Vivo Por Ella escrita por Srta Lima


Capítulo 58
Vivo Por Ella- A dor de Maria




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Sai do hospital correndo, quando chega na entrada ela se ajoelha no chão e começa a gritar chorando perguntando a Deus por que tinha lhe tirado sua filha, os outros correram atrás dela, quando viram o estado de Maria ficaram sem chão Estevão se desesperou em vê-la daquela forma e quem passava e via a maneira como Maria estava, tinha pena e o desespero dela afetava a todos, Estevão tentou tira-la do chão mais foi inútil.

Maria: (se ajoelha chorando e olha para cima) por que? Por que? Hein (gritando) ME DIGA POR QUE ME TIROU MINHA FILHA? Por que fez isso? (grita ainda mais) POR QUE ME RESPONDE, QUE MAL EU FIZ PARA MERECER ISSO (abaixa a cabeça e fica batendo a mão no chão) EU NÃO MERECIA ISSO, MINHA FILHA NÃO SE FOR PARA CASTIGAR... GASTIGA A MIM, ME TRAGA ELA, ME DEVOLVA POR FAVOR, POR QUE NÃO RESPONDE...

Estevão estava arrazado, Estrela ajuda sua mãe a se levantar e Vivian liga para avisar a todos. Estevão e Estrela levaram Maria até o carro, ele queria ficar e resolver tudo sobre o funeral de Victoria, mais Vivian ao vê-lo daquela forma pediu a ele que fosse para casa junto a Estrela e Maria que ela ficaria para cuidar de tudo, e assim foram embora, Heitor chegou assim que eles foram e ficou para ajudar Vivian. Maria permaneceu calada o caminho todo apenas chorava, Estevão se sentia culpado por isso, Estrela abraçou sua mãe e colocou suas mãos em seus cabelos. Quando chegaram na Mansão todos já sabiam estavam na sala Carmen, Ângelo, Alma, Milena, Fernando, Isabela, Guilherme, Luis, Leonel, e Greco que tinha sido avisado também. Eles estavam abalados, claro que não mais que Maria, ela abriu a porta entrou viu todos não dirigiu a palavra a nenhum e começou a chorar, subiu as escadas e foi para o quarto de Cesar. Nenhum deles contestou sua decisão sabiam que a dor que ela estava sentindo a deixou daquele jeito. Estevão abraçou um por um e agradeçeu pela força, Estrela abraçou Greco chorando. Todos ficaram conversando se lembrando da pequena Vickyta que só tinha 03 meses.Milena sobe e vai atrás de Maria, escuta um choro vindo do quarto dos gêmeos e vai até lá.

~Quarto dos Gêmeos~

Maria: (estava sentada segurando Cesar no colo) Ah, meu pequeno como doi, saber que sua irmã (pega em sua mãozinha) se foi, ela agora esta com a sua avó Maria Victória, ai filho (olha para o berço de Vicky) como vou poder viver sem minha pequena.

Ela coloca Cesar no berço porque ele havia dormido, e foi até o berço de Vickyta este se encontrava do outro lado do quarto, pegou um pequeno coberto e abraçou, se sentou no chão chorando. Milena estava observando de longe e quando viu Maria sentada chorando resolveu entrar.

Milena: (se aproxima) Maria... Ai amiga... (a abraça) eu sinto muito, nem sei o que lhe dizer.

Maria: Ai Mi eu não sei o que fazer, sinto que Vicky a minha pequena ainda esta viva, mais sei que não (cheirando a manta) eu sinto tanta a falta dela, por que tinha que acontecer comigo, eu sou tão ruim assim?

Milena: (chorando) Amiga não fica assim, eu peço que Deus conforte seu coração.

E assim tudo foi resolvido. O enterro seria no dia seguinte Vivian e Heitor cuidaram de tudo, Maria não falou com ninguém a não ser com Estevão, se trancou no quarto e assim permaneceu. No dia seguinte no enterro, estavam celebrando a cerimônia de morte da pequena Victoria. Maria estava em pé olhando para cova, não disse nada, Heitor estava observando ela e ficou muito tocado, o olhar de Maria o deixou mais triste do que já estava, Estevão estava ao seu lado desolado, não sabia o que dizer a Maria, enquanto o padre falava as lagrimas de Maria desciam para ela eram lagrimas de dor, sofrimento, lagrimas de sangue, aquilo doia como uma ferida que jamais iria se fechar, perder um filho é como se você morresse também, uma parte de você é interrada junto, essa dor é devastadora nunca em minha vida vou esquecer como é perder um filho, nada substitui a sua perda. É uma dor devastadora, que nem com o tempo passa, você morre em vida, mais vamos voltar ao assunto todos ficaram desesperados ao verem a reação de Maria quando colocaram o caixão na enorme cova ela se jogou e começou a tirar a terra de cima chorava, gritava e pediam que parassem que sua filha estava viva.

