Mansão San Román

Quarto dos gêmeos

Vickyta & César já estavam enormes, em breve completariam seu primeiro ano de vida. Estavam lindos, inteligentes, manhosos, Maria e Estevão a cada dia os babavam mais e mais, como não amar não é se são bebês adoráveis. Maria estava terminando de dar mamar a César, quando veio em sua mente tudo o que houve no dia em que mudou sua vida completamente.

~~ Flashback On ~~

Aruba dia do crime.

Maria entra correndo no quarto de Júlia e a vê estirada no chão, toda ensanguentada , com a arma ao lado, Maria ficou desesperada e se colocou ao lado de sua irmã, chamou seu nome, tentou acorda-la de todas as formas, mas foi impossível Júlia estava "morta" . Maria pega a arma do crime e é quando entram todos os amigos no quarto, seu pai, os seguranças do Hotel e por último Estevão que ficou pasmo com o que viu, sua esposa com uma arma e sua meia irmã no chão morta com um tiro no peito.

– Maria o que aconteceu aqui?- disse Carmen

– Eu não sei Carmen, eu... Eu ouvi um disparo e vim correndo, quando cheguei aqui ela já estava assim...- disse Maria quase chorando

– Maria como você foi capaz de atirar em sua própria irmã- Luis gritou para ela- Júlia... Júlia filha responda, por favor acorde... - aos prantos tentando a todo custo reanimar Júlia- Ela está morta, está morta

– Papai... - Maria se ajoelhou de frente para ele, largando a arma, - Papai eu juro que não fiz nada a ela, juro por Deus que não a matei - chorando- Acredite em mim por favor, eu jamais seria capaz de cometer tamanha atrocidade... Estevão fale alguma coisa, não fique calado por favor, diga algo. Você me conhece e sabia que eu nunca faria isso...

– Eu não sei o que pensar Maria, todos nós entramos aqui e vemos essa cena e nos deparamos com você com a arma na mão, e ainda diz que não fez nada. Não sei se acredito, você e Julia nunca se deram bem

– Meu amor acredite em mim, - Maria corre para abraça-lo porém Estevão se esquiva e segura seus braços. - Estevão por favor acredite em mim, não faça isso por favor, eu lhe suplico acredite em mim...

Estêvão não respondeu permaneceu imóvel, as lagrimas escorriam de seu rosto, Alba aproveitou a oportunidade e acusou Maria disse que a viu entrar armada no quarto e que ouviu quando ela e Julia discutiram.

– Não acreditem nessa mulher, eu a vi entrando aqui armada, ela e Júlia discutiram e foi quando ouviu o disparo. Maria matou sua irmã, porque a odiava, ela por diversas vez ameaçou Júlia e alguns de nós já presenciamos isso, - Alba rindo da cara de Maria- Levem ela daqui, essa assassina desgraçada merece apodrecer na cadeia

– Não! Eu não fiz nada, eu juro que não fiz nada... Papai me ajude... - sendo segurada pelos seguranças- Estevão... Estevão... Estevão não deixe que eles me levem, eu juro por nossos filhos que não a matei acredite em mim - chorando

– Esqueça-os Maria! Simplesmente esqueça-os , eles não merecem saber que tem uma mãe assassina. Adeus Maria! -saindo do quarto

– Estevão... Estevão, - gritando e chorando

– Maria não se preocupe Arthur e eu sabemos de toda a verdade, nós vamos te ajudar ta.- segurando sua mão

– Obrigada Patrícia, obrigada mesmo, eu não fiz nada, eu não a matei

– Vamos senhora a polícia já está lá em baixo para leva-la.

Quando Maria estava sendo levada pelos seguranças, no corredor estava Estevão ele estava encostado na parede, chorando. Ela não se conteve e lhe disse muitas coisas

– Você é um covarde, Estevão San Román! Um maldito covarde, eu te odeio, ouviu bem te odeio, - gritou

~~ Flashback Off ~~

As lágrimas rolavam pelo rosto de Maria, não sabia o porque estava lembrando de tudo isso. Ela repasou várias e várias vezes essa lembrança em sua cabeça, não sabia quem e porque tinha feito aquilo contra ela. Sabia que tinha muitos inimigos, mais não sabia qual deles era o verdadeiro assassino de sua irmã, uma irmã que ela pensava que estava morta. Sim pensava , porque depois daquele sonho Maria teve certeza absoluta de que Júlia estava viva, não iria contar nada pra ninguém por enquanto, se não eles diriam que ela estava louca, nada tirava de sua cabeça que quem mandou aquelas cartas foi sua irmã e ela faria qualquer coisas para chegar ao fundo dessa história.

