Presos na Liberdade escrita por The GreenArth


Capítulo 9
Uma doce vitória!


Notas iniciais do capítulo

CONTINUANDO DO EPISÓDIO ANTERIOR...



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No plano material, as confusões ainda acontecem. O vilão forrá neutralizado, mas o tigre ainda correrá atrás de Stephanie Liccon. A garota corre pelas ruas, mas chega a hora que se depara com uma parede de pedras, e a sua frente o leão. Um fim sem saída. A moça se apavora para a sorte do animal, mas em meio a tanta pressão ela reflete. Seus medos em Liberdade foram testados. Embora ela seja bastante independente, infelizmente ela ainda tinha um certo medo de se expor e de forças maiores sobre ela. Precisava tratar de sua determinação e perseverança. Será que depois de tudo o que passou por lá, isso não seria testado? É claro que não. Ela então se via aonde estava. O tigre dando seus passos a frente e rugindo, e ela logo temendo ao rugir que mais parecia um monstro. Bruno estava quase chegando, mas a situação era dela. Meditando internamente, ela consegue se acalmar. Via o que acontecia, e olhava para dentro dos olhos do tigre. Olhar no olhar. Uma faceta corajosa lhe incorporá, e ela não foge a luta. Um prepare é tido, e por fim os dois se avançam. O animal feroz parte para cima dela com suas mordidas, no entanto ela não se intimidará tampouco guardava um ferocidade tida dentro de si. A moça de aproximadamente um metro e setenta e quatro logo chega ao impacto e a primeira reação é de dar um forte chute no animal que o faz recuar, mas não parar. Ele continua, mas a moça o dá um soco. Infelizmente, este a mostra as garras e a faz um outro corte no braço esquerdo, lembrando que o braço direito estava ainda ferido, no entanto melhorado. Por fim, o animal avança novamente e a moça termina dando um soco de baixo para cima no felino o jogando para longe. Isso a dá abertura, e então ela foge. Rapidamente nota uma casa com uma parede frágil que dará justamente aonde tal tigre estava. Ela decide dar um chute, e eis que está desmorona. Não servirá para desacordar, mas imobilizar. Animada para fugir, eis que ela o encontra.
– Bruno Torres: Stephanie! Você... você está...
– Stephanie: É.. eu to legal. Sabe, eu to com um pouco de pressa, tem um tigre ali atrás...
– Bruno Torres: Ohh... sim. É que eu estava pensando. Nos últimos tempos eu vivenciei emoções diferentes, e descobri sentimentos que nunca tive. Querendo ser breve...

Sem querer perder tempo, a moça puxa o rosto de Bluebeetle, que por venturá estava desconcertado, e enfim lhe proporciona um beijo na bochecha.
– Stephanie: Não é a melhor hora, então vamos logo antes que eu perca a vontade.

Eles começam a correr, e o tigre começa a se soltar.
– Bruno Torres: Olha... saiba que eu odeio essa história de ficar tipo... essa história de sentimentos confusos. Mesmo assim, eu sei que gosto de você.

Mesmo correndo naquela situação em que se encontrava, a moça sente-se feliz com as palavras.
– Bruno Torres: E... parando para pensar essa é a pior hora mesmo.
– Stephanie: Se te ajuda a se sentir melhor, eu também gosto de você. Desde a quinta série...

Ele então fica muito feliz ao ouvir isto, e por fim eles chegam até aonde os outros estavam. Lá, todos rondavam o corpo desacordado de Arthur, e Beetle fica pensativo e aflito, como se achasse que algo ainda tinha que ser feito, e por isso ainda está lá para fazê-lo.
– Bruno Torres: VOCÊ MATOU ELE!?
– Beetleleader: Não matei. Só desacordei. Só estou aqui pensando.
– Stephanie: Tem um tigre vindo para cá!
– Beetleleader: Tigre? Ahh... Stephanie! Como é bom te ver. Está viva!
– Stephanie: Também é bom te ver, e agora?
– Robert Sonson: Sugiro que deixemos ele e vamos. Seguiremos o caminho de antes. Voltamos à Wikaner, hoje!
– Beetleleader: Este que é o problema. Não sei se devo deixá-lo aqui. Não sei do que ele é capaz. Estou aflito.

