Um Bruxo de Sorte escrita por Kelly Medeiros


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

30 de agosto de 2014

Oi oi gente!! Como vão? Fiquei super feliz pelo favorite da(o) FanficOfPercyJackson, obrigada mesmo! Mudando de assunto... Alguém ai assisti Murder in the First?? É uma série que a personagem do Tomzinho, Erich Blunt é um dos protagonistas. E essa personagem me lembra muuuuito o Draco em alguns aspectos, tipo: na riqueza, achar que tem o rei na barriga, na arrogância, ser manipulador e um grande pegador! kkk Mas a série é muito boa! E o Tom está muito lindo ♥
Enfim gente, espero que gostem desse capitulo. :)



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Gina acordou tarde no domingo, ela correu a cortina e percebeu que todas as outras meninas já tinham levantado. Ela se espreguiçou, levantou e trocou de roupa. Que horas são será? perguntou-se enquanto descia as escadas do dormitório feminino.

– Gina! Até que enfim! – disse Hermione olhando para ela, um olhar preocupado que ela não entendeu o porquê.

Junto com Hermione, estavam Harry e Rony. Ambos tinham um olhar ansioso ao olhar para ela.

– Bom dia – disse ela. – O que aconteceu? Por que estão com essas caras?

– Você não ficou sabendo? – perguntou Harry.

– Sabendo? Sabendo do quê?

– Cátia Bell foi enfeitiçada, na verdade ela poderia ter morrido, só que não foi nada de muito grave, comparado com o que poderia ter acontecido – disse Harry cabisbaixo.

– Como assim? Do que vocês estão falando? – Gina não entendia mais nada. Ele olhava um por um, mas os rostos estavam ilegíveis.

– Alguém enfeitiçou a Cátia ontem, a amiga dela tentou descobrir algo, mas foi em vão. Era um colar enfeitiçado que ela tinha, mas estava embrulhado em alguma coisa, só que ela tocou sem querer o colar, com um pedacinho de pele, onde tinha um pequeno furo na luva, então ela começou a se remexer toda e desmaiou. Ela foi levada para o St. Mungus com algum tipo de coma. Ficamos sabendo que aquele colar veio do Beco Diagonal, da Borgin & Burke, fica na Travessa do Tranco. A amiga dela disse que era para o Dumbledore o colar. Então achamos que tem alguém querendo matá-lo – disse Hermione por fim. Gina estava incrédula com o que acabara de ouvir. Não conseguia acreditar. Muito menos processar tantas informações assim tão rápido.

– Merlim! Que tipo de pessoa faria isso? Dumbledore é...

– Eu acho que foi o Malfoy – disse Harry.

– Malfoy? – perguntou Gina.

– Ah não Harry, lá vem você...

– Não Hermione, você acha que foi coincidência a gente ver ele aquele dia lá na loja? – disse Harry. – Claro que não! Agora que o pai dele está preso, Voldemort o colocou no lugar de Lúcio, o transformando em um Comensal da Morte! – Harry ofegava ao dizer tudo isso.

– Harry, não tem como saber – disse Hermione.

– São as circunstâncias, Hermione! – falou Harry indignado. – Eu acredito que seja isso.

– E agora, como vamos fazer com o time?

– Rony! Eu não acredito nisso! Alguém tentando matar o diretor e você ai preocupado com quadribol? Francamente – Hermione jogou para ele um olhar de censura que ele ao receber virou o rosto.

Gina ainda não estava acreditando, tudo parecia irreal. Ela, enfim, olhou para o relógio, era quase meio-dia. Ela ficou ali na sala comunal, com Harry, Rony e Hermione, olhando-os fazer a tarefa e pensando em Draco. Merlim, eu nunca pensei que isso fosse acontecer. Pensou olhando para a janela que mostrava um dia bonito. Mas ele é tão gentil. Ou pelo menos aparenta ser... Será que foi ele que fez isso mesmo? Será que ele virou um Comensal da Morte? ela se recusava a acreditar nessa possibilidade. Draco era, para ela, um menino mimado, sem dúvidas. Mas mal, não. Ontem eles haviam se divertido juntos, nenhum dos dois disse grosserias. Ele nem parecia quem realmente é.

Mas então os pensamentos de Gina foram interrompidos por Hermione:

– Gina, vamos almoçar?

– Até que enfim! Estou faminta! – disse ela sorrindo.

Os quatro foram então para o Salão Principal, que já estava cheio de alunos. Todos estavam eufóricos e de conversinhas. Hermione se sentou ao lado de Gina na mesa de frente para Harry e Rony, ela estava com um olhar de preocupação no rosto.

Depois do almoço eles iam subindo para a Torre da Grifinória, os quatro foram para a sala comunal muito quietos, cada um em com seus pensamentos. Gina estava pensando o que iria fazer depois, então decidiu ficar na sala comunal lendo seu livro. Quando eles chegaram, ela foi para o dormitório para pegar o livro. Assim que entrou no quarto viu uma coruja, que estava em cima de sua cama com uma carta na pata, então resolveu pegar para ver o que era e de quem era.

Outra vez uma carta sem nome? Se for do Dino me enchendo eu mando um berrador pra ele como resposta. Pensou ela. Mas não era dele, a não ser que não tenha sido ele quem tinha escrito. A caligrafia era diferente: era fina e inclinada, muito bonita. Na carta estava escrito:

Gina, pode me encontrar na biblioteca às seis? Sozinha, por favor.

