Time Of Dying escrita por addict95z
Notas iniciais do capítulo
HEEEY! Meu bloqueio finalmente chegou ao fim e aqui está o capítulo vinte e sete de vocês. Talvez o vinte e oito saia hoje ainda, já que eu quero mesmo postar o final pra vocês. Massss eu queria mesmo que vocês respondessem a minha pergunta, porque temos vinte e cinco pessoas acompanhando, mais de mil e oitocentas lendo, mas poucos comentários :/ Enfim, qual seu shipp preferido da fic? Me respondam, por f-a-v-o-r. Enfim, boa leitura, vamos ao cap :3
Bob P.O.V.
Cinco meses depois
Hoje é dia vinte e três de maio. Só pra constar, eu estou estranhamente nervoso. Ontem fez nove meses que Natasha descobriu que estava grávida e hoje de manhã ela começou a ter um ataque epilético e gritar no sofá, então Jesse e Hayley a levaram pra Ala Médica. Estou aqui quase roendo a minha alma desde então.
— Bob, você vai acabar ralando seus órgãos. — Skyler diz, mexendo nas luvas sem dedo que usava.
— E se ele tiver nascido? Não sei se você é mesmo a Skyler, mas se for, vai saber que eu não seguro um saco de farinha direito. — digo. Ela me encara.
— Você vai ficar bem. Só tenta não brincar de bola com ele antes dos dezoito anos. — diz ela.
— 'To vendo você ser uma ótima mãe também. — aponto. O dela já estaria com cinco meses, se estivermos contando certo.
— Eu vou ensinar meu filho a não levar tiros na cabeça ou mordidas no pescoço. — ela diz.
— Somos dois. — respondo. — Skyler, um segundo.
— O que foi? — ela se vira e olha para mim.
— Ben veio falar comigo noite passada. — digo. O garoto quase vomitou o que queria dizer, porque nunca me dava tempo para que eu respondesse.
— E? — ela pergunta.
— Nós dois sabemos muito bem o que ele queria, Skyler. — digo.
— Eu só não consigo, depois do que ele disse... — começa ela.
— Há quatro meses atrás? — interrompo — Skyler, o garoto tem dezesseis anos e nunca soube lidar com isso. E todo esse sangue ruim em você, você não quer limpar?
Ela me encara. Durante alguns segundos ela permanece assim. Ela se levanta e se direciona à porta, parando apenas para dizer:
— Esqueci que ainda tem como limpar sangue seco. — ela dá um sorriso.
— Bob? — ouço a voz de Jesse penetrar a sala. Ela entra com um recém nascido nos braços. — Natasha e Stanley te esperam.
— Stanley? — pergunto e Jesse aponta com o nariz para o bebê em suas mãos.
— Natasha resolveu chamá-lo assim. Ela disse que era por você.
Skyler P.O.V.
— Oi? — coloco a cabeça para dentro do quarto onde Ben estava. — Você tem um pano por aí?
— Por que? — ele pergunta, confuso.
— Alguém me disse pra limpar o sangue ruim em mim. — ele me olha e ri. Rio de volta.
— Ele podia ser um pouquinho mais criativo a ponto de não repetir o que eu falei. — ele ri mais alto. Me sento ao lado dele.
— Por que pediu pra ele falar comigo? — pergunto.
— Você simplesmente não queria me ouvir. — ele responde. — E ou era Bob, ou era Pandora, ou era a Tris. E elas me dão medo.
Rio de novo. — Me desculpa, está bem? — digo — Eu não queria te dar aquele tapa do qual misteriosamente todos ainda lembramos. Só que só a ideia de esquecer ele já me deixa com tanta raiva que...
— Você quer tirar todos que atrapalham isso do seu caminho. — ele completa.
— É. Mais ou menos isso. — respondo.
— Eu não quero ser ele. Até porque eu sei que eu nunca vou ser ele. — diz Ben, virando a cabeça constantemente. — É que quando eu cheguei aqui eu só me senti atraído por você, entende? Mas com o passar dos dias tudo ficou desse jeito. Em três dias tudo já estava nos ares.
