Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, demorei. Não me xinguem! Eu precisava de uma folguinha, não? O cap passado foi record em palavras. Mais de 5.000. Então relevem. Mas o cap já esta aqui então vamos parar de falar né? Kkk.
Boa Leitura.
LEIAM AS NOTAS FINAIS. TEM RECADINHO E PERGUNTINHA IMPORTANTE!



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Capitulo 31

POV Pedro

No sábado, Johnny veio passar o dia comigo, ele dissera que Maria estava viajando para casa de seus avós no interior e que em sua casa estava rolando um "Girls Day" e ele não queria ficar ali. Eu disse que ele podia ficar, claro. Ficamos jogando vídeo game e navegando na net quase o dia todo, no final da tarde sentamo-nos no sofá e começamos a zapear pelos canais mas não passava nada de interessante. Sábado sendo sábado. Decidimos ir para a casa dele ficar com as meninas, já que lá nos tínhamos certeza que encontraríamos diversão. Se é que vocês me entendem. (Cara de malícia). Fui até meu quarto e vesti uma calça, pois eu estava de bermuda, e saímos. Inventamos um assunto qualquer durante o pequeno trajeto até sua casa, subimos as escadas já calados, quando íamos chegando na porta da sala, escutamos um coro cantarolar "TERROR, TERROR...", eu escutei vozes de homens, não, eu não estava ficando louco. João nada disse sobre a cantoria que logo se cessou quando ele tocou a campainha. Segundos depois Karina apareceu, abrindo a porta apenas de shorts e blusa de pijama. Fiquei mega animado com minha namorada de roupa curta, não é sempre que eu a vejo assim. Pra falar a verdade é a primeira vez que a vejo assim. Foco Pedro. Eu a olhei de cima em baixo e depois analisei a sala, Cobra estava sentado em uma poltrona de couro, Fabi estava sentada na mesa de centro e Pri e Bianca estavam no sofá. Ate ai tudo bem, eu não me importo com a amizade da K com o Cobra. Ele é um cara legal e sei que tem namorada. Espera, não posso acreditar que esse cara esta aqui. Marcos estava sentando no sofa conversando animadamente com Fabi e Pri. Na casa da minha namorada! E ela esta de pijama! Fiquei com muita raiva, mas a raiva foi ultrapassada pela tristeza e chateação. A MINHA NAMORADA não me chamou para a festa e chamou o "Edward-Jacob"-lutador-bonitão. Eu a olhei nos olhos, disse apenas: "Parece que só eu que não fui convidado pra festa, né?" E sai de lá, desci as escadas correndo, não queria brigar com a K. Ela gritou-me mas eu finji não escutar. Eu sabia o que estava sentindo e não gostava nem um pouco! Não tinha por que eu ter ciúmes da Karina. Sei que ela gosta de mim, mas sei lá. Eu não confio nem um pouco naquele... naquele... Fura olho! Ele a quer, mas ele não vai conseguir. Mas não vai mesmo. Ou eu não me chamo Pedro Ramos. Depois que cheguei em baixo, comecei a andar bem rápido, sei que Karina viria atrás de mim, mas eu não queria falar com ela, não naquele momento. Apressei o passo, mas não deu. Karina fora mais rápida.

– Pedro espera, eu posso explicar! - Ela falou um pouco alto. Não queria brigar e nem conversar, mas eu não a deixaria falando sozinha. Parei e a encarei triste.

– Explicar o quê? Que todos foram convidados para a festa da minha namorada, menos eu? Explicar que sua festa "só pra garotas" tem dois marmanjos? Explicar por que você esta vestida desse jeito? - Sem querer eu descontei minha raiva, daquele FDP lutador, nela.

– Pedro escuta! O Cobra apareceu lá agora. Ele estava com problemas e eu o chamei para entrar, só isso.

– E o que o "Edward Jacob" estava fazendo lá? - Falei com tom irônico.

– Ele apareceu lá a tira colo. Eu não podia manda-lo embora. Minhas amigas gostam dele!

