Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 35
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Aqui mais um capítulo. O coronel ficou em cima do palco muito tempo, agora o holofotes estão sobre nosso casal favorito. Ou como eu gosto de dizer feferido. ;P



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Fitzwilliam passou a noite em claro, conseguindo dormir apenas de madrugada. Tentando absorver a informação.

Tio Harry nunca tinha falado sobre isso e até mesmo seu pai!

Logo cedo ele falou com o coronel. Hoje ele saberia se Anne aceitaria. Mas o casal não podia contar a ninguém qualquer coisa antes de falar com ele.

Para pensar melhor o sr. Darcy foi caminhar assim que comeu, deixando seus companheiro com seus problemas, saiu de Rosings.

Ele não se sentia confortável com isso. Richard e Anne?

Não, ele não achava que o primo fosse errado para a prima, somente não estava pronto para pensar sobre o significado do cortejo. O coronel foi bem especifico; queria casar com ela. Não estava pronto para entregar sua irmã a outro homem.

Ainda se lembrava do sia em que Anne nasceu, apesar que era uma criança pequena. Ela era tão pequenina e delicada, mesmo Georgiana não tinha sido um bebê tão pequeno, que logo qe viu sentiu a necessidade de a proteger. Era o que vinha tentando fazer desde então.

Em pensar que logo a proteção dela não seria sua responsabilidade! Lógico que Anne não estava ficando mais nova, precisava se casar, e vinha recusando muito pretendentes muito bons.

Mas ele sentia que dessa vez seria diferente.

Esses pensamentos o levaram a Georgi. Logo ela teria que debutar. Seria cortejada. E depois casaria. E ficaria somente ele em Pemberly.

Estou sendo deprimente. Devia estar feliz por Richard e Anne.

Sua mente estava tão cheia que por muito pouco ele não trombou com outro caminhante.

“Perdão…” Então ele olhou a pessoa. “Srta. Elizabeth!”

“Como o senhor pode ver.” Ela fez uma reverencia. “Sr. Darcy.”

“Oh, Srta. Elizabeth.” Ele retribuiu. “Eu sinto muito estava perdido em pensamentos.

“Eu também.” Ela sorriu. “Não vou mais incomoda- lo.” Ela se preparou para sair.

“Não senhorita. Não é incomodo algum. Se importaria se eu te acompanhasse?” Ele ofereceu o braço. Mesmo sabendo que ela podia não aceitar. Para sua surpresa apesar de ser relutante, ela aceitou.

“O senhor diz que estava perdido em pensamentos?”

“Eh… Sim. Pensava em algo que importa muito para mim.”

“Hum…Eu estava apreciando a paisagem. É muito bonita.”

“Sim. é muito…” Ele não sabia mais o que dizer. Pense Fitzwilliam! “Apesar da natureza aqui crescer mais selvagem.” Quê!?

“Algo contra deixar as plantas crescerem naturalmente?”

“Não…” Ela havia o entendido errado. “Eu apenas queria comentar que apesar de minha tia manter todos os jardins muito bem podados, aqui seus olhos não alcansam. Assim como seus jardineiros.” Ele sorriu. Para ele um sorriso, para ela um sorriso fantasma.

“Entendi sr. Darcy.” Ela abriu um enorme sorriso. “Não precisa ter medo de mim.”

O coração dele estava palpitante. Era Hora de admitir. Estava se apaixonando pela srta. Elizabeth Bennet.



~/~

Elizabeth estava tendo uma manhã feliz. Havia recebido uma carta de Jane. Ela estava tão feliz que o sr. Bingley tinha voltado a Hertfordshire. Elizabeth tinha certeza que logo eles estariam noivos, mesmo que Jane não falava sobre isso ela sabia que isso já estava na sua cabeça.

Kent até agora tinha sido muito calma e com pouca variação, de acontecimentos e companhia. Charlotte sempre era ótima companheira, mas agora estando casada e com um clero, tinha muito a fazer e pouco tempo a dispor para ficar com a amiga. Elizabeth ficou muito satisfeita em saber que Anne tinha vindo a Rosings com o sr. Darcy e eles haviam trazido o primo divertido o coronel Fitzwilliam, seria divertido conhece- lo melhor.

O homem parecia viver uma eterna piada, seria uma variação muito agradável de todos os rosto que ela vinha vendo na ultima semana.

O sr. Collins nessa manhã estava sendo tão cansativo como de costume, e ela agradeceu novamente que seus pais não a forçaram a aceitar sua proposta de casamento. Porém ela sentia muito por Charlotte, a amiga parecia satisfeita com a situação, porém ser ligada a vida toda a um homem tão tolo era quase uma tragédia para alguém tão inteligente.

