The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 2 escrita por Ana Katz


Capítulo 9
Capítulo 7 - Arriscar ou Morrer


Notas iniciais do capítulo

As vezes a melhor opção é arriscar...

Música: Chase Scene Music
Link: http://www.youtube.com/watch?v=6UM5bONUMQM



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Estava bem escuro, afinal, já era de noite. Eu fui andando sozinha, sem rumo, desolada. Até que eu ouvi um barulho. Não estava tão sozinha como achava.

Rapidamente me escondi em um arbusto. Aquele lugar estava cheio de névoa, então era bem complicado enxergar os ambientes. Agachada e silenciosa, andei até perto de uma árvore onde a névoa se desfazia. Tinha uma fogueira lá. Ao redor dela estavam quatro tributos: Glasher, Glen, Tarno e Hartel.

Eu, com os passos de um elfo, passei despercebida em torno do local. Fui me afastando o máximo possível, mas no meio dessa fuga, me deparei com um impasse. Harrian, o tributo do 3 que, pelo visto, estava trabalhando para os carreiristas, estava lá, fazendo vigia. Eu teria que passar o mais silenciosa o possível, porque matá – lo tocaria o canhão e isso poderia me trazer problemas porque deixaria os outros em alerta.

Fui, só olhando para o garoto para ver se ele me percebia. E foi assim que, acidentalmente, pisei em um maldito galho que não deveria estar no meu caminho.

Harrian olhou para os lados. Agora eu teria que matá – lo. Ele foi olhando para todos os arredores, até que, por pura coincidência, ele se aproximou do arbusto que eu estava.

Estava no meio de um dilema. Se não o matasse, ele poderia me ver e gritar para os carreiristas, se o matasse, ouviriam o som do canhão e entrariam em alerta, sabendo que teria muitas chances de alguém ter matado Harrian.

Foi abaixando até que, parecendo não notar nada, eu decidi dar o bote. Comecei com um soco e, já que inesperado, ele tombou para trás. Assim, já que tinha que ser algo silencioso, eu rapidamente peguei o arco e passei a cabeça de Harrian por entre a região que existe entre a corda e o cabo, e segurei. Segurei com força bem no pescoço dele, até que ele sufocasse.

Uma vez morto, ele caiu no chão. Eu fechei seus olhos e sinceramente, disse:

–Descanse em paz.

Ouviu – se ecoando por todos os lados um barulho: o canhão.

–Sério isso? - sussurrei, frustada.

Saqueei o mais rápido possível o corpo morto do distrito 3, e depois, fui, ainda agachada, correndo para frente, escutando os passos dos carreiristas na minha direção. Eu não podia parar, era correr ou morrer, literalmente.

Eu sentia a tenção de ter a vida em jogo. Eu podia morrer a qualquer momento naquele lugar. Eu nunca imaginei que algo assim poderia mesmo acontecer. Eu matei pessoas. Eu. Minha idade? 18 anos! Se alguém me perguntasse como será que é matar alguém, EU SABERIA A RESPOSTA! Mas, voltando...

Eu fui rápida e ligeira, só que não dava. Correr abaixada não daria conta. Rezando para que eles não me matassem, me levantei e corri, corri bastante.

Depois de um bom tempo, correndo, pulando obstáculos do caminho e essas coisas, eu olhei para trás. Eles ainda me seguiam.

Eles tinham me visto, e ouvido, é claro. Tive que parar quando quase caí de um penhasco. Nem era um penhasco tão alto...se você parar para considerar aqueles penhascos gigantescos...tá, mas parecia que não tinha fim quando eu vi ele.

Recuei rapidamente. Fui me virar para dar a volta e continuar fugindo, mas era tarde demais. Quando me virei dei de cara com os quatro tributos enfurecidos que queriam me matar.

Do nada começou a chover. Esses programadores tem retardo? Eles tem que colocar penhascos, correntezas, armadilhas e outras coisas todo o lugar que passamos?

–Renda – se, você não pode escapar.

Eu tinha que escapar, não seria ele que me impediria.

Olha, se eu ficasse lá parada, eu morreria. Bem que eu poderia tentar a sorte de pular do penhasco e ver no que dava. Era arriscar ou morrer.

Bem, parece que alguém decidiu isso por mim, porque eu, de repente, me desequilibrei e comecei a cair no infinito.


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