Probably Tania (Em Revisão) escrita por freak gigibs, Débora SSilva


Capítulo 36
Amoleci


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal lindo e maravilhoso!
Estou aqui com mais um capítulo, eu peço desculpas para vocês por não ter comprido minha promessa de postar esse capítulo naquela mesma noite, mas eu tive alguns probleminhas pessoais, nada muito grave, mas mesmo assim!
Ontem eu passei o dia escrevendo esse capítulo, vendo se não tinha nenhuma ponta solta e até onde eu me lembro não tem hahaha Mas infelizmente quando eu acabei o capítulo eu o perdi no computador e tive que começar do zero essa manhã, ou seja, acabei agorinha o capítulo! Eu e a Gi esperamos que vocês gostem bastante desse capítulo. O próximo será o Epílogo e depois um extra para deixar vocês felizes hahaha Se eu pudesse escreveria vários extras, mas aí não teria graça para as surpresas que eu guardo para vocês mais para frente!
Enfim, desejo uma ótima leitura para todos.



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Capítulo 36
— Tania Enfon
Amoleci

Após quatro anos de namoro com Kevin eu meio que amoleci um pouco, ok, eu já estava amolecendo antes mesmo de assumir para todo o povo de Miami e um povinho de San Diego que Kevin era meu e de mais ninguém e eu estava livre para voar. Só que não! Depois do que houve um dia antes da festa de Ação de Graças há quatro anos Kevin não descolava de mim.

Vimos Camille, a diabinha morena que um dia vai queimar debaixo da terra e eu vou quebrar sua lápide só para ter certeza que ela vai se revirar no túmulo e que também era colega de classe da faculdade de Kevin e Sol, ficar com mais raiva ainda depois que ficou sabendo que nosso relacionamento continuou mesmo depois do plano quase maligno (vamos falar a verdade, até a Salsicha faz plano mais maligno) de beijar o Kevin e tentar leva-lo para o lado negro não funcionou.

E eu deixei Kevin explicar tudo com detalhes sórdidos de como tinha sido horrível o beijo de Camille e que o meu era muito melhor. De como ele tinha gritado com ela por causar toda essa confusão e fiquei sabendo que ele usou o extintor de incêndio do apartamento do Sol para expulsa-la do apartamento, isso me fez dar boas risadas. Logo depois de fazermos as pazes e ele me beijar até paramos de produzir saliva, o que foi muito estranho por que nunca fiquei tão seca na vida, Kevin subiu em um banco e para a alegria da minha mãe e dos nossos amigos ele declarou que éramos namorados e nada iria impedir de um dia Tania Enfron ser a esposa dele.

Essa declaração também fez a alegria dos meus primos que estavam presentes, o que eram todos exceto Stella. Eles assim poderiam fazer o batizado EnAn, que era basicamente o batizado da família Enfron e Anderson( já que tínhamos os nomes diferentes pela maravilhosa inteligência de minha avó e meu amado avô) com os namorados ou namoradas que decidiam filiar-se a nós, eles teriam que pular da encosta de uma praia em Miami que apelidamos de ‘Encosta do batismo EnAn para prova do amor’, o que eu achava um nome bem grande. Kevin adorou a ideia e pulou da encosta, foi aplaudido por meu pai e depois levado para comer uma pizza no restaurante mais próximo.

— Chegamos – meu pai avisou me despertando das minhas memorias de quatro anos atrás -, vamos para o casamento.

Agora eu me encontrava em San Diego para a cerimonia e festa do casamento de Stella e David, eu iria ser uma das madrinhas de casamento e não por primeira opção. Eu não era fã de fazer essas coisas e tudo mais, só que a Stella teve que me chamar com emergência, uma das suas melhores amigas não poderia participar da cerimonio por que estudava na Inglaterra e iria ficar faltando uma madrinha. Fui chamada para ajeitar o vestido e treinar a entrada com um cara lindo de morrer que era tão alto quanto o Kevin.

— Finalmente, estava louca para esticar as pernas – declarei saindo do carro e balançando as pernas.

— Que pernas? – escutei uma vozinha fina e conhecida falar atrás de mim.

— Olha quem fala – e ri indo abraçar Diana, irmã do Kevin e uma menina que se tornou minha amiga após uns cinco minutos de conversa quando nos conhecemos há três verões.  Ela era um pouco tímida, mas sabia como enfrentar as pessoas e falar o que queria e era um pouco só mais alta que eu, o que era um grande alivio para os meus bracinhos curtos estilo Barney quando a abraçava.

