Querida prima Anne escrita por EmilySofia


Capítulo 36
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Mas minha inspiração estava baixa e eu tive muito trabalho para escrever esse capítulo. De qualquer maneira... Feliz Páscoa.



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Darcy voltou a Rosings e como ele esperava, e temia, Anne aceitou o namoro com o coronel.

Ele encontrou os dois juntos no piano. Ela tocando e o coronel a virar as páginas. A cena acendeu um pouco de raiva dentro dele, afinal, desde que Anne começou a aprender ele sempre virou as folhas. Mas ao ver Anne tão feliz, não conseguiu conter o pequeno sorriso, e uma onda de amor fraterno o dominou.

Então nesse momento o coronel se virou com um enorme sorriso.

“Darcy! Finalmente chegou. Acredito que tia Catherine não deve estar feliz com a demora.”

Darcy pegou um livro aleatório em uma mesa e casualmente se sentou em uma poltrona.

“Diz como se ela soubesse do meu longo passeio.” Falou com uma voz calma e desinteressada. “Até onde sei ela Anne de Bourgh foram visitar inquilinos ou algo do gênero.”

“Acho que você está certo.” Agora o coronel tinha um sorriso que era ao mesmo tempo feliz e provocante. “Mas Will, você é inteligente demais para não saber o que eu quero que me conte.”

“Claro.” A voz calma, um pouco destoada pela raiva leve. Tão pouco que apenas alguém que o conhecia bem como o coronel podia detectar. “Porém pela sua animação acredito que Anne te aceitou. Estou correto?”

“Certeiro como sempre.” Como se possível o sorriso do do coronel se abriu mais ainda, agora com um toque de presunção. “Agora sou oficialmente o namorado de Anne Sofie Stevens.”

“Hum… Talvez você devesse se conter, você não está noivo. Homens apaixonados não são os mais sábios.”

“De onde vem tanta sabedoria? senhor Fitzwilliam Darcy, Mestre de pemberly!”

“Conhecimento popular. As vezes devemos filtrar o conhecimento popular e extrairmos aquilo que pode ser sábio. E considerando quantas pessoas podemos observar agindo de forma tão tola quando apaixonados. Isso é algo digno de crédito.”

“Pouco me importa a sabedoria popular. Eu apenas estou feliz que tenho Sofie. Mesmo que eu ainda não a pedi em casamento, num futuro próximo ela será minha esposa.”

“Richard!” Uma Anne irritada respondeu. Ela havia estado tocando durante toda essa conversa. E o fato de ser ignorada a irritava. A falta de sensibilidade dos homens era irritante. Será que dali a uns duzentos anos isso mudaria? “Você deveria virar as folhas;

“E apesar de eu estar ocupada fornecendo a música ainda posso ouvir a conversa. Não falem como seu eu não estivesse aqui!”

Apesar de estar brava Darcy podia ver que Anne estava feliz com sua situação atual.

Ela não parecia ter todo o amor que o coronel possuía. De certa forma ele ficou um pouco feliz com isso.

Era egoísta ele sabia, mas ela tinha estado na América por cinco anos.

“Você está feliz Anne? Realmente?” Ele perguntou. “Tem certeza de ter aceitado?”

“Estou certa Fitz. E se me decepcionar depois ainda tenho tempo não foi um pedido de casamento.” O coronel suspirou. Anne abriu um enorme sorriso e tocou ternamente o braço dele.

“Não posso esperar que suas provocações parem não é?” Disse o coronel Fitzwilliam ], já recuperado.

“Tenho que mudar meu jeito de ser coronel?” Ela rebateu.

“Nunca, gosto de jeito que está.”

“Vocês dois podem parar!?” O sr. Darcy se sentiu sufocado pela atmosfera que irradiava dos dois. Perto de uma casal apaixonado não era lugar para uma pessoa solitária. “Ao menos falem mais baixo.” Ele se levantou para ir perto da janela.

“Ora Darcy. Você deveria ser mais tolerante. Logo vai estar na mesma situação com a srta. Benn..” Anne pisou no pé dele. E o sr. Darcy engasgou.

“Pare de insinuar coisas.” O sr. Darcy ficou sério e seu rosto extremamente orgulhoso.

“Vamos Darcy. Eu disse a Anne que se você não confiasse em nós eu iria te confrontar. Está apaixonado pela srta. Elizabeth não está?”

“Eu nunca disse tal coisa.” Mesmo tentando parecer imaculado, seus companheiros não iriam acreditar nele.

“Eu sei que não. Mas ontem o jeito que olhou para a srta. Bennet me lembrou de algum animal querendo algum petisco.” O coronel só esperava que ele não ficasse dessa maneira perto de Anne ele não era tão bom escondendo seus sentimentos das pessoas. Todos notariam se ele agisse de forma tão constrangedora.

