Black escrita por Artur


Capítulo 3
Capítulo 03: Adaptando-se


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores queridos! Mais um capítulo, perdão a demora mas tive muitos contratempos.
Adorei escrever esse capítulo, ficou bem longo e teve alguns dialogos que foram necessários para o desenvolvimento de Sofia com o grupo da prisão. Gostaria de agradecer a UnfinishedGirl pela linda recomendação, não esperava ter uma tão cedo! Obrigadooo



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| " Sou apenas esse ser transitório, que muda a todo instante. Tentando se adaptar nesse mundo louco e bizarro. Uma alma diferente das outras... Intensa, cheia de sentimentos. Alguém que ninguém nunca compreenderá. "

Pov. Sofia Gibbert

As vezes pego-me no meu próprio pensamento, as lembranças dos momentos felizes que tive com minha mãe e minha irmã, era difícil de aceitar a questão de perde-las de uma maneira tão horrenda e inumana mas ainda assim, tive que manter a calma e demonstrar uma força que nunca tive. A vida na prisão era pacifica, mas de nada adiantava quando me deixavam de lado nas decisões que tomavam, era como se eu fosse ignorada, inexistente no grupo.

Rick decidiu fazer um funeral para T-Dog no dia seguinte da morte do mesmo, e como sempre, fiquei de fora do momento por questões pessoais. Não iria me sentir bem em um velório de alguém que nem sequer conheci, sou uma estranha no grupo e isto era obvio.

Fico sentada na mesa do refeitório completamente sozinha. Não se ouvia nada além da minha própria respiração mas, eis que o barulho de uma das grades do bloco se ecoa e logo surge Carol com uma expressão tristonha e abatida.

– Ele era um boa homem. – Proferiu calmamente a mulher enquanto remexia em uma das panelas que estavam sob a mesa. Desvio meu olhar, não sabia encarar uma situação como aquela. Eles perderam alguém e eu não sabia como reagir diante disto, consola-los ou apenas ficar calada? Escolhi a segunda opção, era o melhor para mim afinal, tenho certeza que estavam decidindo o meu futuro no grupo.

A filha mais nova de Hershel adentra ao local juntamente a Carl, ambos sentam-se na mesa ao lado da minha e conversam em sussurros, possivelmente abatidos diante da perda. Toco em meus cabelos dourados procurando algo para me entreter porém, logo desisto.

– Posso perguntar algo? – Indaguei em relação à Carol que assentiu sem tirar seus olhos da panela, preparando o almoço. – Por que todos vocês se entreolharam quando revelei meu nome? Confesso que fiquei desconfortável diante daquela situação ...

Beth e Carl trocam olhares entristecidos diante de Carol que vira-se para mim com um olhar penetrante, ela já sofreu muito na vida e pude perceber isso com facilidade.

– Tive uma filha ... – Esbravejou Carol, fazendo uma pausa enquanto suspirava. – Ela também se chamava Sofia, todos nós vimos ela surgir zumbificada na fazenda de Hershel, por isso seu nome nos trouxe lembranças dela.

– Ah, sinto muito ... - Senti pena da Carol por ter perdido uma filha tão nova e vê-la transformada em um desses vermes do mesmo jeito que perdi Claire e a vi ressurgir como um andarilho.

– Amanhã recolheremos os corpos dos errantes lá do pátio, vamos queima-los. – A voz de Rick soa mais distante e logo o líder, acompanhado de Daryl e Hershel, surgem no local nos fazendo companhia. Ambos me encaram de relance mas longo voltam-se para seus companheiros de grupo.

Rick abraça Carl seguido por um beijo na testa do garoto que se afasta do espaço juntamente à Beth. Hershel me cumprimenta educado como sempre, enquanto ajeitava suas muletas, respondo com um sorriso simpático enquanto notava a presença de Lori, Glenn e Maggie que também retornavam do funeral. Lori sussurra algo para Rick que simplesmente a ignora deixando-a sozinha, as vezes penso que os dois não se dão muito bem, talvez o filho que ela esteja esperando não ajudou o relacionamento do casal nos tempos atuais.

Maggie e Glenn passam por mim, a filha de Hershel lança um olhar amistoso mas, percebo que não passava de fachada ou só por educação ainda era vista como uma certa ameaça para o grupo e por isso, ninguém conseguia disfarçar a desconfiança que girava em torno de mim.

Logo o grupo se dispersa, cada um foi para o seu recinto e não seria diferente comigo. Sento-me na beliche destinada a mim em um dos blocos de celas livre. Inspiro e expiro vagarosamente, tentando manter a calma e ter esperança de que tudo se ajeite conforme o tempo passa mas, era impossível, a imagem de Claire tentando me morder ainda estava presente em minha mente. Suspiro enquanto massageio minha nuca e toco em algo gelado envolta do meu pescoço, estico a argola da minha camisa e percebo que se tratava de um antigo pingente que fora um presente do meu pai.

