Life is Unexpected escrita por ColorwoodGirl


Capítulo 16
Capítulo 15




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Sábado deveria ser o dia para dormir até mais tarde e curtir a preguiça, mas não aquele. Ah não, aquele sábado era inteiro dedicado à festa de cinco anos de Anabella e para isso, a casa inteira havia se mobilizado.

Jade resmungava devido ao sono que sentia, enquanto recebia as instruções das duas crianças que organizavam a festa. E a pior das duas era, é claro, Karina.

“400 rosas, 300 margaridas, 150 lírios, 200 girassóis e 400 flores do campo variadas. Está querendo nos levar a falência com essa festa ou é impressão minha?” Guinchou a morena, lendo a nota fiscal.

“Como se nós fossemos pagar o valor integral das flores, né, Jade? Somos um dos principais clientes da floricultura, eles cobraram 25% do valor. E mesmo que cobrassem tudo, não importa... A praça está parecendo um jardim encantado de verdade.” Os olhos azuis brilhavam intensamente enquanto ela observava o local. “O castelo inflável vai ficar ali, o cara que contratamos já deve estar chegando. Ah, e quando o Pedro chegar, peça para ele me encontrar no escritório, por favor.”

E saiu sem dizer mais nada, deixando a amiga com cara de tacho. A morena por fim deu de ombros, voltando sua atenção aos afazeres. A praça em frente a Fábrica de Sonhos e a GND foi o local escolhido para a comemoração. Além dos dois negócios, haviam poucas residências por ali, a maioria ocupada por estudantes da Ribalta.

Mari estava no apartamento do pai de Karina, coordenando a parte de alimentação com a ajuda de Lincoln, pai de Jeff. Já o rapaz estava em cima de uma escada, enchendo as estruturas metálicas de bexigas coloridas. A dançarina então resolveu ir enchendo os balões e ajudar o amigo.

“Cheguei.” Pedro gritou com a cabeça para fora da van colorida da loja de artigos para festa, estacionando bem em frente à GND. “Cadê minha esquentadinha?”

“No escritório com a Anna. Ela pediu para você deixar a decoração por aqui.” Jade indicou algumas mesas ainda vazias, nas quais Pedro colocou as caixas com a ajuda dos funcionários da loja.

“Eu vou lá chamá-las para terminarmos a decoração. Vão colocando as coisas por aqui, está bem?” Ele instruiu os rapazes que o acompanhavam, que assentiram, e então rumou para o escritório da namorada.

Jade seguiu enchendo as bexigas, enquanto Jeff fazia os arranjos e ia pendurando. De repente, ouviu um grito vindo do amigo, que enrolava a mão na camiseta. Pôde ver o sangue manchar o tecido branco enquanto ele praguejava contra a mãe de alguém e saia em direção ao local onde o pai e Mari estavam.

“E para variar, sobra tudo para a Jade.” Resmungou a morena, colocando mais uma bexiga na boca da máquina de ar.

“É porque todos sabem que você é a mais competente.” Uma voz disse ao longe, atraindo sua atenção.

“Cobra.” Ela largou tudo o que fazia, atravessando a praça correndo. Ele largou a mochila que segurava e abriu os braços, a segurando assim que ela se arremessou em seus braços e envolveu sua cintura com a perna. “Não achei que ia voltar tão rápido.”

O que era uma mentira, já que no dia seguinte ao encontro dos dois, Ariana Borges havia ligado e cancelado a cerimônia. Disse que seu noivo era um cafajeste e que rompera com ela um mês antes do casamento por um rabo de saia no Rio de Janeiro. Jade se perguntava o que aconteceria se Ariana descobrisse que o dito rabo de saia era um das organizadoras de seu casamento. Provavelmente exigiria o reembolso total, não apenas os 25% estipulados no contrato.