— Eu subestimei você. — digo — Na verdade eu me subestimei. Achei que nada disso podia passar. Mas pode.
— Pode? — ele pergunta.
— Talvez possa. — respondo. — Eu ainda não sei. Só que nada vai pra frente se eu não arriscar. Me entende?
— Entendo. — ele se aproxima com a cabeça. Tudo o que sinto são seus lábios nos meus, e logo sua mão em meu pescoço.
— Isso é pedofilia. — Lincoln passa na porta.
— O quê? Dois anos de diferença? Sim, vamos denunciar vocês. — Zoe surge atrás dele.
— Ela tem dezoito anos? — pergunta Ben. — Você tem dezoito anos?
— Não sei, que dia é hoje? — pergunto.
— Você fez aniversário mês passado, só que nesse dia deixamos você dormir a tarde inteira. — diz Lincoln.
— E ninguém me avisa? Sério isso? — pergunto, indignada. — Como assim eu perdi meu aniversário de dezoito anos?
— Bem...Isso não importa muito. — diz Zoe. — Podem continuar o crime de vocês.
Ele sorri pra mim.
+++
— Stanley? — pergunto. Natasha balança a cabeça em concordância enquanto Hayley se pendura no meu ombro. — Já deram leite pra ele?
— Ainda não. — responde Jesse.
— Então dêem gatorade ou desonrem Stanley Burrows. — digo e todos riem.
— Não dá, Sky. — Hayley começa a rir desesperadamente. — Tem que ser leite.
— Então desonrem Stanley Burrows. — dou de ombros, fazendo Hayley bufar.
— Alguém por aqui viu a Clementine? — pergunta Ben.
— Jardim da frente. — diz Steve. — Acabei de sair de lá.
— Er...Obrigado. — ele sai em direção a Clementine enquanto eu pego Stanley nos braços. Não sei como não o deixei cair, mas ele não deu um pio sequer.
— Ele gostou de você. — Bob diz.
— Bob, me poupe. — diz Natasha — Não seja gay.
— Desculpa. — Bob diz, acanhado.
— Skyler, vem aqui um segundo. — Ben chama da porta da frente. Vou até ele, devolvendo Stanley à Natasha.
— O que foi?
— Clementine continua com essas ideias suicidas. — diz ele. — Eu não sei o que fazer! Sei que você não dá a mínima e tudo o mais mas eu dou. Só... — ele bufa. — Me ajuda.
— Eu tentei falar com ela, Ben. — digo. — Mas se ela continua com isso de se matar eu só tenho uma providência na cabeça.
— Qual? — ele raciocina por um instante. — Não, isso...
— Ou ela fica confinada — começo. — Ou ela morre. Eu não queria fazer isso, sério, até porque já fizeram comigo. Mas se você quer um jeito...
— É realmente o único jeito? — pergunta ele.
— Bem...Tem o Steve. — digo.
— Steve?
— É amigo, Steve. Vai dizer que não percebeu ainda? — pergunto.
— Não, eu não percebi nada. — diz ele.
— Então você é um otário, porque todo mundo percebeu. — digo. — Conversa com ela de novo, se não funcionar me fala.
Ele concorda com a cabeça e volta para o jardim da frente. Hayley grita meu nome e diz que vamos tirar uma foto.
— Foto? Ainda existem câmeras? — pergunto.
— A minha ainda não foi totalmente destruída. — diz ela. — Vem, e Bob, segura essa câmera direito.
Todos fazemos poses estranhas, mas a de destaque foi a que Tris fez. Ela usou Will de escudo e Lincoln de espada. Pandora simulou uma guitarra nos braços e Luke fez pose de samurai.
— Eu já volto. — digo, indo até o jardim da frente ver como andam as coisas. Tudo está bem, até Clementine puxar Ben pelo pescoço e beijá-lo com todas as forças que pôde.
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