Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 34
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Sinto muitíssimo pela demora. Meu computador pifou e não pude escrever. Até tentei no celular. Mas já tentou digitar lá?
É horrível, demora muito para entender o que foi escrito e nem sempre reconhece que foi digitado.
Mas você pode falar e o programa escreve! Escreve sim, tudo errado!!!
Mas... agora estou de volta. Vou tentar compensar escrevendo o próximo mais rápido. Vou tentar é a palavra chave, hein! : D



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“Nunca estive mais sério em toda minha vida.” Darcy sabia que ele estava falando a sério, o coronel brincalhão era capaz disso. Então ele manteve a calma.

“Se fala sério, então me responda: quais são suas intenções?”

“Ora Darcy agora é você que está brincado comigo!” Richard falou exasperado. “Quais seriam as minha intenções por Deus!?”

“Apenas responda.” Ele não mudou o semblante, mantendo a calma gélida.

“É óbvio que meu interesse é casamento!”

“Você não está atrás do dinheiro de Anne está?”

“Está questionando a minha honra?” O coronel estava vermelho de raiva, enquanto o outro cavalheiro mal parecia afetado com a conversa, o único sinal era que sua mandíbula estava um pouco apertada e, se o coronel olhasse com mais cuidado veria que a taça nas mãos do primo estavam em sério riso de quebrar.

“Estou apenas fazendo o meu dever como irmão mais velho.”

“Te garanto Darcy, amo Sofie como não amei qualquer outra mulher.”

“Ama?” Ao receber uma nova confirmação, resolveu por fazer um nova pergunta. “E a quanto tempo?”

“Bem…”Limpou a garganta desconfortável. “Conforme ela foi se tornando uma jovem senhora...” Então, de forma nada insperada, o coronel se viu sendo esmagado contra a paredes biblioteca, alguns livros caíram das prateleiras.

“Você?... Enquanto Anne crescia! Você?...” A fúria no seu olhar lhe deu uma idéia do que Wickham deve ter sentido, quando atacado por seu nobre primo. Richard sabia que Fitzwilliam Darcy não era um homem que costumava usar força física ou agredir alguém. Porém, quando se tratavam de algum perigo para sua família, Darcy podia virar um verdadeiro dragão para enfrentar a ameaça. E o coronel sabia… ele merecia um pouco daquilo. “Como você podê!? Ela crescendo e você!?...” Ele estava furioso, havia confiado no primo, deixou ele estar perto da Anne, quando ela ignorava boa parte do decoro e, todo esse tempo, o primo havia olhado para ela com… “Como você foi capaz de se aproveitar da inocência dela dessa forma!? Todo esse tempo olhando para ela com luxuria como…”

“Chega Darcy!” O coronel usou seu conhecimento militar, para se livrar do aperto que seu primo passou a manter em seu pescoço, durante seu discurso. “Não vou deixar você insultar meu caráter de tal forma!” Então Darcy estava preso no sofá. “Eu amo sua prima, penso nela da forma mais honrosa. Eu não sou Wickham.” Ele soltou o primo que já estava se acalmando. “A verdade é eu apenas sinto muito, por não ter contado antes. Mas eu sempre estive guardando esse segredo por muito tempo.” Ele riu, sem qualquer vestígio de humor. “O que você acha que senti ao descobrir que estava me tornando apaixonado por alguém que, além de pensar que era muito nova, até aquele instante havia considerado como uma prima? E tentar usar os anos para esquece- la e no final só ter um sentimento mais forte ainda?”

“Perdão Fitzwilliam.” Darcy disse agora um pouco envergonhado de seu comportamento. “Só de pensar em Anne… Eu sei que ela já foi cortejada por muitos homens. Tanto aqui, quanto na América... No entanto nunca foi oficial e… só de pensar.” Ele realmente parecia abalado.

“Não deve ser fácil para você.” Concluiu o coronel com um sorriso. “Em pensar que o poderoso Sr. Darcy de Pemberly é capaz de tais sentimento!” Então Darcy deu sorriso fantasma. Ele ía tomar mais um gole do seu conhaque, porém dessa, vez esperou o primo falar. “Não é com se você devesse se preocupar tanto com Sofie. Eu já tenho a permissão de seu tio e do conde.” Podia não ter nada na boca agora e não estar tossindo, mas internamente o sr. Darcy tinha a sensação de ter engasgado novamente.

“Como? Ele sussurrou pasmo.



“Era o dia da despedida oficial da família Stevens da Inglaterra. Amigos e familiares estavam reunidos na casa do conde, incluindo a família Fitzwilliam. Richard Fitzwilliam tentava parecer animado, mas ninguém estava se sentido assim, principalmente três pessoas: ele, o conde e seu primo.

Richard olhou para Sofie, e suspirou. A garota tão animada, havia acabado de passar sua primeira temporada em Londres como debutante, já ia partir para aquele maldito lugar. ele entendia que o visconde queria estar perto do irmão por alguns meses. Mas não tornava a situação menos dolorosa para ele.