“Eu rompi com ela no outro dia e, bom, meu pai foi demitido logo depois. O que ele e minha irmã tinham para receber era mais do que esperávamos e fizemos uma queima de estoque no ateliê da minha mãe. E preciso dizer que queimou mesmo, um dia e meio e não tínhamos mais nada. A empresa que contratou meu pai arranjou um apartamento para eles e minha mãe já está buscando um local para o ateliê dela.”

“E você? O que fará?” Ela brincava com os cabelos da nuca do rapaz enquanto ele ia caminhando com ela enganchada a si.

“Eu esperava que minha linda garota me arranjasse um emprego na administração da sua muito bem sucedida empresa de organização de casamentos. Nem vai gastar com transporte, já que eu vou me mudar de volta para o QG.” Ele apontou o prédio que estava fechado a anos, mostrando a careta estacionada ali repleta de coisas.

“Acho que podemos dar um jeito nisso.” A morena sorriu, esquadrinhando o rosto dele com os olhos. “Estou muito feliz por você estar de volta.”

“E eu por finalmente estar com você de novo. Te amo, minha dama.” Ele se declarou com um sorriso, finalmente lhe dando o beijo que os dois tanto aguardavam.

A sensação foi a mesma do dia da despedida, naquela mesma praça, anos atrás, quando ele teve coragem de lhe dar um único beijo antes de partir por tempo indeterminado e deixá-la com Lírio, rezando para que ele realmente a fizesse feliz.

“Também te amo, vagabundo.”

“Cobra?” O momento foi interrompido por Karina, vindo dos fundos da empresa com Pedro. Anna corria em direção à casa do pai da madrinha, gritando pela mãe. “Ricardo Cobreola?”

“Karina Duarte.” Ele sorriu, enquanto Jade se soltava dele e voltava para o chão. A loira largou o namorado e saiu correndo, pulando e abraçando o amigo pelo pescoço. “Oi para você também, maluquinha.”

“Que saudade eu senti de você, seu idiota. Não escreveu, não ligou, não deu as caras no Facebook... Já estava achando que tinha morrido.”

“Você é muito dramática, sabia loirinha?” Ele beijou seu rosto, diante do olhar sorridente de Jade. Pedro, por outro lado, não parecia muito feliz com a interação dos dois, sabendo o quão próximo eles haviam sido.

“Você lembra do Pedro Ramos, certo? Meu namorado.” Karina percebeu o desconforto do guitarrista e soltou o amigo, se aproximando e o abraçando.

“Claro que sim. Afinal conquistou seu amor da juventude, não é, esquentadinha?” A loira corou com a brincadeira do antigo lutador, enquanto o rapaz de cabelos desgrenhado sorria para ela.

“E você também, não é, Cobreola? Mas a história de vocês foi mais emocionante, até noivado rompido teve. Pedro Ramos, trate de arranjar um jeito de compensar isso.”

“Se você quiser, arranjo uma noiva maluca e psicótica rapidinho.”

“Muitas pretendentes?” Ela não conseguiu disfarçar o ciúmes da voz.

“A perfeita: você. Preenche todos os requisitos e ainda tem uma bundinha linda.” O tapa que ele recebeu no braço ecoou pela praça, enquanto Jade e Cobra gargalhavam.

“Vamos trabalhar, né? Porque citando o grande Giovani Improtta, ‘o tempo ruge e a Sapucaí é grande’. Só que nesse caso, é a praça José Wilker que é grande para ser decorada.” Mandou a moça, caminhando até as caixas que os funcionários de Pedro haviam deixado ali. “Cobra, você vai entrar no samba também.”

“Não lembrava que ela gostava tanto de Carnaval.” Brincou Jade, enquanto os quatro começavam a dividir as coisas a fazer.

Os rapazes que haviam ido com Pedro se encarregaram das bexigas e dos arranjos, enquanto ele e Cobra iam colocando as fadas e borboletas nos locais indicados por Karina e Jade, que faziam arranjos com as centenas de flores entregues.