— Tá tudo bem com você? – ela me perguntou em meio ao abraço.

— Contanto que seu irmão não me faça passar vergonha nessa festa, vou seguir minha vida com bastante paz. – expliquei depois que me afastei dela e começamos a andar em direção a entrada da igreja acompanhadas dos meus pais e do namorado de Diana, Jake, a quem eu dei um leve aceno de cabeça.

— Então você está completamente ferrada – Diana disse com um verdadeiro pesar, e eu certamente sabia que ela estava correta, estive ferrada desde que entrei na pizzaria no fatídico dia do meu castigo em San Diego.

— Ei, vocês chegaram – Amélia, uma das amigas de Stella disse com alivio quando me mirou, com a cabeça em direção para o chão para poder me enxergar.

Me deem santa paciência! Ô povinho de San Diego para ser alto e ter que virar a cabeça para baixo para me mirar, isso já tá passando dos limites. Amélia sorriu para mim e me puxou para dentro da igreja onde aconteceria a cerimonia. Fomos até os fundos onde Stella estava de pé séria vestida de BRANCO.

— Meu irmão, que dia histórico – falei chamando a atenção de Stella que revirou os olhos para mim – Não revire os olhos mocinha – falei entre risos - Você, minha dark rainha do vodu vestida de branco? Parece até mentira!

— Eu sei, sou muito nova para casar – ela disse com um sorriso de escarnio.

— Na verdade nem tanto sua velha, se fosse à época dos nossos avôs iriam dizer que você não tinha nem como ter filhos por que já estava velha – parei para meu momento de reflexão antes de me dirigir a ela, que já estava rindo, para abraça-la.

— NEM PENSEM NISSO – Amélia gritou nos impedindo de nos abraçar – O modelo do vestido de Stella foi muito difícil de desenhar e construir e vocês não vão se abraçar até que meu lindo noivo tenha tirado TODAS e eu disse TODAS as fotos da noite. – ela falou com fúria nos olhos.

Eu parei para observar Stella, em nossa família sempre a zoavamos de que ela parecia uma modelo que arrancou as costelas, ela sempre teve a cinturinha perfeita e o maior corpão.  Então o vestido dela ficou como deveria ficar em uma princesa. Seu vestido era de duas alças com um decote em V na parte da frente e atrás perolado, no quadril no lado esquerdo havia um tipo de enfeite que lembrava a um desenho de floco de neve, ele também sendo perolado, que prendia o vestido e o deixava rodado e aperto da parte de baixo ao contrario da parte de cima que era justa em seu corpo.

— É lindo mesmo – falei e o brilho nos olhos de Amélia e de Stella aumentaram – Relaxem vocês duas, estão me assustando com esses olhos.

— Tudo bem, parei! – Amélia disse feliz e olhou para Stella – Vou ir para fora junto com a Tania e assim você tem um momento para respirar.

— Achei que sempre fossem usadas mais de três madrinhas – eu disse sendo empurrada para longe pela Amélia.

— Continuo sendo vida louca, Tania – Stella piscou para mim antes de ficar fora de vista.

 - Eu só vou verificar se o Carter já deixou as câmeras com o pessoal dele e depois eu volto para cá, ok? – ela me perguntou e eu assenti.

Eu escutei um leve gritinho no outro canto da igreja e vi uma menina morena e alta ser levantada no colo por um garoto de cabelos negros mais alto que ela. Ele tinha um sorriso incrível e eu vi Amélia chegar até lá e dar um beijo no rosto do garoto que estava de frente para esse casal com uma câmera tirando algumas fotos.

— Garota sortuda – sussurrei observando o casal rindo.

— Não é a namorada dele – ouvi uma voz rouca a minha esquerda e dei um pulo colocando as minhas mãos em punhos na frente do meu corpo.

— Quer me dar um susto, Max? – falei bufando e abaixando os punhos para o cara que seria padrinho da minha prima ao meu lado – Com essa voz toda sedutora chegando de fininho, saiba que eu infelizmente sou comprometida, mas se você quiser lutar por mim fique completamente à vontade. – deixe claro com um piscar de olhos belíssimo.

— Pode deixar – Max disse com uma risada e continuou a ajeitar os botões do punho de seu terno.

— Pode deixar o quê? – escutei a voz reconhecível de Kevin.

— Max disse que vai lutar contra você pela minha mão – eu acusei Max para a minha diversão, mas Max olhou para mim sorrindo e negando com a cabeça para Kevin.

— Toma cuidado, hein – Kevin disse me roubando um beijo nos lábios.