M”

– D.M? - sussurrou Gina sozinha. – Ah, claro! Draco Malfoy! Só pode ser isso.

Gina achou estranho, mas iria até a biblioteca às seis horas para ver o que Draco queria. Na verdade ela gostou dele tê-la chamado. Ela gostava da companhia de Draco. Apesar de tudo o que Harry e os outros falavam, ela não acreditava que ele fosse assim.

Assim, ela passou o dia esperando pelas seis. Quando chegou cinco horas ela resolveu subir para tomar um banho e se arrumar. Um tempo depois ela olhou no relógio, faltava dez minutos para às seis e ela resolveu ir para não se atrasar. Quando ela desceu a escada de caracol, agradeceu mentalmente por ninguém perceber ela saindo e enche-la de perguntas, então ela foi andando sozinha para a biblioteca, pensando em muitas coisas. Ela pensou também que Draco poderia estar zombando com ela, pedindo para se encontrarem enquanto ele não estaria lá. Ela resolveu não pensar nisso e continuou andando.

~*~*~

Draco acordou não muito tarde no domingo. Resolveu levantar ir para a sala comunal. Quando ele chegou lá viu que Pansy e Blas estavam lá também e resolveu ir se juntar com eles.

– Oi Draco – disse Pansy animada.

– E aí – respondeu ele.

– Já ficou sabendo cara? – perguntou ele.

– Sabendo o quê? – indagou Draco confuso.

– Nossa Draco, por onde andou? A escola inteira já sabe – disse Pansy sarcástica.

– Se vocês me falarem, quem sabe eu vou saber também! – falou ele irritado.

– A Cátia Bell, da Grifinória, foi enfeitiçada ontem. Quase morreu, ela – disse Blasio dando de ombros. – Mas adivinha o melhor: ela era artilheira do time, agora sem ela quero ver eles ganharem alguma coisa. A taça tá no papo esse ano – terminou o garoto que olhou para Draco, que tinha uma cara ilegível.

– O que foi Draco? – perguntou Pansy.

– Nada – respondeu ele.

– Pensei que ficaria mais animado com essa notícia – falou Blas.

– O que eu tenho a ver com a vida dessa garota? – perguntou ele irritado.

– Nada, mais pensei que gostasse de atingir Potter – respondeu ele. – E com uma das artilheiras dele faltando, tudo seria mais fácil.

Draco olhou para os dois com uma censura que eles nunca tinham visto, depois levantou e saiu em direção à porta. Nenhum dos dois falou nada, mas ele pôde ouvir Pansy perguntar:

– O que há com ele?

– Eu não sei, esse cara é louco – respondeu Blas.

Sim, sou muito louco mesmo. E depois ele saiu em direção aos jardins, sozinho. Eram quase dez horas. Ele estava sem fome e irritado. Não tinha muita gente por lá, o que ele achou muito bom. Ele estava com muita raiva de si mesmo por ter falhado, com muita raiva de não ter conseguido fazer essa tarefa tão “simples”. Ele estava decepcionado consigo mesmo.

Eu preciso completar essa tarefa. Senão o pior pode acontecer. Eu não posso permitir que ele faça isso. Era a única coisa em que Draco pensava. Ele ficou um bom tempo ali nos jardins, pensando em tudo. Ele olhou para uma árvore que um dia ele e Gina ficaram conversando. Lembrou dela. Lembrou do dia anterior que eles ficaram por horas juntos, se divertindo, sem um xingar o outro. Lembrou de como ela era bonita e doce. E lembrou também que ela era uma Weasley. Apesar de tudo, ela parecia ser a única pessoa que não era falsa com ele. Ele se sentia tão solto com ela. Tão bem.

Draco, por ser tão orgulhoso, não admitia isso, jamais. Mas no fundo era o que ele sentia quando estava com ela. Ele ficou ali pensando nela por um bom tempo, quando resolveu que queria vê-la. Ele foi até o corujal e escreveu um breve bilhete para ela. Então o enrolou na pata da sua coruja, que piava feliz por ter uma carta para entregar e disse:

– Não leve até ela, leve para o dormitório dela, espere até ela chegar – então Draco fez um carinho na cabeça dela e ela voou para entregar. Draco ficou olhando-a até ela desaparecer, depois desceu as escadas e ficou perambulando pela escola até a hora do almoço.

Quando resolveu que estava com fome foi para o salão principal, quando chegou na mesa da Sonserina sentou-se com Crabbe e Goyle. Logo ele viu uma cabeça muito chamativa: de um vermelho vivo. É claro que era Gina. Ela estava sentada de costas para ele, mas era linda mesmo de costas. Draco ficou olhando para ela e pensando se ela já tinha recebido a carta. Ele almoçou tranquilamente, depois voltou com os meninos para a sala da Sonserina.

Ele não tinha nada para fazer então resolveu dormir. Ele acordou quase cinco horas, resolveu ir se arrumar, tomar banho e ir para a biblioteca esperara por Gina. Ele tinha certeza que ela apareceria, então ele iria esperar por ela. Draco estava ansioso para vê-la. Queria conversar com ela, rir com ela. Ele não sabia porque, mas Gina mexia com ele de alguma forma.


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Notas finais do capítulo

Então é isso ai meu povo... espero que tenham gostado! Btw*, sigam o exemplo dos leitores lindos que comentam e façam isso também! Capitulo que vem promete uma surpresinha hehehe Mas, sem spoilers, certo?
Até terça, beijos!

*By the way = à proposito.