“Richard…” A voz do sr. Darcy era ameaçadora.

“Por que você demorou tanto para voltar do seu passeio?”

“Como?” A surpresa era quase evidente, quase.

“Você estava com ela, não é?” Richard estava se divertindo provocando o primo.

“Bem…” Ele estava se sentindo um pouco envergonhado.

“Richard…” Anne falou com uma voz doce. “Chega.” Anne passou a pensar no que sua tia diria para Fitz. Certamente ela diria algo delicado e compreensivo. Então ela tentou fazer sua voz maternal.

“Então Fitz?... Você ama ela?”

“Anne…” De certa forma ele parecia uma criança confusa. A muito tempo Fitzwilliam Darcy não se setia tão vulnerável, não era realmente agradável. “Eu…”

“Não precisa responder… se não quiser…”

“Não… eu vou te falar.” Então ele virou com uma espécie de olhar assassino para o coronel. “Mas você tem que prometer me deixar em paz.”

“Nunca.” O coronel disse sorrindo.

“Ah…” Ele já não podia acreditar que houvesse muito mais que o coronel pudesse provocar agora. “Eu te desfio pessoalmente para um duelo de espadas se algo do que eu disser se espalhar.”

“Claro. Vou tomar cuidado em quem eu confio para essa notícia. Darcy é desnecessário que você diga algo para mim e Anne é perfeitamente visível.”

O olhar que o sr. Darcy lançou era tão frio que a sala ficou em silêncio. Sendo um homem privado era compreensível. Ele então se virou apenas para Anne. Ignorar o primo feria menos seu orgulho.

“Eu realmente… acredito que estou apaixonado por ela, ela certamente me odeia. Se contar que seria a esposa mais inadequada para mim.”

“Como você pode ser tão deprimente e arrogante Fitz?” Anne estava frustrada com a frieza do primo.

“Você mesma me disse que ela não gostava de mim.”

“Eu disse, mas parece que isso mudou.”

“Todos nós sabemos que ela não poderia ser uma esposa adequada, ela não é algo que a sociedade espera de mim.”

“Como você pode dizer isso?” O que havia com ele, seu primo não costumava ser assim tão orgulhoso.

“Você me entende mal Anne.” Ele disse a prima calmamente. “A sociedade espera mais de mim. E você sabe que andar entre eles poder ser como andar entre leões. Eles a atacariam sem piedade, eu não posso fazer isso.”

“Você não deve se preocupar com isso. Lizzy é forte. E como eu disse, ela não parece te odiar. Na verdade, ela parece no meio do caminho para se apaixonar por você.”

“Realmente, acha isso?” Uma centelha de esperança brilhou no olhar dele.

“Eu gosto de observa os sentimentos por traz das atitudes das pessoas e eu acho isso.” Anne sorriu docemente.

“Entendo.” Ele abraçou a prima com carinho. “Eu realmente acho muito bom que você esteja de volta a Inglaterra. Obrigado.”

“Bom agora que vocês já terminaram…” O coronel interrompeu, visivelmente desconfortável com a cena. “Como vamos anunciar o nosso namoro?”

“Você não vai falar nada antes de sairmos de Kent.”

“Quê!? Por que não?” O coronel não estava satisfeito.

“Você acha que a tia Catherine te daria paz se vocês anunciasse, isso?” E me daria paz?

“Darcy eu esperei tanto por isso! Eu não vou esconder uma coisa dessas!” A raiva era visível agora.

“Tudo bem Richard. Eu entendo.” Anne o tranquilizou. E lançou um olhar compreensivo para Darcy, ela entendia o motivo por trás disso e mesmo que não queria muito aquilo iria aceitar.

“Tudo bem Darcy estou a sua disposição.” Aquilo foi um balde de água fria para ele. Eles passaram a conversar temas mais leves. mesmo que a mento do sr. Darcy estava muito ativa.

Logo Anne e Richard saíram para se arrumar para a próxima refeição deixando Darcy para seus pensamentos

Ele se lembrou da conversa que ele ouviu de Elizabeth com o seu primo dizendo que sua estadia dependia da disposição dele. Ela havia comentado que muitas pessoas estavam a disposição dele.

Não era verdade.

Era sim. Mesmo Anne que não era acostumada a se curvar diante das vontades dos outros muitas vezes sedia para ele a sua vontade.

Será que ele estava tão acostumado a ter o que queria assim? Era triste pensa r que por sua causa muitas pessoas deixavam de fazer o que queriam para atendo- lo.

Nunca antes isso havia passado pela sua cabeça, mas graças a srta. Elizabeth e viu essa triste verdade.

A partir daquele momento ele iria tentar ser melhor.




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Notas finais do capítulo

Em Rosings só vamos ter mais três ou quatro capítulos. Depois Londres aguarde Kitty Bennet está chegando!"



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