Entre Irmãos escrita por amanda c


Capítulo 4
Terceiro Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez fui muito rápida mão acham? *-*
Esse capítulo tem um grande peso de importância para a história e além do mais no final vocês ficam sabendo quem Eiko realmente é kkkkkk mas leiam para saber não irei ficar contando aqui... Enfim não esqueçam de comentar e falar o que acharam E claro o que acham que vai acontecer agora em diante.



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Capítulo três – Um pouco do passado

Na arena estava acontecendo a batalha entre um rapaz da Fairy Tail chamada Mystogan é um dos Dez Magos Santos, Jura Neekis da Lamia Scale.

– Adoraria lutar com esse cara – Hide comentou, de braços cruzados, observando os movimentos de Jura. Eiko revirou os olhos e procurou com os olhos o grupo da Fairy Tail. Avistou o mestre da guilda, e alguns magos observando a luta apreensivos.

– Pronto – Azumi entrou no local onde eles ficavam para observar a luta na arena. A garota havia saído para ter uma séria conversa com algumas pessoas importantes. Eles tinham uma missão a ser cumprida e caso Azumi não fizesse seu trabalho direito tudo iria ralo a baixo.

– Só digo uma coisa – a loira disse se posicionando entre Hide e Eiko, deixando os outros dois para trás, quietos, observando tudo – Se preparem para qualquer coisa que vier.

Eiko apenas balançou a cabeça assentindo a fala da baixinha. Sentia uma grande quantidade de magia vinda dos magos que lutavam na arena. Seus olhos doíam por conta da claridade, porém não queria fechá-los em momento algum, pois não queria perder nenhum movimento deles.

E então sem que ninguém esperasse por aquilo o mago da Fairy Tail caiu no chão, chorando de tanto rir. Ele se contorcia ao gargalhar no chão. A vitória foi dada para Lamia Scale, o que não causou nenhum espanto, pois todos torciam por Jura.

A fama da Fairy Tail nos últimos anos caiu em um nível espantoso. Como ela era uma guilda poderosa e famosa, quando Eiko notou que ela estava sendo rebaixada para uma das piores ficou espantada quando sua missão envolvia um dos magos da Fairy Tail.

Depois de estudar um pouco antes de finalmente começar os Grandes Jogos Mágicos descobriu o que realmente havia acontecido e entendia o pedido que havia sido feito para o grupo.

Nos últimos anos Eiko havia ficado muito forte, muito mais forte do que Hana sua professora e segunda mãe, muito mais forte que Hide e Azumi, seus amigos de longo prazo. Eles com certeza não ficavam para trás, pois eles eram muito bons.

– Como está a garota da Fairy Tail A? – Eiko abriu a boca pela primeira vez no dia, se lembrando da derrota da loira no dia anterior. Ela havia se machucado suficientemente para deixar graves hematomas. A luta contra Flare com certeza foi uma boa abertura para os Jogos, mas nada seria melhor do que a luta que eles estavam prevendo.

– Não sei, morta não está – Hide disse indiferente, cruzando os braços e esperando a finalização do torneio no dia. Eles poderiam voltar para as casas e descansar para mais um dia de batalhas.

– Talvez eu possa fazer alguma coisa em relação... – Eiko começou a falar, porém Azumi a interrompeu com uma gargalhada irônica.

– Começou a se importar com os desconhecidos Eiko? Ainda mais eles sendo seus rivais!? Não mova um músculo para ajudar qualquer pessoa que não seja do seu grupo, precisamos da sua magia para o que der e vier – A loira disse caminhando para fora do estádio. A única coisa que se passava na cabeça da baixinha era uma grande banheira com água quente e espuma.

Eiko revirou os olhos e rangeu os dentes com o comentário. Não estava se “importando” com seu rival, só não queria piorar as coisas, ou melhor, deixar seu trabalho mais difícil.

Foram diretamente para a casa onde deveriam ficar e dividir até o final dos jogos, o que deixava Eiko inquieta, pois não gostava a ideia de ficar no mesmo quarto do que Hide e Dunn. Podia passar a imagem de durona e as vezes de assassina, porém não deixava de ser uma garota, com os hormônios a flor da pele.

Ao chegar no quarto se deitou na cama e relaxou os músculos. Seu corpo pequeno se encolheu ao se lembrar da noite em que seu vilarejo foi atacado.

As imagens e gritos ecoavam em sua mente sempre que se encontrava relaxada demais. Nunca pode deixar sua mente calma demais, pois aquilo acontecia. Sempre tinha que ter a mente ativa e o corpo em movimento, caso contrário, a dor em seu coração aumentava e ela se sentia mais sozinha do que nunca.

