Por Aquilo Que Acreditamos escrita por Kiri Huo Ziv


Capítulo 4
Capítulo III




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Henry não tinha a menor ideia do motivo pelo qual era tão importante para aquelas pessoas e queria perguntar ao homem musculoso diante deles, mas não achava que aquele era o momento apropriado para fazer aquela pergunta.

Agora, quando toda a hostilidade pareceu desaparecer, ele estava repentinamente muito consciente de que Belle o abraçava de modo protetor — e muito constrangedor —, e não estava feliz em se passar por uma criança inocente. Lentamente, o menino se desvencilhou e encarou o guerreiro, Denahi, com um olhar determinado, como que quisesse provar que era perfeitamente capaz de se defender sozinho. O outro sorriu suavemente, como quem entendesse os sentimentos de Henry.

Gold e Belle estavam sérios e pareciam pensar no que Denahi dissera, e Henry não conseguia compreender porque ainda não se encontravam a caminho da tribo. Era óbvio que aquele homem, aquele guerreiro, era de confiança. Ele era claramente um herói.

"Vamos com você," falou Belle, após quase um minuto completo de silêncio. Gold abriu a boca para retrucá-la, mas ela o deteve, "não, Rum! Ele está certo, você está certo, nós não podemos sobreviver sozinhos contra tantos. Precisamos da ajuda deles."

Gold pareceu querer protestar, mas se limitou a balançar a cabeça suavemente e dar um passo em direção ao guerreiro.

"Nos leve até a sua tribo, então," disse, por fim, com um olhar sério. "Mas saiba que, se tentar qualquer coisa Belle ou o menino, eu farei todos vocês pagarem."

O guerreiro abaixou levemente a cabeça em sinal que mesclava reverência e entendimento. Após lançar mais um sorriso rápido para Henry, ele caminhou em direção a Tamara, como quem tentava se decidir o que faria com ela. Ele parou diante dela e a encarou por um breve momento antes de se voltar para os demais:

"Sua prisioneira," disse, por fim, voltando-se curiosamente para Belle. "Nós não recebemos prisioneiros, pois não podemos nos dar ao luxo de um escapar e se aliar com um de nossos inimigos. Os que cometem crimes graves contra um dos nossos são mortos."

Belle encarou Denahi com curiosidade e temor, e Henry a admirou por isso. Poucas heroínas de seu livro eram tão altruístas quando a mulher diante dele, nenhuma mais. O menino se perguntou qual seria a fonte da magia que ela usara, embora ele soubesse que tinha que ser uma magia de luz. Talvez Belle fosse como a sua mãe, uma filha do verdadeiro amor, talvez fosse outra coisa, mas Henry sabia que uma heroína como Belle jamais seria capaz de usar magia das trevas.

"Belle, você não pode estar pensando seriamente em deixá-la livre!" Exclamou Gold, com um ar preocupado. "Essa mulher não hesitaria em te deixar morrer para se salvar. Você não deveria assumir a responsabilidade pelas ações de uma pessoa que provavelmente vai te trair."

"Rum, você, melhor do que qualquer um, deveria saber que todos merecem uma segunda chance," disse Belle, sorrindo suavemente para o homem que ela amava. "E que o coração das pessoas não pode ser lido tão facilmente. Nós não sabemos o suficiente para condená-la à morte."

"Belle, ela pode colocar em risco a segurança de todos nós," argumentou Gold, e Henry intimamente concordou com ele. Ele admirava a bondade e o altruísmo de Belle, mas concordava que salvar Tamara podia colocar todos eles em sérios apuros.

"Todos merecem uma segunda chance," ela respondeu, entretanto.

Denahi sorriu e concordou, adiantando-se para soltar a mulher, e Henry se perguntou o que fazia com que o guerreiro perguntasse primeiramente a Belle, e não a Gold. A conclusão mais simples era que ele apenas confiava mais nela, mas algo dizia ao menino que apenas por isso.

