My Immortal escrita por Satine


Capítulo 26
Eu descubro toda a história sobre imortais


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!!!! Bom, primeiramente desculpem o título lixoso do capitulo kkkkkk.. Segundamente, desculpeeeem pela demora, omg demorei demais, mas tive muitos problemas gente, sério, primeiro, esse capitulo foi escrito há muito muito tempo atrás e ele tinha ficado simplesmente perfeito, mas eis que meu pc deu pau e eu perdi o capitulo, depois disso eu desanimei totalmente, fiquei super dawn, achei que não ia conseguir escrever um capitulo tão top quanto aquele e realmente, esse ainda não ficou tão bom quanto o capitulo perdido, mas eu até gostei, ah e então tem toda aquela desculpa da facul e semana de provas e talz, mas enfim, acho que vocês querem saber mesmo é da história né, vão nem ler isso aqui kkkkk, caprichei no capitulo pra compensar a demora, eu espero que gostem ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/554077/chapter/26

Eu cobri a cabeça com o travesseiro quando o lustre foi aceso e a janela aberta.

– Senhora. – disse uma voz fina e eu espiei para ver quem era, uma criatura pequena, com orelhas pontudas e grandes olhos me fitava na frente da cama, fez uma reverencia exagerada. – Sou Willy, o elfo doméstico do Lorde das Trevas, ele pede que o encontre no grande salão.

Eu joguei o travesseiro no elfo doméstico e cobri a cabeça com o edredom.

– Por favor senhora, é melhor não se atrasar, o Lorde das Trevas não gosta de atrasos.

– Uhm? – sonolenta eu esfreguei os olhos e me remexi, o relógio marcava às 5 horas da manhã, eu me sentei indignada. – 5 horas? Cinco... Horas? Eu não acordaria a esta hora nem se Salazar Slytherin em pessoa estivesse me esperando.

– O Lorde das Trevas disse algo sobre começar suas aulas, senhora.

Eu franzi a testa, era realmente esquisito ser chamada de senhora por aquele elfo, fazia eu me sentir mais velha, mas não era tão estranho quanto ele se dirigir ao professor Riddle como Lorde das Trevas, eu nunca me acostumaria com isso.

Eu suspirei, parecia que não tinha jeito mesmo, eu bocejei e dei de ombros enquanto levantava.

– Ok, obrigada Willy. – digo e o elfo se retira.

Eu me arrumei demoradamente, tomei um banho para despertar e depois o encontrei no andar debaixo.

Tom estava sentado na poltrona frente à lareira acariciando Nagini.

– Bom dia, são seis horas da manhã, não podia esperar até umas... Ahm, dez horas?

– Aborrecida por eu ter atrapalhado seu precioso sono, Lizzie. – ele caçoou com seu irritante sorriso de escárnio. Eu semicerrei os olhos.

– Só não entendo por que tão cedo. – digo encolhendo os ombros.

– Porque não temos tempo e você ainda tem muito o que aprender.

– Certo. Vamos começar então.

– Não aqui, eu vou te levar a um lugar... Mais apropriado.

Ele foi a frente e eu o segui. As ruas de Little Hangleton estavam desertas e o dia começava a clarear, mostrando um céu totalmente branco, já tínhamos andado por uns dez minutos, eu bocejava toda hora, mas começava a perder o sono.

– Então... É muito longe? – pergunto esfregando os olhos, ele riu baixo de minha sonolência.

– Não deve demorar muito.

– Eu não sabia que você tinha um elfo doméstico.

– Ele estava na França servindo Olívia, ordenei que ele voltasse para cuidar de você.

– Não preciso que cuidem de mim.

– Uhum. – ele assentiu impaciente.

– Aonde vamos afinal?

– A casa que pertenceu a meu avô, Marvolo Gaunt. – ele diz no mesmo momento em que cruzamos um caminho escondido por árvores grandes e cheias, escondida entre elas, há uma casinha abandonada e feia.

– Encantador. – digo sarcástica. – Não vamos treinar aqui, certo?

– Desapontada? Aqui é o lugar perfeito, escondido, ninguém nos importunará e não há o risco de quebrar nada, além de que não é habitado há anos.

– Percebe-se. – digo enquanto adentramos a casa escura e empoeirada, cheia de bolor e teia de aranha nas paredes, havia nela uma janela quebrada, uma poltrona velha e resgada, uma pia e armários velhos vazios. – Sua mãe morou aqui? – perguntei abrindo a janela e deixando que a claridade adentrasse a casa amenizando o cheiro de mofo.

– Sim, com seu irmão Morfino, ele e Marvolo odiavam os sangues ruins e se achavam superiores. Mérope Gaunt odiaria saber que seu filho se tornou exatamente como eles. – ele disse com ar distante e continuou com desdém. – Mas aqueles dois eram desprezíveis.

– Então ela não sabia... Das coisas que você fazia.