De repente, gemidos são ouvidos. O tigre chega até o local, e todos o olham com espanto. Ele vê seu mestre caído, morto, e tem maior raiva ainda da situação. Ele dá passos de assassino, e para o susto geral, de repente...
– Arthur: O que que está acontecendo...

Arthur acorda. Robert logo pega a lança e Marcelo a sacola de utilidades do homem. Ele se vê aonde se deixou, claramente não se lembrando muito bem de seus malfeitos, e estando completamente consciente do que estava fazendo.
– Beetleleader: Eu não quero que nos persiga nunca mais! Um movimento errado, seja até labial, e eu e todos nós vos matamos junto a seu tigre.
– Arthur: Tigre?

Ele vê o tigre, logo sente a necessidade de fazer algo.
– Arthur: BIGODE!

Todos atentam-se ao que podia acontecer, enquanto Arthur encarra seu tigre determinado e confiante.
– Arthur: PARE COM ISSO AGORA MESMO!

O tigre obedece confuso, e todos olham o autor dos gritos com fúria.
– Arthur: E enquanto a vocês...
– Bruno Torres: Iremos sair daqui, e você não poderá falar nada! Se passar por sua insana cabeça de falar alguma coisa, saiba que não gostamos de seus joguinhos!
– Beetleleader: Você nos deixará ir, e tem que dar a sua palavra, e mais que isso, uma prova.
– Arthur: Eu dou minha palavra.

Ele respira, e olha para tudo a seu redor e lhe parece estranho. Ele vê o rosto alerto dos seis jovens e se sente culpado por tudo. Era como se um novo homem tivesse nascido. Ou melhor. O amigo que sempre foi antes.
– Arthur: Me desculpem, sinceramente. Não estava em mim.
– Beetleleader: Não quero saber! Dê uma prova, e ponto! Maluco!
– Arthur: Desculpem...

Bruno o dá um chute de raiva.
– Bruno Torres: Tem ideia do que passamos por estar aqui, com suas mentiras e suas perseguições! Você é maluco!
– Leonardo: Hey! Nem parece com o Al Pacino.
– Stephanie: Deveria ser preso por seus maus atos.
– Bruno Torres: Falô e disse.
– Arthur: Por favor, não. Eu faço qualquer coisa, mais nos perdoe. Dou dinheiro, fortuna, tudo. Podem ficar com Liberdade, e fique com minhas armas como prova. Vocês me ajudaram a ver minha loucura. Não quero mais me lembrar dessa prisão. Só quero ser um novo homem.
– Bruno Torres: Ahahan...
– Beetleleader: Não acreditamos. Mas... não iremos chamar a polícia, e nem iremos fazer nada. Porém. Queremos alguma prova que não irá mesmo nos atacar quando sairmos.
– Arthur: Levem o meu diário de expedição. Podem levar tudo, e eu fico aqui até o dia seguinte.
– Robert Sonson: Está noite! Como iremos passar por tudo isso aqui, de novo!? Teremos que passar a noite aqui?
– Arthur: Levem uma tocha. Os animais não fazem mal sem que eu dê alguma ordem, são naturalmente mansos, a menos que esteja acontecendo algo de errado.
– Bruno Torres: E o que que é "RNJ", hein expertão?
– Arthur: Não me lembro muito bem, mas creio que é o nome em sigla de um veneno de ervas que formulei.
– Beetleleader: Se quer colaborar, nos diga. Tem consigo alguma coisa nossa, ou da era moderna para nos auxiliar a sair.
– Stephanie: Na verdade. Eu posso ajudar. Eu tenho um mapa daqui e podemos segui-lo para fora de Liberdade.

Todos ficam felizes.
– Bruno Torres: Você é demais!