Quando Denahi e uma Tamara já liberta se aproximaram novamente do grupo, Henry viu uma troca de olhares entre as duas mulheres que dizia claramente que Belle a observaria atentamente e que, se a outra ousasse tentar traí-los, ela não a pouparia mais uma vez. Não, o menino percebeu, embora boa e altruísta, Belle não era nada tola.

Denahi encarou o grupo atentamente por um momento antes de pedir que eles o seguissem. Belle e Gold assentiram lentamente, e o guerreiro se voltou para a floresta e começou a caminhar em direção a ela, sendo rapidamente seguido pelos demais. Os guerreiros sob a liderança dele rapidamente se aproximaram para cercá-los.

Os dois mais jovens do grupo não eram muito mais velhos que Henry. Eles se aproximaram para saudá-lo com um sorriso e lhe perguntaram qual era o animal espírito dele, o seu totem. Quando Henry não soube respondê-los, eles o encararam com um misto de surpresa e escárnio e se afastaram, e o menino se perguntou se fizera algo errado.

Denahi percebeu o acontecido e se aproximou de Henry, passando o braço por cima do ombro dele como se fossem velhos companheiros.

"Quando atingimos a maioridade em nossa tribo, nossa mulher sábia, Tanana, nos revela o nosso animal sagrado, o nosso totem," explicou o guerreiro, com um sorriso. "Apenas crianças não tem um totem em nossa tribo."

"Mas eu não sou da sua tribo!" Falou Henry, indignado com a rápida e injusta rejeição que sofrera. "Como poderia ter um totem se acabei de chegar e não sou da sua tribo?"

Denahi não respondeu imediatamente. Ele tirou o braço que pendia nos ombros de Henry e encarou o céu por um tempo antes de finalmente se voltar para o menino novamente.

"Estamos na Terra do Nunca há muito tempo," disse o guerreiro, muito sério. "A maior parte dos nossos jovens não se lembra de quando vivíamos no nosso mundo de origem, onde tínhamos contato com várias tribos diferentes e culturas diferentes da nossa. Aqui, o tempo não existe, os velhos continuam sempre velhos e os jovens continuam sempre jovens, mas as nossas memórias se tornam cada vez mais opacas."

Henry o encarou admirado. Era estranho pensar que aquele guerreiro, aparentemente apenas cerca de dez anos mais velho que ele, era ancião o bastante para se esquecer de detalhes do mundo onde ele cresceu. Aquela definitivamente era uma terra estranha e, não pela primeira vez naquele dia, Henry sentiu medo de nunca mais ver suas mães e seus avós em Storybrooke.

"Mas vocês têm contato com outros por aqui," disse Henry, tentando não pensar em sua família naquele momento, eles encontrariam uma maneira de sair dali.

O menino confiava em Belle e em Gold para tirá-lo dali. Ele sabia que o feiticeiro não era exatamente o tipo em que devia confiar, mas também sabia que ele amava o filho dele, o pai de Henry, e nunca machucaria o próprio neto.

"Os Meninos Perdidos malmente são um grupo," disse Denahi após um momento, tirando Henry de seus pensamentos. "Eles são um bando; jamais uma tribo, uma família. Não possuem costumes duradouros, apenas as vontades de seu mestre, e as únicas regras que conhecem são as que o seu mestre determina. O mesmo posso dizer dos piratas."

Henry pensou por um momento. Sim, ele já lera a história de Peter Pan algumas vezes, perguntando-se porque ele não estava no seu livro e se ele, de fato, existiria. Pelo que se lembrava dos Meninos Perdidos, eles eram tudo aquilo que Denahi estava dizendo que eram, e Henry se sentiu envergonhado ao lembrar-se de que, antes de conhecer Emma, já sonhara em ser um deles.

"Qual é o seu totem?" Perguntou Henry, sem pensar, apenas querendo mudar de assunto.

Denahi o encarou seriamente — e com o ressentimento crescente em seu olhar — por um momento, e o menino se arrependeu profundamente de fazer aquela pergunta. Talvez, entre os membros da tribo dele, aquela fosse uma pergunta muito particular e ousada, talvez fosse um grande segredo que não podia ser revelado a ninguém.

