Is he a Ken guy? escrita por Lets


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ahhh moleque, ainda é sábado! Acharam que eu não vinha, né?! HAHAHAHA
Cheguei com um capítulo maravilhoso, devo dizer!!
Ameiiiii escrever essa divindade!

AVISO: esse capítulo contém muito romance e todas essas coisinhas muito água com açúcar, então se você não gosta, sinto muito.

Espero que gostem!



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POV Rafael Gutenberg

— Amor, o que acha desta? — Mari me perguntou enquanto estendia um macacão azul de bebê

— Mari, nem sabemos se é menino.

— Eu sei que é. Só vou fazer o ultra-som para confirmar o que já tenho certeza absoluta.

— Princesa, não tem como saber ainda. Você pode ter um pressentimento, mas não tem 100% de certeza.

— Rafael, eu sou a mãe. Sei que é menino. Agora, voltando ao assunto que realmente importa, achou bonito? — ela sacudiu o macacão na minha frente, me fazendo olhar para ele

— Claro que achei bonito. Você só escolhe coisas lindas. — abracei sua cintura de lado, beijando sua bochecha

Mari já estava no segundo mês de gestação. Sua barriga ainda não aparecia por baixo das roupas, mas isso não me impedia de passar a mão nela a cada cinco segundos. Ainda achava mágico ter uma criatura pequenininha se formando no ventre de minha esposa.

Por ser muito cedo, ainda não sabíamos o sexo de nosso filho, mas tínhamos marcado um ultra-som para semana que vem. Se tivermos sorte, nosso bebê se mostrará pela primeira vez para nós. Mari também ainda não tinha desejos. Mas a médica já me avisou para ficar atento, porque eles logo apareceriam.

— Anjo, vamos almoçar. Prometo que voltaremos aqui depois e deixo você comprar tudo o que quiser. — falei quando vi Mari rodando pela loja, à procura de mais roupas para nosso filho

— Não to com fome agora. — a danada nem me olhou quando respondeu

— Você tem que se alimentar. Fazem mais de três horas desde que comeu aquela maçã e o dia ta muito quente hoje. Não quero que sua pressão baixe. Você quer isso?

— Claro que não! — ela virou de frente para mim como se estivesse ofendida com o que eu havia sugerido — Ta bom, vamos comer então.

Saímos da loja de mãos dadas e fomos em direção à praça de alimentação do shopping, no andar de cima. Peguei um cheeseburguer duplo com todos os acompanhamentos que tinha direito, enquanto ela preferiu comer uma salada. Estranhei, porque ela nunca foi muito chegada à almoçar só salada. Sempre disse que salada não sustenta, por mais saudável que seja.

— Princesa? — chamei assim que nos sentamos

— Hum. — ela respondeu sem me olhar

— Você vai comer algo a mais, né?

— Não. Por que deveria?

— Porque salada não vai te sustentar.

— Eu to gorda, né? — ela levantou o rosto e pude ver seus olhos cheios de lágrimas — Eu sabia! Sabia que ficaria gorda! — as lágrimas escorriam livremente por suas bochechas coradas — Mas eu vou emagrecer, Rafa. Juro que vou! Não me deixe por causa disso, por favor.

Abri minha boca em choque. Ela estava louca ou não tinha se olhado no espelho ultimamente?

— Mariana, que história é essa de que você está gorda?! Ou de que eu vou te deixar? — levantei-me e sentei na cadeira ao seu lado, puxando-a para meus braços — Eu nunca te deixaria, princesa. E você sabe disso.

— Sei?

— Claro que sabe. Eu te amo mais do que tudo nessa vida. E agora você está me dando o melhor presente que eu poderia receber. Você está me dando uma família. Eu nunca vou ser capaz de te agradecer e de te mimar o tanto que você merece.

— Eu te amo, Rafa. — ela fungou e eu sorri

— Além do mais, você não ta gorda. Ta gostosa pra caralho. — sussurrei em seu ouvido apertando minhas mãos em seus quadris

— To mesmo?

— Mal consigo controlar minha ereção aqui, no meio do shopping. E isso é só de te olhar, ainda vestida.

Suas bochechas coraram fortemente e eu sorri, plantando um beijo terno em sua têmpora. Acariciei sua barriga — quase — plana por cima do vestido, mal conseguindo conter minha felicidade.

— Você ta feliz, né? — ela me perguntou e percebi que me olhava

— Demais. — sorri e beijei seus lábios

Eu pretendia dar-lhe um selinho, mas ela tinha outros planos. Mordeu meu lábio inferior enquanto arranhava minha nuca de leve, fazendo com que eu gemesse baixinho, quase como um ronronado. Passei minhas mãos por suas coxas torneadas sentindo seu corpo estremecer com o contato.

