Vivo Por Ella escrita por Srta Lima


Capítulo 68
Vivo Por Ella- Te Lo Pido Por Favor


Notas iniciais do capítulo

Acompanhem esse capitulo ao som de Te Lo Pido Por Favor- Juan Gabriel feat. Luis Fonsi



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Vovô. _ Estrela diz. - Desculpe por não tê-lo avisado, é que estávamos tão preocupados. Que esquecemos, nos perdoe.

– O que vocês sabem de Maria? A polícia deu alguma notícia? Já sabem onde ele está? _ pergunta Luís aflito.

– Por enquanto não sabemos nada, Vovô acalme-se por favor. _ Heitor diz tentando acalmar o avô.

– Como querem que eu fique calmo? Eu já perdi uma filha, e não suportaria, perder mais uma. _ Luis dizia com um tom choroso, estava muito preocupado pensando no pior. Ele já havia perdido Júlia, assim ele pensava.

– Eu sei que o senhor está preocupado, mais ficar nervoso não resolve nada vovô. _ Ângelo disse

– Luís, ainda estamos esperando por noticias de Maria. _ disse Estevão que estava com uma cara de choro, amava muito sua esposa. - Eu daria qualquer coisa. Daria minha fortuna toda para saber onde está Maria. _ chorava desolado. - Do que me serve esse dinheiro todo, se não tenho como encontrar ela.

*****

Mais de duas horas já haviam se passado, e nada de noticias do paradeiro de Maria. Já havia amanhecido, só que esse dia não seria um dia qualquer , para nenhum dos San Romans. Este dia seria marcado, por uma terrível tragédia.

Estrela chorava quietinha nos braços do avô, Heitor e Ângelo estavam um dando apoio ao outro, Fernando estava consolando o irmão. Milena e Carmen estavam cuidando dos gêmeos, que naquele dia choravam sentindo a falta da Mãe. Isabella e Alma, que estavam abraçadas chorando. Todos estavam desolados.

Vivian estava no quarto sozinha, pensava no que Maria estaria passando, tinha prometido a amiga que não diria nada a ninguém só que não pode mais esconder. Já que pensava na pior das hipóteses.

(...)

– Senhor San Román. _ o investigador Alejandro chama por Estevão. - Localizamos o carro de sua esposa.

– E onde estava? Maria estava nele? _ pergunta Estevão ao investigador, que estava mudo. - Então me diga, por favor onde está a minha esposa?

– Sinto muito, senhor San Román... Mas encontramos no carro um corpo... um corpo carbonizado pelo fogo, usava este anel. _ mostrando o anel de noivado que Estevão tinha dado a Maria, há quase 23 anos atrás no dia em que a pediu em casamento. - O senhor sabe se pertencia a sua esposa?

Estevão não respondeu, permaneceu imóvel, sem reação. Ouvir aquilo foi como se tivessem, lhe arrancado o coração. Não podia acreditar que Maria... A sua Maria, tinha morrido, não queria acreditar que era verdade. Aquilo só podia ser um pesadelo, sua esposa não estava morta, não poderia estar. Maria não estava morta! Não estava morta! , repetia para ele mesmo. Seu mundo veio abaixo, sua vida parecia não ter mas sentindo... E jamais teria se Maria, não estivesse mas nela. Maria era sua força, o ar que ele respirava, seu chão... seu porto seguro! Ela era sua vida, ela era quem dava sentido para que Estevão era, precisava dela em sua vida e agora saber que Maria estava morta, não teria mais sentido para viver em um mundo onde ela não estivesse. Um mundo onde não existia Maria.

Aos prantos subiu para seu quarto, o mesmo que ocupava com Maria.

(...)

~ Armazém / Local onde estava Maria ~

Maria havia acordado, com muita dor em sua face, devido aos vários golpes que Júlia lhe dera na noite anterior. Por mais que estivesse doendo, não se arrependia de ter lhe dito algumas boas verdades... Verdades essas que essa miserável merecia.

_ Ora... Ora, atém que enfim a bela adormecida acordou. - se aproximando de Maria. - Você está horrível, - dando a típica risada de Paola - Horrivelmente acabada, o que diria seu querido Estevão quando a vise tão desfigurada? Se eu fosse ele teria nojo... Sim, nojo de olhar um ser tão repugnante. - caminhando pelo local onde elas estavam. - Sabe Maria, tenho algo para lhe dizer. Você não irá gostar, mais eu sim. - sorrindo cinicamente. - Nesse exato momento, já deve terem encontrado seu corpo...