"V-você não precisa me dizer se não puder," disse Henry, assustado.

"Não, perdoe-me, meu totem é mais um fardo do que uma bênção" disse o guerreiro, parecendo voltar a si. Ele tirou o colar que pendia em seu pescoço e o entregou para que Henry o examinar.

"Um lobo," falou o menino, perguntando-se como aquilo podia ser um fardo.

"O lobo da sabedoria," disse Denahi, pegando de volta o seu totem e colocando o colar em volta de seu pescoço novamente. "Eu e meus dois irmãos fomos destinados a animais sagrados poderosos e importantes, e agora eu me vejo sozinho em um mundo estranho e com uma grande responsabilidade."

Henry se conteve em perguntar o que acontecera com os irmãos de Denahi, lembrando-se que aquela pergunta era muito privada e que, se o guerreiro quisesse lhe revelar alguma coisa, ele o faria por vontade própria. O menino encarou Denahi por um tempo, esperando que ele continuasse a contar, mas o outro parecia perdido em seus pensamentos.

Eles caminharam por mais algum tempo em completo silêncio. Henry voltou-se para trás e percebeu que Belle e Gold andavam lado a lado de mãos dadas e conversavam baixo entre si. Por vezes, a mulher olhava na direção de Tamara como quem quisesse garantir que ela não tentaria nada contra qualquer um deles; então, o olhar de Gold encontrou o de Henry e o menino percebeu que seu avô ainda estava muito preocupado, embora ele tentasse parecer relaxado e lhe tivesse sorrido.

Então, muitos minutos ou poucas horas depois — Henry não era capaz de determinar —, eles passaram por algumas árvores muito juntas e, finalmente, alcançaram um conjunto de cabanas de palha muito bem construídas, cercadas de pessoas das mais variadas idades.

Henry se aproximou de Belle e Gold enquanto eles se alcançavam a tribo. Não se importava que parecesse uma criança assustada, ele estava em um ambiente que não conhecia e não tinha nenhuma arma em mãos com a qual pudesse se defender. Teria que remediar isso em breve, ele sabia.

Crianças muito jovens se aproximaram dos estranhos com um olhar curioso, perguntando-lhes quem eram e o que faziam ali. Os guerreiros sorriam para elas, e duas se aproximaram o bastante de Belle para que ela lhes afagasse os cabelos e perguntasse o nome delas sob o olhar atento de Denahi e alguns de seus guerreiros mais velhos.

Eles confiavam nela, Henry percebeu repentinamente; caso contrário não teriam deixado as crianças se aproximarem. Por que eles sempre olhavam para ela antes de olharem para Gold, que é mais velho e mais poderoso?Aquilo intrigava o menino.

Eles atravessaram o conjunto de tendas e a o que imaginaram ser a região central da tribo, com uma cabana maior que as demais. Dentro dela, eles sabiam que os membros mais importantes daquela comunidade os aguardavam.

"Venham comigo," disse Denahi, sério, para Gold, Belle, Henry e Tamara, quando os outros guerreiros pararam de andar.

Antes de adentraram a cabana, Belle e Gold pararam e trocaram um olhar preocupado e Henry os esperou para entrar com eles. O menino não tinha vergonha de admitir que estava apreensivo, e Gold pareceu perceber, pois segurou suavemente o ombro dele, guiando-o para dentro.

Dentro da cabana, sentado em círculo, encontrava-se um grupo de guerreiros de aparência pelo menos vinte anos mais velha do que Denahi. No extremo mais distante da porta, estava um homem ainda mais velho e uma mulher muito idosa, eles foram os únicos a se levantar quando os cinco pararam na frente do grupo.

"Eu os saúdo, estranhos," disse o homem, sua voz firme transmitindo confiança a Henry. Ele percebeu instantaneamente que aquele era um guerreiro bom e honrado, um homem que já precisou ser um herói e foi capaz de carregar o fardo nos ombros. "Felizes estamos todos por vocês estarem vivos e entre amigos. Meu nome é Powhatan, e eu sou o líder guerreiro dessa tribo. Apresento também Tanana, a mais sábia de nossas mulheres."