Nos separamos por falta de ar. Beijei seu maxilar, seu pescoço, seu colo e, por fim, sua barriga.

— Oi, filho. O papai te ama, ta bom? Você e a mamãe são meus maiores presentes. — beijei novamente seu ventre

Mari acariciou minha nuca com a ponta das unhas, me fazendo suspirar de satisfação.

— Eu te amo, Rafa. Mais do que eu jamais pensei poder amar alguém. — ela me disse com os olhos marejados

— Eu também amo você, princesa. — dei-lhe um selinho e me levantei, dando a volta na mesa e voltando a sentar à sua frente

Comemos em meio a risadas e conversas amenas. Além da salada, Mari também comeu um cheeseburguer com bacon, o que me deixou sorrindo de orelha a orelha.

Voltamos a passear pelo shopping depois do almoço, mas minha mulher tinha desistido de comprar algo para nosso bebê. Disse que queria primeiro saber o sexo para então "dar a louca nas lojas", palavras dela.

Nossa semana passou sem muitas surpresas, além dos surtos carentes ou ciumentos de Mari. Tinha que tomar muito cuidado com o que dizia para ela. Lógico que ela nunca me acusou de traição, mas era só uma mulher olhar demais para mim que ela ficava toda bravinha. Ai, essa mulher ainda me mataria.

Apesar dessas crises, seu apetite sexual aumentou. E quando eu digo que aumentou, eu quero dizer triplicou. Não podíamos ficar sozinhos que ela já me atacava. E eu, como um marido obediente, não podia negar nada à minha mulher grávida, certo? Certo.

Finalmente o dia do ultra-som havia chegado. Mal dormi na noite anterior de tanta ansiedade. Em compensação, Mari dormiu feito uma pedra. Levantei cedo, não conseguindo mais ficar na cama. Preparei um puta café da manhã para minha esposa, com tudo que ela tinha direito. De ovos mexidos e bacon a yogurt light. Coloquei tudo em uma bandeja e levei para nosso quarto.

— Amor? — chamei beijando sua bochecha

Ela ronronou, mas continuou dormindo. Comecei a beijar seu rosto, pescoço e colo. Desci com meus lábios até sua barriga. Acariciei de leve e plantei um beijo na pequena ondulação.

— Bom dia, filho. Dormiu bem? Tenho certeza de que você ta se divertindo deixando eu e a mamãe ansiosos pra saber mais sobre você, mas deixa a gente descobrir se é menino ou menina, ta bom? Por favor. — senti mãos se emaranhando em meus cabelos e levantei o olhar à minha, agora acordada, esposa — Oi, princesa. — cumprimentei sorrindo e me esticando para beijar-lhe os lábios

— Oi. — sua voz estava rouca de sono — E aí? Convenceu nosso bebê? — ela perguntou com um sorriso nos lábios

— Claro. Certeza que ele vai obedecer ao papai.

Ela riu me fazendo sorrir. Beijei seus lábios mais uma vez, não conseguindo me conter. Senti seu sorriso contra meus lábios enquanto puxava meus cabelos. Separei nossas bocas depois de alguns segundos.

— Trouxe café na cama pra você. — avisei acariciando sua bochecha com a ponta dos meus dedos

— Hum, que marido prendado esse meu. — ela sorriu e beijou a ponta do meu nariz

Sorri também e me levantei, pegando a bandeja e colocando no meio da cama, entre nós dois. Mal consegui comer, de tanta ansiedade que estava sentindo. Mari até me perguntou se estava tudo bem. Quando contei o que estava acontecendo, ela riu e falou para eu me alimentar, se não desmaiaria na hora da consulta. Isso me fez comer uma torrada a mais.

Não queria ser chato, mas não pude deixar de apressa-la. Isso só a fez rir mais. Mandou-me relaxar e me distrair enquanto ela se arrumava.

— Vai acabar ficando com rugas antes da hora, amor. — acrescentou rindo enquanto adentrava o banheiro

Bufei e liguei a televisão, tentando mesmo me distrair. Uma hora depois, eu estava dirigindo em direção à clínica que faríamos o ultra-som. "Faríamos". Quase ri com esse pensamento. Até parece que eu estava grávido também. Deve ser por isso que casais dizem que "estão grávidos".

Poucos minutos mais tarde, eu já estacionava em frente ao consultório. Desci do carro e dei a volta para abrir a porta do passageiro para Mari. Entramos de mãos dadas. Acho que nunca me senti tão nervoso em toda minha vida.

