A Nossa História. escrita por Anieper


Capítulo 14
Capítulo 14




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Percy voltou para a cozinha. Ele pegou a batatas que tinha jogado no chão e colocou em cima da mesa. Enquanto ele fazia a sopa ele estava perdido em pensamentos. Ele nunca pensou que estaria em uma situação como essa, mas de certo modo ele estava feliz por Annabeth está ali. Ele queria que sua filha conhecesse a mãe, queria que ela tivesse uma relação com ela, e isso poderia finalmente acontecer. O filho do deus do mar terminou de preparar a sopa e levou para o quarto de Zoe. Ele estava preocupado. Sua filha nunca ficou doente assim. Ela nunca vomitou tanto. Ele estava quase entrando no quarto que parou.

– Então, todos olharam para ela. – ele escutou a voz de Annabeth. – Ariel sabia que ela tinha ido longe demais. Sabia que seu pai estava furioso, mas ela não iria voltar atrás. Ela acreditava que os humanos não eram ruins. E ela não ia mudar de ideia por causa do seu pai, nem de ninguém. Ariel, eu não vou discutir isso com você. Nada do munda lá de cima entra aqui. Nada. Seu pai disse. Mas papai... Ariel tentou mais uma vez, mas seu pai levantou a mão à fazendo se calar. Mas, nada. Vá para seu quarto e fique lá. Você está proibida de sair. E se eu souber que o fez, irá para os abismos, quem sabe lá aprende a obedecer. Ariel virou furiosa, mas fez o que o pai mandou. Ela acha tão injusto. Por que seu pai tinha tanto medo dos humanos? Por que não podia deixar de ser tão teimoso? Por que não explicava para ela o que eles tinham feito de tão errado?

Percy respirou fundo e entrou no quarto. Ele viu que Annabeth estava deitada na cama de Zoe. Ela estava com um livro em uma das mãos. Zoe estava deitada ao lado dela, mas sua cabeça descansava no peito da mãe que fazia carinho na cabeça dela.

– Desculpa interromper, mas você tem que comer, Anjo. – Percy disse chamando a atenção delas.

– Mas, pai, eu quero saber o resto da História. – Zoe disse com um bico.

– Amor, depois a Annabeth termina. Vamos comer agora. – ele disse se aproximando da cama. – Não, Annabeth?

– Sim. – ela disse fechando o livro e colocando em cima da mesa.

Zoe se sentou na cama e esperou que pai colocasse o prato em seu colo e começou a comer. Ela olhou para os pais. Mesmo estando com a cabeça doendo, ela estava feliz em poder ver os pais juntos, mesmo sabendo que isso poderia não voltar a acontecer.

– Está bom. – ela disse tomando um pouco mais de sopa.

– Eu sei. – Percy disse se sentando do outro lado da cama. – Está se sentindo melhor?

– Sim, papai. – ela disse sorrindo. – Você escutou Annabeth contando a história para mim? Ela faz as vozes engraçadas.

– Sim. Ela faz. Mas eu sou melhor não sou? – ele perguntou passando a mão no rosto dela para ver se ela não estava com febre. Ela estava quente, mas não muito.

– Acho que os dois tem modos diferentes. – ela disse não querendo machucar ninguém.

– Bom, eu vou falar com Quíron. – Annabeth disse se levantando da cama.

– Mas, e a história? – Zoe perguntou com medo de Annabeth ir embora.

– Agora você está comendo, eu vou falar com ele rapidinho e volto para contar a história. – ela disse passando a mão em seu rosto. – Eu volto já, já. Em menos de dez minutos eu venho para cá. Prometo.

Zoe olhou para o pai. Ela estava nervosa. Percy apenas sorriu para ela. Ele sabia que ela estava com medo de Annabeth ir embora sem falar com ela.

– Vamos fazer assim. Para você ter certeza que eu vou volta eu vou te dá uma coisa muito importante para mim. – Annabeth disse. – Que tal?

– O que é? – Zoe perguntou curiosa.

– Isso.

Annabeth tirou o colar que estava usando. Percy reconheceu o colar. Ele tinha dado para ela quando ela contou sobre a gravidez. Ela se sentou ao lado de Zoe novamente.

– Aqui. Esse colar foi seu pai que me deu quando eu falei dele de você. – ela disse e abriu. – Aqui tem uma cópia da sua primeira foto. – Percy se surpreendeu quando ele viu. Era mesmo a foto que ele tirou, quando a filha nasceu. – Você pode guarda para mim, enquanto eu falo com Quíron? – Annabeth perguntou colocando o colar nela.

– Posso. – segurando o coração aberto vendo sua foto.

Annabeth beijou a testa da filha e saiu do quarto. Percy olhou para a filha que ainda olhava para o colar. Oe olhou para ele e sorriu.

– Ela tinha uma foto minha. – Zoe disse som os olhos cheios de lágrimas.

– Eu sei amor. – ele beijou a bochecha dela. – Agora coma.

Annabeth voltou vinte minutos depois. Zoe estava deitada em sua cama, segurando o colar com força. A cada minuto que se passava ela achava que Annabeth tinha abandonado ela.

– Posso entrar? – Annabeth perguntou da porta.

– Você voltou. – Zoe disse sorrindo.

– Eu disse que voltaria. – Annabeth foi até a cama e se sentou ao lado dela novamente. – Pronta para termina a história?

– Sim.

Annabeth pegou o livro e voltou a ler. Zoe deitou no peito dela novamente. Quando terminou a história e olhou para filha, viu que ela estava dormindo. Ela colocou o livro ao lado e colocou a filha deitada cuidadosamente. Ela deu um beijo na testa dela e saiu do quarto. Ela desceu as escadas.