A tanto tempo ele não conseguia olhar para Anne Sofie Stevens como uma prima, ou mesmo um parente do seu primo. Ela não era Anne, não era, srta. Stevens ou qualquer outra coisa. Apenas Sofie. E o que ele não daria, para poder proteger ela do mundo cruel que existia longe de Derbyshire, ou de qualquer coisa que ela precisasse ser protegida.

Mas desde crianças o único que faria isso era Will. Nas brincadeiras Richard sempre era o dragão que ataca o princesa guerreira, o o pirata mal que roubava a donzela, também guerreira. E will sempre o o belo príncipe ou herói que ia ajuda- la a derrotar o inimigo. Ele nunca gostou muito disso e agora sabia o porquê.

Eles não faziam por mal, é claro. Era só que como passavam a maior parte do tempo juntos e, já estavam acostumados a ter as brincadeiras dessa forma,

Richard só encaixava nelas para aquele momento.

Como Richard ia lamentar que sua casa não fosse tão próxima como a dos amigos.

Mas ele gostava das brincadeiras menos específica como somente correr, passear, o pensar e imaginar que eles eram o bando de Robin Wood, entre outras. Até Sofie já foi o Robin Wood.

Ele sorriu. Olhou para a linda moça falando com os convidados, com as maneiras simpáticas de costume.

Com esse pensamento em mente, ele não notou os homens atrás dele.

“Richard..” Disse uma voz assustando o rapaz.

“Tio? Conde x? Lord Stevens?” Ele fez reverencias confusas para os homens mais velho, fruto da surpresa. Isso certamente seria trabelhado quando ele estivesse no exército em alguns meses. “Eu não os vi.”

“Nós notamos meu filho.” O conde sorriu para o rapaz, o logo o deixou confortável. “Se importa de vir conosco até meu escritório?”

“Mas e os convidados?” Ele se sentiu inseguro, algo que não era comum, quando olhava para os três homens a sua frente. Então se focou apenas no conde.

“Não se preocupe, não vai levar mais do que alguns minutos.” O conde sempre fonte de conforto a todos. “Venha.”

Quando entraram na sala, o conde serviu uma bebida ao rapaz. E logo falou:

“Eu te vi olhando para, minha sobrinha.”

Ah não! Todo conforto que Richard sentia em o ter por perto passou naquele momento

“Bom senhor acho que todos nós estávamos.” Ele tentou fugir. “Afinal é o ultimo dia que eu vamos vê- la por um bom.”

“Nós também temos vimos que, sempre que estão juntos, você olha para ela dessa maneira.” Ele reprimiu a vontade de engolir depois das palavras do conde. Então o pai da Sofie teve piedade do rapaz e deu um passo em direção a ele gentil.

“Não há nada que queira nos contar filho?” Não, não, não, não, não! Seu segredo foi descoberto! Como? Ele havia tentando não demonstrar nada!

“Eu… eu…”

“Então o que você diz de minha sobrinha?” O sr. Darcy finalmente entrou na conversa o rosto livre de emoções. Olhar para o rosto dele no passado justificava o de Fitzwilliam Darcy no presente. Os Stevens não tinham emoções descontroladas, mas tinham sempre um aura de felicidade em volta dele e a dos da Darcy geralmente era calma.

“Bem…” Não importava, naquele momento, que era acostumado a lidar com os problemas de cabeça fria. Nunca antes e talvez até depois disso se sentira tão nervoso.

“Fale Richard. É da sua boca que essas palavras devem vir.” O conde e Lorde Stevens pareciam querer falar algo, mas permitiram o sr. Darcy falar sem interrupções.

“Nós só podemos fazer suposições.” O companheiros do sr. Darcy concordaram com a cabeça.

“O que sinto?” Sorriu em angustiado. “O que eu sinto? É o que venho sentindo a anos. Tentando me contorlar.” Ele colocou a cabeça entre as mãos. “Eu tentei, tenteu não sentir. Em respeito a ela.” Então ele ficou mais angustiado. “Ela acabou de debutar!”

“Você a ama?”

Ficou claro a todos que tudo que o rapaz havia dito, eram seus pensamentos, falados em voz alta.

“Eu…Eu…” Ele a amava , mas tentava esconder. Seu primo o mataria com as próprias mãos se soubesse. “Sim. Mas nunca pensei nela de forma desrespeitosa, tio!’

“Eu sei. Todos nós sabemos.”

Richard, então sentou em uma cadeira, novamente com a cabeça entre as mãos, seus ombros caídos. “Darcy vai me matar. Will vai me odiar!”

“Duvido que meu filho faça isso.” O sr. Darcy tocou o ombro do rapaz. “Então você a ama?”

“Sim, eu a amo. Tenho amado por muito tempo agora.”

O sr. Darcy sorriu.

“Mas ela vai se casar com Will, com Darcy.” Disse desanimado.

“E como se sente a respeito disso?”

“Eu faria tudo para estar no lugar dele. Poder ser o parceiro de Sofie para a vida toda. Eu a levaria para escócia, para nos casarmos…” Suspirou. “Mas não poderia fazer isso com ela. Se é com Will que ele deve ficar para ser feliz, é com Will que ela ficará.”