Beetleleader tem uma ideia do que fazer com o traidor de seu bando.
– Beetleleader: Enquanto a você... eu tenho uma ideia do que fazer. Uma prova de confiança máxima em que eu acredito muito que funcionará.
– Arthur: Que prova?

Enfim, Beetle metê-lhe um belo chute que o joga longe, e rapidamente o desacorda.
– Bruno Torres: Beleza!
– Stephanie: Boa, Beetleleader!
– Robert Sonson: Maravilha!
– Stephanie: E a propósito. Sabe a respeito daquilo que você me disse quando viemos para cá resolver esse assunto?
– Bruno Torres: Ohh... que eu gostava de você. Sim.
– Stephanie: Então.

A moça enfim o puxa e dá um forte beijo na boca, que é retribuído pelo entusiamo de Bruno. Todos ficam admirados com a cena, menos Leonardo.
– Leonardo: Que nojo!

Eles enfim terminam e se olham. De repente, um comentário inesperado.
– Beetleleader: Até que enfim! Desde a quarta série nesse chove e não molha, Bruno. Aproveite, você merece. E a propósito, lhe devo desculpas. Desculpas por ter sido um estrega prazeres.
– Bruno Torres: Perdoado.
– Stephanie: Olha...
– Bruno Torres: Então. Estamos namorando?
– Stephanie: Por que que não estaríamos?

A jovem o olha firme, e os dois ficam sorridentes.
– Robert Sonson: Bom... tudo o que resta é voltar para Wikaner.
– Beetleleader: Isto mesmo. Adeus, Liberdade. Que ninguém nunca mais caia como vítima de sua loucura.
– Bruno Torres: E que loucura está, hein.

Dois dias depois... A vida continua continua. Após um dia de repouso absoluto, os Besouros-Negros voltam a sua velha rotina em Wikaner. Liberdade fica para trás num passado de todos, e lá deu novos meios para mostrar um novo futuro. Todos ganharam qualidades fortes, dentre eles os que mais se destacaram foram: Bruno, que ganhou a habilidade de pensar e racionalizar melhor as coisas que forrá fazer; Beetleleader, que aprendeu a ter maior perseverança, lidar com diferenças e ser mais flexível; Stephanie, que aprendeu a ser mais determinada, forte e auto-confiante. Robert aproveitou a história que viera e iniciou um projeto de montar um livro, postados os capítulos em seu blog sobre o assunto. Beetleleader contou a polícia sobre o local, mas uma intuição mágica o fez guardar a identidade do maior vilão que na hora forrá justificada como "cumprimento de promessa", e depois mesmo que arrependido ele acaba aceitando. Bruno e Stephanie assumem seu namoro no Everyday Academy. Liberdade é isolada e explorada, e nenhum vestígio sobre o criador de tal local é encontrado. Todos são dados como heróis na cidade de Wikaner e em toda a Walker Luie, e o grupo Os Besouros-Negros passa a ser reconhecido e adere muitos títulos, dentre eles o que Bruno tanto almejado: "sobreviventes das matas de Wikaner". O braço de Stephanie é melhor trato, e ela se recupera bem. Enfim, em exatos dois dias... Beetleleader cruza os corredores do Everyday com Robert ao seu lado direito e Bruno ao esquerdo, em contar com a Stephanie no outro lado, e todos os olham surpresos. Professores, alunos, era incrível. Todos heróis. Marcelo ficou de todos menos reconhecido, mas o pouco já estava bom para ele que era aluno vindo do campo. Leonardo Platino voltou para escola, e só não estava presente em tal cena. Até agora...
– Grupo de alunos: Não acredito... são eles...
– Outro grupo: São aqui do Everyday mesmo! Eu não creio!
– Meninas: Eu acho que vou pedir ele em namoro! Que gato!