Depois de se livrar dos discursos do seu primo Elizabeth foi caminhar pelos parques. Ao redor de Rosings a natureza não parecia natural porém os bosques eram lindos. Embora a primavera começava a chegar e tudo ainda estava um pouco pálido, era maravilhoso ver os pássaros recomeçando suas vidas, o animais voltarem a correm pelo chão e pelas árvores, as plantas e árvores voltando a ficar verdes e criar pequenos botões de flor, esse lugar deveria ficar lindo no auge da primavera.

Ela observava um pequeno esquilo correr de um galho a outo quando viu um tórax masculino vindo em direção a ela e quase bateu nela. Primeiro ele pediu desculpas, mas então quando a viu teve a coragem de soar ofendido. Claro, ela não havia prestado muita atenção ao caminho que ia, mas ele também não e quase havia batido nela!

Ela então tentou sair da companhia dele o mais rápido possível, afinal era o que ambos queriam. Mas para se foi para irritar ela ou se alto torturar o sr. Darcy escolheu acompanhar- la.

Ela estava disposta a ter uma conversa sociável, mas não agradável. Ficou verdadeiramente surpresa ao ver que o sr. Darcy parecia ter um pouco se senso de humor. Talvez essa caminhada não seria totalmente ruim.

“Como esta sua família srta. Elizabeth?” Ele sabia que era um assunto comum, mas não tinha nada melhor em mente. Só esperava que a srta. Elizabeth estivesse disposta a falar sobre a família dela ou guiar a conversa para um outro assunto que a interressasse.

“Muito bem sr. Darcy. Hoje recebi uma carta de Jane. Como o sr. Bingley voltou a Netherfield e com a milicia ainda na região, todos estão bastante animados.” Ela sorriu ao pensar na felicidade da irmã por causa de seu pretendente.

“Bingley voltou a Netherfield?”

“Surpreso, sr. Darcy? Achei que eram amigos.”

“Bem, nós somos.” Como ele iria explicar que não havia falado com o amigo a meses? Não ele não iria falar. Era um péssimo mentiroso, sabia disso, mas não tinha opção, a verdade iria tomar dele toda recém adquirida, cortesia da srta. Elizabeth. “Não recebi muitas cartas dele ultimamente. Ele não é o melhor correspondente. E uma vez que fiquei em Pemberly desde o ano novo não pude vê- lo.” Não foi exatamente uma mentira, talvez ela acreditasse e não buscasse toda verdade. Para sua surpresa ela riu.

“Imagino. Me lembro da srta. Bingley dizendo que o irmão não sabia escrever cartas. Ela disse algo sobre borrar as páginas.”

“Ele realmente não organiza bem suas idéias.” Ele disse sorrindo. “Mas, eu posso dizer que de todo os meus correspondentes, ele é um dos que mais me agrada ler.” Ele ficou então sério e pensativo, como se falasse para si mesmo. “Apesar de ter frases riscadas, suas cartas são mais sinceras que de muitas pessoas que dizem ser meus amigos.” Ele podia se lembrar de muitas pessoas que, só mantinham contato com ele, por causa da sua riqueza e parentela.

“A civilidade te aborrece sr. Darcy?” Ela ficou feliz em ver que ele defendia o amigo que não estava presente. Mas não podia deixar de notar o tom do sr. Darcy falando sobre amizades falsas, e resolver obter uma melhor explicação da forma que ela sabia usar melhor, provocando.

“Como? Não… é apenas que… Não vou incomoda- la com minha melancolia.”

“Ora sr. Darcy, uma vez que já começamos a trocar confidências, por que não terminar. Antes o sr. Nunca foi relutante em me dizer sua opinião.”

Antes eu a ofendi com minhas opiniões, de alguma forma. “É apenas o fato de vivermos em um mundo superficial. Onde aqueles que se dizem seus amigos, estão prontos a te abandonar no primeiro problema. É extremamente difícil encontrar pessoas sinceras. Sua família e poucos amigos são de confiança, por vezes, até nossa família nos trai.”

“O senhor tem uma sinceridade amarga, senhor.” Ela tentou gracejar. Ela não havia sentido aquilo em toda a sua vida, ao menos não de forma tão profunda. Mas era provável que o sr. Darcy passasse por isso com frequência era um homem rico e solteiro, muitos deviam busca- lo olhando para a possibilidade de unir famílias.

“Não. Apenas sofri algumas experiência tristes.” Ele sorriu. “Acredito que estou acabando com a sua manhã agradável. Que tal, um assunto mais agradável. Que tal livros.”

