Ponto de Vista Diferente escrita por Caah Stoessel


Capítulo 33
O Maxi!


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoas! Eu não iria postar hoje, só depois que a meta de comentários fosse atingida(o que não aconteceu :(
Mas eu estava ansiosa de mais para postar(não me perguntem o porquê, pois eu também não sei :/)
Enfim, agradeço aos comentários, acho que eu ainda não os respondi, mas assim que postar o farei, okay?
Vamos então ao capítulo...
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/550564/chapter/33

P.O.V Violetta Castillo

Assim que nos arrumamos, quer dizer, assim que nos disfarçados, nos despedimos de dona Mariana e chamamos Ludmila pra ir junto, ela estava tão angustiada como nós.

Entramos no carro bastante atentos, poderia ter algum paparazzi metido querendo saber do que não deve. Por sorte não, os seguranças da casa haviam cuidado para que ninguém ficasse de vigia.

Durante a nossa trajetória até a casa, eu fui dizendo o caminho correto a ser seguido, apesar de que não estou muito bem da memória depois do acidente. Como se as coisas que eu mais precisava eu não estou conseguindo lembrar. Isso me irrita!

Depois de longas voltas e voltas, León estacionou do outro lado da rua. Em frente a casa que me causava arrepios. Dizendo isso as pessoas achariam que eu estou louca, porém elas não passaram pelo que eu passei!

Saímos do carro e atravessamos a rua, peguei na mão de León e a apertei um pouco angustiada.

– Calma...- Ele sussurrou e eu assenti.

Paramos em frente a pequena escadaria que tinha na varanda, e que eu havia sentado naquele dia.

Engoli seco.

Subi os pequenos degraus e toquei a campainha, enquanto não nos atendiam, eu fui mais para perto da mesa aonde eu havia deixado Crystal adormecida no bebê-conforto.

Me abaixei e ergui a toalha da mesa, nada tinha ali, apenas uma coisinha que eu conheceria de longe. Uma pequena pulseira de ouro com as iniciais "V, C, L". León havia dado para ela assim que fomos "passar um tempo" na casa dele. Aquela pulseira nunca foi tirada do pequeno bracinho da bebê, e agora estava ali, deixei que uma lágrima caísse de meus olhos, mas logo a sequei.

– León...- O chamei e ele de imediato olhou. Ergui a pequena pulseira e ele sorriu vendo o que eu tinha em mãos.

– Ela está bem. - Ele diz, eu assinto receosa.

Guardei a pulseira na capinha do celular.

Voltei a olhar para a porta que ainda se encontrava fechada. Suspirei e fui até a campainha novamente, toquei uma, duas, três...
Enfim, toquei a campainha várias vezes, mas ninguém atendia, parece que a casa não era frequentada à semanas, pois a grama estava alta. E o chão da varanda empoeirado e sujo.

Ludmila estava dando voltas ao redor da casa, procurando alguma luz acesa ou algum sinal de vida na casa. Mas nada. Quando ela parou perto de nós novamente, ela mesma foi até a campainha e tocou, o resultado foi o mesmo, ninguém atendia.

Do nada alguém grita para nós da casa ao lado:

– Eles foram viajar! - Disse uma mulher que entrava em sua casa com várias sacolas.

– Sabem se eles por acaso, er... acharam algum bebê? - León pergunta coçando a nuca e a mulher arquea a sobrancelha.

– Não... nunca vi eles com criança nenhuma, não tinham filhos. - A mulher disse.

– Mas a dona Cecília saiu com uma garotinha de colo no dia em que foram viajar! - Disse a filha da mulher, que aparentava ter uns quatorze anos.

– Cecília...- Sussurrei.

– Vocês sabem para onde eles foram? E os nomes? Sabem? - Ludmila perguntou apressada.

– Não sabemos para onde eles foram. Se chamam Cecília e Simon. - A menina disse. - Agora preciso ir! - Ela diz e entra em casa.

Assim que a garota entrou em casa, eu, Ludmila e León nos entreolhamos. De repente Luh, que estava pensativa, vai até a porta e fica de joelhos na altura da fechadura.

