Contos do Eremita escrita por Dija Darkdija


Capítulo 4
3- Dragões gêmeos, fogo para todos


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Essa é uma lenda de um universo paralelo ao seu, acredito. De muito tempo atrás. Um universo antigo. Mas acredito que você goste de universos paralelos, senão não teria vindo até aqui. Sente-se e ouça mais essa história, sim?

No tempo em que a magia estava viva e fluía por todos os lugares, existiam também muitas criaturas mágicas, que vocês agora chamam de mitológicas em seu mundo. A mais famosa e uma das mais poderosas de todas eram os grandes dragões. Poderosos, majestosos. Celestiais, aquáticos, terrestres. Muitos tipos. Um destes dragões se chamava Purydon, o branco, e tinha um irmão gêmeo: Garidus, o negro. O primeiro era um dragão celestial. O segundo, por ser mais novo e menos poderoso, um dragão comum. Sim, vocês já imaginam o que vai acontecer. Os filhotes de humano podem ter esquecido dos dragões, mas certamente não esqueceram de suas ações, que os humanos imitaram com louvor. Tanto as boas, quanto as ruins.

O irmão mais novo e menos poderoso era grande em inveja e rancor, e o ódio que ardia em seu coração de dragão era o que alimentava sua chama. Ao contrário deste, o grande dragão celestial mantinha em si uma chama de esperança e bondade. Muitas eras se passaram, e o irmão mais novo tentou matar o mais velho diversas vezes, usando de truques sujos, como na maioria dessas histórias que vocês já ouviram. Mas ele não conseguiu. Purydon, para castigá-lo depois de uma demorada luta, retirou o poder do irmão de dominar o fogo. Não podia matá-lo, pois isto lhe traria remorso, mágoa e até mesmo responsabilidade na alteração no equilíbrio de seu mundo. Então, tirou-lhe apenas isso, e deu esse poder aos homens. Talvez o deslize de entregar uma chama de ódio aos humanos explique o porquê de tantos que vem até mim associarem o fogo da minha fogueira a destruição e morte, em vez de lembrar que ele é o que livra a alma do congelamento, e que muitas chamas de esperança resultam do encontro de dois seres que se ajudem.


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora e pelos capítulos curtos, mas eles são feitos pra serem assim mesmo, rapidinhos. É só uma passada rápida pela fogueira pra não se queimar! E ainda tem muito mais lenha pra botar nesses contos. Aguardem!



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