– Mas não ligar pra mim você podia, né? - Eu não entendi direito minha frase, mas não era hora de voltar atras.

– Pedro, desculpa. Serio. - Karina fez bico. Ah, como eu amava aquela carinha de dó dela, mas eu estava chateado de verdade. Não queria ficar bravo com ela, mas estava sendo mais forte que eu.

– Tudo bem. - Falei somente. Não, não estava tudo bem, mas eu não queria magoa-lá. Virei-me para ir embora. Se eu ficasse seria pior.

– Onde você vai?

– Pra casa. - Eu a olhei.

– Você esta bravo comigo, né? - Ela fez uma cara MEGA triste. Minha vontade era de ir, abraça-lá e dizer que estava tudo bem, mas como eu disse uns parágrafos acima, não estava tudo bem. Mesmo ela não tendo a culpa dos garotos aparecerem, ela devia ter me ligado, mandado mensagem, sinal de fumaça, sei lá. Mas ela não o fez.

– Não, Karina. Eu só vou pra casa. - Falei serio. Eu virei-me e sai andando a deixando sozinha. Eu me odiei por isso, mas eu não queria prolongar aquela discussão idiota. Sim, eu sabia que era idiota, mas fazer o quê? Estava chateado e pronto.
Caminhei cabisbaixo até em casa, quando cheguei fui direto para meu quarto, minha Mae e meu pai estavam na sala, mas nem liguei. Entrei no meu quarto e Tomtom estava deitada em sua cama lendo um livro. Suspirei.

– O que foi? - Ela perguntou deixando o livro de lado.

– K e eu brigamos. - Falei.

– Conte-me tudo. - Eu dei um meio sorriso e me sentei ao lado dela. Que maninha mais curiosa eu tenho!

– A K e a irmã dela organizaram uma festa do pijama hoje, por isso o João passou o dia todo aqui...

– E vocês brigaram por que ela não te convidou? Pedro é só pra garotas! - Ela me interrompeu falando sério, mas vi que ela queria rir.

– Fala isso para os caras que estavam lá. - Falei desanimado.

– Espera, tinha garotos lá? Fazendo o quê?

– Ela disse que eles apareceram lá de repente e que ela não podia manda-los embora, mas...

– Mas nada! Ela não te explicou? - Assenti. - Então por que essa cara? Quem eram os garotos que estavam lá?

– O Cobra e um novo lutador da academia, Marcos. - Senti minha raiva ao pronunciar o nome do dito cujo.

– Você esta com ciúmes! - Tomtom constatou.

– Esta tão na cara?

– Tatuado. - Ela falou.

– Merda!

– Mas Pê, por que esse ciúmes? A K gosta de você.

– Eu sei, maninha, mas... mas... sei lá. Não controlo. - Falei passando as mãos no cabelo.

– Ele também gosta da K, né?

– Se ele gosta eu não sei, mas sei que ele a quer.

– Lute, homem! - Minha irmã se levantou decidida. [Tomtom e Bianca são irmãs?] - Vai deixar ele ganhar?

– Não! - Me levantei também.

– Então não caia nas provocações dele! Ele já sacou que você é ciumento e quer que você brigue com a K!

– Tem razão, pirralha! Eu não vou mais cair nas armações dele! E vou lutar pela minha Esquentadinha.

– É disso que eu estou falando. - Tomtom sorriu. Fizemos uma espécie de hi-five e rimos.

– Tem algum plano maninha?

– Tenho! - Sorri animado. - O plano é você parar de ser idiota. Tu brigou com a K atoa.

– É eu sei. E eu a deixei sozinha na praça.

– Você o quê? - Tomtom perguntou indignada.

– Logo depois de chama-lá de Karina. - A pirralha deu-me um pescotapa. - Au!

– Como você faz uma coisa dessas, idiota? A K deve estar MEGA chateada com você.

– Deve.

– Deve. - Ela me imitou. - Deve? É só isso que vai dizer? Deve?

– O que você quer que eu diga?

– Não quero que diga nada. Quero que faça. - Disse Tomtom.