— O mesmo – falei revirando os olhos e voltando a encarar Max – Mas explica aí, como você sabe que eles não são namorados? – perguntei à Max enquanto Kevin me abraçava pela cintura.

— Por que aquele ali – ele apontou para o menino sorridente – é o meu irmão e aquela morena é minha – ele falou com um sorriso de canto. Ele não havia especificado o que a menina era exatamente dele, apenas tinha dito com um excesso de carinho que aquela menina pertencia a ele. Bufei e me soltei de Kevin.

— Vocês – apontei de um para o outro -, garotos da Califórnia são muito possessivos... – eles apenas sorrirão para mim com diversão –... e muito altos, seus nojentos!

A cerimonia foi m pouco demorada, depois que as damas entraram eu não achei mais a namorada do Max, que descobri se chamar Blair, no meio do povo da igreja. Mas achei meus primos que acenaram para mim loucamente e depois localizei Kevin que conversava com o pai e a irmã, ele se virou para mim no mesmo instante que eu estava o encarando, ele piscou um olho e sorriu para mim.

Stella entrou na igreja acompanhada de meu tio Jorge, eu vi os olhos de David brilharem quando finalmente viu Stella dando um sorriso para ele.  Eu não conseguia imaginar o tamanho da alegria daqueles dois. Mais tarde quando o pastor os declarou marido e mulher eles se abraçaram com tudo e se beijaram com vontade, eu escutei o choro de Amélia atrás de mim e o que eu achei ser de emoção na verdade era de desgosto.

— Eles amaçaram o vestido – ela chorou enquanto assistia Stella continuar a amassar sua obra-prima.

Eu ri de sua tristeza ao mesmo tempo que aplaudia a felicidade de minha prima.

(...)

— Obrigado por mais um ano vocês estarem presentes aqui comemorando mais um ano da minha vida – minha mãe anunciou fazendo um brinde na festa.

Todos comemoraram com alegria enquanto eu ri da declaração de todos os anos que acontecia em minha casa. O aniversario da minha mãe ocorreu uns dias depois da festa de casamento de Stella e David, mas mesmo assim eles compareceram para comemorar.

 Direcionei-me para o jardim da casa onde pude respirar o ar fresco da noite. Eu já estava cursando meu segundo ano de psicologia e o Kevin continuava me zoando de que eu tinha que me tratar antes de tratar os outros, e eu simplesmente ficava de mau humor toda vez.  E toda vez ele me impressionava com o que fazia para se desculpar.

— Tania – Meg apareceu por trás de mim -, a Sasha e o Jay querem contar algo para gente, vem logo – ela disse seguindo para os dois sofás antigos que estavam no meu jardim junto com vários enfeites e uma mesa repleta de comida.

— Eles querem me dizer que o Jay cansou de sentir cheiro de salsicha enlatada? – perguntei tomando um gole da minha bebida.

— Para de graça e vem logo, pinscher – Perseu passou por mim bagunçando meus cabelos enquanto sua esposa ria de mim.

Sim, esposa dele. Perseu decidiu se casar com Melissa assim que ela completou seus 18 anos e já havia ingressado na faculdade de estudos literários junto com a Salsicha, por incrível que pareça as duas eram boas no que faziam, tinham até um blog que já estava rendendo dinheiro. Enfim, o casório deles tinha rolado no meio de um show de rock na praia, o Perseu conseguiu convencer o pastor de casa-los no meio do show, fomos todos arrastados para o centro dessa loucura onde eles foram declarados marido e mulher e deram à louca e sumiram no meio da multidão nos deixando sozinhos, junto com os pais da Melissa que ficaram hiper-empolgados com o show de rock que parecia ser uma banda do tempo deles.

— O que está havendo? – perguntei para o casal que agora moravam juntos na casa que pertencia aos pais de Jay e Perseu, mas já que agora Perseu havia se mudado só sobrava o casal mais salsististico do planeta.

— É, o que aconteceu com a Sá – Kevin e Sol, e Lua olhou com alegria por trás de Sol, perguntaram se juntando a mim ao redor do sofá.

— Hey, você já voltaram – falei indo em direção ao Sol e a Lua.

— Voltamos ontem à noite – Lua disse me encarando.

Lua agora se comunicava melhor com seu pai que morava na Holanda, ela o visitava pelo menos uma vez no ano e dessa vez o pai dela iria conhecer seu noivo, Sam Monroe, o medico residente, atualmente, junto com Kevin claro!

— Mas vamos logo à novidade que até eu estou curioso – Derek disse encarando a irmã gêmea com uma câmera ligada nas mãos eu não sei o por quê.

