My Immortal escrita por Satine


Capítulo 15
Chanson D'Amour


Notas iniciais do capítulo

Oláá gente linda
bom, como fiquei um bom tempo sem postar vou compensar, mais um capitulo fresquinho, eu amei escrever este.
A musica não é do Evanescence, acho que as musicas do Evanescence que eu conheço estão acabando kkkkkk, mas é uma musica brasileira do Renato Godah, muito linda, recomendo que leiam ouvindo-a.
Sem mais delongas xD... Eu espero que gostem *-*



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Eu estava embaixo da capa da invisibilidade e o segui até o sétimo andar, quando chegamos, o corredor estava vazio e retirei a capa.

– Ah sala precisa! - exclamei. - Por que não pensei nisso antes?

– Vá em frente. - disse o professor, seu semblante tinha um ar inocente, como se ele não estivesse ajudando uma aluna a burlar as regras e praticar poções com ingredientes roubados.

Entrei na sala e o que encontrei me deixou deslumbrada, aquela sala sempre me surpreenderia, haviam prateleiras, frascos de poções vazios, caldeirões de todos os tamanhos. Ao lado disso tudo havia um ambiente para se descansar, um sofá vermelho de veludo frente à lareira, um piano ao lado, era incrível.

– Obrigada professor. - digo sorrindo olhando tudo em volta e quase não percebi a sombra que passou pelos seus olhos. - E-está tudo bem?

– Sim, você não ia começar a fazer sua poção? - ele ia me dar as costas, mas eu fui até ele e beijei seu rosto.

– Você é o melhor professor de Hogwarts.

– Bajuladora. - ele me fita com os olhos semicerrados me fazendo sorrir.

– Fica vai. Aliás, não estou te bajulando, você é bom mesmo, mas não devia ser tão bonito, as garotas do castelo não conseguem se concentrar na sua aula, sabia? - digo divertida indo até o caldeirão e abrindo o livro que ganhei de aniversário de meu pai. O livro do Principe Mestiço.

– O que vai fazer? - ele pergunta curioso.

– A poção do morto vivo, apenas praticar, eu não estou bem roubando os ingredientes do meu pai, ah eu estou sim, mas depois deixo a poção pronta com ele.

Eu fazia a poção tranquilamente quando ele veio atrás de mim, espiar o que eu estava fazendo, notei que ele era cheiroso, um perfume amadeirado não enjoativo, mas mesmo que ele estivesse ali tão perto, não me desconcentrei da poção.

– Não devia cortar? Você não devia cortar a vagem suporífera? - ele perguntou enquanto eu a amassava, isto me fez sorrir.

– Você pode ser o mestre em defesas contra as artes das trevas senhor, mas de poções eu entendo. - digo com um sorriso entre travesso e convencido. - A ideia de poder envenenar alguém, se transformar em outras pessoas e até mesmo enganar a morte com apenas os ingredientes certos me fascina.

POV Tom

Naquele momento eu já podia ver um pouco da antiga Elizabeth nesta que eu fitava agora, o ar travesso e atrevido, ela não estava mais com os fios pintados de vermelho, voltando para o seu original preto e eu me perguntava como ela podia ser tão bela?

Mais uma vez eu me encontrava sozinho com ela, tinha a oportunidade de fazê-la pagar por me deixar em 1944, por deter Voldemort, por frustrar meus planos, mas não conseguia. A mão dentro do bolso segurava a varinha, mas eu não conseguia fazer mal a ela, não sabia o porquê, eu a odiava, estava ali para isto.

– Qual é o problema com seus pais? - perguntei e ela ficou séria.

– Bom, meu pai ainda ama minha mãe apesar de ela estar casada com outro homem, por isto ele se afasta de mim, eu o lembro dela e minha mãe tem a família perfeita dela, sou um incomodo na família Potter, mas... Eu não me importo com isto. - ela diz se fazendo de durona.

Ela fez uma longa pausa enquanto continuava a poção e, por fim, continuou.

Só não é legal ficar sendo chamada de bastarda na escola sabe e a Parkinson me irrita. - ela diz emburrada.

– Não ligue para o que eles dizem.

– São uns idiotas, mas, desculpe se estou sendo curiosa, mas não sei nada sobre você professor.

– Não tem nada interessante para saber. - digo dando de ombros e desconversando. Ela semicerrou os olhos parando para me olhar um momento, mas deixou para lá.

– Então tá.

Ela terminou a poção e a colocou em um frasco, arrumou tudo de um jeito desleixado, o que me fez pegar a varinha e arrumar como se devia.

– Organizado, contando com o seu nome é a segunda coisa que sei sobre você. - ela diz rindo e me contagiando.

– Certo, você já me mostrou que é a princesa das poções, mas a minha matéria é outra, me mostre o que sabe fazer. - digo com a varinha empunhada. - Pegue sua varinha, vamos duelar e eu não vou pegar leve.

Pude ver sua expressão surpresa, mas que logo se tornou uma expressão determinada, como se aceitasse o desafio, ela pegou a varinha.

POV Elizabeth

A tarde passou muito rápida e eu me diverti com o professor Riddle, duelamos e eu obviamente eu perdi todas às vezes, mas me sentia melhor a cada vez que ele me desarmava e eu tentava outra vez. Como ele disse, ele não pegou leve comigo.

Não sabia que horas eram quando pela milésima vez ele me desarmou, mas eu estava ofegante e cansada.

– Eu acho que chega por hoje. - eu disse me deitando no sofá vermelho.

– Mas já? Fraquinha. - ele me provocou e eu semicerrei os olhos, mas ele sorriu mostrando que estava apenas brincando.

– Foi divertido, mas eu não preciso ser assim tão boa mesmo, quando for mais velha quero ser como meu pai, mestre em poções e não precisaria duelar com ninguém desta maneira.

– Ah não? - ele perguntou enigmático. - E se Londres fosse atacada?

– Por quem? - perguntei dando de ombros. - Lord Voldemort? Ele sumiu faz tempo e nunca atacou Londres, eu acho que tinha medo de Dumbledore.

– Ele não tem medo de Dumbledore. - ele diz rápido demais, convicto demais e eu franzi a testa.

– Ah droga, você concorda com os ideais dele.

– Isso é um problema?

– Não. - suspiro. - Bem, o pai da Low Ellen, Regulus tem todas as reportagens sobre ataques de comensais da morte e venera aquele cara, mas eu fico feliz que ele tenha sumido, não é como se eu quisesse uma guerra.

– Uhm, não importa, ele sumiu não foi? Por que não toca para mim? - ele disse se referindo ao piano.

Eu não tinha noção de como ele sabia que eu tocava piano, mas talvez meu pai tivesse contado a ele. Eu me levantei indo até o piano, fazia algum tempo que eu não tocava. De certa forma me sentia ligada ao professor Riddle, algo mais do que a relação professor-aluno, como se ele me conhecesse mais do que eu mesma.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Até o próximo
Beijos



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