True Love- Leonetta escrita por ViviHirano
Notas iniciais do capítulo
Olá meus lindoos!!! Que saudades... Eu queria agradecer aos poucos comentários que tive, vocês que me incentivaram, essas quatro pessoas que comentam, e também as pessoas lindas que favoritaram!! Eu amo vcs... Agora fique com um turbulento e emocionante capítulo...
Boa Leitura...
Anteriormente em True Love- Leonetta:
– Fran, eu estou sendo ameaçada.
– Que?? Quem tá fazendo isso??
– A ex namorada do Léon, a Sophia. Ela que mandou me atropelar, ela que fez eu perder a memória. Depois começou a me ameaçar me obrigando a mentir para a polícia, me afastar de vocês, fazendo eu me matar por dentro, perder todos. E se eu não fizesse tudo o que ela mandasse ela ia descontar em cada um de vocês.- conto tudo em meio a lágrimas e soluços.
– Calma Vilu, eu vou te ajudar em tudo. Não podemos fazer nada com a cabeça quente.
– Ela me vigia. Tem gente no set que trabalha pra ela, tem escuta na minha casa e ela manda caras me seguirem. Eu estou até com medo deles terem me visto vindo aqui e você ter que pagar pela minha covardia de enfrentar isso.
– Não fala isso amiga. Tudo vai ficar bem, vamos consertar tudo juntas. E sem sermos flagradas. Vamos nos falar sem que ninguém saiba, até no banheiro se necessário.- diz e solto uma risada fraca.- Viu, essa é a minha amiga. Vamos recuperar ela de volta, okay??
– Okay.
Neste capítulo:
– Você acha que alguém te viu??- ela pergunta.
– Não, mas não sei, tenho medo. E se eles viram?? Já pensou se eles fazem alguma coisa com vo...
– Eles vão me pegar.- ela fala simplesmente para si mesma com um sorriso.
– Que??- falo confusa.
– Eu tenho um plano e você vai me ajudar.- diz e começa a me explicar tudo.
***
Uma semana depois...
Hoje era o dia de colocar o plano da louca da Fran em ação, tenho medo de algo não dar certo, ela pode se machucar.
Entrei em meu carro e percebi que uma pessoa já me olhava fixamente e seguia seu caminho para um carro preto. Liguei o carro e parti para a casa da Fran sempre tentando ver se o carro estava me seguindo e tentando fingir que estava despistando, não posso ser óbvia.
Estaciono o carro e entro no elevador, o homem fica apenas me observando e subo para o apartamento da Fran.
– Oie amiga.- diz Fran quando toco sua campainha.
– Oie, eu to nervosa. E se não dar certo, e se...
– Tudo vai dar certo, é simples. Eu sou um gênio e meu plano vai funcionar e você será livre para viver seu amor épico.- diz fazendo uma voz suave e romântica na última parte e depois rindo.
– Espero que esteja certa.- digo ainda com certo receio.
– Eu estou. Mas então, cadê o cara mal encarado?? Ele não vai vir aqui me pegar??- diz fazendo gracinha.
– Ele ficou lá embaixo, me esperando eu acho.
– Okay, vamos enrolar um pouquinho e depois descemos. Você estacionou na rua do lado né?? Aquela que eu falei que ninguém passava.
– Sim. Vamos descer??
– Calma apressadinha. Vamos assistir um pouco de seriado e vamos, vai que ele desconfia. Que tal um pouco de The Vampire Diaries??
– Pode ser.
Assistimos dois episódios inteiros e decidimos que era hora de agir.
– Vamos??- pergunto.
– Claro.- diz ela.
– Seu amigo já sabe de tudo né?? Ele ta lá naquela rua que eu estacionei??
– Calma Vilu. Ele me mandou uma mensagem falando que já tava vendo seu carro e que ele já estava a postos. Agora vamos.
Descemos o elevador e avisto o cara de preto com óculos escuros me olhando.
– Olha lá, perto da porta, é ele.- indico pra Fran.