“Acho que perdemos alguma coisa.” O comentário atraiu a atenção dos dois casais, que encontraram Mari, Jeff e Anabella a observá-los. “Cobra?”

“Aonde?” Anabella pulou ao ouvir a mãe falar, se jogando no colo do padrinho com medo.

“Não, minha linda, não é uma cobra de verdade.” Jade riu, indo pegar a sobrinha. “Esse aqui é o Ricardo, o apelido dele é que é Cobra.”

“Mas por que Cobra? Cobras não são animais malvados?”

“Meu sobrenome é Cobreola.” Ele explicou, sorrindo para ela.

“Parece com Cobra. Posso te chamar de Cobrinha?” Os adultos riram.

“Claro que pode, princesa. E eu posso vir no seu aniversário com a tia Jade?” Ele rebateu a pergunta dela com outra, fazendo-a sorrir sapeca.

“Você é o namorado da tia Jade, que nem o tio Pedro é da tia Karina?”

“É, tampinha, ele é meu namorado.” Jade sorriu mais do que nunca ao dizer aquilo.

“Olha, mamãe, eu ganhei dois tios de aniversário. Não é legal?” A animação e doçura infantil fazia derreter até o mais frio dos corações; e no caso dos já babões, apenas fazia transbordar de amor.

“Que presentão, hein, filha?” Mari sorriu, enquanto Jeff apenas retorcia os lábios, claramente enciumado da atenção que os dois recém-chegados na vida de Anabella estavam recebendo. “Mas é melhor voltarmos ao trabalho, não é? Temos muita coisa para arrumar ainda.”

Algumas horas depois, a praça havia se tornado um refúgio de fadas e criaturas mágicas da floresta. Borboletas de plástico enfeitavam as dezenas de arranjos floridos, enquanto pequenas fadas coloridas pendiam dos galhos das árvores e dos finos varais estendidos bem acima do chão, junto de lanternas multicores.

No sobrado das três amigas, os últimos retoques eram dados aos personagens que enfeitariam a festa.

“Eu não acredito que estou fantasiado de Peter Pan. Que piada mais sem graça é essa?” Reclamou Pedro, se olhando no espelho do quarto de Karina. Usava um calça justa e uma camisa verde mais larga, um chapéu com uma pena e sapatos de pano marrom.

“No aniversário de dois aninhos dela, quem usou essa roupa foi o Jeff. Agora ele vai ficar com o de João e o Cobra com a de Miguel. Reclame com a Mari por ter guardado as roupas, deu ideias para a Annie.” Riu Karina, saindo do banheiro.

“Uau.” Pedro assoviou para a namorada, admirando o conjunto da obra. Os cabelos loiros, que caiam pouco abaixo dos ombros, estavam trançados para o lado, ordenados com pequenas e delicadas orquídeas. Já o figurino, escolhido pela pequena fada Annie, consistia em um corpete rosa bordado e uma saia pink cheia de camadas, completadas por uma sapatilha da mesma cor. E apesar de suave, a maquiagem realçava seus olhos azuis.

“Não é para tanto, Pedro.” Ela corou e deu de ombros, indo até o criado mudo e apanhando a correntinha que sempre usava, com um pingente de luvinhas, uma lembrança da época do Muay Thai.

“É sim, esquentadinha. Deixa eu elogiar minha garota, vai, por favor.” Ele pediu, a abraçando pelas costas e beijando seu pescoço. Ela riu e se arrepiou, virando de frente para ele e beijando seus lábios.

“Acho melhor irmos. Não pega bem ficarmos sozinhos no quarto e logo a criançada vai invadir a praça.” Ela sussurrou corada, fazendo-o rir.

“Minha esquentadinha toda tímida. Vamos.”

Na praça, não tardou para que os vários convidados chegassem. Crianças da escola, que estudavam com Anabella naquele ano e nos anos anteriores também, chegavam acompanhadas de seus pais. Alunos da academia, funcionários da GND e alguns familiares de Karina também preenchiam o ambiente. Os pais de Mari e Franz infelizmente não conseguiria estar presentes naquele ano, os primeiros por motivo de saúde e os segundos de trabalho. Mas prometeram que logo visitariam a neta para compensar a ausência.