Retiro-o e acaricio com um dos meus dedos, o formato do coração no centro do pingente de tonalidade acinzentada. Abro o coração e me deparo com duas fotos, uma em cada metade do coração, se tratava de mim e de Claire, sorrindo felizes, já havia me esquecido da existência deste pingente e queria poder ter mais momentos ao lado da minha irmã.

Meus olhos ficam marejados e sinto-me aquecida quando uma lágrima solitária escorre pelo meu rosto atingindo minha calça branca. Começo a escutar alguns barulhos, alguém choramingava mais distante, levanto-me e tento seguir o som até que me deparo com Lori sentada na parte de baixo da beliche e Hershel em um banco segurando a mão da mulher que chorava intensamente.

– Se estamos todos infectados, o bebê também está. E se ele ainda nascer? – Questionou Lori visivelmente abatida enquanto imergia em lágrimas. – Se estiver morto dentro de mim e acabar me mutilando?

– Pare! – Interrompeu Hershel tentando acalma-la. – Não deixe que o medo a controle.

– Se eu e o bebê morrermos no parto ... e retornarmos como um errante, acabe conosco sem hesitar! Não tente nos salvar ok? – Pronunciou Lori, remoendo as próprias palavras. Hershel a observa calado, não poderia negar o fato do parto sair errado e de ambos morrerem.

Lori fica cabisbaixa enquanto o velho tenta tranquilizar a situação e afastar pensamentos negativos. A mulher acaricia a barriga já elevada enquanto olha para mim percebendo minha presença, Lori rapidamente enxuga as lágrimas e fica inquieta, Hershel me observava atento.

– Perdão mas, não consegui evitar ... – Foi só o que consegui explicar, envergonhada. – Mas, tenho algo a lhe dizer. – Conclui adentrando na cela e me agachando ao lado de Lori que desvia o olhar como se não confiasse inteiramente em mim.

– Escute, não precisa acreditar no que vou lhe dizer se preferir. Sou uma estranha aqui e eu sei disso, vocês passaram por grandes coisas mas ainda assim, são sobreviventes iguais a mim. Ter um bebê nesse mundo que vivemos agora é praticamente suicídio, eu sei disso ... todos nós sabemos!

– Sei que você quer ajuda mas, acredite em mim, não está. – Repreendeu-me Lori mas ignoro-a e continuo com minha fala.

– Minha mãe me teve com dezesseis anos, mas isso não foi o maior problema. Ela tinha sérios problemas de saúde e na circunstancia que estava, provavelmente eu e ela morreríamos no parto. Todos os familiares pediram para ela abortar, que não conseguiria me criar ... só uma de nós poderia sobreviver. E, mesmo com bastante dificuldade, ela optou por me ter mesmo sabendo que teria grandes chances de morrer mas, no final tudo deu certo, eu vivi e ela também, o meu nascimento alegrou ainda mais a família que estava em crise. Não sei se isso pode ajuda-la mas, acho que vocês também são uma família certo? Então, pode apostar, que você terá todo o apoio possível. – Expliquei enquanto Lori me fita com o olhar, a mulher da um sorriso exausta enquanto me agradece assentindo com a cabeça.

O momento é interrompido por Rick, que adentra ao local preocupado com a esposa, mesmo que o relacionamento de ambos não estivesse nos melhores dias. Ele me encara como se estranhasse o fato de uma recém-chegada, estivesse ao lado de sua esposa entristecida.

– Algum problema aqui? – Disse Rick, transbordando seriedade.

– Não, estávamos apenas conversando com a nossa nova companhia afinal, ela precisa se enturmar com os novos amigos, certo? – Respondeu Hershel com um enorme sorriso em face, o velho levanta-se com auxilio de suas muletas e logo puxa Rick para fora da cela pretendendo conversar a sós com o líder.

Lori me olha já com os olhos secos enquanto assentia com a cabeça novamente, acaricio sua mão e me dirijo para o exterior do local. Rick me olha de relance mas logo volta-se a conversar com Hershel, passo por ambos e volto a deitar na beliche.

Meus olhos fixam-se no teto degastado e escuro do bloco de celas entretanto, meu pensamento não estava ali. Tudo que vinha na minha mente era os acontecimentos recentes e todo esse turbilhão de sentimentos que vinha ao meu encontro, a morte da minha mãe e de Claire ... minha vinda à prisão, novos sobreviventes, a perda de T-Dog e de certa forma, o tal do Daryl Dixon que permanecia afastado de mim como se evitasse alguma aproximação de uma desconhecida.

