Rosa Cristalizada escrita por flaviovini


Capítulo 12
Capítulo 11 - Malditos Lobos


Notas iniciais do capítulo

***N/A: Como dizem que demoro para postar resolvi postar 2 capitulos seguidos Espero q gostem e obrigado por acompanharem------------------------------------------------



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Capítulo 11 – Malditos Lobos

 

 A identidade seria a mesma de antes, já que havíamos obtido sucesso por muito tempo. Esme e Carlisle seriam o bondoso casal que adotou dois adolescentes, e a filha havia se casado com um rapaz que morava com a família. Típico de Edward toda essa história melosa.

 Depois de muita discussão, decidimos morar em Hoquaim, um local quase sem habitantes e muito chuvoso, no estado de Washington. A cidade vizinha era Forks, uma cidadezinha bem menos povoada.

 

 Emmett adorou o local, o ambiente era espetacular, com uma variedade imensa de animais, as florestas rodeavam todo o lugar e pelo visto já fazia meses que o sol não aparecia, seria perfeito, poderíamos sair sem levantar suspeitas. Tudo estava indo melhor do que o planejado.

 

Esme começou a organizar a casa da sua maneira e construiu um terceiro andar para a casa enorme.

 

“Pra quê um terceiro andar mãe?” A casa já era bem grande.

 

“O terceiro andar é para mim Rosalie” Edward cantou vitória.

 

“Um andar só para você?” Quem ele achava que era? Um principezinho?

 

“Rosalie, não discuta com o seu irmão, ele tem o direito” Esme tentou parar a discussão.

 

“Porque Edward pode ter tudo o que quer?” Senti-me uma criança, mas era a verdade.

 

“É só um andar Rosalie, não tem pra quê discutirmos” Edward retrucou.

 

“Pra você é só um andar, mas é só isso por hoje, e amanhã? Uma casa nova? E além do mais você sempre escolhe a ‘história da nossa família’ e o lugar aonde iremos morar, você sempre quer fazer tudo, você me irrita Edward Cullen!” Eu estava irritada ao extremo, aquilo havia sido a gota d’água.

 

Emmett veio me acalmar e envolveu os braços em torno da minha cintura sussurrando no meu ouvido.

 

“Amorzinho, deixe ele com o andar, imagine como você se sentiria se ouvisse vozes durante o dia todo na sua cabeça, pensando coisas malucas e diferentes. Até você ia querer um andar inteiro para não ficar louca” Ele explicava.

 

“Tudo bem Edward, hoje você venceu” Retardado, ele só poderia ser louco mesmo para ser tão débil-mental desse jeito.

 

“Que bom que todos se entenderam, agora acredito que seja melhor irmos caçar, pois já faz muito tempo que nenhum de nós caça” Carlisle ressaltou.

 

Seguimos floresta adentro e notei que era o melhor lugar, comparando-se com todos em que já estive. A caça era bem fácil e todos conseguimos nos alimentar bem. Emmett estava com os olhos cor de ônix, não demoraria tanto e estaria dourado também. Eu me perdi ao encarar seu rosto de bebê.

 

“Que merda!” Emmett gritou de repente “Que cheiro é esse?”.

 

Percebi o que ele falava quando um cheiro horrível invadiu o ar, era parecido com enxofre, carniça e mantimentos apodrecidos.

 

“Lobisomem” Carlisle sussurrou aterrorizado. O que me deixou nervosa, pois nada assustava meu pai.

 

Ouvi um barulho por entre as árvores e observei a silhueta de três lobos enormes. Eles nos observavam de forma bastante racional. Os lobos se olhavam e Edward encarava-os de um jeito estranho, quase fascinado.

Os animais pararam numa formação em V, rosnando e exibindo os dentes pontudos. O lobo da frente possuía um pelo marrom avermelhado e olhos castanhos e profundos, os outros dois tinham o pelo negro e os mesmos olhos.

 Será que precisaríamos lutar? Comecei a bolar um plano mentalmente.

 

 O lobo de pelo marrom avermelhado avançou para atacar Edward, meu irmão estendeu a mão e agarrou seu pescoço, ambos permaneceram por um longo tempo se encarando, o olhar era intenso e duradouro.