– O que você vai fazer, Ludmila? - León perguntou como se lesse mentes.

– Eu não tenho essas unhas enormes, à toa! - Ela diz ainda mexendo na fechadura.

Ela colocou a unha do dedo mindinho no buraco da fechadura e girou. A porta logo deu um "crek" e Ludmila girou a maçaneta, e a porta... abriu!

– Uou! - Exclamamos eu e León abismados.

– Eu sei, sou demais! - Ela diz convencida. Revirei os olhos e passei por Ludmila entrando na casa.

Começamos a revirar tudo, era impossível não ter nada que diga aonde essa tal de Cecília e Simon tenham ido!

Nos separamos. Ludmila foi procurando alguma pista na sala, eu nos quartos, e León no restante dos cômodos da casa. A casa era pequena, não teríamos muito trabalho para procurar seja lá o que estamos procurando.

Enquanto abria as portas do guarda-roupa, León entrou no quarto sorridente:

– Achou algo? - Pergunto ansiosa.

– Sim e não. - Ele diz.

– Como assim? - Pergunto impaciente.

– Achei o notebook, aqui deve ter alguma coisa do lugar para onde eles devem ter ido. - León diz.

– Isso é ótimo! - Digo animado.

– Espera, tem a parte ruim. - Ele diz.

– Ai, o que foi agora?! - Pergunto revirando os olhos.

– O notebook tem senha. - León diz fechando os olhos com força. Me sentei na cama frustrada e logo Ludmila entra no quarto.

– O que houve? - Perguntou confusa.

– Achamos um notebook que talvez tenha alguma pista de onde o tal casal deve ter viajado com nossa filha... - León inicia e Luh sorri feliz. - Mas tem senha...- León diz e o sorriso de Ludmila se desmancha.

Ludmila se sentou na poltrona que tinha ali, é León sentou ao meu lado, deitei a cabeça em seu ombro e ficamos ali quietos por alguns minutos.

– Já sei! - Ludmila grita e da um pulo da poltrona.

– Ai! O que foi? - Pergunto irritada.

– O Maxi! - Ela sorri vitoriosa e eu não entendo nada, porém León pareceu entender, pois também sorriu.

– É isso! - Ele diz ficando de pé também.

– É isso o que? Dá pra me explicarem?! - Pergunto extremamente irritada.

– Calma maninha! O Maxi entende tudo sobre computadores, ele deve saber descobrir a senha do notebook! - Ludmila diz satisfeita com a idéia.

Assim que lembramos de Maxi, saímos da casa e fechamos a porta com as unhas de Ludmila novamente. Até que valeu a pena todo esse cuidado que ela tem pelas unhas!

Voltamos pra casa rapidamente, o pessoal todo já estava lá, havíamos ligado para eles no caminho, e eles foram imediatamente.

Assim que chegamos, entramos em casa e colocamos o notebook na mesinha de centro que tinha na sala. Maxi então começou a fuçar naquele notebook, até que depois de umas duas horas...

– CONSEGUI! - Ele gritou feliz. Todos se alertaram e foram para perto dele. Nesse tempo que Maxi estava concentrado no notebook, eu acabei por pegar no sono, não havia dormido quase nada na noite anterior.

Começamos a procurar nos arquivos alguma coisa que falasse para onde o casal havia ido, mas até então não descobrimos nada.

– Pessoal...- Maxi suspira. - Não tem nada que diga para onde eles foram aqui... - Maxi diz e todos ficam cabisbaixos.

– Será que não verei mais minha filha?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então my lifes? Gostaram do capítulo?
Ludmila é mágica, não? Kkkk

Comentem por favor, expressem suas opiniões sobre a fic, digam se esta bom ou ruim. Isso ajuda muito!
Favoritem também, isso me deixa imensamente feliz!
Recomendação então? Quem não gosta? Quem quiser recomendar fique a vontade, tenha certeza de que eu não iria reclamar kkkk
Bom, espero que tenham gostado! Beijos!!!