– O que você quer que eu faça?

– Peça desculpas, peça perdão ajoelhado, dê flores, diz que a ama, dê chocolate! Use a criatividade, caro irmão.

– A idéia do chocolate é boa, a K ama comer! - Sorri.

– Então compre muito chocolate!

(...)

Depois de pensar como pedir desculpas para a K, tomei um banho e me deitei. Meu corpo e minha mente precisam descansar.

Acordei super feliz, como nos contos de fadas, até assobiei e cantarolei para ver se algum pássaro vinha até minha cama como na cinderela. O que? Minha irmã gosta! E já vi com ela. Não me julguem. Já que nenhum pássaro foi até minha cama, eu me levantei para tomar um banho, peguei minha toalha e fui assobiando até o banheiro. Depois de me despir, entrei no box e liguei o chuveiro, uma água refrescante caiu sobre meu corpo me fazendo arrepiar e dar pulinhos.
Já limpo e cheiroso, rumei a cozinha, um cheiro de pão quentinho entrava pelas minhas narinas me fazendo o inspirar com vontade. Me sentei junto a minha família para o café, me servi rápido e comi mais rápido ainda, precisava sair. Quando terminei de comer, chamei Tomtom e para ir comigo até o supermercado mais próximo, peguei o carro do meu pai e nos saímos. Uns minutos depois nos já estávamos no estacionamento do supermercado.

(...)

Saímos do estabelecimento e voltamos pra casa, eu ainda teria de arrumar uma caixa, grande, de papelão. Sorte a minha, que minha Mãe não jogou a caixa do microondas fora, a peguei [a caixa, não a Mãe] e voltei para a quarto. Tomtom dissera que a caixa era feia e que K não iria me perdoar facilmente se a caixa estivesse feia, perguntei o que deveria fazer e então ela me disse para sair e comprar uns dois metros de papel de presente que ela iria dar um jeito. E lá vou eu de novo, peguei o carro do meu pai mais uma vez e sai. Não foi difícil encontrar o papel, comprei um vermelho, cor do amor, assim fica mais fácil dela me perdoar.
Voltei para casa e Tomtom começou a customizar a caixa. Logo a caixa feia de microondas já era uma caixa linda de presente, vermelha. O que seria de mim sem minha pirralha? Nada, mas não contem pra ela.
Eu sorri para Tomtom e dei-lhe um beijo na bochecha. Começamos a colocar tudo o que compramos dentro da caixa e logo estava pronto. Fui correndo me arrumar, coloquei uma roupa bem bonita, passei meu melhor perfume, me olhei no espelho e depois para Tomtom.

– Obrigada, maninha linda!

– De nada! Vai lá e faz ela te perdoar. - Ela sorriu piscando o olho.

Sai de casa esperançoso, com aquela caixa nos braços subi as escadas da casa da minha Esquentadinha.. A cada degrau era um suspiro, espero que ela não esteja muito brava. Ou pior, chateada. Era melhor ver minha Kzinha com raiva do que chateada. Eu estava nervoso demais subindo aquelas escadas, igual quando eu vim me explicar com ela sobre o beijo com Patricia. Aquele dia eu fiquei péssimo. Não acredito que nos sofremos atoa, já que ambos estavam apaixonados. Quando coloquei o pé no ultimo degrau foi como se eu fosse desmaiar de tanto medo e ansiedade. Suspirei e bati na porta. Depois um alguns, longos, segundos, K abriu a porta. Ela ficou me olhando. E eu a olhando. Não dissemos nada por um tempo. Logo ela desviou o olhar e pigarreou.

– Oi. - Ela deu um meio sorriso sem mostrar os dentes.

– Oi. - Falei sorrindo esperançoso. Ela me cumprimentou e não me xingou, nem me expulsou e tão menos me jogou escadas a baixo. É um bom sinal, não?

– O que é isso?