— Ouviram o ruivinho – falei com sarcasmo.

— Bom, você são nossos melhores amigos...

— Não - eu disse dando de ombros e todos se viraram para mim – Quê? Não sou melhor amiga da Salsicha.

—...ou quase isso – Jay continuou da onde eu o interrompi – Mas somos um família com toda certeza! E queríamos dizer em primeira mão para vocês que... – ele se interrompeu e olhou para Sasha que estava sorridente até demais para o meu gosto.

— Eu estou gravida – Sasha falou deixando todos caladinhos e assustados.

— Misericórdia – falei caindo para trás e fazendo Kevin dar um pulo para me segurar.

— Parabéns – todos disseram juntos enquanto Kevin ainda me encarava.

— Está tudo bem?  - ele me perguntou preocupado, ele me ajudou a levantar e eu andei em direção a Sasha.

— Que foi? – ela me perguntou abraçada a Jay.

Eu afastei Jay dela que se manteve em alertar caso em fosse ao ataque contra o amor da vida dele, mas eu a puxei para um abraça ao qual ela entendeu o que eu queria dizer. Sabe, no fundo eu e Sasha éramos parecidas, temos cara de machonas, porém lutamos por quem amávamos de todo o coração e mesmo implicando eu havia reparado à algum tempo que ela gostava de verdade do Jay.

— Eu só espero que esse lindo bebê não vá nascer com cara de salsicha – eu disse rindo quando me afastei um pouco e fazendo até mesmo Sasha rir. Acho que ela ainda estava no coma de felicidade – Mas eu seu que ele ou ela vai ser bem amado.

— Valeu, Nia – Jay disse dando um beijo em minha testa e depois se virando para beijar a Salsicha.

— Agora é minha vez bando de noivos e casados – Kevin disse apontando para o pessoal ao nosso redor, já que Derek e Meg estavam noivos – ou futuros pais – ele riu para o pessoal e eu o encarei confusa.

Ele respirou fundo, Lua tirou da bolsa dela um livro e entregou para Kevin, ele me olhou e me entregou.

— Abre o livro – Kevin mandou após eu passar as mãos pela capa azulada que tinha o desenhado da metade do rosto um pouco arredondado de uma garota com sorriso delicado.

Abri o livro depois de direcionar meu olhar interrogativo a ele. Na segundo página eu li:

Para Adriana, Diana e Tania.

— Sua mãe? – perguntei não querendo aceitar a emoção que me causava ele ter dedicado um livro a mim e a honra que senti em ter o nome ao lado de mulheres que eram muito importantes na vida de Kevin.

— Vá para a parte dos agradecimentos – ele mandou e escutei uma risadinha ao nosso redor. Virei o rosto e encontrei Derek com uma câmera apontada em minha direção

— Por que o Derek tem uma câmera apontada para mim? – perguntei estreitando os olhos na direção de Kevin.

— Apenas abra nos agradecimentos – ele falou cruzando os braços.

Algum tempo atrás eu terei fala um não bem grande e alto, teria jogado o livro de volta para ele e dado às costas. Mas hoje não! Atualmente eu queria saber o que me aguardava, queria saber o que o Kevin teria em mente para tentar me agradar, gostaria de saber todas as ideias que ele tinha naquela cabecinha bonita para mim. Eu queria mais que muita coisa na minha vida.

Depois de quatro anos namorando Kevin você muda um pouco seus argumentos, porém continua se fingindo de durona só para saber o que ele fará em seguida, qual seu novo plano para conquista ou apenas para deixa-lo um pouco irritado. Graças a Deus por ele não ler mentes, se não eu estava bem ferrada nas mãos de Kevin.

Fui para o final do livro em direção aos agradecimentos e achei:

Agradeço a todos que fazem parte da minha vida em geral, todos são importantes sem desmerecer nem um nem outro. Mas agradeço principalmente a minha irmã, foi nela que me inspirei para escrever esse livro e mostrar para ela como mulheres com dislexia são especiais e às vezes mais especiais que o normal. Aos meus pais que se esforçam para eu estar onde estou, minha mãe que faleceu, mas sempre incentivou coisas loucas como um medico escritor de romance e meu pai que batalhou contra tudo e todos para fazer o bem para sua família.

Minha editora Angélica que contribuiu para a publicação do livro, Reed que fez essa capa a qual vocês se apaixonaram, George pelo magnifico trabalho na divulgação do livro feito por esse nobre homem.