Sorrindo, Tanana meneou a cabeça suavemente em um cumprimento educado. O grupo olhou do homem para a mulher por um momento, completamente em silêncio. Gold, então, pigarreou como quem queria dizer alguma coisa em resposta, mas Belle se adiantou, interrompendo-o:

"Estamos felizes por estarmos aqui também, e esperamos não ter sido muito incômodo, senhor," disse Belle, sorrindo. Henry se perguntou se ela também notara que eles a tratavam com uma deferência que não usavam sequer com Gold, e achou que provavelmente sim. Belle era inteligente e perceptiva, ela teria percebido.

"Nada de senhor, menina," corrigiu o chefe, embora sorrisse abertamente. "Os únicos senhores aqui são os nossos deuses. Você deve me chamar de chefe ou Powhatan."

"Sim, chefe," disse Belle, e Henry notou que ela corara suavemente.

"Quanto a sua indagação," disse o homem, aproximando-se do grupo. "De fato vocês foram um pequeno incômodo, mas, na Terra do Nunca, incômodos tão amistosos são muito bem vindos."

Ele se adiantou, estudando cada um dos membros do grupo.

Primeiramente, ele se aproximou de Tamara e a encarou longamente, e Henry notou que o olhar do chefe era preocupado, como se ele soubesse que aquela mulher já fora inimiga. Depois, ele se adiantou e encarou Gold nos olhos por algum tempo, e os guerreiros no círculo diante deles se tornaram repentinamente tensos diante do olhar de Powhatan lançava em direção ao feiticeiro, cauteloso e temeroso, e Henry admirou a coragem dele por conseguir encarar alguém que temia nos olhos daquela maneira. Ele, então, se aproximou de Henry; os dois trocaram apenas um rápido olhar, mas o menino percebeu compreensão e alegria nos olhos do homem. Por fim, ele voltou-se para Belle e a encarou nos olhos por um breve momento e tocou levemente a face dela — o que Gold parece não ter gostado nem um pouco de ver.

"Vocês são bem vindos e, enquanto estiverem aqui e não se voltarem contra os nossos, serão tratados como nossos irmãos," disse o homem. "Por favor, alimentem-se e descansem e, assim que todos estiverem bem e confortáveis, os mandarei chamar para conversarmos. Então, vocês terão a oportunidade de fazer as perguntas que queimam as suas gargantas."

Belle assentiu lentamente, e o chefe se afastou dela.

"Denahi os levará para as cabanas dele e de Sitka, onde vocês se hospedarão," disse Powhatan, e Denahi assentiu com um sorrido. "Agora, vão. O Conselho tem muito o que resolver ainda hoje."

Antes que Belle ou Gold tivesse a oportunidade de responder o chefe, ele voltou as costas para eles enquanto retornava para o círculo. Denahi olhou para os demais e fez um sinal com a cabeça para que eles o seguissem.

"N-nós não queremos incomodar," disse Belle, rapidamente, quando eles saíram da cabana.

"Na verdade, a vida tem sido solitária desde que chegamos à Terra do Nunca; estamos todos ganhando com a sua estadia, acredite," disse Denahi, ainda sorrindo, e ele subitamente parecia muito mais jovem. "Venham comigo, vou-lhes mostrar onde vão se hospedar enquanto estiverem entre nós."

Quando finalmente saíram da cabana — que repentinamente parecia muito escura —, Denahi se voltou para o grupo e explicou que Belle e Gold ficariam na cabana que um dia pertencera a Sitka, seu irmão que morrera antes da chegada deles à Terra do Nunca.

"Vocês dois estão unidos como homem e mulher, portanto têm o privilégio de um lugar próprio," disse Denahi, e Belle e Gold o encararam.

"Nós não somos casados," disse Belle após um momento, e Henry percebeu que a voz dela emanava certa tristeza e que Gold também havia notado, pois segurou a mão dela com força.

"Talvez não segundo os seus costumes," disse Denahi com seriedade. "Mas, segundo os nossos costumes, sim. Homens e mulheres unidos pelo amor são encorajados a ter o máximo de tempo a sós possível."