– Vou preparar a janta, vai querer algum em especial? – Hide cutucou a perna da garota, que se encolheu ainda mais. Não queria se mover, apenas apreciar a dor em seu coração, se lembrando da trágica história de sua vida.

– Ok – ele sussurrou deixando a garota sozinha no quarto para ir para a cozinha. Azumi estava na varanda da casa, observando o movimento da cidade, por sorte Dunn e Charry haviam sumido.

– Você não pode se prender nesses pensamentos Eiko – Azumi disse da varanda, sem olhar para a garota na cama – Estamos juntas a mais de seis anos e você sempre fica assim... Queria saber o que aconteceu de verdade, para você não conseguir esquecer esse maldito monstro.

Eiko se culpava pela morte dos pais, pois se não fosse sua implicância seus pais não teriam ficado dentro da casa e não seriam esmagados por Deliora. Mas aquilo ela nunca iria contar a ninguém, nem mesmo seu irmão.

– Não precisa saber o que realmente aconteceu – Eiko respondeu, se levantando e arrumou o vestido verde musgo, finalmente retirando-o para ir tomar banho, aproveitando a ausência dos homens.

Diferente de Gray, nunca sentiu uma grande necessidade de matar Deliora, como ele tentou quando era criança. Ela nutria um grande ódio pelo monstro por distruir sua família, porém se sentia muito mais culpada, pois eles poderiam ter sobrevivido caso eles não estivessem atrás da mimada Eiko de quarto anos.

Infelizmente não se lembrava de todos os detalhes ou de como seus pais eram, pois era muito jovem, porém se lembrava de poucos detalhes, detalhes suficientes para lhe deixar triste e aborrecida.

A banheira já estava cheia d’agua quando Eiko se deitou. A água quente fez os músculos da garota relaxar, porém a mente dela não lhe dava trégua, fazendo-a se lembrar do desespero que sentiu ao ver seu irmão sendo levado por aquela estranha mulher.

No fundo, bem no fundo, não o culpava por ter seguido sua vida como se deve, porém era doloroso ver que havia perdido toda sua família.

“ – Gra-oniisan– a voz infantil de Eiko ecoou pela casa. Os pais dos Fullbuster não estavam, haviam saído à uma festa onde crianças, de acordo com eles, não podiam ir – Eu quero leite.
Sempre foi mimada pelos pais e pelo irmão, que lhe agradava do modo que podia. Gray, por sua vez, riu da cara de choro que a irmã fazia por causa de um como de leite, e foi esquentá-lo sem reclamar.

– Gra-oniisan – Eiko disse mais uma vez andando aos tropeços para onde o mais velho estava indo. Eles tinham uma diferença de idade considerável, os que fazia com que Gray fosse ainda mais protetor em relação a pequena Fullbuster.

– Um dia você vai ser a princesa do vilarejo – Gray colocou a menina na cadeira, onde ela ficou balançando as pernas de modo infantil.

– E você o meu príncipe – ela sorriu para o irmão, que sorriu é lhe deu leves tapinhas no topo da cabeça, enquanto esperava o leite esquentar."

Aquela triste lembrança veio à mente de Eiko, que abriu os olhos para encarar a parede de ladrilhos do banheiro. Ainda estava deitada na banheira, havia adormecido naquela posição e havia sonhado com seu passado.

Gray nunca iria ser seu príncipe, e Eiko nem de longe parecia ser uma princesa. Talvez a princesa mais repugnante é desprezível da história.

As vezes Eiko tinha nojo de si própria, de seu trabalho e de sua história. Se perguntava as vezes se o que estava fazendo era certo e se caso saísse dessa vida as coisas poderiam ser diferente.

Suspirou pesadamente e se levantou, começando a se secar com a toalha branca e preta. Colocando o pijama e voltando para o quarto fora chamada para a cozinha por Hide, que havia terminado de preparar o jantar

Enquanto comia o ensopado Eiko sentiu como se vivesse uma vida normal, sem magia, sem trabalhos de arrepiar. Porém quando visualizou o pote de porcelana vazio se lembrou de que sua nuca seria normal, que tudo que ela tocava praticamente morria.

Fechou os olhos ignorando as vozes dos companheiros, eles falavam sobre a missão, como deveriam se comportar a partir de agora e que deveriam colocá-la sempre em primeiro lugar. Não deveriam ferir nenhum inocente, mesmo em algum tipo de batalha.

