My Immortal escrita por Satine


Capítulo 24
Véspera de Natal


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu gostei bastante desse capitulo, eu espero que gostem *-*



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Acordei de súbito quando alguém entrou no quarto, pensei que fosse Hylla, mas para minha surpresa era Tom. Devia ser ainda de madrugada.

– Não quis acordá-la. – ele diz frio, já estava de saída.

– Espera! – digo me sentando. – Tom eu... Não queria estar no meio disso.

– Você já está, sinto muito, deixo-a quando deter Olivia e ela não for mais um perigo para você.

– Não. Eu quis dizer, não queria estar no meio disso, mas já que estou, eu quero te ajudar a parar esta louca. E espero que não continue sendo um Lorde das Trevas depois disto, se não terei de te parar também. – digo, mas com um ar divertido.

– Muitos dos meus comensais estão do lado dela, vai ser perigoso. – ele avisa.

– Eu não ligo.

– Devia, Srta. Inconsequente. Terei de me unir a Dumbledore. – ele diz aborrecido. – Ou o velho não vai me deixar em paz. De qualquer forma, está tarde, vou deixá-la dormir.

– Espera! – digo e me levanto. – Tom amanhã é véspera de natal e eu quero passar com a minha família. – meu tom de voz é firme, eu quero convencê-lo e ignoro seus olhos percorrendo meu corpo, uma vez que estou usando apenas uma camisola de tecido fino de Hylla.

– Pensei que já tínhamos falado sobre isso.

Pensei em dizer algo como “Não estou pedindo sua autorização”, mas decido que é melhor não brigarmos.

– Apenas o natal, você e Hylla podem vir comigo, o que acha? – começo a me entusiasmar com a idéia. – Aliás, eu preciso das minhas roupas, não posso ficar o tempo todo usando as de Hylla.

– Não vejo porque precisa delas. – ele diz e eu ignoro seu tom malicioso.

– De qualquer forma me deve isto, fui sequestrada e torturada por sua querida esposa. – digo demonstrando que ainda estou bem aborrecida com isto.

– Ex. – ele esclarece e continua vencido: – Certo, mas não fique tão animada, Potter, seu irmãozinho, me odeia. E sabe quem eu sou e certamente sua família vai querer uma explicação.

– É natal, Harry vai se comportar. E eu vou dormir. – digo bocejando, Tom beijou minha testa e já estava de saída quando eu disse: - Preciso te chamar de milorde agora, professor Riddle?

– Creio que posso lhe abrir uma exceção Elizabeth. – ele diz com um quase sorrido. - Boa noite.

[...]

Na noite do dia seguinte, Hylla parecia entusiasmada de passar o natal com os Potter, nos arrumamos juntas e eu coloquei uma capa de veludo vermelho de Hylla.

– Juro que lhe devolvo assim que pegar minhas roupas. – digo me admirando no espelho, ela parou atrás de mim, olhando meu reflexo.

– Lhe caiu muito bem, fique pra você, é o seu presente de natal. – ela diz. – Aliás, você seria uma Lady muito melhor que Olivia.

– Esquece Hylla. – eu digo rindo. – Mas obrigada.

Encontramos Tom na sala principal da mansão e ele estava lindo e eu estava feliz que estivesse fazendo aquilo por mim, sorri sem jeito trocando o peso de uma perna para outra.

– Vamos então? – pergunto e ele me estende a mão, eu a seguro e aparatamos para Godric’s Hollow.

Era bom ver a casa da minha mãe de novo, Hylla e eu fomos na frente e Tom um pouco mais atrás.

– Tocamos a campainha? – perguntou Hylla.

– Não, ela sempre deixa uma chave reserva embaixo do tapete na entrada. – explico pegando a chave extra e me viro para os outros dois. – Mas eu entro na frente, já que eles não estão nos esperando e não deu tempo de mandar uma carta.

