Annabeth entrou no elevador e apertou o botão para seu andar. Quando elas chegaram, ela abriu a porta e entrou.

– Bom vinda a casa. – disse beijando a testa da filha.

Zoe olhou tudo à sua volta. A casa de Annabeth era bem parecida com a de Percy. Era clara e com moveis bem distribuídos. Zoe viu que tinha algumas fotos dela pela sala, assim como a de seu pai, até mesmo deles juntos. Zoe balançou as pernas querendo ir para o chão. Ela deu uma volta completa pela sala. Annabeth tinha muitos livros pela sala de todos os tamanhos e assuntos. Ela viu que tinha alguns de contos de fadas. Ela continuou andando e foi para a cozinha, depois foi para o quarto da mãe. O quarto de Annabeth era cinza e tinha uma coruja desenha na parede de frente para a cama. Uma cama de casal uma mesa com alguns papeis e uma estante cheia de livros. E várias fotos de Zoe, Percy e Quíron.

– Quer conhecer seu quarto? – Annabeth perguntou para ao lado da porta.

– Eu tenho um quarto? – ela perguntou surpresa.

– Claro. Venha.

As duas foram para a porta à frente da do quarto de Annabeth. Annabeth abriu e a deixou entrar. O quarto tinha três rosa e branco. Com vários detalhes. Tinha uma cama branca e rosa combinando com o resto do quarto. Uma penteadeira, com um computador e alguns livros. Zoe entrou no quarto e viu que tinha algumas caixas no quanto arrumas por ordem de tamanho. Também tinha algumas prateleiras com ursinhos de pelúcias. Assim com uma estante tinha vários livros infantis.

– É lindo. – Zoes disse olhando para a mãe. – Parece de princesa.

– Podemos mudar o que você quiser. Posso deixar igual ao seu no acampamento, ou até mesmo completamente diferente. Como você quiser, basta me falar que eu faço.

– Assim está bom. – ela disse sorrindo. – Obrigada mãe. Esse quarto é perfeito.

– De nada. Fico feliz que tenha gostado. Já que vai passar um tempo aqui, quando vim me visitar. Viu que uma foto do seu pai? Foi quando a gente começou a namorar. Achei que você poderia gostar dela.

– Para que aquilo? – ela perguntou apontando para o quadro na parede.

– Para colocar fotos. É para você colocar as que você mais gostar.

– Podemos tirar uma juntas? – ela perguntou corada. – Eu não tenho nenhuma foto com você.

– Claro. – ela disse saindo do quarto com Zoe no colo.

As duas passaram algumas horas tirando fotos. Depois de um tempo Annabeth deu a ideia delas colocarem algumas roupas. As duas passaram algum tempo colocando as roupas de Annabeth. Até que a filha de Atena viu a hora e disse que elas tinham que ir. Annabeth pegou sua pasta e Zoe e saiu logo depois. Quando elas chegaram no hall o guarda e a senhora ainda estavam conversando, agora a sindica também estava lá.

– Bom dia. – Annabeth disse educadamente.

– Bom dia. – Zoe disse sorrindo acenando com a Jujuba.

– Olá, Annabeth. Essa mocinha é sua filha? – a sindica perguntou curiosa.

– Sim. Essa é Zoe.

– Eu não sabia que você morava com ela. Você não colocou nada. – disse como quem não quer nada, mas dava para ver que estava doida pela fofoca.

– Eu não coloquei por que ela não mora comigo. Ela mora com o pai.

– Por que? Geralmente é a mãe que fica com a guarda.

– Eu a entreguei ao pai quando ela era bebê. Ela fica comigo apenas nos fim de semana, ou quando eu não trabalho. – Annabeth mentiu.

– Serio?

– Sim. Desculpe mais tenho que ir. Querida se despeça.

– Tchau. – Zoe disse acenando para eles.

Annabeth pegou a filha no colo e saiu. Ela sabia que isso ia dá o que falar no prédio, mas ela não estava nem ai. A vida era dela e contando que não falassem mal de sua filha, podiam falar o que fosse dela.

– Eles vão falar de mim e de você não vão? – Zoe perguntou quando Annabeth a colocou no banco de trás.

– Vão. Mas não se preocupe. – Annabeth disse quando se sentou no banco do motorista. – Eles estão apenas curiosos, acabei de me mudar.

– Papai vivi me dizendo que é feio cuidar da vida dos outros.

– E é, amor. Mas nem todo mundo pensa assim. – Annabeth disse sorrindo. – Fico feliz que seu pai te ensinou isso.