Eiko não queria mais ouvir naquela missão. Pelo menos não mais durante a noite. Ela simplesmente queria relaxar como uma pessoa normal e dormir sem ter algum maldito pesadelo.

Porém quando fora se deitar, notando que todos já estavam dormindo, voltou a se sentir solitária, se encolhendo na cama e se perguntando o que estava fazendo da sua maldita vida.

Não demorou muito para acabar dormindo e infelizmente tendo o pesadelo mais frequente em noites de pensamentos negativos.

“Um ser imenso, muito maior do que qualquer casa do vilarejo caminhava por ele deixando um rastro de caos por onde andava. Os gritos de agonia e tristeza das pessoas que viviam nele ecoavam pelos ouvidos de Eiko.Ela por sua vez possuía por volta de quatro ou cinco anos, estava de pijama e descalço, com os cabelos cinzentos se movimentando conforme o vento sujo de fuligem. Ela estendeu suas pequenas mãos na tentativa de parar o monstro que lhe encarava com os lábios sedentos por sangue.

– Pare Imooto-chan – a voz de Gray ecoou por trás da cabeça de Eiko, que apenas conseguia chorar, erguendo os braços em tentativa de impedir que o imenso ser ultrapassasse. Ela não conseguia ver Gray, muito menos seus pais, que provavelmente em uma hora dessa já deveriam estar mortos – Você vai morrer se não parar com isso Ei-imouto-chan.

A pequena garotinha então se transformou em mulher. Como Eiko realmente estava no momento. Seus olhos estavam arregalados, ela então ignorou o monstro que andavam em sua direção e procurou pelo irmão.

Ela não conseguiu avistar nada além de destroços e cinzas, enquanto algumas casas estavam em chamas. Uma sombra maior do que a de um prédio se materializou rapidamente sobre seu corpo e então finalmente se virou para encarar o terrível ser.

Deliora estava em sua frente, babando como um animal selvagem, urrando como se pedisse por mais destruição. Ele encarava diretamente o pequeno corpo da Fullbuster, que tremia de pânico ao estar tão perto dele.

Eiko olhou diretamente nos olhos de Deliora, olhos sem expressão, sem remorso ou vida. Então viu seu próprio reflexo neles, uma garota aparentemente independente e forte, que tremia de medo ao ver seu próprio reflexo.”

Em um solavanco Eiko acordou, sentindo seu peito arder e sua cabeça latejar. Estava suando tanto que havia molhado todo o busto e costas de seu pijama.

Nunca em nenhum sonho ouvira seu irmão lhe chamar. Fora a primeira vez em ouviu a voz do irmão e primeira vez que ele a chamou de imootosan.

Passou a mão na própria testa e a secou, sentindo as gotas de suor ainda escorrer. Odiava aquele tipo de pesadelo, mesmo que o tivera várias vezes, nunca se acostumava em ter de rever Deliora em seus sonhos.

Odiava ainda mais quando ela mesma proporcionava esse tipo de pesadelo ao ficar se remoendo no próprio passado.

Resolveu então não sair da cama e fechar os olhos, imaginando como poderia ser sua vida caso não entrasse na Angel Tail e não fosse uma mercenária.


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Notas finais do capítulo

1* Eu não me dou bem com as colocações de família e essa coisa então eu pesquisei sobre isso porém caso vocês achem que eu não coloquei de modo certo o pronome de tratamento japonês me avisem
2* Sei que a cabeça de vocês deve estar uma confusão com esse final. Respondendo previamente algumas respostas : Irei explicar tudo durante a história, coisas do tipo "como eles iriam permitir uma guilda mercenária participar?" Ou "por que ela é mercenária?" Ou "que tipo de trabalho ela está fazendo?" Lembrando a todos também que um mercenária não é bom nem mal, ele trabalha para quem paga mais, ou seja, ele pode matar por dinheiro, mas também salvar alguém pela mesma razão.
3* Eu venho pensando nisso por um tempo e adoraria que alguém me ajudasse... O que vocês acham de um leve romance na história? Tirando os típicos casais como Natsu x Lucy x Lisanna ou Gray x Juviá ou Jellal x Erza, queria algo inovador também, até fazendo um parzinho com a Eiko.
Então ao vocês queiram um leve romance, quem vocês gostariam com a amável Fullbuster? Irei deixar opções aqui para vocês me ajudarem:
( ) Greiko - Gray e Eiko
( ) Lyiko - Lyon e Eiko [admito ter amado essa ideia]
( ) Eitsu - Natsu e Eiko
( ) Azuko - Azumi e Eiko
( ) Hiko - Hide e Eiko