 

“Eu poderia matá-lo com um estalar de dedos, diga a eles para se afastarem” Edward falou apertando o animal. Os outros dois lobos pararam de avançar e ele prosseguiu “Mas eu não vou te matar. Não significamos perigo para vocês”.

 

Edward soltou o lobo delicadamente, fazendo-o se unir ao resto da matilha. E estendeu a mão.

 

“Nada de problemas agora, Ephraim Black” Ele disse recuando três passos.

 

Os lobos estavam incrédulos assim como o resto de nossa família, eu não sabia que Edward também podia ouvir pensamentos de animais.

 

“Esse é meu pai, e líder da nossa família” Ele informou apontando para Carlisle.

 

“Obrigado Edward” Carlisle parou para olhar Edward e acredito que dizer-lhe algo silenciosamente e continuou “Meu nome é Carlisle Cullen. Entendo que vocês pensam em nós como inimigos naturais, mas posso garantir que somos diferentes” Ele anunciava em voz alta.

 

Os enormes animais trocavam olhares confusos e Carlisle tratou de explicar.

 

“Minha família e eu não somos como outros vampiros. Nós não bebemos sangue humano, só nos alimentamos de sangue de animais”.

 

Outra vez os lobos trocaram olhares e saíram para correr pela floresta.

 

“Que diabos foi tudo isso?” Emmett perguntou confuso.

 

“Shh” Edward sussurrava um alerta “Eles voltarão em um momento. Não diga uma palavra e não faça nenhum movimento brusco, do contrário eles vão atacar”.

 

“Você consegue ouvir os pensamentos deles?” Carlisle fez a pergunta que estava em minha cabeça.

 

“Claramente” Edward gabou-se.

 

Carlisle analisou o rosto de Edward e percebi que era uma conversa mental. Edward sorriu e depois fechou a mandíbula, balançando a cabeça.

 

 Três homens surgiram no local de onde os lobos haviam desaparecido. Eles possuíam a pele morena avermelhada e cabelos lisos e negros, estavam quase que despidos completamente e eram muito jovens. Pararam de andar e cruzaram os braços sob o peito musculoso. Eram eles que exalavam o cheiro horrendo e nos encaravam exibindo ódio.

 

“Obrigado, agradeço sinceramente seus esforços para conversarem conosco civilizadamente. Essa é a minha esposa Esme, meus filhos Edward e Emmett, e minha filha Rosalie” Carlisle apontou para nós enquanto fazia as apresentações.

 

“Eu sou Ephraim Black, chefe da tribo e protetor do povo Quileute” O líder alertou de forma educada.

 

“Nós não queremos lutar. Nós pedimos à vocês que deixem minha mãe e minha irmã voltarem para casa em segurança” Edward respondeu aos pensamentos do líder.

 

“Emmett, Edward e eu iremos discutir os assuntos com vocês” Carlisle ofereceu.

 

 Os homens encararam-se demoradamente pensando na questão e por fim o líder informou a decisão.

 

“Deixaremos as fêmeas irem com uma condição: Se elas morderem um humano, então haverá guerra” Ele falou apontando para mim e para Esme.

 

“De acordo, como eu disse, nós não tocamos em humanos” Carlisle revelou e virou-se para mim e Esme “Esme, Rosalie, por favor, voltem para casa. Iremos encontrá-las brevemente”.

 

Encarei Carlisle abobalhada, ele não poderia me pedir isso, eu precisava ficar ao lado do meu marido, ele ainda era novo nessa coisa de vampiro, não saberia existir sem Emmett. Olhei de um para o outro.

 

“Não vou deixá-lo aqui, você não pode esperar que eu...”.

 

“Rosalie” Carlisle me interrompeu e lançou-me um profundo olhar que me fez estremecer.

 

“Vamos” Esme colocou seus braços em minha cintura e foi me arrastando para longe da floresta.

 

Se ele se machucar, eu os mato. Informei para Edward em pensamentos. Assim, Esme e eu continuamos caminhando para casa com a mesma preocupação pelos maridos e sem saber o que fazer em tamanha aflição.