Elas foram até o escritório de Annabeth cantando algumas músicas do acampamento. Zoe sorria e balançava a cabeça de um lado para o outro. Annabeth teria ido direto para o escritório em uma situação normal, mas parou para compra uma cadeirinha para a filha. Quando elas chegaram todos olharam para Annabeth, que apenas ignorou e guiou a filha até a sala de sua chefe falando sobre arquitetura, já que Zoe estava curiosa para saber o que a mãe faz. Annabeth ficou feliz com isso, mas sabia que a filha não seguiria seus passo, os olhos dela brilhavam mais quando ela falava sobre o mar.

– Bom dia Marlin. – Annabeth disse sorrindo para a senhora que estava se sentando em sua mesa.

– Bom dia menina. – ela disse sorrindo de volta. – Não está de folga?

– Sim. Mas tenho que entregar esse papeis que deixei em casa. – disse mostrando a pasta.

– Sei. É quem é essa princesinha?

– Essa é Zoe. Minha filha. – ela disse sorrindo. – Zoe, essa é Marlin, uma amiga da mamãe.

– Oi. – Zoe disse colocando a cabeça no ombro da mãe envergonhada.

– Oi. Eu não sabia que já tinha uma filha.

– Tenho. Pode falar para a Clarie está ocupada?

– Não. Vou avisar que está aqui.

Marlin entrou na sala da chefe. Depois de alguns minutos ela saiu e sorriu para ela.

– Pode entra. – Marlin disse sorrindo. – Mas acho que tenho que ti avisar que John está lá dentro.

– Você pode ficar com ela? Não vou demorar.

– Claro.

– Amor, você vai ficar um pouco com ela. – Annabeth disse sentando Zoe no sofá que tinha ali.

Annabeth beijou a testa da filha e entrou na sala da chefa. John olhou para ela de cima a baixo, e Annabeth se amaldiçoou por te colocado short, mas ela estava tão animada com a filha que nem prestou atenção nisso.

– Bom dia. – ela disse sorrindo. Não ia deixar aquele cara estragar o dia dela.

– Bom dia. – Clarie disse sorrindo. – Estamos contentes hoje.

– Sim. – ela disse indo até a mesa dela. – Aqui está tudo o que faltava.

– Obrigada. Pensei que você ia viajar.

– Não. É apenas fora da cidade, não é muito longe. – ela disse sorrindo enquanto mexia na bolsa procurando o celular que tocava. – Uma hora, ou duas daqui.

– E voltou apenas para deixar isso? – John perguntou com segundas intenções.

– Não. – respondeu seca. – Desculpa, mas tenho que atender.

– Sem problema. – Clarie disse olhando feio para John

– Oi Percy. – Annabeth disse com um pequeno sorriso.

– Oi, Annie como estão as coisas? – ele perguntou.

– Bem.

– E a Zoe?

– Ela está bem. Não reclamou de nada. E quando eu perguntei ela disse que estava bem.

– Tem certeza?

– Claro. Quer falar com ela para ter certeza?

– Mas tarde. Liguei rápido. Meu pai está vindo para cá. A gente se fala mais tarde. – ele disse.

– Tudo bem. Até mais tarde.

– Percy? – Clarie perguntou com os olhos arregalados.

– Sim. Encontrei ele ontem e fizemos as pazes. – ela disse sorrindo.

– E a criança? – ela perguntou com os olhos brilhando.

– Zoe está aqui fora com a Marlin.

– Fazendo o que? – Clarie perguntou se levantando. – Eu quero conhecer ela.

Annabeth riu enquanto seguia a patroa. Quando ela saiu da sala viu Zoe e Marlin sentadas no chão desenhando. Clarie foi correndo até elas.

– Zoe, essa é Clarie a patroa da mamãe. – Annabeth disse sorrindo. – Clarie essa princesa, é Zoe, minha filha.

– Ah. – Clarie deu um gritinho. – Ela é linda.

– É sim. – Annabeth disse sorrindo para afilha. – Temos que ir.

– Já? Mas ainda não pude ficar com ela. – Clarie disse.

– Tenho que arrumar minhas coisas, vou ficar na casa do Percy. – Ela disse pegando a filha no colo.

– Na casa do Percy? – Clarie perguntou com malicia. Annabeth ficou vermelha.

– Cala a boca.

– Por que você não traz ele e Zoe para a festa no fim de semana? – Clarie perguntou. – A cinco anos eu quero conhecer ele.

– Vou ver com ele. – ela disse enquanto se afastava deles.