– É uma "coisinha" pra você. - Sorri estendendo a caixa. Ela pegou com o olhar de "o que será que tem aqui" e entrou para dentro. Ela deixou a porta aberta, é outro bom sinal. Ela não fechou a porta na minha cara. Será que devo entrar? Antes de eu pensar direito ela gritou "Entra". E então eu obedeci, entrei e fui até onde ela estava.
K estava no sofá com a caixa em seu colo, ela me olhou e bateu no sofá como quem pede pra outra pessoa se sentar. Sorri e me sentei.

– Posso abrir? - K perguntou tímida.

– Claro é pra você. - Sorri a olhando.

– Mas antes de abrir quero te fazer uma pergunta.

– Manda.

– Por que o presente? Qual o motivo.

– Fui um babaca ontem. Queria te pedir desculpas, e o presente me pareceu uma boa idéia!

– Agora fiquei curiosa. - Ela sorriu divertida. - Com uma caixa desse tamanho deve ser um presentão. - Então ela abriu. E do nada começou a rir. Rir não, gargalhar, K chegou a colocar a mão na barriga.

– Qual a graça?

– Quem se desculpa dando pra namorada uma caixa gigante cheia de chocolate? - Ela continuou a rir. Dentro da caixa havia uma porção de chocolates, todos os tipos, cores e tamanhos. Diz aí sou o melhor namorado sim ou claro? - Geralmente os namorados presenteiam com uma caixinha de bombons.

– Mas eu gosto de inovar e sei que esses "namorados" aí não tem uma namorada draguinha como eu tenho. - expliquei.

– Isso é verdade.

– Esses sorrisos querem dizer que estou perdoado? - Perguntei.

– Não. - Ela disse seria. - Isso, quer dizer que você esta perdoado. - Ela pegou meu rosto e puxou minha cabeça para mais perto da dela e me beijou. Um beijo calmo mas delicioso. Sorri depois de nossas bocas de desgrudarem. - Mas na verdade você já estava perdoado. Você é quem devia me desculpar, eu devia ter te avisado sobre os meninos.

– Tá tudo bem, amor. - Sorri.

– Então vem cá que eu quero mais beijos. - Ela me puxou novamente. Com as mãos em minha nuca, K me beijava com vontade, e eu correspondia, claro, agarrei sua cintura e a puxei para mais perto. Quando dei por mim Karina estava no meu colo, com um perda de cada lado e puxando de leve meu cabelo. O ar se fez necessário e então eu passei a distribuir beijos em seu pescoço, K arfava a cada beijo. Aquilo esta ficando quente, bem quente. Mas tudo que é bom dura pouco, K separou nossa bocas e sorriu.

– Estava com saudades disso. - Falei sem fôlego.

– Eu também. - Ela sorriu. - Mas então vamos comer, né? - Ela levantou-se do meu colo e pegou a caixa.

– Vamos! Mas cade as meninas?

– Foram buscar algo para preparar o almoço. - Ela disse colocando a caixa em cima da mesa de jantar.

– Ah. Faz muito tem... - Fui interrompido pela companhia.

– Devem ser elas. - K saiu da cozinha e eu a segui. Ela abriu a porta e lá estava Marcos. Isso mesmo Marcos.

– Marcos? - Ela perguntou.

– Oi, K. - Ele sorriu.

– O que você esta fazendo aqui, cara? - Perguntei.


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Notas finais do capítulo

O que será que o Nosso querido Marcos foi fazer na casa da K? Nem eu sei kkkkk.
Olha gente, nos comentários passados muitas pessoa pediram cenas HOT e a 1ª vez perina, mas eu não sei escrever essas coisas.
Minha amiga Liz, autora de uma das fics mais quentes desse Nyah kkkkk, me ofereceu ajuda, e então eu vou pensar no caso de vocês ok? Ok? Kkkk.
PERGUNTINHA....
QUEM AÍ ESTA PREPARADO PRO "EU TE AMO" PERINA? (Na novela)
Eu estou roendo os dedos de tanta ansiedade kkkkk. Esperei por esse dia desde a cena no banheiro da academia kkkk. Bom é isso. E cometem ta? Quero MUUUUUUIIITOS COMENTARIOOOOS!
Amo vcs.