Mari caminhava em silêncio, observando tudo e sorrindo quando a cumprimentavam. Seus olhos não desgrudavam de Karina e Jade por um minuto que não fosse necessário, enquanto sua mente ia longe.

E já dizia o ditado: cabeça vazia, oficina do diabo.

Mudanças são algo positivo e que devem ser encorajadas, Mari sabia disso, mas não conseguia saber como se portar naquele caso especifico. Deveria ficar feliz ou começar a se preocupar? Seria uma mudança simples ou algo que iria abalar totalmente a estrutura daquela casa?

Jade e Cobra estavam em uma conversa animada com Edgard, o que a morena ainda tinha de família após cortar as relações de vez com a mãe, três anos atrás. A antipatia que o professor de teatro nutria pelo lutador no passado parecia ter sido esquecida, para a alegria da antiga dançarina.

Pedro também havia caído nas graças da família de Karina. Os primos e avós da garota o adoraram, os mais jovens logo o puxando para brincar. Gael continuava a chamá-lo de menestrel do capiroto, mas todos podiam ver que era uma brincadeira implicante para esconder que o mestre na verdade havia gostado do novo genro.

“Fabi, eu vou buscar uma coisa no meu escritório e já volto. Se alguém perguntar você avisa, por favor.” Pediu para a amiga que estava na mesa de comida, recebendo uma afirmação.

Dentro da GND, se livrou das asas em suas costas, deixando-as nas mesas da recepção. Foi caminhando para a sua sala e se surpreendeu ao encontrar Jeff ali, sentado no sofá e olhando as fotos que enchiam as paredes enquanto massageava a mão que havia sido cortada com o alicate mais cedo.

“Jeff?”

“Ah, oi Mari.” Ele sorriu amarelo, secando os olhos de maneira discreta. “A festa ficou demais, não é?”

“Nem tente me enganar, Jefferson. O que está acontecendo?” Ela sentou ao lado dele, segurando sua mão e o olhando no fundo dos olhos. Ele suspirou, tomando coragem e puxando o rosto dela, selando seus lábios em um beijo há muito esquecido.

“Jeff.” Em um lapso de sanidade, Mari o afastou, tapando os lábios com a mão e sentindo os olhos se encherem de lágrimas. “Jeff, eu...”

“Não, Mari. Chega de desculpas.” Ele se levantou irritado, agarrando os cabelos.

“Eu ainda amo o Franz.”

“Mas você também me ama, Mariana, não adianta negar. E eu tenho estado aqui do seu lado pelos últimos cinco anos.”

“E eu te agradeço por isso Jeff, e não vou ser hipócrita de negar que eu te amo, porque eu te amo, muito. Mas eu também amo o Franz e eu me sinto traindo ele...”

“Mari, o Franz morreu. Você ser feliz, se dar uma chance de seguir com a sua vida, não é trair ele. Do mesmo jeito que você passar o resto da sua vida sozinha, apegada em um fantasma, não é fidelidade, é burrice.”

“Não, Jeff, o nome disso é respeito. Eu jurei perante Deus que seria fiel ao meu marido e assim pretendo cumprir.” A voz da mulher se tornou fria, enquanto sua expressão se endurecia.

Até que a morte os separe, Mari, é assim que termina a promessa. Mas a vida é sua, não é? Só não espere que eu fique aqui sentado, te esperando para sempre. Uma hora a minha vida vai seguir em frente, assim como a da Jade e da Karina, e quem vai ficar sozinha e amargurada será você.” Ele sibilou as últimas palavras, saindo do escritório a passos duros.

