da despedida no hall faria com que ninguém pudesse nos ouvir e a janela da sala mostrando a noite estrelada e a grama salpicada de neve parecia um quadro.

– Harry...

– O que você tem na cabeça Liz? Vai com ele? Mesmo depois de tudo, mesmo depois das cartas e de ter voltado no tempo, pensei que tivesse aprendido alguma coisa. Devia denunciá-lo.

– Eu nunca voltei no tempo Harry, sequer tenho um vira-tempo. – digo com a testa franzida e balanço a cabeça deixando pra lá. – Só não conta pra ninguém, por mim, ok? Ele não é tão mau quanto pensa.

– Gosta dele, você gosta de Voldemort. – disse Harry chocado.

– Não e... Ele não é... Eu só... Argh. – me aborreci, minha habilidade de formar uma frase completa parecia ter se perdido.

– Ta bom. – disse Harry compreensivo e era por isso que eu amava meu irmão. – Só se cuida e se ele aprontar alguma coisa...

– Obrigada Harry. – digo lhe dando um beijo na bochecha.

– Hey Liz, nós já vamos. – chamou Hylla e eu assenti.

Despedi-me de minha mãe que me fez prometer que eu ia escrever todo dia, de James e de Harry, meu pai já tinha ido embora um dia antes. Por fim, aparatamos, deixando o cenário da vila pequena e aconchegante, para a vila deserta e pacata de Little Hangleton. Como estava frio, coloquei a minha capa vermelha por cima.

– Não foi tão ruim, não é? – perguntei a ele, me referindo ao natal com os Potter.

– Uhmm. – ele fez uma careta e eu o empurrei, ele acabou sorrindo. – É não foi tão ruim. Tenho alguns assuntos para resolver agora, vocês duas voltem para casa.

Hylla assentiu sem questionar e foi na frente, eu por outro lado o segurei pela capa negra.

– Não se preocupe, volto logo. – ele diz acariciando meu rosto e beijou-me, um beijo calmo e rápido.

– Só não faça nenhuma besteira, não quero ter de permitir que Harry o entregue da próxima vez, não quero que vá parar em azkaban.

– Não tenho a intenção de ir para azkaban. – ele diz e eu odeio a presunção em sua voz. Afasto-me indo para o portão da grande mansão, Hylla já tinha entrado, Tom deu meia volta, rumando para o cemitério local, ao lado da igrejinha.

O portão rangeu quando eu o abri, mas não cheguei a entrar, eu o segui. Tom parou no cemitério, alguns bruxos encapuzados já o aguardavam, uns deles traziam prisioneiros.

– Usaremos a maldição imperius em alguns deles para que vigiem Olivia... – ouvi a voz fria de Voldemort, mas não podia ouvir muito bem, escondia-me atrás de uma árvore, em uma distancia segura.

– Milorde, o que fazemos com os outros? – perguntou uma voz amedrontada.

– Os outros serão punidos, por serem malditos traidores e terão suas mentes apagadas.

– N-não vai matá-los, meu senhor? – perguntou outro dos comensais encapuzados.

– E derramar mais sangue bruxo, Goyle? Não.

– Milorde, milorde, eu nunca o trairia, Lady Olivia nos ameaçou, não passamos para o lado dela. – ouvi suplicas vindo dos prisioneiros.

– Mentiroso. – disse Tom numa voz baixa e fria. – Crucio.

Ele puniu àqueles que o tinham traído, mas não os matou, apagou-lhes as memórias e implantou novas para que não houvesse suspeitas. Por fim, quando todos foram embora, eu ainda estática, percebi que era hora de eu voltar também e o mais rápido possível, porém percebi isso tarde demais.

– Apareça Elizabeth. – ele disse e eu fui a passos lentos até ele. – Pensei que tivesse dito para ir com Hylla.

– Eu devo ter esquecido. – digo petulante.

– Assustada com o que viu aqui? Suponho que agora não tenha dúvidas de que deve entregar-me para azkaban.

– Não. – digo em um sussurro. – Não estou assustada, talvez admirada, você é um grande bruxo, só... Usa isso para o mau e é um pouco cruel demais.

– Já fui cruel, isto não é nada. – ele diz sombrio e eu engoli em seco.

– Quero aprender com você, para poder parar Olivia.

Ele pareceu hesitante, mas assentiu.

– Começamos amanhã. – ele disse segurando meu queixo, beijou levemente meus lábios e afastou-se pegando sua varinha, usou magia para conjurar um buquê de flores que depositou na lápide à nossa frente, antes de rumar de volta para a mansão.

Mérope Gaunt Riddle

Li o nome na lápide antes de o seguir e sair dali.


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Notas finais do capítulo

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Até o próximo capitulo
Beijoks ♥