Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 41
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Sorry, sorry, sorry! Desculpa pelo atraso. Não tenho desculpas, apenas acho que o universo ama me surprender.



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O sr. Darcy sabia que a possibilidade de encontrar a srta. Elizabeth era muito baixa. Porém não havia problema em tentar.

Andou por um bom tempo, mas acabou a encontrando. Temendo ele logo a chamou.

“Sr. Darcy eu não acho que devemos ficar juntos sozinhos.”

“Mas srta. Bennet eu preciso me explicar por ontem!”

“Tenho certeza sr. Darcy. Que ontem foi apenas um erro de julgamento. Não se preocupe.”

Desde que havia Anne havia retornado a Inglaterra e havia conhecido Elizabeth, ele vinha agindo de forma menos obstinada do que antes. Porque ele não queria sufocar ninguém, mas já havia passado do tempo de mostrar o quão teimoso ele havia se tornado depois de viram o mestre de Pemberly.

“Não srta. Elizabeth.” Ele se colocou em uma postura mais rígida do que de costume e por consequência, mais intimidante. “Minha honra não permitiria que eu a deixasse partir sem ao menos tentar resolver esse mal entendido. Então eu peço para que fique e ouça o que tenho a dizer.” Elizabeth não parecia nenhum pouco feliz. Ela olhava para ele com raiva mal disfarçada, todo o orgulho e arrogância que ela uma vez odiou nesse homem parecia estar concentrada nesse momento. E mesmo que ele não tenha sido mal educado era o tipo da atitude que iria ofender a qualquer pessoas. Mas ao mesmo tempo Elizabeth sentia que se o recusasse algo estaria errado. Então cruzou os braços e disse:

“Como o senhor pretende se explicar sr. Darcy? Eu particularmente preferia nunca mais falar sobre isso.” A forma como ela falou isso foi mais impertinente do que o comum.

“A senhorita poderia se sentar por favor.” Ele apontou para um pequeno banco de madeira. Onde ela logo se sentou. “Obrigado.

Ele respirou fundo e começou a sua história.

“Quando Anne nasceu eu era pequeno, não era um bebê, mas tinha quatro anos. Meus pais diziam que assim que a vi fiquei encantado. E a partir daquele dia tentei passar a maior parte do meu tempo com ela. Nós amávamos estar juntos. E mesmo que ela fosse bem mais nova que eu, não me importava de brincar com ela. Nós revezávamos as brincadeiras que eu queria e as que ela queria.

“Essas preferência levaram todos a uma dedução óbvia. Não havia duvidas que, ao tentar a sorte, um casamento entre nós seria uma parceria vitalicia muito feliz. Eu até admito, que olhando vário casamentos por todos ou lados, o nosso seria realmente feliz. Nos conhecíamos desde sabíamos todos defeitos um do outro e suportávamos isso. Então porque não. Mas os pais de Anne mesmo que fosse um casamento, quase arranjado, eles se amavam muito. e os pais do coronel se casaram simplesmente por amor. Anne queria algo assim.

“Eu estava em uma época, digamos inocente. Comecei a ir a bailes e me apaixonei, como os jovens tolos costuma fazer, pela beleza. Não era Anne. Essa moça recebia minhas atenções com prazer. E mesmo que ela estivesse muito abaixo do meu nível social, não havia importância para mim. Mas eu logo percebi que toda a atenção que eu recebia de todas as moças jovens, era meramente por causa da riqueza e posição da minha família.

“Anne percebeu a minha descoberta e tentou me consolar. Foi nesse dia que nós fizemos um acordo de casamento.”

Elizabeth suspirou. Então era verdade. Ela começou a se levantar, quando a grande e pesada mão do sr. Darcy pousou em seu ombro delicadamente. Ele olhou para ela de tal forma que ela automaticamente sentou. E então ele continuou sua história.

“Ele estavam dançando debaixo da janela onde a governanta de Georgiana tocava um bela melodia. Ambos com dois pés esquerdos, combinavam uma forma de se livrarem deles e então a conversa passou a ser sobre como fugir das moças desesperadas por casamento.

“Eu vou aprender a afasta elas.” Darcy disse regnado.

“Tenho uma ideia! E se nós fizermos um acordo, uma condição sobre nos casarmos. Uma que vai ajudar você e eu?”

“O que você sugere? Vai me afastar das mães casamenteiras e sua filhas mimadas?”

“Vai.”

“Por Deus! Fala então, salva a minha vida!”

“Bem...” Ela ficou um pouco sem graça. “Que tal se nós combinássemos um casamento?”

“Do que você está falando Anne?”

“Nós poderíamos nos casar.”