Mas em especial eu dedico esse livro a mulher que me forçou a publica-lo com o nome ‘’Gato Antônio’’ e o melhor é que é a mesma mulher com quem pretendo me casar e viver para o resto da vida dando a liberdade que ela necessita, é sério, ela vai ter seu emprego e se sustentar. Quando precisar viajar para o lugar quer for ela vai, vai sair com os amigos quando bem entender. Mas eu sinto muito informar que vai ser obrigada a aguentar meu amor. E sinto lhe informar também que vai se casar sim comigo, foi o trato e eu cumpri, será que você me aguenta?

Fechei o livro e senti meu rosto começando a esquentar, pela primeira vez eu chorava de alegria e eu nunca achei que iria parecer tão patética em frente às pessoas que eu amava. Mas por incrível que pareça Kevin me abraçou e eu sabia que era para a minha cara de machona não diminuir em frente aquelas pessoas. Eu passei meus braços por seus ombros e escondi meu rosto em seu peito.

— Vou te aguentar, seu imbecil! – falei alto e escutei a comemoração e senti a risada de Kevin retumbar em seu peito.

— Eu também te amo, muito – ele disse beijando o topo de minha cabeça.

— Afinal, ela aceitou ou não? – Derek perguntou confuso e eu ri.

— Infelizmente aceitei sim – eu confirmei limpando o rosto e me virando para meus amigos com as mãos de Kevin envolvendo minha cintura.

— Que comoção é essa? – minha mãe perguntou saindo de casa e se encaminhando em nossa direção acompanhada do meu pai e de todos os meus primos, inclusive David que era agora oficialmente parte da família.

— Deixa eu adivinhar – disse Kate, minha prima que carregava seu irmão mais novo no colo, Dennis Jonathan, mais conhecido como DJ -, Tania foi pedida em casamento.

Ela falou e todos riram, parecia que eu estava destinada a ser uma anã de jardim e viver abandonada, triste e sozinha, recebendo xixi de cachorro, ou de qualquer outra coisa, na cara como um mero enfeite de...jardim. Ok, eu nunca vou ter um enfeite de jardim na minha vida!

— É isso mesmo – falei me virando totalmente na direção deles e cruzando os braços -, eu fui pedida em casamento e aceitei.

Enquanto eu escutei o gritinho feliz da minha mão e as varias batidas de palmas dela, eu vi minhas primas abrirem a boca com surpresa, David e meu pai caírem na risada e meus dois primos cuspirem suas bebidas no chão.

— Nem pensar – Nollan disse e veio em minha direção acompanhado de Evan.

— Não vamos perder mais uma prima – Evan completou e os dois, um de cada lado, me levantou pelo braço e foram em direção à saída da casa.

— Pago 50 dólares para cada um se deixarem ela  no lugar em que estava.

Eles me devolveram até onde Kevin estava e eu fiquei abismada com sua traição descarada.

— Seus ingratos infelizes – falei chutando a canela de cada um -, tem sorte que só foi a canela.

— Dinheiro é dinheiro, meu amor – Evan disse pulando em uma perna só e segurando a outra.

— Sortudo – David começou a falar -, eles conseguiram no todo me arrancar 200 dólares pela Stella.

— Não brinca? – Stella falou indignada e foi em direção aos meus dois primos e deu um chute na canela boa deles – Vocês nem dividiram comigo, imbecis!

— Ah, qual é, Stella? – Nollan reclamou agora caído no chão e segurando as duas pernas contra o peito tentando desviar dos outros chutes de Stella.

— É isso aí, Stella – eu disse indo também adicionar mais uns chutes nos ingratos quando Kevin me humilhou me pegando no colo e me colocando debaixo do braço como se eu fosse um simples travesseiro fofinho – Me põem no chão, panaca.

— Fica calminha aí – ele disse só me colocando no chão novamente quando entramos dentro da minha casa – Eu ainda tenho algo para te entregar.

Ele se ajoelhou á minha frente e abriu uma pequena caixa quadrada azul aveludada em minha direção e eu pude ter a visão de um dos anéis mais delicados que eu já tinha visto, pelo menos pessoalmente.  Ele era prateado com o formato de dois corações no meio segurando uma pedrinha esverdeada.

— Seu bobão! – falei rindo e deixando ele encaixar o anel em meu dedo anular da mão direita, onde parecia que eles estava esperando ansiosamente por esse anel. E para falar a verdade eu reparei que estava ansiosa também quando o anel se encaixou perfeitamente e eu suspirei com satisfação.


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Notas finais do capítulo

Um super beijo no oração para vocês, espero que deixem seus comentários para eu saber a opinião de vocês para com o capítulo!



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