Time Of Dying escrita por addict95z


Capítulo 26
Capítulo 26 — 24 Hours Without Accidents


Notas iniciais do capítulo

Amigos, os capítulos estão saindo pequenos e brochantes, eu sei. Pelo bem dos capítulos, eu vou parar o mutirão por aqui. Eu penso melhor quando tenho tempo e tudo o mais, então o mutirão se encerra por aqui. Mas eu ainda vou colocar seus 30 capítulos por season, vou sim. Boa leitura



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Tris P.O.V.

— Ela está bem — diz Natasha, se aproximando da gente. — Ela só está meio fraca ainda.

— Você vai falar com ela? — pergunto à Skyler.

— Agora não — ela responde. — Agora eu vou só...Comer.

— Certo... — pondero por um instante — Se você for lá de novo sabe que não vai conseguir sair.

— Eu vou sair. — ela se levanta e sai dali. Logo todos voltam aos seus quartos, já que a noite já caía sobre Briarcliff. Sobramos só eu e Will perto da Ala Médica, já que a preguiça de levantar dali era maior do que o sono.

— Você vem? — ele pergunta, se levantando.

— Não tão cedo. — respondo. — Você me conhece.

— Certo. — ele vai ao quarto e volta alguns minutos depois com dois travesseiros e duas cobertas.

— O que você está fazendo? — pergunto, rindo.

— Já que você não vai ao quarto, eu trago o quarto até você. — ele ri, colocando os travesseiros nos bancos das mesas de espera e me entregando um cobertor.

— Você sabe que isso aqui vai cair, não sabe? — pergunto, me enrolando nos cobertores.

— Como assim?

— Não há chance alguma de curar o mundo — digo — E nós vamos morrer um dia. Tudo isso vai cair ou ser tomado.

— Isso não vai acontecer, pelo menos não por um bom tempo. — diz ele — Estamos fortes, nenhum grupo veio nos tomar até agora. Vamos ficar estáveis.

— Isso não vai durar, Will. — insisto. — Nada disso vai e você sabe.

— Podemos fazer com que dure. — diz ele. — Adiar então a queda de Briarcliff.

— Dramático porém estiloso — rio, e ele acompanha a minha risada.

— Isso daria um nome de filme, quer dizer, "A Queda de Briarcliff". — ele ri mais ainda.

— Acha que vão lançar filmes sobre a gente se isso tudo acabar bem? Porque eu não quero qualquer uma me representando. — solto uma gargalhada alta, alvo de um "calem a boca" de Zoe.

— Iria querer o The Rock me representando. — diz ele.

— Não seja iludido, querido. — digo — Você seria no máximo dos máximos o Asa Butterfield.

— Malvada. — ele diz e faz cara de emburrado.

— Eu seria a Alexandra Breckenredge. — digo.

— Você seria no máximo dos máximos a Bonnie Wright. — ele ri e eu lhe acerto um soco no braço.

— Babaca.

— Você me ama que eu sei. — ele provoca.

— Você me ama mais. — rebato.

— Porque são o contrário do "Eu te amo" "Eu te amo mais". — Skyler vem do pátio. — Boa noite pra vocês e...Viu? Eu consegui sair. — ela me manda língua e eu mando de volta, logo depois ela desaparece nas escadas.

— Quem representaria a Skyler? — pergunta Will.

— A atriz mais feia do mundo, sem dúvidas. — respondo, rindo.

— Eu ouvi isso! — ela grita de volta.

— Era pra ouvir mesmo! — grito de volta e recebo o mais caloroso "vai se foder" possível.

— Tris — Will chama, encarando a porta de entrada da Ala Médica. — Escuta.
Ficamos em silêncio por alguns minutos e podemos ouvir os gemidos de dor baixos de Clementine.

— Vem. — me levanto relutante e sigo até a Ala Médica. Abro a porta e lá está a garota, no chão, se revirando e lutando contra a própria respiração.

— Me ajuda aqui — Will pega os pés, eu pego os braços e levantamos a garota de uma vez, colocando-a na maca.

— Se ela cair de novo ela vai ficar no chão. — digo — Que garota pesada.

— Acho digno. — ele diz, ofegante. — Quer ir pro quarto agora?

— Mas a sala de espera é tão mais confortável... — digo.

— Um "não" resolveria a minha vida, Beatrice Steiner. — ele diz, saindo de lá.

— Que pena — respondo, me deitando no banco da mesa novamente.

+++

— ACORDA CAMBADA — grita Lincoln, batendo palmas na frente da Ala Médica.

— Qual a sua doença? — abro os olhos, sonolenta.

— A minha doença se chama "Zoe fez panquecas com amoras". — diz Lincoln e logo dois vultos - lê-se eu e Will - passam voando em direção ao refeitório.

— Bom dia, gafanhotos — Zoe aponta a mesa cheia de panquecas. — Todas suas, todo mundo já comeu mesmo.

— Assim todo mundo comeu você mesmo. — brinco.

— Puta. — Zoe sorri e sai dali.

— O que você acha que vai tirar nosso tédio hoje? — pergunta Will.

— Tomara que um meteoro bem em cima de você. — brinco, devorando a panqueca.

— Tomara que os pedaços do meteoro te atinjam, Tris. — ele dá uma gargalhada.

— Que nossas preces sejam ouvidas — pisco discretamente a ele.

— Que medo. — ele diz

— Eu te desafio —ele diz, parando de morder a panqueca - que por acaso estava extremamente viciante - por um instante e me encarando.

— Me desafia a...? — pergunto.

— Vinte e quatro horas sem acidentes. — diz ele. — Vinte e quatro horas sem eu ou você machucados ou qualquer outra pessoa do grupo. A pessoa que perder primeiro vira escravo da outra por mais vinte e quatro horas.

— Will Campp, você é brochante. — respondo. — Mas eu vou aceitar o seu desafio. Até porque ter um escra...Proteger o grupo é um desafio legal.

— Fechado? — ele me estende a mão. Cuspo na minha e aperto a dele.

— Fechado.


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO BROCHANTE. EU SEI.
Até a próxima, que vai ser obviamente melhor. Desculpa pela interrupção do mutirão dyers, mas foi preciso.
XXXXXXXXX, Sky Parker.