 

Chegamos rapidamente em casa e minha aflição deu lugar ao horror, eu estava definitivamente cheirando à putrefação, enxofre e tudo mais que incluía coisas podres. Corri escada acima e abri o chuveiro, a água estava fraca e usei a frágil bucha para tentar arrancar o aroma detestável de minha pele.

 Eu me esfregava com tanta força que se fosse humana o sangue estaria escorrendo aos montes.

 Nada foi capaz de apagar o fedor que me inundava, eu estava a ponto de mergulhar no cloro, ou então em algum ácido.

 Ouvi perfeitamente bem a hora em que Emmett, Edward e Carlisle chegaram.

 

“O tratado está firmado, eles não pisarão em nossas terras se não nos alimentarmos de humanos, o que jamais acontecerá” Carlisle explicava.

 

“Onde está Rosalie?” Emmett estava preocupado.

 

“No banheiro, já faz quase uma hora e ela não sai de lá” Esme contou-lhe.

 

Emmett subiu as escadas enquanto eu acabava com a miserável bucha. Ele bateu na porta algumas vezes e esperou por minha resposta, tal que não recebeu, pois meu nervosismo estava dominando minha mente, eu tinha certeza que se me aproximasse de alguém iria fazer um estrago horrendo.

 

“Anjinha? Tudo bem?” Sua voz estava abalada.

 

“Não Emmett, não estou nada bem, estou cheirando à lobos fedorentos, e não sairei deste banheiro até meu aroma floral voltar” Revelei.

 

“Ok, estarei lá em baixo se precisar de mim” Disse com uma voz angustiada.

 

 O cheiro estava impregnado na minha pele, litros e litros de água e sais de banho estavam inválidos na luta contra o aroma infernal. Edward começou a tocar seu piano no terceiro andar (O andar só dele). Emmett vinha a todo o tempo tentar me convencer de sair do banheiro, mas eu não me sentiria bem em seus braços com esse cheiro odioso.

 

 Três dias de água, sabonete, xampu, condicionador, sabão, e outros produtos não foram capazes de aliviar minha tensão. O cheiro ainda estava presente. Malditos lobos. Se um deles cruzasse meu caminho eu faria questão de transformá-los em cachorro-quente.

 

“Rose! Você cheira bem!” Emmett dizia batendo na porta desesperado.

 

Eu não lhe dava ouvidos, estava nervosa com aqueles vira-latas inúteis. Ouvi os passos de Esme ao lado de Emmett, e notei o momento exato em que Edward parou de tocar o piano e desceu ao nosso andar com passadas duras e longas.

 

“Onde você está indo?” Esme perguntou-lhe.

 

“Caçar” Ele respondeu ríspido e saiu rapidamente.

 

Emmett continuou batendo na porta, a madeira já estava bastante fragilizada, então, me dei por vencida.

 

“Que bom que saiu desse banheiro, tem gente querendo fazer xixi à dias sabia?” Ele zombou da minha cara e riu com a própria piadinha.

 

“Emmett...” Rosnei, mas Esme me envolveu num abraço.

 

“Rose... Queríamos falar com você, mas aconteceram tantas coisas que não deu muito tempo. Nesses três dias que você ficou ‘ocupada’, Carlisle e eu preparamos um ouro presente para você e Emmett, fica aqui perto, quer ver?” Esme sorria reluzente ao contar a novidade.

 

Presente? O que poderia ser? Ali perto? E ainda por cima levar três dias para preparar? Outro detalhe: Seria um presente para mim e para Emmett.

 

 Carlisle e Esme nos guiaram por um curto trecho na floresta, chegamos a um local de relva aberta com maior iluminação e percebi que o vento era cortado naquela parte, o que dizia que alguma estrutura bloqueava sua passagem. Maravilhei-me ao notar que o presente era uma casa enorme, com uma discreta chaminé, tinta de cores fortes, entrada sofisticada, janelas contemporâneas e outros detalhes que apenas enriqueciam a casa, ou melhor, a pequena mansão.

 

“E então? O que acharam do presentinho?” Esme cantarolava a pergunta.