Seguimos para meu carro e conforme esperado não tinha nenhum resquício de movimentação, somente um carro estacionado que eu esperava que fosse o do amigo da Fran. Estávamos quase abrindo a porta quando um carro estacionou perto do nosso e em um piscar de olhos colocaram uma pano preto em minha cabeça e na da Fran e um pano em minha boca e depois tudo ficou preto.
***
Minha cabeça dói, meus olhos estão brigando comigo para que eu não abra-os.
Lentamente consigo abrir minhas pálpebras e está tudo escuro, não consigo enxergar nada direito. Tento me mexer mas algo me impede, uma corda, uma corda que está juntando meus punhos atrás de uma cadeira.
– Ora... Ora... Ora... Quem será que não seguiu as regras??- ouço a pior voz do mundo, a voz DELA.- Acho que alguém não aguentou e teve que colocar a vida da amiguinha em risco.- diz Sophia entrando onde eu estava, atrás dela a Fran estava amarrada nos braços de um homem todo de preto encapuzado.
– Fran...- sussurro.
– Vilu, desculpa eu...- ela tenta falar.
– Cale a boca desse idiota.- ordena Sophia.- Meu papo agora é com você Viluzinha.- diz se aproximando de mim.- Porque você colocou a vidinha da sua pobre amiga em risco?? Não tava mais aguentando a chantagem?? Ohh que dó de você... Sua fraca.- a cada palavra que ela dizia uma lágrima caia no meu rosto, ela se aproximou muito do meu rosto, se eu não tivesse amarrada eu acabaria com ela, mas a única coisa que consegui fazer foi cuspir na cara dela e dizer em alto e bom som:
– Eu tenho nojo de você, sua mal amada.- depois disto sinto um ardor em minha face.
– Isso é pra você aprender quem é que manda aqui, sua vadia.- diz e se afasta.- Amordaça aquelazinha e prenda essa na cadeira.- diz e sai do lugar.
O homem amarra a Fran na cadeira e coloca um pano imundo na minha boca.
– Vilu, desculpa, eu não sei o que aconteceu, era pra ele estar aqui, era...
Tento me livrar daquele pano imundo mas ele não quer sair e depois de muito lutar eu me livro dele.
– Fran, a culpa não é sua amiga. A culpa é da Sophia, vamos esperar ver o que ela quer fazer.
(...)
– Hora da comida...- diz Sophia entrando com duas marmitas, ou melhor, com dois bolos de carne se é que posso dizer isso.
– Não to com fome.- digo.
– Querida, eu não ligo, só não quero que você morra antes da hora, tenho tudinho planejado. Agora você vai comer ou quer que mamãe e papai se junte a vocês??- pergunta cínica.- Abre a boca.- ordena e abro com dificuldade, minha boca estava seca. Ela coloca aquela coisa na minha boca e assim que sinto o gosto vem a ânsia de vômito.- Isso, mas não vomite. Agora a próxima.
– Não, a Fran não tem nada a ver com isso, ela não precisa comer isso, sou eu que você quer torturar, então torture só a mim.
– Se você quer assim...- diz e enche uma colher e a enfia com tudo na minha boca.- Nossa, me deu fome. Vou comer minha deliciosa pizza, na companhia de vocês é claro.
– Quero ir ao banheiro.- diz Fran.
– Jorge, leva a menininha no banheiro, mas olha, não desgruda o olho, ela é espertinha.- diz e sai, o homem busca a Fran e assim fico sozinha, me desmanchando em lágrimas.
Escuto um barulho e de longe ouço:
– Sua espertinha, achou que ia me enganar... Olha o que eu faço com esse celular.- o homem diz e escuto barulho de algo quebrado.
Depois de um tempo a Fran chega e o homem a amarra com brutalidade e depois nos deixa sozinhas. Ela então abre um sorriso.
– O que foi??- pergunto desanimada.
– Adivinha quem conseguiu ligar pro amigo policial?? E ele rastreou o celular??- pergunta Fran sussurrando.
– Mentira... Mas ele não quebrou??- falo incrédula.
– Quebrou, mas deu tempo. Agora é só esperar.
– Bom, meninas. Vamos ter que sair daqui, parece que alguém ta vindo nessa direção. E não quero correr o risco de alguém nos achar. Jorge, Rodolfo, levem as meninas para o carro, dessa vez eu dirijo. Só um me acompanha o resto fica aqui para me manter informada.