Retiro meu pingente novamente e o coloco sobre minha barriga, fecho meus olhos e imagino Claire e minha mãe aqui, junto a mim na prisão. Via Claire brincar com Carl no gramado pequeno do pátio, minha mãe trocar cochichos com Carol sobre homens e eu, apenas ali, observando a felicidade de todos eles, como se nada nem ninguém pudesse estragar nossa felicidade.

Mas esse sonho não durou muito, logo amanheceu e o sol surgiu junto a gritos e berros vindos do lado de fora dos blocos de celas. A movimentação era grande, vi rapidamente Beth e Carl correrem nervosos na direção oposta, levanto-me receoso quando encontro Hershel andejando apressado com suas muletas firmes.

– O que está acontecendo? – Perguntei à Lori que surge do seu bloco de cela mas ela aparenta estar tão apreensiva quanto eu. A mulher gesticula com a cabeça um sinal negativo, e logo corremos na direção de onde Beth e Carl foram.

Chegamos no lado de fora da prisão, mais precisamente, no pátio. Rick estava ao lado de Glenn e Daryl que apunhalava sua besta com firmeza, algo de estranho estava acontecendo. Carol se põe na frente de Carl e Beth, como se tentasse protege-los de algo iminente, caminho junto à Lori até o encontro de Maggie que nos recebe, nervosa.

– Acho melhor você entrar. – Alertou a filha mais velha de Hershel bastante aflita.

– Quem, eu? – Questionei estranhando enquanto olhava para Lori pensando que se tratava da grávida.

– Sim, não acho que sua presença será bem-vinda justo agora. – Concluiu Maggie enquanto tocava nos meus ombros pretendendo me afastar.

– Como assim? Do que você tá falando ... – Questionei sem entender nada até que uma voz grave e potente se ecoa mais à frente, era um dos prisioneiros, o mais alto e franzino com cabelos cumpridos, ele me olha serio parecendo me fuzilar nos pensamentos.

– Por que diabos vocês aceitaram ela no grupo e nós não?? Que eu saiba ela é tão desconhecida quanto a gente!! – Berrou o rapaz visivelmente alterado, Rick me olha bastante sério ao notar minha presença mas logo volta-se para o rapaz tentando acalma-lo.

– Vamos lá Axel, deixa disso. A situação é diferente, desista. – O outro prisioneiro surge também tentando acalma-lo.

– Não, não é diferente Oscar. Seremos expulsos daqui e não sobreviveríamos nem dois dias lá fora, e aposto que essa mocinha não duraria um dia sequer! – Rebateu Axel, apontando para mim. Caminho confiante na direção da confusão, Maggie tenta me impedir mas logo coloco-a fora da minha trajetória, vejo os olhos de todos me encarando, inclusive o de Daryl.

– É diferente sim, ao contrário de você ... eu não sou uma prisioneira! Fui achada pelo Daryl ... – Faço uma pousa enquanto olhava de relance para o Dixon e logo retorno para Axel que me encara insatisfeito. – Quando tinha acabado de perder minha irmã e se não fosse por ele, talvez eu não estaria aqui.

– Sofia, volte! – Bradou Rick, irritado.

– Acho melhor vocês fazerem mais uma cova! – A voz de Axel se ecoa, olho-o com atenção e percebo que o mesmo apontava uma arma na minha direção mas antes que Rick ou outra pessoa qualquer pudesse fazer algo, eis que o prisioneiro aperta o gatilho e tudo que escuto é o barulho do disparo e o grito desesperado de Rick.

Foi tudo tão rápido, sinto uma dor enorme no meu braço direito e logo vou ao chão, gemendo intensamente. Tudo que vejo é Maggie e Glenn tentando me levantar enquanto Rick desarmava Axel e o encarava sério.

Minha visão fica turva, talvez pelo susto ou algo do tipo mas, antes que levassem para dentro da prisão, a imagem de Daryl em pé, me olhando com uma expressão preocupada me fez remoer algo que nunca senti antes. As horas se passam e já mais calma, sou tratada por Hershel e Carol enquanto Lori, Beth e Carl apenas observavam o trabalho.

– Eu estou, estou bem. – Repeti enquanto fechava e abria os olhos inúmeras vezes.

– Seu braço foi atingido por uma bala, foi de raspão mas o susto lhe fez desmaiar. – Respondeu sereno Hershel, minha visão já estava melhor e consigo ver perfeitamente bem, o velho enfaixar o meu braço direito com um esparadrapo.

– Você é médico? – Perguntei resoluta.

– Não, veterinário. – Respondeu Hershel enquanto sorria e olhava para Lori como se a mesma tivesse feito a mesma pergunta algum dia. Observo Beth caminhar na nossa direção com algo em mãos, a loira me entrega um copo com água enquanto me olhava sorridente.

– Obrigado. – Agradeci enquanto sorria de volta.

– Você irá ficar bem, só precisa descansar. – Concluiu Hershel levantando-se. O velho se retira do local juntamente à sua filha, Carl e Lori. Carol permanece sentada ao meu lado como se quisesse contar algo.

