Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 43
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

O capítulo é curto e o evento não terminou ainda. Essa temporada em Londres vai ser a parte mais difícil de escrever, pois eu não conheço muitos costumes para esses tipos de situação. Portanto já peço desculpas se não consigo postar frequêntemente. Prometo compensar quando eles saírem de Londres.



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“Bom dia milorde.” Disse o mordomo.

“Uma ótima manhã a você Schwab.” O mestre sorriu. “Algo novo?”

“Aqui está o jornal senhor. Pode ler e decidir por si mesmo.” O criado estendeu o jornal com um pequeno sorriso. “Já dei uma olhada em algumas notícias, se o senhor se importa.”

“Mesmo que eu me importe. Que impertinência! Foi isso que seu pai te ensinou? Os servos devem ler depois que eu li.”

“Tudo que faço aprendi com meu pai.” O jovem manteve o sorriso.

“Aquele velho… Quando o ver novamente vou tirar-lo da minha proteção e terá que trabalhar até morrer.”

“O senhor não faria isso.”

“E você. O que fará se o demitir? Vai agir assim? Com seu próximo empregador?”

“Se tem uma coisa que meu pai ensinou bem é que outros empregadores são diferentes.”

“Ao menos isso. Ha!” Puxou o casaco do jovem mordomo. “Ainda bem que tem uma língua afiada. Gosto disso nos meus servos. Apenas faça seu serviço bem feito. Pequeno atrevido… parecia que foi ontem que te vi correndo nos estábulos. Estou realmente ficando velho.”

“O senhor nunca fica velho, milorde.”

“Certo.” Finalmente abriu o seu jornal. O mordomo se retirou. “Onde pensa que vai? Não te mandei embora.” Ele disse levantado os olhos do jornal. “Volte aqui.”

O jovem criado voltou obedientemente.

“Não há nada novo aqui.” O mestre fechou o jornal e bateu na primeira página.

“Tenho certeza que trouxe o jornal de hoje senhor! Além do mais estamos em Londres. Não há como a notícia vim fora de dia.”

“Esqueça. Tudo já aconteceu antes, só que com outros nomes.” Colocou as folhas na mesa. “Tem notícias de minha família.”

“Ouvi que estavam chegando a Londres.”

“Perfeito. Vou me preparar para partir. Irei visita-los.”

“Mas senhor… a essa hora? E se não estiverem?”

“Isso é o mais simples, esperarei. Vamos Schwab, onde está seu espirito de aventura?” O mestre sorriu e se foi para seus quartos se preparar.

~/~

O lacaio abriu a porta e pegou o cartão de seu visitante.

“Eu realmente preciso entregar meu cartão para vir a essa casa?” O visitante sorriu. O lacaio ficou um pouco sem fala, mas naquele momento o mordomo da casa descia as escadas. “Olá Stewart, novo criado?”

“Sim, senhor. Chegou a duas semanas. É um bom rapaz. Não o assuste desde já senhor.”

“Tudo bem. Então, estão todos em casa?”

“Sim, estão tomando desejum. Venha comigo por favor. Senhor x.”

Ele entraram na sala onde os moradores estavam se sentando na mesa.

“Rapazes eu realmente amo esse mordomo! Claro que eu também apreciaria se me informassem quando estão em casa.” Embora foi dito tudo com bom humor, os ocupantes das sala perceberam a repreensão por trás das palavras. E também que ele nem sequer os comprimentou adequadamente.

“Sentimos muito. Mas nós chegamos a pouco tempo e queríamos descansar um pouco antes de começarmos a receber visitas.”

“Sinto muito. Se não sou bem vindo volto em uma hora mais apropriada.” Mesmo que ele disse isso, não esperava ser expulso da casa o que os habitantes aceitariam ele partir.”

“Ora que tolice é essa meu caro conde. Tenho certeza que meus primos não planejam deixar que o senhor parta uma vez que está qui.”

“Talvez meu caro rapaz.” O conde sorriu e denunciou a todos a brincadeira.

Nesse momento uma das moças sentadas a mesa se levantou e foi sorridente em direção a ele. Eles se abraçaram e a moça ganhou um terno beijo na testa.

“Como vai querida?”

“Estou bem tio Harry.” Os olhos verdes brilharam mostrando a sinceridade da moça.

“Semana passada deve ter sido difícil para você.” Ele falou preocupado, ainda segurando os ombros da garota.

“Foi um pouco triste lembrar que faz um ano. É claro que sinto saudades, mas não há nada que possa fazer.”

“Sempre a minha forte menina.” Então mudou sua atenção para os outros da sala. “Hoje parece que acordei e deixei minha educação nos meus quartos. Perdão crianças, como estão.

Darcy, Georgiana, coronel…”

“Estamos bem vossa senhoria.” Disse o coronel bem humorado.

O conde então foi em direção a mesa. Todos os que estavam sentados se levantaram. Com os rapazes o conde trocou apertos de mãos e tapinhas nas costas e beijou Georgiana na testa, como havia feito com Anne.

A conversa que se seguiu fluiu agradavelmente. Com as piadas e conversas bem humoradas dos coronel e o conde.

“Dentro de dois dias, melhor ainda essa noite quero que todos vocês venham para o jantar. Minha governanta vai preparar o favorito de vocês.” E antes mesmo que todos pudessem responder ele estava partindo.

~/~

Todos os primos subiram as escadas da grande mansão do conde. Havia algum tempo que o coronel não vinha nesse lugar. Desde que ele tinha voltado para a Inglaterra, geralmente era o conde quem visitava sua família.

“Você acha que esse lugar mudou no ano passado?” Ele perguntou.

“Só sei que está diferente de quando eu fui para a América.”

“Vocês conhecem o conde, sempre inovando.”

“William, você sabe que o tio Harry não gosta que o chame assim!” Disse Georgiana inocente.

“Senhores.” Um lacaio abriu uma porta onde o conde devia estar. Pelo grito que escutaram suas suposições deveriam estar certas.

“Por que toda essa hesitação? Entre sem toda essa pompa!”

“Tio Harry!” Anne entrou e abraçou ao conde.

“Anne não se passou tanto tempo, os abraços deveria ser usados quando não nos vemos em no minimo vinte e quatro horas.” O conde sorriu docemente e comprimentou os convidados. Agora vamos sentar, meus joelhos doem."


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Notas finais do capítulo

Espero que voltem para a segunda parte



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