 

“Três andares? Eu A-M-E-I. Obrigada Esme, Obrigada Carlisle” Meus olhos admiravam minha mansãozinha e até o aroma revoltante havia sido esquecido.

 

“Que bom que gostou filha, isso é para... Vocês darem continuidade à lua de mel, nós sabemos que um mês não é realmente suficiente” Carlisle explicou a utilidade da casa.

 

“É maravilhosa!” Eu já estava imaginando que eles haviam feito isso por se cansarem de nós, queriam um tempo só deles, mas percebi que mais uma vez estava errada. Eles eram os melhores pais do mundo.

 

“Vamos deixar vocês conhecerem um pouco a casa, mas não demorem muito para voltar, pois não sabemos se os lobisomens irão se manter fiéis ao tratado” Esme preocupou-se.

 

 Eu mostrei-lhes meu melhor sorriso e eles voaram pelo caminho que viemos.

Emmett continuava na mesma posição analisando-me da cabeça aos pés. Sem perder tempo, ele me tomou pelos braços e me levou rapidamente pela casa.

 

Ao voarmos pela casa de TRÊS andares, percebi que seu interior era múltiplas vezes melhor do que o exterior. Esme conhecia bem o meu gosto e conseguia deixá-lo exposto em um imóvel de maneira lisonjeira e provocativa. As mãos de Emmett tomaram meu foco e seus lábios encaixaram-se nos meus em um beijo muito mais intenso.

 

“Por que todo esse fogo?” Quis saber o motivo.

 

“Três dias sem minha mulher, você acha que é fácil? Olha a situação que você me deixa” Ele gargalhou e eu acompanhei.

 

 Voltamos ao beijo caloroso. Seu hálito soprava por entre o espaço dos meus lábios e ele distribuía mordidinhas leves depois que sua língua se fundia à minha. Com minha língua contornei seus lábios e acariciei suas covinhas. Emmett passou a mão pelos meus cachos e prendeu meu rosto mais próximo ao seu. Minha excitação aumentou quando mordidas foram dadas no meu pescoço e minha boca deslizou pelos seus músculos, peitoral, braços, pescoço, abdômen, e para provocá-lo apertei provocativamente suas coxas.

 

 Ele foi um pouco mais ágil e num momento de distração arrancou minha roupa e a sua própria. Emmett utilizou os joelhos para abrir um pouco minhas pernas e ajustou-se para o ato. Olhou-me com uma feição inocente que se torna maliciosa e após alguns segundos nosso corpos se uniram.

 Cada estocada me proporcionava mais prazer, e era quase impossível parar. Realmente doía como na primeira vez, mas a dor era companheira do prazer. Meus seios estavam rígidos com o contato do seu peitoral no movimento de vai e vem. Eu poderia não ser humana, mas certas coisas continuavam no corpo dos vampiros. Eu estava molhada e ele estava todo arrepiado e em pé.

 

 Era incrível como seu membro volumoso encaixava-se perfeitamente em mim, apenas vê-lo me causava tremores, já que tudo em Emmett era de tamanho enorme. Minha cabeça girava quando ele me provocava cada vez mais. Era difícil pensar em alguma coisa que não fosse o meu marido. O meu Emmett, o meu pedaço da eternidade.

 

 Depois de aumentar a velocidade, ele me virou de bruços e senti-o outra vez em mim. Era difícil raciocinar com Emmett desse jeito. Meus pensamentos eram confusos e giravam em torno dele.

 

 Terminando também este ato, resolvi dar-lhe mais prazer. Era algo diferente, mas nada me impedia de tentar. Ajoelhei-me frente ao corpo musculoso de Emmett e delicadamente segurei seu membro. Ele me olhava surpreso.

 Iniciei a brincadeirinha que ele fazia comigo, muito devagar comecei a deslizar a língua por sua glande rosada, segurando firmemente e encarando-o.

 

“Hum... Anja” Ele gemeu alto.

 

 Contornei todo o órgão perfeitamente com a boca e Emmett delirava de tanto gemer, eu estava me sentindo no controle, decidindo o ritmo e a intensidade dos toques. A velocidade variava, mas os gemidos eram em períodos iguais.