– Sofia ... – Sussurrou ela como se uma vaga lembrança tivesse surgido. – O grupo nunca será o mesmo com a sua presença.

Era verdade, Carol havia me explicado sobre o que aconteceu com sua filha e todas as pessoas do grupo presenciaram a mesma coisa que ela então provavelmente, minha presença irá trazer amargas lembranças para ele, ou talvez não.

– Aquele homem ... o Daryl. Por quê ele é tão afastado? Digo, ele é muito calado e fica hesitando entrar em contato comigo, como se eu fosse um bicho de sete cabeças. – Pronunciei, Carol franziu o cenho enquanto realizava um sorriso lateral.

– Você nunca irá entender Daryl Dixon por completo, ele sempre foi assim. Conversas construtivas nunca foi o forte dele, e realmente ele se afasta do grupo quando a questão é relacionamento, seja qual for. Daryl é meio casca grossa por fora como se fosse um diamante bruto que tem que ser moldado para se tornar uma belíssima joia, talvez assim quem sabe ele não mostra seus sentimentos? – Explicou Carol com os olhos brilhando.

Rick rapidamente surge junto a Glenn e Maggie e andavam de mãos dadas. O líder se aproxima de mim enquanto assentia com a cabeça, verificando se eu estava bem.

– Já decidimos. – Começou a falar Rick fazendo uma pausa enquanto olhava para Carol e os demais. – Você fica conosco, Lori me contou tudo que você disse para ela ontem a noite, disse que você tentou acalma-la. Ela disse que sentiu como se você fizesse parte do grupo a meses e realmente sentisse a situação delicada que ela estava.

Fiquei feliz pela decisão de Rick mas nas condições em que me encontrava, era difícil esboçar um imenso sorriso de felicidade, apenas agradeci gentilmente. Maggie me contou o que aconteceu com Axel depois de tudo que ele fez, Daryl não teve piedade e acabou atirando uma flecha contra o peito do prisioneiro, Oscar ainda permanecia na prisão por ser mais estável que o companheiro.

– Obrigada novamente, Rick.

– Acho que você tem que agradecer ao Daryl, ele que realmente me convenceu a deixa-la aqui.

Foi difícil acreditar no inicio que o Daryl foi o peso maior a convencer Rick a me deixar aqui, principalmente porque eu e ele nunca mais conversamos depois do dia que T-Dog morreu e ele foi olhar o túmulo, solitário como sempre.

Esperei mais alguns minutos e fui procurar por Daryl que estava recolhendo os corpos e jogando-os na direção da fogueira montada pelo mesmo. Aproximo-me com tímidos passos enquanto Daryl, que já havia notado minha presença, apenas continua com o dever.

– Precisa de ajuda? – Propus já próxima dele.

– Acho que você não é a pessoa certa para me ajudar. – Respondeu Daryl olhando para meu braço enfaixado e logo voltando-se a carregar os corpos. Estava tão desesperada para falar com ele que nem pensei no tiro que acabara de levar.

– Rick me contou que você o convenceu a me deixar na prisão. Só vim agradece-lo pessoalmente. – Esbravejei enquanto Daryl simplesmente me olha, como se eu estivesse atrapalhando seu trabalho.

– Sabe, o que você fez com o Axel ... foi preciso tudo aquilo? – Insisti em um possível diálogo entre nós dois até que Daryl cede no fim.

– Ele não mediu as próprias ações, o que eu fiz qualquer um faria também, é a regra. Quem mexe com um dos nossos, receberá o mesmo lado da moeda.

– Então você está me dizendo que sou uma de vocês? Que faço parte do grupo? – Questionei enquanto caminhava pela grama do local.

– Agora, sim. Só basta adaptar-se a nossa vida rabugenta que logo pegará a manha. – Respondeu Daryl, não sei o motivo mas acabei rindo do que ele disse, como se aquilo fosse alguma piada mas de certo modo, ele estava falando bastante sério.

Daryl fica em pé me olhando como se estivesse me achando uma idiota por ter rido de algo que era sério, logo cesso minhas gargalhadas e me aproximo mais do homem, dando-lhe um abraço breve que logo se desfez a pedido do mesmo.

– Carol já me alertou sobre você mas, de qualquer forma, precisava agradece-lo. Não sei como seria minha vida lá fora. Obrigado. – Expliquei enquanto ia caminhando na direção oposta de Daryl.


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Notas finais do capítulo

Apartir daqui vocês já conseguem ver os sentimentos ofuscados de Daryl e Sofia. Não queria fazer nada meloso entre os dois, tem que ser algo calmo, que evolua com o passar dos acontecimentos. Vocês já devem ter percebido com quem a Sofia está tendo mais afinidade no grupo da prisão mas enfim, espero que tenham gostado!

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