Demorou alguns segundos para Mari processar o que ele havia dito e reagir, saindo atrás dele pronta para rebater de maneira bem grosseira, mas foi interceptada por Anabella. A roupa da filha era uma versão miniaturizada das que ela, Jade e Karina usavam. Mas enquanto a sua era vermelha e de Jade era lilás, a de Anna misturava das três cores.

“Mamãe, vamos cortar o bolo.” Gritou a criança, se jogando nos braços da mais velha. “A madrinha e a tia Jade já estão arrumando tudo.”

“Cobra, pega as asas dela para mim, por favor.” Pediu Jade, enquanto ia arrumando as velas. Annie sentou no colo de Karina, que começou a trançar seus cabelos para pôr a coroa de flores e strass em sua cabeça. Mari aproveitou para ir ao banheiro e lavar o rosto, se recompondo da briga.

Quando voltou tudo já estava pronto, mas uma pequena discussão acontecia.

“Mas por que você não vai me segurar, padrinho?” Perguntava Anabella, um biquinho no rosto.

“O padrinho tá com a mão machucada e doendo muito, meu amor.” Ele explicou, mostrando a mão enfaixada. “Depois o tio Duca vai me levar até o médico, para ver se foi algo sério, mas é melhor não forçar. Você se importa se for o tio Pedro quem te segurar?”

“E afinal, o Peter Pan é o príncipe das fadas, não é?” Pedro tentou auxiliar o amigo, ajoelhando ao lado da menina. “Pode ser?”

“Tudo bem, mas o papai vai ficar na mesa do bolo também, pertinho de mim.” Ela cedeu, abraçando Jeff, que lhe beijou o rosto.

“Então vamos colocar o bolo na mesa.” Cantarolou Jade, apanhando o bolo repleto de fadas e saindo em direção à área reservada para o parabéns.

Apesar de já grande, Anabella gostava de ser segurada em frente ao bolo. Como estava crescendo depressa, provavelmente isso não seria possível no ano seguinte, então queria aproveitar aquela última vez.

Pedro a segurou com um braço, enquanto envolvia Karina com o outro; Jeff parou ao lado da amiga, mantendo a promessa de ficar perto da afilhada. Já Jade ficou do outro lado do bolo, com Cobra a abraçando pela cintura. E Mari ficou ao lado da filha, sozinha, alheia a toda aquela felicidade e bagunça que acontecia.

Jeff partiu não muito depois, já que Duca e Bianca o acompanhariam ao hospital para ver como estava sua mão. Um dos tios de Karina acreditava que pudesse precisa de pontos, mas nada que fosse alarmante ou preocupante de terem esperado algumas horas. Os amiguinhos de Anna começaram a sair logo depois, seguidos pela família das meninas.

Já passava das 23h quando chegaram à casa das meninas, com Anabella apagada no colo de Pedro. O rapaz e Cobra iam passar a noite no sofá da sala, já que o primeiro morava do outro lado da cidade e o segundo ainda não tinha moradia. Mari ficou na cozinha por um tempo, esperando para quando as amigas subiriam e ela poderia conversar com elas, mas a conversa dos casais parecia que iria longe.

Por fim subiu, resolvendo esperá-las em seu próprio quarto. Não demorou para ouvir Karina subindo a escada aos pulos, correndo para seu quarto e batendo a porta do banheiro, indicando que os brigadeiro haviam feito efeito. Jade subiu logo depois, falando no celular com Lírio. Ele havia ligado para se desculpar pela ausência na festa e avisar que o presente de Anabella logo chegaria.

Pela primeira vez, Jade não se sentia mal ou constrangida em conversar com ele. Na verdade, falava feliz sobre a volta de Cobra e sobre o casamento dele e Joaquina.

Diante disso, só restou a Mari deitar e dormir, sentindo-se mais sozinha do que em qualquer momento de sua vida.


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Notas finais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeello, como vão?
Gente, estou no meio de um bloqueio criativo dos diabos e juntando com a ansiedade da minha festa de 21 anos e a volta às aulas, está dando em bosta.
Mas aqui está, um capítulo lindo e fofo