White Rose - (Rosa Branca) escrita por Kaah Morganna


Capítulo 3
Capítulo 3 - Rosa Branca


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo...

espero que gostem, e já sabem... Comentem...

Música tema do capitulo: http://www.youtube.com/watch?v=3YxaaGgTQYM



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Música tema do capitulo:

http://www.youtube.com/watch?v=3YxaaGgTQYM

O professor já estava explicando o que tinha sido a Conjuração Mineira, quando um rapaz o interrompeu ao entrar sem pedir licença. Ele era lindo, era alto, forte, claro, olhos azuis, suas sobrancelhas eram grossas, o cabelo preto, num desgrenhado perfeito, vestia uma camisa xadrez, um casaco cinza e uma calça jeans azul escura.

– Bom dia senhor, Coimbra? – disse o Professor Alberto.

– Bom dia, Alberto. Como vai sua filha? – respondeu num tom pouco amigável.

– Bem obrigado. – o professor parecia irritado quanto à menção do garoto a sua filha. – Marcos, quantas vezes tenho que repetir? Você tem que chegar mais cedo!

– Falou professor, na próxima prometo que chego mais cedo. – falou dando pouca importância.

– Eu já ouvi isso antes... Bem, sente-se, sim?!

Definitivamente, nunca havia visto um garoto tão bonito, ele era um pouco mais alto que Caio, seus olhos tinham algo de diferente, algo que nunca vi em ninguém... Mas imediatamente lembrei-me da conversa que tive com o Caio, ele era um bad boy, e seria pouco inteligente o simples ato de pensar nele.

Recobrei a consciência bem a tempo de perceber que ele caminhava em minha direção me olhando nos olhos. Seus olhos ardendo como brasa viva, a minha reação por reflexo foi desviar os olhos, mas ele parou ao meu lado, hesitante olhei para ele.

– Este é meu lugar! – falou num tom dominador.

– Não há seu nome aqui, há?! – respondi numa voz baixa, mas forte. Ele apontou com o dedo seu nome nas duas carteiras.

– Você pode sentar-se ao meu lado, se quiser... – ele se abaixou até seus olhos ficarem na altura dos meus, e falou num sussurro desconfortante.

– Este é o meu lugar!

– Sinto muito, mas não vou sair... – ele me olhou de uma forma que me provocou medo e ansiedade, mesmo assim não cedi, falei em uma voz baixa e forte. – Há muitos lugares vazios.

– Sente-se, Marcos! – gritou o professor Alberto.

– Se você quiser pode sen...

– Que saco! – ele me interrompeu, bufando e sentando-se ao meu lado.

Ficamos sentados em todas as aulas em silencio, houve um pequeno momento que pensei ter o visto olhar para mim, provavelmente foi apenas uma impressão. Porque todos os momentos em que o olhei, ele me deu uma expressão furiosa em resposta. Por fim o tormento acabou quando tocou o sino, fim da aula.

Voltava para casa, embalada por pensamentos que sempre me traziam a lembrança, do rosto e da voz de Marcos. Como alguém podia ser tão perfeito, e tão imbecil ao mesmo tempo. Estava tão fechada em meus pensamentos, tentando entender como aquilo era possível, que quase esbarrei em um florista ambulante.

– Desculpa. – falei constrangida.

– Não se preocupe, não foi nada, gostaria de uma rosa? – ele me olhou com, carinho?

– Não obrigada, não tenho dinheiro comigo. – fui franca.

– Um presente. – ele virou-se e pegou uma rosa branca.

– Ah, obrigada... É a minha pref...

– Eu sei Akyra... É a minha também. – falou despreocupadamente, a surpresa me fez gaguejar.

– C-como o senhor, s-sabe o meu nome? – ele sorriu e acenou indo embora, em poucos segundos ele havia desaparecido com sua barraquinha. Fiquei perdida, olhava para todos os lados procurando-o, mais nada foi o que consegui enxergar. Um borrão me tapava os olhos.

Tentei me acalmar, sabia que não conseguiria ir muito longe, naquele estado.

Voltei para casa tonta com aquilo, “Como aquele senhor sabia meu nome, e ainda, algo tão pessoal como minha rosa preferida?”.

Todo o caminho eu ia me sentindo, mais fraca, mais pálida, “Quem era aquele senhor?” pensei. Fiquei aliviada ao avistar minha casa. Eu era dada a nervosismos súbitos, e não sabia como lidar bem com isso, mas desta vez eu tinha toda a razão para estar à beira de um ataque de nervos, eu havia chegado àquela cidade não mais do que três dias, como aquele senhor que eu nunca havia visto antes, sabia meu nome... Isso era demais pra mim, eu queria contar para alguém o que havia acontecido, mas a última coisa que queria era preocupar a minha mãe.

Cheguei até a porta, precisava me recompor, no estado que estava não podia fingir que não tinha nada de errado comigo, ela logo saberia que algo tinha acontecido, e eu não queria isso, não queria preocupa-la. Precisei de um minuto pra me controlar, respirei fundo e abri a porta da minha casa.


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Notas finais do capítulo

Dei Cara aos personagens, então se estiverem a fim de verem como Akyra, Caio, Marcos, aquele senhor estranho, entre outros são....
Copiem e colem este link numa nova Guia :


http://jersykamorganna-official.blogspot.com.br/



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