Henry viu Gold e Belle se olhando novamente e se perguntou o que se passaria na cabeça dos dois. Danahi, entretanto, os ignorou e voltou-se para o menino e Tamara, explicando que eles dormiriam na cabana dele. Henry assentiu suavemente e olhou para a mulher, que parecia não estar prestando muita atenção.

O guerreiro, então, pediu que eles os seguissem e abraçou Henry pelos ombros de novo, guiando-o. O menino aproveitou a oportunidade para perguntar se o guerreiro poderia lhe ensinar a atirar flechas e lutar usando a lança, o que Denahi prometeu fazer com entusiasmo. Depois perguntou ao mais novo se ele sabia usar alguma arma, ao que o menino respondeu com um misto de tristeza e orgulho que seu pai o ensinara a lutar um pouco usando uma espada e que seu avô o ensinara a cavalgar.

O jovem guerreiro definitivamente não mais parecia dez anos mais velho do que Henry, talvez apenas cinco. Henry não sabia definir ao certo, talvez a magia da Terra do Nunca tirasse traços de envelhecimento do rosto das pessoas ou os acrescentasse dependendo do humor da pessoa. Depois, ele teria que perguntar ao Gold se isso era possível.

Enquanto Henry e Denahi conversavam, Gold se aproximou de Belle com uma expressão taciturna no rosto. O menino observou com o canto do olho enquanto os dois conversavam baixo entre si. Pelo pouco que conseguiu entreouvir, ele achou que o feiticeiro estava realmente irritado com a atenção que o chefe daquela tribo dispensara a Belle, e ela parecia rir do ciúme do outro.

Tamara se encontrava um pouco afastada do grupo, e Henry achou que ela parecia muito deprimida. Repentinamente, o garoto se lembrou que o companheiro dela, Greg, estava morto e ela sequer sabia onde se encontrava o corpo dele. Talvez, ele e Belle pudessem convencer Gold a trazer o corpo de volta e lhe dar um funeral adequado, dessa forma garantindo a lealdade de mulher.

Sim, aquele parecia ser um bom plano.

Denahi mostrou ao grupo a sua cabana, onde todos comeram praticamente em silêncio, mas Henry estava tão faminto que não se importou. Em seguida, o guerreiro os levou até a cabana que Gold e Belle dividiriam. Antes de entrarem na cabana que Denahi dissera um dia ter pertencido ao seu irmão, Sitka, Belle o fez prometer que olharia Henry de perto e não deixaria que Tamara fizesse nada com ele.

Henry se perguntou se deveria procurar Belle durante a noite para conversar sobre Tamara, mas decidiu, enquanto adentrava a cabana de Denahi pela segunda vez naquele dia, que seus planos para ganhar a lealdade da mulher podiam esperar até o dia seguinte. Afinal, estavam todos cansados, e ele realmente não desejava que o guerreiro o visse se esgueirando para fora da cabana tarde da noite.

Ele tinha certeza de que, no dia seguinte, ele teria uma oportunidade de falar com Belle à sós sobre aquele assunto específico.

Sim, ele pensou com um sorriso nos lábios antes de adormecer na rede que Denahi havia lhe oferecido ao lado da dele próprio. Sim, era melhor deixar aquele assunto desagradável para o dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, muito, muito obrigada a todos que comentaram no último capítulo. Foi realmente importante para mim. Qualquer coisa que não gostarem, qualquer dúvida, basta mandar para mim.

Denahi, para quem não sabe, é o irmão do meio do Kenai, e Sitka é o irmão mais velho do Kenai. Tanana é a mulher idosa que dá o totem ao Kenai, etc. Essa história se passa bem depois dos eventos que se sucederam em Irmão Urso, certamente mais de cinquenta anos depois e as personagens só não morreram porque estão em Neverland.

Powhatan é o pai da Pocahontas ;) e não falarei mais nada sobre ele ou a história, por enquanto.

Espero que tenham gostado! Não deixem de comentar :)