Eles andam de cabeça erguida. De repente, surge no corredor um rosto famoso. Maior de quarenta, cabelos pretos bem penteados e muito acima do peso. Vestindo terno preto e gravata vermelha, e um olhar convincente e um sorriso charmoso. Este era o prefeito de Wikaner! William Costa Platino! Pai inclusive de Leonardo Platino, e veio atrás dos garotos.
– William Platino: Felipe N. Rattione, Bruno H. Torres, Robert Sonson, Stephanie Liccon e o ausente Marcelo Aticato. Meu filho falou muito de vocês.
– Beetleleader: Bom dia, prefeito William Costa Platino.
– William Platino: Somente me chame de William. Soube de seus atos, e fico muito contente de saber que cidadãos corajosos de Wikaner foram quem resolveram desbravar o desconhecido, e mesmo em perigo foram capazes de deter um vilão, ao menos por hora, e abrir as mentes de uma sociedade e dizer: nós podemos, nós somos capazes. O vilão era bem mais velho que vocês, e conseguiram! Estão de parabéns! Profundos parabéns! Enfrentaram um assassino, com tão pouca idade. São grandiosos, cada um em uma área. Esportes, ciclismos, cognitiva. Enfim. São um orgulho de Wikaner. Meus cidadãos queridos.
– Beetleleader: Nossa, fico muito feliz com isso. Obrigado pelos elogios.
– Robert Sonson: Este reconhecimento vindo de você, isso é algo extremamente... valioso, importante. É muito bom ouvir isto.
– Bruno Torres: Valeu, mesmo.
– Stephanie: Obrigada, prefeito William.
– William Platino: Desponha.

Leonardo aparece no corredor, contente.
– William Platino: Meu filho, Leonardo, me prontificou sobre seu grupo de jovens mirins, chamados de Os Besouros-Negros. Eu recomendo a todos os presentes entrar no mesmo, pois podem sair jovens prodígios feito estes.
– Beetleleader: Oras... é só deixar o nome comigo e poderá entrar facilmente.
– William Platino: Isso. Gostaria de pedir para que aceitem ele de volta em seu grupo. Meu filho, Leonardo, ficou tão sentido com a saída dele. Poderiam reconsiderar?

Todos olham com indiretas para Leonardo, que sorri.
– Beetleleader: Pois muito bem. Darei mais uma chance.
– Leonardo: Ebá!
– Beetleleader: Só não me decepcione.
– William Platino: Não irá decepcionar. Agora. Felipe. Tenho visto suas notas, históricos e contribuições e tenho um convite tentador para o líder de tal grupo. Estou lançando um projeto, um programa, para jovens aspirantes poderem contribuir com a cidade. Li suas postagens antigas em um antigo blog dos Besouros-Negros e vi que abomina vândalos. Nem se for uma experiência.

Beetleleader repensa, e logo chega a uma decisão.
– Beetleleader: Pois muito bem, assim fazemos. Eu aceito participar de seu grupo.
– William Platino: Então. Parabéns. Que tenha incríveis experiências, e um tão ótimo quanto óbvio futuro nas forças de Wikaner. Meu filho depois lhe passará os detalhes de meu programa.

Todos aplaudem o ocorrido, William se despede e parte com Leonardo. Eles haviam se tornado heróis, famosos. Beetleleader fica impressionado, e sente que aquilo poderia sim ser um início de um novo começo. Um dias antes, numa manhã... Na estrada WP-18, um homem sai das matas. Com uma camiseta verde e uma calça verde, descalço e cabelos pretos, ele pede carona. Um carro logo para. O motorista, que se chama Edgard, logo pergunta:
– Edgard: Precisa de ajuda?
– Arthur: Eu me perdi nessas matas, passei por um monte de experiências e perdi meus pertences. Há um bom tempo estou lá. Poderia me dar carona? Pois preciso voltar para minha casa.
– Edgard: Ohh, sim claro. Estou indo para Dendróvia. Quer vir comigo e depois você pega um ônibus ou contata a família para sua casa?
– Arthur: Seria ótimo. É lá mesmo aonde eu tenho que ir.

Arthur entra no carro, e o motorista o leva para Dendróvia. Não era só Beetleleader que tinha algo novo reservado em seu destino.


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Notas finais do capítulo

FIM...

PS: O próximo episódio já seria o próximo de minha outra série, "Rehoen Go!". O que ficou em subentendido será explorado na mesma.



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