 Antes de chegar ao ponto exato, Emmett me levantou pela cintura, jogou-me na cama e mordeu minha orelha carinhosamente.

 

“Agora é a minha vez” Murmurou.

 

Sem pensar duas vezes, ele abriu minhas pernas e lançou um rastro de prazer pelo meu corpo enquanto sua língua brincava no caminho. Não segurei meu grito quando sua boca alcançou o ponto que procurava. Sua língua quente queimava minha intimidade e eu me agarrava com força nos lençóis.

 Ele continuou o processo lentamente fazendo minha cabeça girar, tudo em minha mente era desconexo. E para provocar ainda mais ele acariciava meus seios com muita sutileza. Emmett estava fazendo o trabalho melhor do que eu havia feito.

 

 “Emm... Calma... A... Casa” Conseguia dizer entre os gemidos.

 

 “Minha anja, a casa já está quase destruída, não deve se preocupar agora” Ele ria e notei os lençóis rasgados e as paredes novamente rachadas.

 

 Não conseguia medir minha força quando estava com Emmett, mas definitivamente deveríamos aprender a ter controle, ou então, teríamos arrumar toda a desordem todos os dias. Perdi o fio do pensamento quando Emmett iniciou outra vez o processo.

 

Segundos. Minutos. Horas. Fascínio. Prazer. Satisfação. União. Gemidos. Gritos. Risadas. Suspiros. Palavras doces e brincadeiras não tão-inocentes.

 

 O sol já havia mudado de lado e estava começando a se por resolvemos voltar para casa antes que nossos pais se preocupassem e viessem nos buscar, presenciando tal cena. O desejo estava longe de acabar, mas a razão estava presente para dominar o ambiente.

 

 Esme e Carlisle perceberam nossa mudança de humor e ficaram alegres por serem os responsáveis. Edward ainda não havia retornado e eles tentavam esconder a tensão. Emmett e eu subimos para nosso quarto apenas para que eles tivessem sua privacidade.

 

 Até eu estava começando a me preocupar. Edward não demorava muito nas caçadas, será que os lobos quebraram o trato recém-estabelecido? Na certa era isso que nossos pais imaginavam.

Depois de mais algumas horas esperando, surgiram as primeiras estrelas e com elas o Cullen solitário. Era fácil ouvir o que se passava no andar de baixo, pois nossos ouvidos eram bem sensíveis.

 

“Oh... O que aconteceu com você?” Esme perguntou em desespero.

 

“Foi um acidente” Ele murmurou.

 

Carlisle aumentou a voz “O que aconteceu?”.

 

“Um acidente” Ele repetiu quando eu e Emmett descemos as escadas.

 

Edward estava horrível, suas roupas estavam parecendo trapos, ele estava acabado. Meu irmão sempre saia intacto em uma caçada, ele nunca era surpreendido por animais, algo acontecera. Será que era o que todos estipulavam?

 

“Acidente uma ova, você fede a lobo!” Emmett me fez notar o cheiro de podridão que Edward exalava.

 

“Lobos?” Gritei e corri para cima imediatamente.

 

Outra vez iniciei o banho demorado que levou dias. O cheiro dos lobos era a pior droga existente, ao se propagar era difícil fazer-se extinguir.

 

Depois de toda a preocupação Edward explicou que se encontrara com os lobos e que em um momento de ira eles levantaram uma discussão. Mas informou que tudo estava bem e o tratado estava fortalecido. Assim, Emmett e eu íamos para nossa casa toda tarde e voltávamos toda noite. Enfim, já conseguíamos tomar um certo controle, durante os dias que se passaram o máximo que acontecia era um móvel quebrado ou um lençol destruído.

 

Edward estava meio emburrado, coitado, a solidão era algo cruel, na podia deixá-lo assim, na verdade, eu amava provocá-lo.

 

“Edward” Chamei sua atenção em pensamentos e automaticamente ele virou-se para mim. Deixei minha imagem de lingerie em sua mente enquanto ele subia nervoso para o terceiro andar. E eu sorria abertamente com um Emmett confuso ao lado.

 


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Notas finais do capítulo

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