— Posso ajudar? — a recepcionista se manifestou quando paramos em frente a sua mesa

— Eu tenho uma consulta marcada com a doutora Glen. — Mari respondeu tranquilamente

Graças a Deus que ela que respondeu. Eu não conseguia falar nada. Provavelmente gaguejaria e me enrolaria todo.

— Qual o seu nome?

— Mariana Gutenberg.

— Ai meu Deus, é claro. Me desculpe! Não sei o que deu em mim para não te reconhecer. Minha filha é uma grande fã sua, sra. Gutenberg!

— Me chame de Mariana. — minha mulher sorriu encantadora — Este é meu marido, Rafael. — ela apontou para mim e a recepcionista pareceu ter me notado pela primeira vez

— Muito prazer. Meu nome é Chloe Biggs. Estou a disposição. — ela estendeu a mão para me cumprimentar e cumprimentar Mari — Vocês se importam de me darem um autógrafo? Minha filha vai pirar!

— Claro. Qual é o nome de sua filha?

— Lindsay.— minha mulher sorriu e pegou a caneta da mão de Chloe, autografando e me passando depois para que eu assinasse — Posso fazer uma pergunta?

— À vontade.

— Você ta grávida?

— Sim. — o sorriso de minha mulher se abriu ainda mais, me fazendo sorrir junto — Mas a mídia ainda não sabe.

— Ah, meus parabéns! — Chloe parece ter realmente gostado da notícia —Podem aguardar na sala de espera. Eu chamo assim que a doutora puder atende-los.

— Obrigada, Chloe. — Mari agradeceu e me puxou para a sala de espera

Sentamo-nos lado a lado naquelas cadeiras que eram duras demais para serem consideradas estofadas. Minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam.

— Você ta me dando um tique com esse seu tique. — Mari falou, colocando a mão no meu joelho que não parava de balançar

— Princesa, eu te amo. Mas me deixa com minha ansiedade, por favor. Obrigado. — continuei com meu "tique" enquanto ela ria

— Você quer que seja menino ou menina? — ela me perguntou de repente, me fazendo parar de balançar as pernas ou apertar os dedos de minhas mãos

— Ãhn... Não tenho preferência. Quer dizer, gostaria que fosse um menino pra eu poder ensinar a jogar bola e a cantar gatinhas. — pisquei para ela que deu uma risada contida — Mas também gostaria que fosse uma menina pra eu poder mimar e proteger, do jeitinho que faço com você.

Mari me olhou com adoração e se inclinou para beijar meus lábios. Segurei sua nuca com uma de minhas mãos enquanto a outra descia até sua barriga. Ouvimos um pigarro ao fundo e nos separamos, dando de cara com Chloe.

— Desculpem-me. A doutora Glen está pronta para atende-los.

Acenamos e fomos em direção ao consultório, de mãos dadas. Batemos na porta e ouvimos um "entre".

— Bom dia, doutora. — cumprimentei

— Bom dia, Rafael. Bom dia, Mariana. Como estão?

— Bem, e você? — Mari respondeu, sentando na frente da mesa da médica

— Bem também, obrigada por perguntar. Imagino que vocês estejam ansiosos, então pode deitar na maca, Mariana.

Minha mulher assentiu e se levantou, indo em direção à maca no canto da sala. Levantei-me também, indo atrás dela. Ela se deitou e eu me sentei na cadeira ao seu lado. A doutora Glen levantou a blusa de Mari e passou um gel por sua barriga, fazendo-a estremecer. Peguei sua mão e entrelacei nossos dedos, dando um sorriso cúmplice quando ela me olhou.

— Bom, papais, parece que está tudo bem. E já dá até pra saber o sexo. Querem saber?

— Sim! — eu e Mari respondemos ao mesmo tempo, fazendo a doutora rir

— Vocês terão uma menininha... — lágrimas saíram dos olhos de Mari e eu beijei sua mão com um sorriso enorme no rosto — E um menininho. São gêmeos. Parabéns, papais.

Abri minha boca, em choque. Gêmeos? Um casal? Olhei para Mari que também estava surpresa. Nossos olhares se encontraram e começamos a rir. Inclinei-me e tomei seus lábios em um beijo apaixonado.

— Eu te amo tanto, princesa! — declarei com nossos lábios ainda grudados

— Eu também te amo!


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Notas finais do capítulo

E então, povo? Gostaram?
Hihihihih gêmeos!!!!

AVISO IMPORTANTE: semana que vem não deve ter capítulo novo, ok? Motivos de: Enem... Alguém mais vai fazer?

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Beijos, até a próxima