_ Meu corpo ? Do que diabos você está falando? - pergunta Maria confusa.

_ Eles pensam que você está morta! Como eu queria que pensassem, saiu exatamente como planejei! - exclamou ela sorrindo.

_ Mas como... Como você fez isso? E o por que disso? - Maria, não podia acreditar que sua irmã era tanto ou mais cruel, do que ela imaginava.

_ Como não lhe interessa. Mas porque eu quero, quero que assim seja. Que todos pensem, que você está morta. Assim será mais fácil continuar com minha, vingança . - Júlia disse um tanto decidida. - Você não sabe e nem pode imaginar o que te espera Maria.

(...)

~ Mansão San Román ~

_ Não pode ser! - Estrela gritava chorando. - Não é verdade isso, diga por favor que não é verdade. Minha mãe não está morta... Ela não está. - chorava desesperadamente por pensar que a mãe havia morrido.

_ Por que a vida é tão injusta conosco Ângelo? - Heitor dizia entre soluços ao seu irmão. - Ficamos tantos anos sem nossa mãe, venerando a sua memória. Aí quando... quando ela reaparece, a vida vai e a tira de nós outra vez. Por que tudo tem que acontecer com agente? Por que, me diz por que? - olhando para cima, como que se esperasse uma resposta de Deus.

_ Heitor, meu filho. Se acalme, por favor, ficar assim não irá resolver nada. - disse Carmen tentando consolá-lo. - Sei que não é fácil receber uma notícia dessa, mais vocês três... - olhando para Estrela e Ângelo. - Tem que serem fortes... nesse momento, precisam dar forças ao seu pai e seu avô, - olhando para Luis, que chorava copiosamente pela perda de sua filha. - Que estam destroçados, com a notícia da morte de... - suspirou tentando segurar as lágrimas, que já brotavam de seus olhos. - Maria.

_ Tia Carmen... me diga como vamos, ser fortes se a pessoa que era a nossa maior força não existe mais? Diga como vamos seguir a vida sem nossa Mãe? - dizia Ângelo com o rosto banhado em lágrimas. - Não vou conseguir viver sem ela, minha mãe apareceu em nossas vidas quando Heitor e eu, já estávamos designados a não ter uma mãe ao nosso lado. Ela nos conquistou com seu amor, seu carinho, sua doçura, em nenhum momento desistiu de lutar por nós. Nem se quer sabia do elo que nos unia, quando fui para aquele hospital com leucemia. Ela não saiu do meu lado... - recordando de tudo o que Maria havia feito para salva-lo da doença. - Fez de tudo para salvar-me, até engravidou novamente para que eu pudesse me salvar... e ela conseguiu me salvar através de Vickyta... Tia minha mãe sofreu tanto - chorava cada vez mais. - Não é justo ter morrido logo agora, que conseguiu o que tanto almejava. O amor de seus filhos, sua familia de volta. Ela não merecia morrer tia... Não merecia... - Ângelo mal conseguir prosseguir com o que dizia, caiu de joelhos e chorava.

Luís continuava calado, com o olhar perdido no vazio. Chorava copiosamente, não podia acreditar que havia perdido outra filha, não queria acreditar que sua Maria a filha de qual tinha tanto orgulho, que era o seu bem mais precioso, a filha que tanto amará. Já não tinha mais sentido nada em sua vida... absolutamente nada, que lhe restasse à não ser seus netos, que eram sua família, a única que ele tinha... Que eram sangue de seu sangue, o único elo que teria para sempre para com sua filha Maria.

Os demais presentes não disseram nada, nem tinham o que dizer eles estavam sofrendo o suficiente, para que dissessem palavras de consolo. Não havia se quer algo que lhes falassem, que pudessem lhes consolar... A dor da perda era algo doloroso demais, algo que não passaria nunca, por se tratar de alguém tão querida como Maria.

(...)

~ Quarto de Estevão e Maria ~

Estevão ainda estava sem reação, diante daquela notícia o impacto que ela havia, lhe causado era monstruoso. Jamais em todo tempo que haviam procurado por Maria, pensou nessa horrível hipótese de que Maria estava morta . Era demais para ele suportar isso, quando ouvirá aquilo saiu correndo para seu quarto, queria se refugiar no lugar onde tinha vivido momentos tão lindos com Maria.