Obs: Isso que a Maria faz, foi o que eu fiz quando meu pequeno Anjo Daniel se foi, nunca na minha vida vou esquecer esse dia.

Maria: (se jogando em cima da cova) PAREM POR FAVOR (chora e grita) POR FAVOR MINHA FILHA NÃO MORREU, PAREM EU SUPLICO (olhando para cima) NÃO A LEVE, ME LEVE NO LUGAR DELA, TRAGA ELA PARA MIM (tirando a terra) NÃO JOGUEM MAIS, NÃO... NÃO VICKITA MEU AMOR VOLTE PARA MIM, A MAMÃE NÃO PODE VIVER SEM VOCÊ.

Estevão: (segurando ela) Maria por favor, deixem eles, nossa filha esta morta (chorando) pare...

Ele não suportava falar com ela daquela maneira, mais tinha que ser forte.

Estevão: (olhando para o coveiros) continuem por favor.

Ele tira Maria dali e ficam observando de longe eles terminarem de cobrir a sepuntura da pequena Vickyta, ninguém consegui se controlar todos choraram até os " amigos ", Luis ficou a todo tempo ao lado de Maria apoiando, todos foram dar os pessames aos San Romãns mais nenhuma palavra de consolo acalmava o coração de uma mãe que tinha acabado de perder sua filha.

Uns dias se passaram desde daquele dia triste, a familia não era a mesma aquela casa que antes era cheia de sorrisos, de alegrias já não era mais agora era só tristeza, choros por todos os lados, Maria não comia, nem falava com ninguém, se trancou no quarto, só sai para cuidar de Cesar.

~Mansão San Romãn Duas semanas depois~

Maria acordou com uma sensação estranha algo naquela manhã não a deixava, em paz a lembrança de Vicky fazia vai e vem em sua cabeça algo a dizia que sua pequena estava viva e para sua surpresa aconteceu algo inesperado, Carmen pediu a ela que Maria a acompanhase até uma feira de fotografia, ela relutou um pouco mais acabou aceitando, ela iria sair depois de quase duas semanas trancada. Logo quando chegaram ao local Maria percebeu que não era uma feira e se enquivocou muito com Carmen por ela ter mentido.

Maria: (nervosa) Carmen o que estamos fazendo aqui?

Carmen: Mariazinha esta brava?

Maria: Se estou brava? Claro que estou você disse que iriamos para uma feira e não que viriamos aqui, anda me diga por que estamos aqui?

Carmen: Não fique brava comigo, eu vim aqui por que tenho um motivo, não posso lhe dizer ainda me acompanhe até o 22° andar e la vamos descobrir se é verdade o que tanto temo.

Maria: (desconfiada) Eu não estou gostando dessa história, mais eu vou lhe acompanhar já que é isso o que quer eu vou .

Elas entram no elevador e seguem em rumo ao andar Carmen estava com medo de que o que tanto temia fosse verdade mais ela teria que comprovar, mesmo com medo, Maria achou estranha a atitude de Carmen mais não a contestou. Quando chegaram ao andar elas foram procurar o quarto e tiveram uma surpresa enorme elas batem e de repente a porta se abre e Maria e Carmem ouvem um choro a pessoa que abriu estava tão nervosa com o choro da criança que nem perguntou quem era e foi logo abrindo, Maria chorou quando viu que aquela criança que tanto chorava era sua filha.

X- Ja vou, cale-se maldita (para a criança) ja vou (abrindo a porta) o que fazem aqui (surpresa)

Maria: O que significa isso? Por que esta com a minha filha?

Carmen: (coloca sua mão no peito) Deus então era verdade foi você.

X- Eu mesma (olhando para Maria) eu fiz isso porque te odeio Maria, sua maldita.

Maria não pensa duas vezes em entra no quarto, ela pega sua filha nos braços, chora, a beija, e a coloca na cama novamente e...


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Notas finais do capítulo

Essa Dialba é o cão



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