Percy abriu os olhos e olhou em volta confuso. Esse não era seu quarto. Ele levou um tempo para se lembra o que tinha acontecido. Depois de abrasar Annabeth, Zoe deitou com ela e as duas ficaram conversando, até que Zoe disse que estava com dor de cabeça e deitou na cama da mãe. Quando Percy tinha ido levar o remédio ela pediu para que o pai deitasse com ela e com a mãe. Percy estava cansado e acabou dormindo escutando as duas combinando de irem fazer compras juntas assim que Zoe melhorasse. Ele olhou para o lado e não pode deixar de sorrir. Zoe e Annabeth estavam abrasadas e ainda dormiam. As duas tinham a expressão serena e pareciam que estavam tendo sonhos bons. Ele deu um beijo na testa da filha. Quando ele ia se afastar sentiu o cheiro de Annabeth. Percy fechou os olhos por um momento antes de se levantar e sair do quarto.

Annabeth acordou com a luz do quarto. Ela se esticou, mas parou ao senti Zoe a abrasando. Mesmo de olhos fechados ela sorriu. A filha de Atena ainda não podia acreditar que tinha sua filha em seus braços depois de tantos anos. Ela estava feliz com isso. Annabeth tinha feito uma promessa para si mesma quando decidiu pedi uma chance com sua filha para Percy, ela faria de tudo para que a filha fosse feliz. Nem que isso custasse sua felicidade, sua filha era mais importante. Com cuidado para não acorda a filha ela a deitou na cama e se levantou, ela precisava ir ao banheiro.

Zoe acordou quando sentiu a cama vazia. Ela se sentou na cama e coçou os olhos, antes de olhar em volta. Ela estava no quarto de hóspedes e isso queria dizer que sua mãe tinha mesmo isso vê-la. Ela deitou no travesseiro que Annabeth tinha usado e aspirou o cheiro de sua mãe. Limão. Seu pai uma vez disse que sua mãe estranhamente tinha a mania de usar creme com cheiro de limão.

– Bom dia. – ela escutou a voz de Annabeth.

– Bom dia. – ela disse sorrindo para a mãe.

– Com fome? – Annabeth perguntou se sentando ao lado dela na cama.

– Um pouco. – Zoe disse mordendo os lábios.

– Então vamos ver se seu pai preparou o café.

Annabeth pegou Zoe no colo e saiu do quarto. Elas foram conversando o caminho todo. Zoe fazia perguntas para Annabeth sobre sua vida antes e depois dela ter ido embora por causa do trabalho. Annabeth respondia tudo.

– E namorados? – Zoe perguntou quando elas chegaram na cozinha. Percy que estava terminando de preparar um suco de laranja parou para ouvi a resposta.

– Eu só tive um namorado minha vida toda. – Annabeth respondeu sentando Zoe em sua cadeira. – E estava muito centrada em meu trabalho para me envolver com alguém. Isso sem falar que quem eu realmente amo estava aqui no acampamento.

– Hum... Então, você não tem namorado?

– Não. – ela respondeu. – E nem tive nesse últimos anos. Eu não me envolvi com ninguém.

– Certo. – Zoe disse sorrindo.

– Percy? – Annabeth chamou olhando para ele. – Zoe e eu queríamos sair um pouco, mas como ela está doente para irmos em um lugar muito cheio, a gente poderíamos ir no meu apartamento para mim pegar os presentes dela. Depois eu posso ficar com ela o resto do dia aqui, se isso não for um problema para você.

– Tem certeza? – ele perguntou. – É que eu ia deixar ela com Quíron.

– Tenho. Eu quero passar essa semana com que tenho de folga com ela. – Annabeth disse sorrindo.

– Tudo bem. – ele disse colocando o suco na mesa.

– Talvez a gente passe no meu trabalho, preciso deixar uma coisa lá. Mas de pendendo do transito conseguimos chegar a tempo de pegar uma vizinha que trabalha lá e pedir para entregar o relatório para minha chefe.

– Tudo bem. Apenas não a deixe pegar friagem.

Eles tomaram café em silêncio. Bom, as adultos, já que Zoe falava pelos dois. Ela estava sorrindo mais do que o normal e isso enchia o coração de Percy de alegria. Seu bebê estava feliz, e isso era o que realmente importava. Eles terminaram o café e foram se arrumar. Annabeth vestiu Zoe depois que ela pediu por isso. Depois de se trocar Annabeth pegou a mochila de Zoe e saiu com ela do quarto.

– Amor o papai já vai. – Percy disse pegando Zoe no colo e dando um beijo nela.

– Certo. Eu te amo papai.

–Eu também te amo. – ele disse apertando ela. – Obedeça sua mãe e por favor, se sentir alguma coisa diga a ela.

– Certo.

– Qualquer coisa é só me mandar uma mensagem que venho na mesma hora. – Percy disse para Annabeth. – Se ela vomitar de novo, a leve para um hospital. Ligue para Quíron e eu irei me encontra com vocês.

– Pode deixar. – ela disse olhando para ele.

Depois de hesitar um pouco, Annabeth deu um passo à frente à o abrasou. Eles ficaram um tempo assim, até que Annabeth se separou dele e deu um rápido beijo na bochecha dela, antes de pegar Zoe no colo e sair.

Todos no acampamento olharam para elas. As meninas ficaram cochichando para saber como ela conseguiu entra na casa de Percy e passar a noite lá, já que ele nunca deixava ninguém dormi lá. Os meninos queriam saber quem era ela e se tinha compromisso com alguém. Zoe e Annabeth simplesmente seguira seu caminho sem ligar para eles. Elas foram até onde Annabeth tinha parado o carro. Depois de colocar a filha o mais seguro que pode na banco de trás, Annabeth foi para o banco do motorista. Elas foram conversando o caminho todo. Annabeth, as vezes olhava para trás pelo retrovisor. E todas as vezes fazia uma careta ao ver a aranha de pelúcia que Zoe tinha pegado antes delas descer. Zoe disse que aquele era seu brinquedo favorito de todo mundo. Annabeth jurou que daria um belo tapa em Leo quando o visse.

Ela não tiveram sorte. Pegaram um trasito infernal. Quando Annabeth finalmente parou o carro em frente ao seu prédio já tinha passado a muito tempo da hora que ela normalmente ia para o trabalho. Ela desceu do carro e pegou a filha.

– Bom dia senhorita Chase. – o porteiro disse sorrindo para ela. - Quem é essa mocinha linda?

– Essa é Zoe. – ela respondeu sorrindo. – Minha filha.

– Filha? – uma senhora que estava parada ao lado dela perguntou. – É casada para já ter uma filha?

– Não. – respondeu. Ela sabia que iam fazer essa pergunta, apesar de ser nova no prédio nunca tinha sido vista com ninguém. – Com licença.

Annabeth entrou no elevador e apertou o botão para seu andar. Quando elas chegaram, ela abriu a porta e entrou.

– Bom vinda a casa. – disse beijando a testa da filha.