🎵 Donde este hoy y siempre,

Yo te llevo conmigo necesito cuidados,

Necesito de ti,

Si me voy donde vaya yo te quero conmigo,

No me dejes ir solo necesito de ti 🎵

Incontáveis noites de amor, em que ela se entrega à ele de corpo e alma. Enquanto lhe dizia que o amava, que ele era o homem de sua vida, que jamais imaginou amar assim.

🎵 Tu me sabes bien guiar todo lo haces muy bien

Tu ser muy buena es tu virtud,

Como te puedo pagar todo lo que haces por mi,

Todo lo feliz que soy todo este grande amor 🎵

_ Ahh... Maria, - Estevão estava com uma foto, da esposa no dia do casamento deles em suas mãos. - Como você era linda... A mulher mais linda que eu já vi, como te amo meu amor. Você sabia de tudo o que eu necessitava, sem precisar lhe dizer nada. Sabia guiar-me pelo caminho certo, sabia cuidar de mim, sabia dizer-me o que fazer... E... e agora o que vou fazer sem você?

🎵 Solamente con mi vida, ten mi vida te la doy,

Pero no me dejes nunca, nunca, nunca,

Te lo pido por favor 🎵

_ Você... você meu amor, - Estevão seguia dizendo, olhando a foto de sua esposa. - Me deu tudo, eu não sabia o que era amor até você chegar. Era vazio e do nada você... me deu tudo, amor, carinho, uma familia, filhos que amo mais que minha própria vida. Você me deu absolutamente tudo, e agora... Me sinto tão vazio, sem rumo... minha vida... - Estevão chorava desesperado. - Não tenho mais nada, não faz sentido viver em um mundo em que você não exista. Eu a perdi... te perdi... com você perdi o sentido de seguir vivendo...

🎵 Tu me sabes bien guiar,

Tu me sabes bien cuidar todo lo haces muy bien tu,

Ser muy buena es tu virtud,

Como te puedo pagar todo lo que haces por mi

Todo lo feliz que soy todo este inmenso amor, 🎵

_ Você me prometeu, que jamais me deixaria... que nunca me deixaria... e você o fez Maria... agora... agora eu estou sozinho...

🎵 Solamente con mi vida pues ten mi vida te la doy,

Pero no me dejes nunca, nunca, nunca

Te lo pido por favor 🎵

Estêvão chorou abraçado a fotografia de Maria, parecia que a dor iria sair junto com suas lágrimas, mas era inútil... não sairia nunca! Nunca! Jamais iria superar a morte de sua esposa, a quem ele amava mais do que a si mesmo. Com Maria, Estevão viveu momentos magnificos, um amor puro e sincero, o mais puro e verdadeiro amor. Seguir a vida sem ela, seria o mesmo que morresse em vida.

(...)

Carmen avisou aos "amigos", que vienharam consolar os San Romans, por mais que parecessem "urubus" como Maria sempre dizia, eles estavam muito tristes com a morte dela. Ou melhor alguns né, porque se eu falesse que um deles estava tão abalado com a notícia eu estaria mentindo. Como eu havia lhes dito à alguns capitulos atrás, dois desses "amigos" estavam no meio dessa vingança contra Maria, desde o começo. Desde quando ocorreu aquele maldito crime, em que Maria foi acusada de ter o cometido. Um deles vocês já sabem, é o Bruno. Mas e o outro? Ou melhor a outra?

Vou deixar que a imaginação de vocês fluam e que vocês pensem, em quem seria essa mulher. Bom agora vou retornar com o capítulo.

(...)

_ Júlia... me diga o que você ainda quer comigo? Já não cumpriu sua vingança? Não era isso o que você queria, me ver assim, - Maria falava lembrando dos golpes em sua face. - Diante de você, acabada, sem forças...

_ Eu não fiz nada do que você merece. Sua maldita desgraçada! - passando a arma pelo rosto de Maria, que ela havia o ferido na noite passada. - O que eu quero de você é muito simples, quero sua vida! Você me tirou tudo e eu vou lhe tirar tudo o que mais ama no mundo. Seus filhinhos lindos e junto com eles , seu marido e seu querido papai . - sorrindo perversamente

_ Faça o que quiser comigo... mas deixe meus filhos, Estevão e o nosso pai fora disso... Deixe-os em paz, não lhes faça nada. Por favor. - suplicando com seus olhos cheios de lágrimas. - Não os faça mal... Júlia, não os faça mal... Eles não tem culpa do seu ódio por mim.

