Fio Vermelho escrita por Rosee


Capítulo 2
O milagre na tempestade


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu novamente, com o segundo capitulo fresquinho, mas curtinho.
Agora sim as coisas estão sendo colocadas em ordem...
Então aproveitem :3



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Quase sem folego, levantou em surpresa e incapacitada de processar o que havia acontecido. Como se estivesse a horas mergulhada em um grande oceano, implorando por oxigênio... e numa tentativa de ir a superfície para pegar ar, respirou ofegante e aliviada.

Tornando sua mente confusa e nebulosa... perdendo assim, a lembrança causadora de todos os problemas que viriam a acontecer.

– Ah, pesso...al. – Só isso que ela conseguiu dizer ao acordar.

Nami olhou à sua volta... Com exceção de Zoro e Franky, todos estavam no quarto dela, olhando para bela navegadora adormecida, que acordava com uma expressão péssima, mas revelando seus olhos cheios de vida.

– Nami-swaaan! – Sanji corria para dar um abraço na navegadora, mas quando estava prestes a alcança-la, foi interrompido...

Em menos de um segundo, todos foram jogados para o outro lado do quarto, ficando um em cima do outro.

Nami se levantou com a ajuda de Robin, tentando entender o que diabos tinha acontecido. Afinal, a última coisa que lembrava, era que estava em Dressrosa fazendo uma caminhada, que a levou direto a uma área de um aspecto um tanto abandonado, parecia um beco mal cheiroso e sujo... passou por algumas lojas que vendiam produtos supostamente mágicos, como poções para diminuir ou crescer, elixir da juventude, amuletos que prometiam sorte com dinheiro e amor, entre outros itens absurdamente desnecessários... e mesmo que ela achasse aquilo estupido demais, se aventurou a entrar em uma dessas lojas por pura curiosidade.

Mas a ruiva não se lembrava de nada do que aconteceu após entrar na loja, e mesmo que insistisse em lembrar, o máximo que conseguia eram imagens aleatórias, como por exemplo, uma placa escrito “bem-vindo”, vários frascos empoeirados, e uma gaiola prendendo um corvo medonho, que estranhamente não tirava os olhos dela, seguindo-a com o olhar, fazendo com que se sentisse um incomodo maçante... e por fim, de uma hora pra outra, a ruiva acorda no seu quarto no Sunny, que por sinal, estava em movimento, ou seja, o pedido de Law havia sido ignorado - eles estavam em alto mar, provavelmente longe de Dressrosa.

– Luuuffy. – O nome soou num tom suave e então, Nami abriu um sorriso incrivelmente encantador... se não fosse pela energia demoníaca que ela emanava.

– Nós avisamos ele... Nami. – Chopper correu para se esconder atrás de uma cômoda, com medo de ser envolvido no que Nami faria ao capitão.

Nami arqueou uma sobrancelha e pressionou Luffy com o olhar, esperando que o mesmo se pronunciasse em defesa.

Por incrível que pareça, ele sorria. Para ele, parecia normal acabar completamente com os planos, colocando todos em perigo e podendo causar uma crise na aliança... Nem mesmo Robin foi capaz de persuadi-lo a não cometer tal erro, afinal, Luffy tinha seu jeito aventureiro e inconsequente, precisava de conselheiros, mas a sua empolgação para chegar a próxima ilha era tão grande que não conseguia pensar nas consequências... não que normalmente ele pense nas consequências do que faz.

– Me desculpa Nami. E-eu olhei o seu diário sem querer, vendo qual seria nosso próximo destino...e achei que seria melhor chegar antes na Ilha... e-então peguei o seu Log Pose emprestado... Já Law poderia nos encontrar lá depo-... – Luffy arregalou os olhos e colocou as mãos na boca, descrente que acabou contando na hora errada o que não devia ter feito, só agora tinha caído a ficha que Nami o faria em pedacinhos.

O garoto de borracha ficou branco na hora. Em sou rosto, gotas de suor escorriam sem parar.. era obvio que a ruiva não deixaria aquilo passar como só mais um capricho do capitão.

A bruxa (como foi apelidada por Zoro) arregalou os olhos e dispensou o sorriso, dando lugar a uma expressão de pura revolta... empunhou o Clima Tact. Se preparou para aplicar um de seus golpes mais fortes em Luffy, mas mesmo louca para dar uma lição nele, abaixou a arma ao lembrar que ainda precisava de respostas.

– Ok. – Nami fechou os olhos e respirou profundamente, soltando um suspiro. – Me expliquem o que está acontecendo aqui.

Luffy sentiu-se aliviado e surpreso em como Nami reprimiu sua raiva, mas o medo continuou, pois mesmo que não tivesse lhe dado o que merecia naquele momento, o torceria até a morte em outra oportunidade.

– Nami... – Robin a olhava com preocupação. – Você está bem¿

– Hm... sim, estou ótima.

Robin queria saber o que exatamente havia acontecido com Nami em Dressrosa, mas antes que pudesse perguntar qualquer coisa, Zoro entrou no quarto.

– Será que vocês poderiam vir aqui um minutinho? - Zoro cruzou os olhos com os de Nami. – Você parece melhor.

– Ah, sim. – Nami ficou intrigada com o tom leve de preocupação na voz de Zoro, já que normalmente o mesmo, age de forma grosseira e indiferente.

Todos saíram do quarto e foram para fora a pedido de Zoro.


***


– Oh meu deus...
– Disseram em uníssom.

Nami obviamente era a mais surpresa, pois até então, não fazia ideia da dimensão do problema que Luffy os tinha envolvido.

Não havia mais para onde correr, nem mesmo a navegadora poderia resolver aquilo, eles literalmente estavam na borda da boca de um precipício marítimo.

– Nami, nos dê as ordens. – Zoro cruzou os braços, sem parecer realmente entender o quão devastador aquilo era.

– Ordens? - Nami sorriu de canto aflita, sem desviar os olhos do que estava a sua frente... ela não conseguia pensar em nada que pudesse os tirar de lá, já que era certamente impossível reverter aquilo. – Se segurem e rezem por um milagre.

– Hã? Fazer o q-...

Por fim, o navio começou a cair naquela fenda sem fundo visível. Por instinto, todos se seguraram em algo para não serem arremessados para longe.

– Nóoos preci-samoooos fazeeer algooo. – Nami gritou enquanto se concentrava em se segurar o mais firme possível. – Ou chegaremooos no fundooo desse mar mortos.

– Aaah, que frioo na barriga. Shishishi.

– Calaa a boca Luffy.

Após alguns segundos da queda, parecia não haver mais solução, o bando do Chapeu de palha seria completamente destruído... Mas talvez ainda pudesse acontecer um milagre, pois num mar como aquele, submarinos viriam bem a calhar.

– ROOM

Sunny é tele transportado para fora daquele abismo, parando em um espaço menos turbulento, onde as grandes ondas não conseguiam chegar e os ciclones não transitavam... o bando pôde finalmente respirar aliviado.

E assim Law chega para salvar o dia.


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Notas finais do capítulo

Law chega na parada... agora não será só a Nami desejando matar Luffy e.e
Não tenho data prevista pro terceiro capitulo, mas a ideia já tenho, então não se preocupem u.u



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