Só Por Uma Noite escrita por Rhiannon


Capítulo 12
Like A Virgin


Notas iniciais do capítulo

Hey lindezas. Esse cap tá meio dark :v mas eu gostei dele. Nos vemos amanhã? *eu tentando fazer com que vcs comentem*



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É normal para semideuses ter pesadelos, sendo eles com um significado ou não. Mais normal ainda é acordar no meio da noite por culpa de um deles e depois não conseguir pregar os olhos novamente.

Monstros, deuses, semideuses, todos invadiam os sonhos de Nico di Angelo, os transformando em pesadelos. Os sorrisos eram transformados em expressões de horror; o andar calmo e despreocupado era substituído pela correria decisiva; o olhar singelo e obtuso era transformado em atento e apavorado; o toque delicado de uma flor era, na verdade, uma garra de um monstro. Apesar de saber que já havia lutado com seres piores do que este, Nico correu. Correu tanto que chegou a pensar que iria morrer de cansaço antes de conseguir achar um lugar seguro, apesar de ser apenas um sonho – bem real, alias.

Mas, para sua felicidade, conseguiu abrir os olhos após ter tropeçado em uma raiz de uma árvore qualquer no meio da correria. Clichê, mas apavorante. Imagine-se correndo de algum tipo de esqueleto gigante, as garras arranhando sua carne, você vê sua perna sendo dilacerada aos poucos e não pode fazer nada. Você grita e tudo o que ouve de volta é o rugido semelhante a uma risada do monstro. Você vê o sangue espesso e vermelho escorrendo, sente o cheiro o medo, mas tudo o que consegue fazer é gritar. Gritar por sua vida. Gritar por ajuda, tanto faz. Você apenas grita. Grita porque é tudo o que pode fazer, além de se debater inutilmente.

Agora, tudo o que enxergava era a solidão escura do chalé 13. O escuro nunca foi um problema para ele, na verdade sempre foi seu companheiro, ainda mais por ter essa ligação por ser filho de Hades, mas mesmo assim, gritou. Não foi exatamente o grito mais másculo, nem foi muito alto. Sua garganta estava seca e a voz, rouca. Parecia que havia ingerido algo que o deixou esquisito, porque sentia vontade de vomitar, mesmo que não colocasse nada no estômago há horas.

Nico se remexia na cama, inquieto, murmurando coisas sem sentido. O cabelo estava grudado em sua testa devido ao suor frio. O fantasma de seu grito ainda era emitido em seus ouvidos.

E, antes mesmo que um pensamento concreto pudesse passar em sua mente, a porta do chalé foi aberta.

Nos minutos em que se passaram, Nico não perguntou porque Percy estava na frente do seu chalé a essa hora da manhã, não o questionou sobre simplesmente entrar ali sem perguntar nada, apenas o abraçar, ato que Nico agradeceu sem palavras.

Se fosse qualquer outra pessoa, Nico teria se afastado do toque. Mas era Percy. Não havia motivos para tal coisa.

Eu passei por maus momentos

Não sei como sobrevivi

Não sabia quão perdida eu estava

Até que encontrei você


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