Ponto de Vista Diferente escrita por Caah Stoessel


Capítulo 32
Será que a sorte irá colaborar?


Notas iniciais do capítulo

Hello meus amores!!! Voltei, lembram que eu disse que iria fazer os últimos capítulos antes de postar novamente, certo? Então, eu adiantei alguns capítulos, to escrevendo o 36 ou 37(não lembro qual ao certo), mas to com um bloqueio de criatividade nesse capítulo kkkk então resolvi postar pelo menos esse, quem sabe os comentarios de vocês não me dêem ideias?
Enfim, gostaria de agradecer aos comentarios do capítulo anterior, e agradecer também à Leonetta forever por favoritar.
Obrigada! Agora vamos ao que interessa...
Boa Leitura!!!



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P.O.V León Vargas

Duas Semanas Depois...

Duas semanas haviam se passado depois de enfim conseguirmos salvar Violetta das mãos daqueles dois sem-noção, que agora estavam presos junto a Germán. Logo após isso ela ficou mais três dias no hospital depois daquele pequeno acidente.

Agora eu gostaria de dizer que nossas vidas estão ótimas, e que está tudo maravilhoso, porém eu estaria mentindo se dissesse isso. Violetta anda muito estressada ultimamente, briga por qualquer coisa idiota, e se estressa facilmente. O motivo sem dúvida todos sabem o que é, ou melhor, que é: Crystal.

A bebê ainda não foi encontrada, Violetta já disse tudo o que ela sabia. Que havia deixado Crystal em uma varanda ao perceber o carro dos bandidos, a polícia está procurando a pequena, mas até agora não se tem notícias dela.

Agora estávamos eu e Vilu no sofá. Eu estava sentado e Vilu deitado com a cabeça no meu colo. Olhávamos televisão enquanto eu acariciava às madeixas de Violetta, que estavam um pouco úmidos por conta do banho que ela havia acabado de sair.

Olhávamos atentos à televisão, era difícil esse silêncio permanecer por muito tempo, primeiro por que Violetta ultimamente, com esse estresse, falava mais que a boca e, segundo, por que não tinha nenhum bebê para agitar o ambiente e deixar tudo mais alegre.

Até que em um certo momento, uma pessoa que estava um pouco sumida, aparece na televisão. Rapidamente Violetta olha pra mim com os olhos arregalados e volta a olhar para a televisão:

– A Válery...- Ela pronuncia com os olhos vidrados na televisão.

Válery sorria diante às câmeras, o melhor sorriso que ela tem: o falso. Ela se dirigiu até a apresentadora e a cumprimentou, logo depois sentou em uma cadeira de couro de frente à apresentadora. Ninguém estava entendendo o porquê dela estar lá, afinal aquilo era um programa de fofocas e... famosos. Válery não era famosa, mas servia muito bem no cargo de fofoqueira!

Vilu se sentou no sofá e me fitou por um instante, com um olhar amedrontado, eu sabia o que aquele olhar significava, mas eu não podia acreditar que Válery seria tão baixa a fazer o que estávamos pensando. Infelizmente eu me enganei a partir do momento que Válery disse:

– Bom, eu vim falar de Violetta Castillo...

Válery revelou a verdade, revelou que a bebê desaparecida é filha de Violetta. Imaginem a reação da Vilu ao ver a cara cínica de Válery, ela literalmente pirou! Ela ficou mais é com raiva de sí mesma, raiva por ter acreditado em Válery, raiva por ter deixado a filha dela nas mãos de uma cobra, e raiva por ter duvidado da própria irmã.

Ela não podia acreditar que a pessoa que ela jurava ser sua amiga era uma pessoa tão má, fria e calculista. E que foi capaz de contar toda a verdade para a imprensa, apenas por motivos de orgulho. Tão baixa quanto seu pai!

Dia Seguinte...

Bom, já sabem no que aquela entrevista com a cobra gerou né? Muita repercussão. A direção daquele programa idiota ligou várias e várias vezes tentando marcar entrevista, não só o programa em que Válery apareceu, mas outros também. Porém estávamos nos mantendo o mais longe da mídia possível, nosso foco agora tinha um único nome: Crystal.

Assim que acabamos de almoçar, Violetta subiu para o quarto novamente. Quase sempre é assim, ela praticamente vive no quarto. Dei um breve suspiro e minha mãe me olhou e deu um sorriso reconfortante indicando com a cabeça para mim ir atrás de Violetta.

Subi as escadas temeroso se estava fazendo a coisa certa. Se ela foi para o quarto significa que ela quer ficar sozinha, certo? Mas ela não pode se isolar para sempre, isso não faz bem a ela, não faz bem a ninguém! Ela precisava de mim, ela não pode se isolar, isso não irá ajudar a achar Crystal!

Ao chegar em frente ao quarto, abri a porta cautelosamente e vi Violetta tocando violão. Fiquei ali ouvindo ela cantar:

Es noche y ya

Voy a intentar cerrar los ojos

Dormir no es tan simple

Decido que quiero anotar

Los pensamientos

Si escapan y yo los frenaré

Pintaré de azul estas páginas

Para encerrar todos los sueños

Que un día se cumplirán

Yo quisiera quedarme así

Y contar las estrellas del cielo

Descubrir alguna novedad

Mis ojos miran hacia allá

Cada vez me parece distinto

Y una nueva estrella empezará a brillar

Entonces no voy a dejar

Que mi mano pare

De jugar con las hojas

Y no parará de querer pintar

A través de miles de palabras

Que el corazón le dirá

Yo quisiera quedarme así

Y contar las estrellas del cielo

Descubrir alguna novedad

Mis ojos miran hacia allá

Cada vez me parece distinto

Y una nueva estrella brillará...

Assim que ela acabou de cantar, entrei no quarto e depositei um beijo sobre sua cabeça. Ela estava sentada em um banco de couro, virada para o espelho. No espelho havia uma foto de Crystal que havíamos tirado dias antes de todo o incidente começar:

– Linda música! - Digo com o queixo sobre sua cabeça e ela sorri.

– É pra Crystal. Se chama "Una nueva estrella". - Ela diz sorrindo fraco.

– Imaginei. - Suspiro.

– Quando vamos encontra-lá, León? - Ela perguntou num tom de suplica, com os olhos marejados e eu a olho com algo em mente.

– Agora! - Digo decidido.

– Hã? Como assim? - Ela fica de pé e me encara.

– É isso mesmo que você ouviu, Vilu! Não iremos achar a Crystal se ficarmos parados sem fazer nada. Temos que procura-la! - Digo convicto do que estava falando. Vi os olhos de Violetta se encherem de esperança, e isso me motivou mais ainda.

– Por onde começamos? - Ela perguntou animada.

– Me diz você. Por onde começamos? - Arqueo a sobrancelha e ela sorri.

– Que tal na casa aonde eu a escondi? - Pergunta ansiosa.

– Acho perfeito! - Digo sorrindo e ela retribui o sorriso.

Será que a sorte irá colaborar?


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Notas finais do capítulo

Eai? Gostaram? Acho que esse capítulo ficou um pouco pequeno e chatinho, mas o próximo será melhor!
Bom, agora só posto outro com NO MINIMO 15 COMENTÁRIOS, OU UMA
RECOMENDAÇÃO!!!
SÓ SE A META DE 15 COMENTARIOS OU UMA RECOMENDAÇÃO FOR CUMPRIDA QUE EU POSTAREI O PRÓXIMO, SENÃO... SEM CAPÍTULO NOVO!
Até mais pessoal...