– Dona Sophia, eles estão chegando, falta 5km, temos que ser rápidos.
– Vão logo.
Um homem agarrou meu braço e o outro o da Fran e nos colocaram em um carro blindado preto.
– Vamos idiota, entra logo.- ordena Sophia. Ela pega o telefone e disca algum número.- Quantos Km??- pergunta.- O que?? Como assim eles estão nos seguindo?? Ta bom.- desliga o celular.- Eles estão nos alcançando.
Olho para trás e à alguns metros estava um carro prata nos seguindo, não dava para ver quem era.
– Vilu, eu to com medo.- diz Fran segurando minha mão.
– Calma. Vai ficar tudo bem.
– Eu não vou ser presa, não mesmo. E vocês não vão ser livres, ou vivemos juntas ou morremos juntas.- diz Sophia olhando pra mim.
– Eles estão quase chegando, tenho que fazer alguma coisa.- diz para si própria.- Ou nós morremos ou vamos ficar vivas, ela sozinha e eu com o meu Léon. Mas acho que se eu parar agora vou ser presa, então temos que morrer, não é mesmo??- di olhando para mim com uma cara de psicopata.
– Sophia, não...
Aconteceu tudo muito rápido, ela perdeu o controle e foi para um barranco, o carro capotou, e tudo escureceu novamente. Abro os olhos e estava de ponta cabeça presa ao cinto, Fran ao meu lado com a cabeça sangrando.
– Fran, amiga, você está bem??- pergunto fraca.
– Vilu, eu to. E você??- pergunta quase sem voz.
– Estou, vamos sair daqui. Calma, tem alguém chegando.- digo ao começar a ouvir vozes.
– Meu amor, você tá bem??- e de repente escuto a voz dele, meu anjo. Tento me manter forte para responder mas a única coisa que sai antes de eu apagar foi:
– Amor...
***
De novo aquele lugar aos meus olhos, o hospital. Tudo branco, com ar melancólico.
– Você não se cansa de me ver??- diz o doutor.
– Quem é você?? Ahh claro me lembro, mas como você se chama??
– Tomás. Então como se sente??
– Tonta, mas to bem. Você não se importa se eu ver o Léon?? Preciso esclarecer algumas coisas.
– Claro, vou chamar.
Ele saiu e em instantes ELE apareceu, lindo como sempre, mas com o olhar preocupado.
– Hey, como você está??- diz dando um beijo em minha testa.
– Bem, que susto né??- falo cansada.
– Bota susto nisso, por um momento achei que ia te perder... de novo. Você tem que parar com isso de ficar sofrendo acidente.- diz e riu fraco.
– Eu sei, mas nunca é culpa minha. Mas Lê, cadê a Sophia?? Ela foi presa?? E o capanga?
– Não, quando chegamos ela já tinha fugido com o capanga, ela deu sorte que tinha airbag na frente. Mas não se preocupa com isso, a polícia já está atrás deles e toda a gangue. Agora o importante é você. Porque não me contou isso?? Eu iria te ajudar.
– Não era tão simples, meu amor. Eu sofria ameaças, eu sabia que ela cumpriria e cumpriu, pegou a Fran. Fran. Ela está bem??
– Sim, graças à Deus. Foi só um susto também, o Diego está com ela.
– Que bom, depois vou ver ela, mas então, ela ameaçava todos da minha família e eu não queria que nada acontecesse.
– Por isso outro dia você veio com esse papo de que era melhor para mim e tudo mais.
– Sim, eu me afastei para seu bem, mas agora com a polícia atrás dela vamos conseguir ter um pouco de paz, afinal, ela deve estar bem longe...- fico muda quando olho pela janela do quarto e vejo a Sophia me encarando.- Ela!!
– Ela quem??- pergunta Léon e olho para ele.
– Na janela amor...- olho de novo acompanhada do Léon e simplesmente ela não está.- Ela estava ali, a Sophia, me olhando.
– Amor, porque você não descansa um pouco??- diz e me dá um selinho que me conforta.
– Só se você ficar aqui comigo...- faço manha.
– Sempre...
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Bjs