– Não, mas desconfiava, ela era muito esperta, exceto quando se apaixonou pelo trouxa, o amor deixa as pessoas estúpidas não acha? – ele disse me fazendo rir.

Depois de darmos um jeito em toda aquela poeira com feitiços simples, era hora de começar.

– Bom vamos começar. – ele disse e eu assenti, já estava com a varinha em mãos, mas ainda não estava preparada quando fui atingida por um Expelliarmus e fui lançada contra a parede, minhas costas estalaram e eu gemi.

– O que foi isso?! – perguntei furiosa.

– Primeira lição, você deve estar preparada sempre, Elizabeth, Olívia não vai esperar até que você esteja pronta.

Eu fiquei emburrada, ele não podia só ter me desarmado? Eu me levantei com dificuldade e apontei a varinha para ele. Concentrei-me ao máximo desta vez e fiquei com a varinha em punho apenas durante cinco minutos.

– Você precisa de um pouco mais de... Ódio.

– Transforme seus sentimentos em magia, isto deixará os feitiços mais intensos.

– Agite menos a varinha e seus feitiços serão mais precisos.

– Seja um pouco menos previsível, precisa de um repertório maior de feitiços.

No final do dia eu estava exausta, eu me arrastava de volta para a mansão aos tropeços. Riddle percebeu e me segurou antes que eu caísse, aparatamos para a mansão onde ele me colocou na poltrona.

– Eu estou bem. – disse e ele revirou os olhos.

– Prepare um banho quente para ela Willy e um chá revigorante também, ela vai precisar estar bem para continuarmos amanhã.

Eu semicerrei os olhos.

– Você é mau, professor, você é mau.

Na manhã seguinte foi a mesma coisa e na outra e na outra, ele nunca pegava leve comigo, aprendi diversos feitiços novos e até mesmo algumas maldições, embora a maldição da morte e a cruciatus eu só praticasse em animais asquerosos como aranhas e ratos. Algumas vezes saí da casa dos Gaunt desacordada, atingida por algum feitiço de Riddle, mas cada dia eu estava melhor, eu sentia isto.

POV Tom

Elizabeth Snape diferente de Tyler não estava preparada para guerra, não sabia oclumencia e legilimencia, apenas gostava de brincar com seu kit de poções, por isso tive que pegar pesado com ela, mas me surpreendi com o quanto ela progrediu, afinal ela era talentosa e podia parar Olívia Hornby, afinal já tinha conseguido deter Lord Voldemort antes, não é mesmo?

Uma semana antes tinha pedido a Bella que duelasse com Elizabeth e não pude deixar de ficar orgulhoso quando Snape desarmou a Lestrange.

Faltava apenas uma semana para Elizabeth voltar para a escola, seu teste final seria um duelo sério comigo, porém naquela manhã uma notícia já esperada no Profeta Diário me lembrou que eu ainda precisava revelar algumas coisas à Elizabeth.

FUGA EM NURMENGARD: GELLERT GRINDELWALD ESTÁ SOLTO

Olívia estava por trás daquilo, era óbvio, eu já esperava que ela fosse se aliar a outros bruxos, mas Grindelwald? Não imaginei que fosse ser tão audaciosa ou desesperada. Olívia estava desesperada, como imortal, ela precisava tomar o elixir e apenas Damen, Drina e eu sabemos a fórmula, sem o elixir ela estava ficando mais fraca.

– Bom dia. – ouvi a voz de Elizabeth, estava tão absorto em meus pensamentos que não a vi chegar na cozinha. Ela pegou o Profeta Diário e leu a notícia. – Está tudo bem quanto a isso?

– Está, mas há uma coisa que tenho que te falar. – digo me levantando, Elizabeth suspirou e se sentou, temerosa do que iria ouvir, temia que sempre houvesse mais o que descobrir quanto a mim.

Eu lhe servi uma pequena dose de vinho em uma taça, enquanto tomava um gole do elixir vermelho sangue.

– Notou algo de estranho em Olívia quando esteve em cativeiro?

Ela ficou pensativa, estreitou os olhos e pareceu se lembrar de algo.

– Agora que disse, sim, ela era forte e rápida, mais do que o normal, por que está perguntando isso?

– Olívia e eu somos imortais, - preferi dizer logo de uma vez. - isto quer dizer que somos mais fortes e rápidos do que qualquer pessoa. – digo e não consigo evitar o tom de satisfação em minha voz já que ser poderoso e imortal sempre foi um de meus maiores desejos. - Materializamos coisas, podemos saber a vida inteira de uma pessoa com apenas um toque... se quisermos.

Elizabeth apertou a taça com força e se levantou, embora seu tom de voz fosse calmo, eu podia ver que ela era uma bomba prestes a explodir.

– E por que não me contou antes? – perguntou num tom de voz falso complacente.

– Não queria assustá-la.