“Ficou louca!? Acabamos de combinar que não queríamos!”

“Eu sei, mas talvez seja a melhor forma de evitarmos esses problemas.”

“Anne, eu não vou tirar a sua chance de se casar por amor com você quer!”

“Não estaria me tirando nada. Seria amor, uma amor diferente, mas amor de primos também é bom. Só que você não me deixou terminar de explicar. Eu posso falar tudo?”

“Se começou com essa loucura termine, então… vá enfrente.”

“Eu não estou dizendo para nos casarmos assim que eu debutar ou algo parecido, apenas para deixar rumores se espalharem e se quando nós atingirmos certa idade e nenhum de nós estiver disposto a casar com ninguém então ai nos casamos.”

“Quando.”

“Quando formos considerados velhos para o casamento.”

“Solteirões?” Ele sorriu, o plano estava começando a parecer bom. “É uma boa idéia.”

“E foi isso srta. Elizabeth. Não vou me casar com Anne a não ser que eu não ame alguém até que nós sejamos solteirões.” Como dizer essa palavra o incomodava. Se fosse a alguns anos não haveria problemas, mas nos dias de hoje de alguma forma o fazia se sentir solitário.

“Entendo.” Ela disse olhando para os pés.

“Srta. Elizabeth… eu posso pedir seu conselho em algo?” Ele habilmente mudou de assunto, afinal, mesmo tendo sido rejeitado e ficado com o orgulho ferido, ainda sentia uma força desconhecida o puxando para perto dela.

“Bom sr. Darcy eu acho…” Ela podia recusar, ela devia recusar, mas sua mente ou o coração não estava muito racional no momento. Por que uma mulher deveria estar perto do homem que a pediu em casamento, foi rejeitado, sem companhia? “Talvez, se não for algo indelicado eu não me importo em ajudar.”

“Eu queria… saber…” Como ele podia por isso em palavras? “Queria sua ajudar a respeito de minha irmã.”

“Sua irmã?” Elizabeth estava mesmo surpresa. “Como eu poderia se de ajuda?”

“Bom como a srta. tem várias irmãs e é uma dama acredito que seja recomendada para me ajudar.”

“Pode falar sr. Darcy, porém não sei se posso ser útil.”

“Será.” Suspirou. “Minha irmã recentemente começou a ser cortejada. E esse rapaz me disse explicitamente que quer se casar com ela.”

“E o que há de mal nisso?”

“Bom… Eu finalmente tenho ela morando comigo em tempo integral e se ela aceitar ele obviamente ela deve ir morar com o marido. Eu não quero que ela vá, mas se isso a fizer feliz eu não quero impedir. Digo… se ela decidir não ir é mais fácil para mim, no entanto se ela aceitar terei que dar minha benção. Eu preferia não ter que passar por isso. E como a irmão da senhorita está prestes a se casar, talvez saiba como eu devo me portar.”

“Eu não sei bem o que dizer sr. Darcy, não me encontro na mesma situação. Não foi eu quem deu a benção ao casamento. E quero ver minha irmã feliz Independente de sua decisão, seria egoísmo da minha parte não apoia-la.”

“Acredito que esteja certa.” Ele meditou.

“Talvez a melhor decisão seja realmente apoia-la nisso. Verifique se esse seu pretendente a fará feliz e decida a partir desse ponto.”

“Entendo.” Sim, ele via era um decisão simples de se tomar, o problema é que mesmo desejando toda felicidade de Anne ele não conseguia pensar que reagiria bem quando Anne e Richard anunciasse um noivado. Ao menos a fala da srta. Elizabeth o fez se sentir melhor. A sensação de perda que começou a sentir desde que Richard o informou e que estourou quando foi rejeitado, agora, era forte, mas não tanto. “Fico feliz que eu não seja o completo responsável pela benção. Obrigado pela ajuda srta. Elizabeth.”

“Fico feliz sr. Darcy.” Elizabeth olhou para ele e ruborizou. Darcy estava se preparando para se despedir, mas ela tinha mais a falar. “Sr. Darcy. O senhor tem certeza que Anne não espera se casar com o senhor? Ela não ficaria desponada se secasasse com outra.” Pediu com um pouco de esperança.

“Tenho, afinal era dela que eu falava. O coronel está cortejando Anne.” Não percebendo que ela estava em estado de choque continuou. “Amanhã viremos nos despedir antes de partir. Deus te abençoe srta. Elizabeth.”

Deixou para trás uma atordoada e quebrada Elizabeth Bennet.


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Notas finais do capítulo

Eu particularmente achei o sr. Darcy meio tapado para não perceber o que Elizabeth queria dizer perguntando se tudo bem ela amar outra, mas ele é homem então...



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