A sala ficou em silêncio por alguns minutos. Até que gargalhadas foram ouvidas. O conde não parecia respeitar o jovem abrindo seu coração.

“Meu caro rapaz. Você não está falando sério? Não quer me dizer que desistiria sem lutar!” O conde pôs a mão na barriga. “Você está recontando a história de amor mais antiga do mundo homem apaixonado que desiste da própria felicidade pela pessoas amada.” Ele então viu i rosto de seus companheiros. Secou uma suposta lágrima. “Perdão Darcy. Eu sei é seu sobrinho, mas na minha opinião nós estamos revivendo a história de amor de algum escritor por aí.” Se voltou a Richard novamente. “Não lutaria pela minha sobrinha, rapaz?”

“Lutaria se tivesse chances.” Suspirou. “Mas ela vai se casar com Will. Não há como negar.”

O conde passou a gargalhar novamente. “Fitzwilliam e Anne? Perdão meu filho, mas isso nunca vai acontecer. A simples idéia!...” E novamente foi tomado pelo riso.

“Como não? Todos sabem!”

“Seria com casa com a irmã.”! Disse antes de rir alto. “Aqueles nunca dariam certo.”

O pobre rapaz estava confuso. Minha mãe diz, as pessoas dizem, as mães deles disseram isso. E ninguém negou. Como podia ser?...”

“Talvez seja a hora de conversarmos só nós dois, filho.” Joshua Stevens, interrompeu seu discurso. “Afinal o pai de Anne sou eu. Tio Harry....”virou para o conde,” posso usar a sala ao lado?”

“Claro Jõ.” O conde ainda tinha um enorme no rosto. Ao seu lado estava um muito severo sr. Darcy. “Ora William não me olhe assim. Não achou divertido o rapaz ter sido flechado pelo amos tão cedo? Parece até Paul, o Lorde Fitzwilliam.”

“Com todo respeito milorde o senhor não deveria rir do meu sobrinho dessa forma. É…” Eles não ouviram o resto de discussão, porque Lorde Stevens fechou a porta.

Logo ambos estava na sala ao lado.

“Perdão por isso. Apesar de nós três compartilharmos a mesma opinião, eu sei que Darcy pode ser um pouco assustador, e tio Harry incomodo.” Ele sorriu. “Se eu precisasse passar por isso quando pedi a mão de minha esposa, não teria me recuperado até hoje.” Ele se serviu com vinho, ele havia pego a garrafa quando saíram da sala. E serviu o jovem, que sentia, que nem cem litros de álcool aliviavam os últimos minutos.

“Bom, senhor, eu não pretendia pedir a mão de sua filha.” Tentou sorrir.

“Sei disso, mas uma vez que nós estamos indo para a América, é melhor tomar um empurãozinho.”

“Essa, creio, eu não seria a definição senhor.” Colocou uma mão atrás do pescoço. “Eram três contra um. Eu acredito que posso chamar de batalha vencida, facilmente vencida.”

“Eu precisei enfrentar dois homens para a mão de Cassidy. Acredite,, dois rostos Darcy sérios, valem o dobro do que você passou, filho.” Então seu rosto voltou a ficar sério. “O que nos leva a minha filha.

“Até onde eu vi. Ama a minha filha, não é?” Depois de Richard ter dado a terceira ou quarta afirmação para essa pergunta, Lorde Stevens continuo. “Só não vai em busca dela porque acredita que ela está apaixonada por outro.”

Sim, senhor.”

“Ela não está. E não importa o que minha esposa diga. Anne não quer se casar com o primo.” Lorde Stevens escolheu o momento em que Richard bebia um gole de sua bebida para continuar. E naturalmente tudo foi cuspido, uma lição que ele nunca iria esquecer.

“Não!?” Ele olhava para o homem a sua frente e a bagunça do chão.

“Não.

“E eu prometo. Se depois que voltarmos da América, você ainda a amar, e ela retribuir o sentimento. Darei minha benção e permissão. E sei que meu tio também.

E dessa forma simples, Joshua Stevens garantiu a maior esperança para o agora chamado coronel Fitzwilliam.

~/~

“Então, como pode ver Darcy. Eu tenho a benção do pai dela. Posso falar com Sofie agora?”

“Eu… tenho que pensar sobre isso.” Disse o sr. Darcy, o olhar vazio sobre uma cadeira. “Amanhã conversamos.” E se levantou para sair da sala. Quando já ia por a mão na maçaneta a voz do primo o parou.

“E Darcy…” Ele virou e viu o olhar mais determinado e sério que já tinha visto no rosto do coronel. Será que era dessa forma que ele comandava seus soldados? “Independente da sua resposta, permitindo, aceitando ou não. Vou falar com Sofie. E se ela me aceitar não vou deixar nada me impedir de a ter como esposa. Não depois de tudo que passei.”

O sr. Darcy deixou a sala em silêncio


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Notas finais do capítulo

Inicialmente eu não ia colocar o conde nesse capítulo. Mas a cena ficar ia um pouco chata. E como eu pus um clichê famoso: desistir do amor, pensei em deixar diferente.
Funcionou? O que você achou?



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