– Algumas semanas se passaram -

– Empresas San Román -

Maria estava ao telefone, quando Lupita a interrompe dizendo que chegou uma carta para ela.

– Sim, Lupita o que foi? - Pergunta Maria, segurando o telefone,

– Senhora Maria, chegou essa carta, não tem remetente e está direcionada a senhora. - diz Lupita lhe entregando o envelope - Com licença senhora.

– Obrigada Lupita, - Maria estava segurando a carta em sua mão, pensou que esta veio do mesmo lugar que as outras e resolveu abrir

~ Conteúdo da Carta ~

Olá Maria querida, acho que tens vontade de saber quem eu sou, do jeito que sei que é curiosa, imagino que queira saber de quem se trata. Pois bem hoje você saberá quem sou eu, se vinher me encontrar no armazém abandonado perto das empresas San Román as 16:00 hrs, venha sozinha se quiser saber quem eu sou, caso contrário você saberá de qualquer maneira quando eu lhe tirar um de seus bens mais preciosos, um de seus filhos. Sei que não deixará que nada de mal passe a nenhum deles, eu lhe espero hoje não falte se não saberás do que sou capaz.

Bye... J.D.L.V

Maria ficou horrizada quando pensou que algo de ruim, pudesse acontecer com um de seus filhos. Não sabia o que fazer, imaginou mil coisas, não sabia se avisava a Estevão ou não, se ela avisasse ele jamais a deixaria ir e muito menos sozinha.

– Minha virgem, me ajude, não sei o que fazer. - com a carta nas mãos ainda, - Não posso contar ao Estevão ele não me deixaria ir, mais também não posso deixar que se passe algo aos meus filhos. Não sei do que ela seria capaz de fazer com eles... - Sim ela Maria já tinha certeza de que se tratava de Júlia. - Eu vou, mesmo estando com medo de que minhas suspeitas sejam verdadeiras eu vou, por meus filhos, - olhando para o relógio - Faltam meia hora, tenho que ir, que seja o que Deus quiser. - pega sua bolsa e nem se lembra que deixou sobre a mesa a carta dobrada... - Lupita se o Estevão perguntar por mim, apenas lhe diga que precisei dar uma saída. Não comente nada sobre a carta que recebi a pouco, por favor...

– Armazém -

– Você tem certeza de que ela vem?

– Mais é óbvio, meu amor. Maria é uma super mãe como você mesmo me disse. Ela nunca deixaria que nada acontecesse, com aqueles monstrinhos que ela chama de filhos. - se olhando no espelho, - Aí Maria querida, você não sabe o que lhe espera, terás uma grande surpresa. - rindo - Uma grande surpresa, será a última de sua vida, isso eu garanto.

Em poucos minutos Maria chega, ela se perguntou muitas vezes se entrava ou não. Mais o medo por seus filhos falou mais alto.

– Meu Deus me ajude. Me proteja, por favor! - entrando

Assim que ela entra a porta atrás de si se fecha.

– Quem está aí? Apareça...

– Maria... Maria... - Júlia aparece em frente a uma luz fraca, rindo da cara de espanto de sua irmã- Ora, ora e não é que você veio mesmo, minha querida irmã. Não me olhe assim querida, parece que viu uma assombração ou melhor um fantasma... - rindo (Vey esqueci de dizer que a Júlia aos meus olhos é a Gaby Spanic, e tipo a risada dela como Paola é top Rs)

– Não... Não... Pode ser! - desesperada - Você... Você... Você está morta...

– Como morta querida! Se eu estivesse morta, não estaria aqui na sua frente. Você pode estar achando que esta ficando louca, só que os mortos não falam... - risada maligna kkkkk #parei

– Júlia... Eu suspeitava, mais achei que fosse loucura da minha cabeça... Vejo que estava certa, só que eu a vi morta, como você pode fazer isso... Como pode fazer isso comigo - se segurando, Maria não aguenta e acaba desmaiando

– Desgraçada, ainda desmaia, é uma fraca mesmo hein. Bruno pegue ela e a amarre naquela cadeira, vai logo. - Júlia dá alguns tapas na cara de Maria para que ela acorde. - Anda, acorda, acorda Maria. Aí que ódio essa infeliz tinha que desmaiar logo agora.

– O que vamos fazer com ela agora? - Pergunta Bruno

– Huum... Já que você perguntou, vamos fazer isso - pegando uma amar, - Vamos ver se ela acorda ou se dorme pra sempre , - mirando na direção de Maria

Ouvi-se um tiro...