Entrei hesitante e nunca imaginei que ficaria tão feliz em ver meu padrasto, James Potter, ele era o único no Hall de entrada, parecia de saída, pois colocava uma blusa de frio, ele arqueou as sobrancelhas por baixo dos óculos redondos a me ver.

– Oi. – eu disse simplesmente e para a minha surpresa ele me abraçou. Eu não retribui, pois estava surpresa demais para fazê-lo.

– Elizabeth. – ele disse depois de algum tempo me soltando. – Ficamos todos preocupados com você.

– Você... Ficou preocupado comigo? – pergunto franzindo a testa, de todos sempre que pensei que James seria o único a não se importar.

– Bem, você não é filha minha, mas... É como se fosse, não é?

– Ta. – eu disse surpresa. – Obrigada, os outros... Eles, eles estão aí?

– Sim, eu só tenho que comprar o presente da Lily, comprei o do Almofadinhas e não comprei o dela, se ela descobre, me mata. – ele disse e eu tive que rir.

– Prometo que eu guardo segredo. Até logo então. – ele saiu às pressas e eu entrei na sala onde estavam todos, Hylla e Tom ficaram no Hall de entrada.

Todos conversavam, os Weasley estavam ali e o um velho gordo de cabelo de palha, eles tentavam animar minha mãe que arrumava os presentes embaixo da árvore e Molly Weasley gritou algo da cozinha.

– Olha se não é a garota Snape! – Fred e George disseram em uníssono e os primeiros a notar minha presença.

– Olá!

– Liz! Lizzie minha filha! – mamãe exclamou com os olhos marejados e correndo para me abraçar com força, eu retribui seu abraço, ela me segurou pelos ombros e me examinou para ver se eu estava bem.

– Mãe! Sabe que eu odeio que me chame assim. – reclamo, mas sorrio.

– Liz. – disse Harry e eu o abracei com força. – Você está bem?

Eu assenti.

– Não pensamos que você fosse aparecer. – continuou a Sra. Potter, seu rosto iluminado e era estranho me sentir querida por tantas pessoas ali, quando sempre pensei que era ignorada, indesejada, a bastarda. – Seu professor nos mandou uma mensagem dizendo que você ainda não estava em segurança e por isto não podia voltar.

– Ele é um pouco zeloso demais. – digo revirando os olhos. – Aliás, eu trouxe visitas, ahm, espero que não tenha problema. Professor, Hylla.

Achei melhor continuar chamando-o de professor ali, para não levantar suspeitas, aliás, eu ainda não sabia o que Tom e eu tínhamos. Os dois entraram e minha mãe cumprimentou Tom com um acenar de cabeça.

– Obrigada por salvar a minha filha. – disse, mas Harry lhe lançou um olhar hostil, Tom acenou em resposta.

– Sua filha parece ter uma propensão para problemas. – disse Hylla sorrindo.

– Olá ranhosa, é bom te ver. – disse Sirius bagunçando meu cabelo, eu fiz uma careta irritada, ele se adiantou para Hylla. – E quem é esta bela dama? – perguntou com seu melhor sorriso sedutor.

– Hylla Riddle. – ela se apresentou. – E você cheira a cachorro molhado.

Caí na gargalhada e zoaria Sirius eternamente por isso.

– Ora é realmente bom saber que está bem Elizabeth, mas o que exatamente aconteceu? – perguntou o Sr. Weasley.

– Ahm, é complicado Sr. Weasley e é natal, por que não conversamos sobre isto outra hora?

A Sra. Weasley também me abraçou feliz de me ver e ela e minha mãe ofereceram muitos doces para Tom e para mim, foi divertido, Hylla fingia que não, mas estava gostando das cantadas de Sirius Black. E eu fugia sempre das perguntas e Harry, Rony e Hermione. Mesmo enquanto eu estava sentada com Gina perto da lareira, conversando, não conseguia evitar lançar olhares furtivos para Tom encostado no batente conversando com um velho chamado Horácio Slughorn, aquele seria certamente um de meus melhores natais.


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Notas finais do capítulo

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Beijoks