_ Oh... Estais chorando? Coitadinha de você Maria... Eu a odeio mais que tudo na minha vida. Não me compadeço de seu sofrimento, pelo contrário goste de ver você se humilhar diante a mim. Se humilhe Maria, o faça... Quem sabe eu não faço nada a sua familia, eu tenho coração bebê... - gargalhando sarcasticamente. - Mais não tão quente e piedoso como o seu, minha querida irmã , meu coração está cheio de ódio por tudo o que você me fez.

_ Eu lhe pergunto novamente, o que foi que eu tanto lhe fiz? Isso tudo o que você acha , que eu lhe fiz, não passa de inveja e rancor. Inveja por desejar tudo o que tenho, tudo o que eu sou. E rancor... bom isso tudo porque você via a dedicação do nosso pai...

Júlia interrompeu Maria.

_ Seu pai, ele não é nada meu. Eu não tenho pai, eu nem se quer estou viva não é. - estava abalada pelas palavras de Maria.

Maria percebeu, queria extravazar toda sua raiva, Júlia foi muito cruel, para com ela. Fez tudo para acabar com sua irmã, sua vida... E conseguiu, Maria pasgou por um crime que não cometeu. Foi acusada, de matar à ela... de matar a Júlia, que planejou tudo monstruosamente com Bruno para acabar com sua felicidade, seu casamento, para acabar com tudo.

Nesse momento Antonieta adentra no local em que Júlia, mantinha Maria presa.

_ Antonieta! O que faz aqui? - perguntou Maria incrédula.

_ Olha Maria querida, como vai? Ahh vejo que péssima, esta pior do que você havia me dito por telefone amiga. - falava olhando para Júlia.

_ Amiga? Desde quando vocês se conhecem?

_ Desde muito tempo, mais isso não vem ao caso. - olhando para Antonieta. - Agora me diga já arranjou o lugar para onde a levaremos?

_ Sim, sim... está tudo certo. Hoje mesmo podemos levá-lá para lá. Vejo que você fez um bom trabalho, aqui ... - rindo - Ela realmente está destruida, faça-mos o que bem entendermos com essa maldita. Já que para todos ela, já está morta. - se aproximando de Maria com uma faca, que havia tirado da bolsa. - Júlia será que se eu a cortar ela sente algo? - sorrindo para a amiga.

_ Estando morta, eu duvido muito. Vá em frente, faça o que sempre quis fazer com ela. - Júlia disse friamente.

Maria estava assustada, iria morrer pelas mãos de suas duas maiores inimigas, era o que ela pensava que só havia duas.

Antonieta se aproximou perigosamente dela, girando a faca em seu dedo. Ria descontroladamente, queria a todo custo acabar com sua inimiga. Desde quando ele lhe deu aquela surra, em seu apartamento. O que Antonieta não sabia, que Júlia também era apaixonada por Estevão e nem que Maria era sua irmã, só sabia que Maria era sua grande inimiga.

Quando Antonieta se preparava para atacar Maria, a mesma fechou os olhos e quando levantou a faca para lhe acertar. Sentiu um grande impacto atrás de si, e se ouviu um tiro. Júlia havia atirado em Antonieta, Maria ao ouvir o barulho abriu seus olhos e se deparou com Antonieta caindo e largando a faca ao seu lado. Estava assustada nunca em sua vida, precensiou um crime era a primeira vez. Sua irmã atirou na pessoa que a chama de amiga, foi traiçoeira com Antonieta, a pegou na traição por trás.

_ Júlia... Por... Que? - Antonieta falava com dificuldade por causa do tiro, que há pouco havia levado.

_ Você acha, que eu deixaria você acabar com ela, depois de tanto tempo em que eu sonhei em me vingar da minha irmã, - a amiga a olhava sem entender. - Sim ela é minha irmã, não lhe disse porque eu não queria estragar meu plano. Você serviu-me perfeitamente, enviou o bilhete para Maria, me ajudou a colocar o corpo daquela mendiga no carro dela e ainda colocou o anel de noivado em seu dedo, jogou o carro no precipício. Tudo saiu como eu queria que fosse, só que agora meu bem acabou, não preciso mais de você.

Ela pegou a faca e iria golpear Antonieta, quando ouviu uma voz que ela já conhecia saindo da escuridão que havia naquele local.

_ Mas o que você pensa que está fazendo Júlia? - pergunta a mulher misteriosa

Maria estava assustada, com tudo o que acabara de ver e agora ao ouvir essa voz, percebeu que havia mais gente envolvida nessa história do que ela imaginava.

_ Você? - disse Maria aterrorizada. - Você... Não pode ser... Não pode ser...


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