– Ela dormiu? – Percy perguntou saindo da cozinha.

– Sim. – Ela respondeu. – Podemos conversar agora?

– Sim. Quer alguma coisa?

– Não. – ela disse se sentando. – Em primeiro lugar, eu queria me desculpa. Sei que o que fiz foi errado e me arrependo. Eu queria que você saiba que eu sempre pensei em vocês. Eu voltei duas semanas depois que, mas vocês não estavam mais lá. Falei com a sua mãe e ela me disse que você não queria me ver. Eu respeitei. Meu chefe deixou que eu voltasse, mas mesmo assim eu não liguei muito. Eu lutei com unhas e dentes para chegar onde estou hoje por causa dela. Eu sei que a abandonei, mas não teve um único dia que eu não pensasse nela e em você. Eu quero participar da vida dela. Sei que isso é pedir muito, mas eu procurei por vocês por tanto tempo. Eu sempre pensei na possibilidade de voltar para cá. Mas eu tinha medo, eu não sabia se você iria deixar eu me aproximar dela. A carta que eu escrevi, estava apenas pedindo isso, pedindo que você deixasse eu a ver. Eu juro, Percy. Não farei nada para ferir Zoe. Eu a amo, mesmo que demorei tanto tempo para perceber.

Percy olhou para Annabeth. Ele sabia que ela estava arrependida e que ela faria de tudo para conquistar a filha.

– Eu não posso te proibi que vê-la. Zoe é sua filha, e ela quer te ter por perto. Você pode vim e ficar com ela sempre que quiser. Afinal, ela é tão sua quanto minha. – ele disse sem olhar para ela.

– Obrigada. – ela disse segurando a mão dele. – Muito obrigada.

– Ela é sua. – Percy a olhou. – Apenas não a faça sofrer.

– Pode deixar. – Annabeth sorriu. – Eu queria saber se posso trazer as coisas que comprei para ela.

– Presentes?

– Todo aniversario, dia das crianças e natal. Isso sem contar quando eu via alguma coisa e gostava. – Annabeth disse corada.

– Pode. É dela.

– Você ficaria triste se eu pedisse para ela me chamar de mãe?

– Não. – ele disse sorrindo para ela. – E a gente? Você acha que vai ficar estranho?

– Percy, antes de sermos namorados, éramos amigos. Eu te amo, e sempre vou te amar, mas intendo que você não se você não quiser me ver. Você pode deixar ela com alguém e eu vejo vê-la. Eu te aviso quando vou vim.

– Acho que podemos voltar a ser amigos. Não acredito que alguém possa me conhecer mais do que você. E se temos uma filha juntos, temos que ao menos nos darmos bem.

– Eu posso te abrasar? – ela perguntou mordendo os lábios.

– Pode.

Annabeth passou os braços pelo pescoço dele, enquanto ele passou pela cintura dela. Eles fecharam os olhos. Como sentiram falta daqui. De estarem um no braço do outro.

– Obrigada. – Annabeth disse baixinho ainda nos braços dele.

– Tudo bem.

Zoe acordou e olhou em volta. Pela janela ela viu que já tinha anoitecido. Ela passou a mão pela cama procurando pela Jujuba. Ela se lembrou o que sua mãe estava ali. Ou pelo menos estava antes dela ir dormi. Zoe se levantou da cama e foi em direção ao quarto do pai. Ela tinha quase certeza que não veria Annabeth novamente. Ela sabia que Annabeth tinha ido ali para falar com Quíron e não para vê-la.

– Papai. – ela chamou abrindo a porta.

– Oi Anjo. – Percy estava sentado na sua cama com papeis a sua volta. – O que foi? Está sentindo alguma coisa?

– Annabeth estava aqui ou eu sonhei? – ela perguntou.

– Ela estava e ainda está. – ele disse ajudando ela a subi na cama. – Ela está no quarto de hóspedes.

– Sério? – ela perguntou com os olhos verdes arregalados.

– Sim. Ela queria ir para o chalé de Atena, mas achei que seria melhor ela ficar aqui caso você acordasse e estivesse mal, ou quisesse vê-la.

– Eu posso ir até o quarto dela? – Zoe perguntou mordendo os lábios.

– Pode. – ele disse sorrindo para ela. – Venha.

Percy pegou a filha no colo e saiu de seu quarto. Ele tinha dado o outro quarto ao lado do da filha para Annabeth dormi.

– Annabeth? – ele chamou antes de dá duas batidas na porta. – Posso entrar?

– Claro. – ele escutou a voz dela.

Percy abriu a porta e entrou. Annabeth estava sentada na cama lendo um livro de arquitetura.

– Oi. – ela falou olhando para os dois. – Aconteceu alguma coisa?

– Não. Essa mocinha queria ver se você estava mesmo aqui. – ele disse colocando a filha ao lado dela.

– Eu estou. – a filha de Atena disse sorrindo. – E vou ficar enquanto você quiser.

– Serio? – ela perguntou confusa.

– Sim. Eu falei com seu pai, e ele disse que posso ficar com você sempre que quiser. E a mesma coisa vale para você. Sempre que quiser falar comigo é só me chamar.

– Obrigada, mamãe. – Zoe disse abrasando Annabeth.

Annabeth estava supressa. Mas não podia estar mais feliz. Ela a abrasou de volta e sentiu uma lagrima descendo. Ela olhou para Percy que sorria para ela.


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