– Mais alguma coisa?! Por que é sério se tem mais alguma coisa para falar essa é a hora, até dezembro você era só meu professor com quem eu tinha um casinho, agora você é o Lorde das Trevas e a sua Lady quer a minha cabeça em uma bandeja de prata e minha família está correndo perigo, então... Mais alguma coisa? – ela disse abandonando de vez o falso ar doce, para um mais hostil.

Sim, eu voltei para Londres para me vingar de você, por ter me matado e pior do que isto ter me feito ser capaz de amar e depois disto me abandonar, e mesmo sendo uma garotinha mimada e complicada ainda assim conseguiu me encantar a ponto de eu estar aqui de novo com você Elizabeth Snape. Ah e seu hobbie é voltar no tempo para ser um problema. – pensei, mas apenas sorri brevemente e disse:

– Não.

– Eu te espero na casa dos Gaunt. – ela disse deixando a taça de vinho cair e se estilhaçar no chão e se dirigiu para a porta da casa.

Encontrei-a na casa dos Gaunt, a varinha girando entre os dedos com uma mania que havia pego de mim.

– Pronta? – perguntei e sua resposta foi lançar um feitiço em minha direção do qual me defendi na última hora.

Ela lançava feitiços, um atrás do outro, mas estava distraída.

– Afinal... – começou sem parar o duelo. – Como? Como é isso de ser imortal?

– É simples, conheci uma imortal de 600 anos, louca e obsessiva e precisava de uma distração, eu fui sua distração e usei isto para conseguir a imortalidade.

– E Olívia? Quem é ela afinal?

– Estudou comigo, sempre foi uma garotinha fútil e que odeia não ter o que quer quando quer, eu tornei Olívia uma imortal, porque... Alguém importante decidiu ir embora e esquecer tudo com um feitiço. – digo a última parte rapidamente e sem olhar para ela.

– Sério? Tudo isso por que levou um fora? – ela diz atrevida, o que me faz lançar um feitiço que faz sua mão queimar e ela soltar a varinha deixando-a cair no chão, lanço lhe um olhar desafiador e aborrecida ela volta a pegar a varinha. – Me fala um pouco mais sobre ela. Elizabeth Tyler. Você sempre gostou dela?

– No começo, não, eu só a usava, mas ela me conquistou, mesmo assim eu continuava machucando, ferindo-a sentimental e fisicamente com torturas, e ela foi a única capaz de deter Lord Voldemort. Tivemos uma segunda chance, mas Tyler com sua curiosidade e a minha propensão para as trevas e ambição estragaram tudo novamente. Ela era a garota mais forte e inteligente que já conheci, mas tinha muitos segredos.

– Onde ela está agora?

– Não importa, ela preferiu se esquecer de tudo, não precisamos continuar falando sobre isso, é passado. – digo sério, impassível, mas Elizabeth ainda não estava convencida, abaixou a varinha.

Voltamos a duelar, Elizabeth, porém não conseguia se concentrar, seus feitiços não estavam precisos e eu a desarmava facilmente.

– Eu preciso de um tempo. – ela disse se virando de costas para mim, com as mãos na cintura e olhando para o teto.

– Não está se concentrando! Você já estava melhor que Bellatrix e agora parece não ser capaz de lançar um Expelliarmus. – eu a repreendo.

– Eu estou me esforçando está bem!

– Fraca. Não está sendo o suficiente. – ela olhou-me indignada. Me permiti entrar em sua mente para saber o que a afligia e notei que ela estava preocupada, com medo, Grindelwald e uma imortal queria ela e a sua família morta e ao mesmo tempo ela não queria se mostrar fraca para mim. – O que está acontecendo Elizabeth?

– Eu não sou fraca. Mas... Chega, isso é inútil, eu não sou páreo para Olívia, uma imortal, e não vou ser sua Lady das Trevas, desculpe se o decepcionei, mas não sou Elizabeth Tyler, aliás, você devia ir atrás dela, encontra-la e fazê-la se lembrar, você a ama e está só me usando, isso não é justo, mas não importa. Eu nunca vou conseguir enfrentar uma imortal, professor. – ela diz e faz uma careta, pois detesta se mostrar fraca e insegura, abafei uma risada baixa pelo nariz para não deixa-la ainda mais irritada, mas achava graça de ela estar com ciúmes de Tyler, de si mesma.

– Ah! Eu fui atrás dela. – eu disse indo até ela, dando uma pausa no treinamento.

– E? O que aconteceu? – ela perguntou engolindo em seco quando toquei seu pescoço.

– Ela está duelando comigo agora. – sussurrei e ela arregalou os olhos, embora tenha ficado um pouco confusa. - Eu não perderia meu tempo te ensinando, se não soubesse que você pode fazer isto. – eu disse antes de beijá-la. – Agora vamos continuar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

então gostaram? mereço reviews? Alguém ainda lendo aqui? kkkkkk
Espero que tenham gostado
Até o próximo
Beijoos