“Ora, sr. Darcy, me parece que é um assunto persistente em sua mente. Me lembro do senhor tentar esse mesmo tópico uma vez.” Se olhos brilharam de humor.

“A senhorita parece se lembrar bem de várias de nossas conversas.” Com isso a moça corou. “Perdão, não queria constrange- la. A influência dos meus primo para ser forte em mim, mesmo a distância.” As suas últimas palavras foram ditas num sussurro, mas sua companheira ouviu.

“Não se preocupe sr. Darcy, não foi nada.” A verdade é que era muito surpreendente. Quando foi que ela havia visto o sr. Darcy assim tão agradável? Nunca. “Porém, me diga. Como é sua relação com seu primo o coronel? Gostaria de entende- lo melhor”

“Fitzwilliam? Crescemos juntos.” Uma coisa chamada ciúme picou o sr. Darcy

“Então toda provocação ontem?” Ela sorriu, mostrando os dentes.

“Uma atitude comum dele.” Seu rosto se contorceu em uma pequena carranca.

“Ele parece ser um grande piadista.” Ela não podia estar sorrindo pensando no seu primo, podia?

“O mais terrível de toda Inglaterra.” Falou bruscamente. “Tenho pena da mulher que se tornar sua esposa.”

“Talvez, sr. Darcy ela goste. E tenha capacidade de suportar o temperamento dele.” Disse perplexa. Ela não entendia como o humor do sr. Darcy havia mudado tão depressa.

“Então é uma sorte que ele deve se casar com alguma herdeira com um grande dote. Ela será capaz de suporta- lo.” Sua visão ficou vermelha imaginando seu primo a pedindo em casamento e ela aceitando, e sua boca tomou rumo próprio.

“Está dizendo que mulheres com pouco dinheiro não tem força de carates, sr. Darcy!?” Ela não tinha que ouvir esse desaforo.

“Não eu apenas…” Como ela tinha interpretado suas palavras de forma errada? Ele só queria avisar para não se apaixonar por seu primo. Até porque ele estava em busca de Anne. “Quis dizer...”

“O quê, sr Darcy!?” Se olhares matassem as fúria nos olhos de Elizabeth teria feito isso nesse momento.

“Eu…” Oh, meu Deus onde me meti? Era melhor pensar rápido, ou ele perderia qualquer boa opinião que Elizabeth podia ter dele naquele exato momento. “Eu… eu sinto muito senhorita. Não era minha intenção ofender, jamais. Eu… apenas tive uma noite conturbada e minha manhã está cheia dos mesmos pensamentos da noite.” Ela pareceu esfriar. Não completamente, mas esperava o resto de sua resposta.

“Prossiga senhor, Darcy.” Ele podia ver as barra da saia dela mexendo, enquanto seu pezinho batia no chão.

Como ele podia explicar?

“Ontem eu recebi a informação de que alguém pretendia se casar com minha irmã. Embora ela já rejeitou vários pretendentes, eu sinto que esse ele vai aceitar. E o pior é que ele recebeu a permissão dos parpais guardiões dela pra isso, e não há nada que eu possa fazer para impedir.” Pronto havia dito. Agora era só esperar que ela tivesse piedade de dele e não o odiasse eternamente.

Elizabeth, estava um pouco confusa, até onde sabia a irmã do senhor Darcy não havia debutado para ter pretendente. Mas o sr. Darcy parecia tão impotente e desolado, sem contar, que, sabia que ele não era mentiroso, a verdade é que era muito sincero.

Ela então se lembrou do seu pai falando que um irmão amoroso nunca se sente completamente entusiasmado em perder uma irmã para outro homem. Eles são felizes de as ver feliz, mas triste por elas partirem para começar uma nova vida com outra pessoa.

“Eu sinto muito se meu péssimo humor te afetou.” Ele parecia mais desolado.

Ela então, coloco uma mão no braço dele ternamente e disse:

“O senhor tem uma ótima razão.” Ela sorriu. “Essa preocupação só mostra que o senhor é um ótimo irmão. É uma ótima qualidade.”

Ele ficou tão feliz ao ouvir essas palavras que apenas balançou a cabeça e olhou para ela durante um tempo. Ela se sentiu um desconforto, agradável e corou. Para tentar desvia a tensão. Ela tentou falar.

“Os livros sr. Darcy. A verdade é que eu tenho um gosto variado. Poesia, romance, instrutivos…”

Agradecido pela mudança de tema o sr. Darcy os conduziu de volta a Hunsford. A conversa foi muito agradável entre os dois o restante do caminho.


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Notas finais do capítulo

:D



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